Soul In Love escrita por Little Panda


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Estou bem desanimada, olha os pouquissimos comentarios, mas mesmo assim aqui estou eu... :(



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Capítulo 3

Sasuke

Estava mais uma vez a observar Sakura, novamente na escola onde aquele homem me viu, todos parecem sentir falta dele, mas não consigo sequer me sentir mal por ter lhe tirado a vida, afinal ele havia machucado Sakura. Ela agora estava com o olhar perdido entre os alunos e mestres, os corredores silenciosos e os olhares tímidos lançados uns aos outros.

-Sakura. – foi tirada de seus pensamentos por um rapaz de cabelos ruivos – Achei que não viria aqui hoje...

-Ino meio que me obrigou... – ela disse o encarando.

-Sei que deve estar sendo difícil para você, afinal gostava muito dele, não é?

-Sim, Sasori. – ela tirou a atenção dele olhando o corredor ainda pouco movimentado – Aoi sempre foi muito bom comigo, me ajudava muito nos estudos além de sempre me ouvir quando precisava falar sobre qualquer coisa... – vi este chamado Sasori a envolver com os braços e isso só fez meu sangue frio gelar mais ainda e apertei seu braço fortemente.

-Ai... – ele tirou o braço dela o massageando.

-O que houve? – Sakura perguntou levemente preocupada.

-Parece que meu braço foi apertado quando te toquei...

-Juro que não fui eu... – falou como uma brincadeira.

-Claro que não foi, nem teria força para isso. – ele disse a olhando de tal modo que me fez sentir vontade de lhe apertar agora o pescoço até que todo o ar saísse de seus pulmões.

-Não se engane! Sakura é bem mais forte do que parece! – Ino gritou se aproximando.

-Ino, por favor... – Sakura pediu um pouco corada.

-Ok, vou ficar quietinha agora. Então o que vamos fazer o resto do dia, hein?

-Querem ir almoçar comigo? – Sasori convidou, seu olhar só de Sakura..

-Eu aceito! – Ino aceitou logo se aproximando mais dele.

-Desculpem, vou ajudar a Tsunade hoje. Vamos tirar as coisas do professor Aoi do apartamento... – Sakura ajeitava seus cabelos falando, algo simples que me fazia lhe achar ainda mais bela.

-O que?! – Ino gritou – Esta louca?! O homem acabou de morrer lá e você vai entrar naquele lugar?!

-Não grita, Ino. E vou sim, não vou deixar a Tsunade fazer isto sozinha.

-E não podia ir alguém da família dele fazer isto? – perguntou Sasori.

-Infelizmente Aoi não tinha nenhum familiar vivo... Agora preciso ir, quanto mais cedo ir a casa dele eu poderei sair.

Assim que ela se despediu deles seguiu sozinha, ia junto dela quando senti uma forte dor em minha cabeça que me obrigou a fechar os olhos e deixar as trevas me levarem...

Quando abri novamente meus olhos, lá estava eu deitado em minha cama, me sentei vendo nos pés minha mãe olhando fotografias de quando eu ainda era vivo, seus olhos tinham tristeza, mesmo que as vezes seus lábios tenham um leve sorriso ela jamais foi feliz como antes era.

-Porque me chamou? – sai da cama ficando frente a frente com ela.

-Sasuke, anda saindo demais daqui... – o modo que falava já me deixava claro que ela sabia aonde eu ia.

-Quem mais sabe? – perguntei sério a encarando.

-Seu pai. – ela se aproximou de mim, ameaçou tocar meu rosto, mas me afastei – Porque? Porque anda seguindo esta menina?

-Não muita coisa para se fazer durante minha morte... – disse com desdém o que a fez me olhar brava.

-Não sei o que quer seguindo esta garota, mas lembre que isso traz consequências, Sasuke.

Dito isso ela saiu me deixando só entre aquelas quatro paredes, dizem que quando somos chamados surgimos no mesmo local onde morremos, mas infelizmente nenhum de nós lembra de como foi sua morte, estranho que eu tenha morrido aqui, no meu quarto e só. Afinal, enquanto vivo, eu não era o tipo de homem que andava só em nenhuma instante, muito menos durante as noites...

oOoOoOo

Sakura

-Tsunade, fica tranquila, entendo e já disse que esta tudo bem. Agora preciso desligar, cheguei no prédio, beijos.

Desliguei o celular, Tsunade até queria poder vir junto, mas no fim das contas ela não se sentiu bem para entrar no apartamento de Aoi, entendo ela e por mim tudo bem fazer este favor para ela.

Me identifiquei na portaria e assim pude ir até os elevadores, não havia movimento algum no prédio, nem o porteiro era do tipo curioso que pergunta tudo antes de te deixar entrar no prédio.

Era a primeira vez que eu vinha aqui, apesar de o conhecer a tantos anos nunca vim até aqui, até ficaria feio para uma aluna ficar frequentando a casa do professor e Aoi nunca iria querer denegrir minha imagem ou de qualquer outra pessoa.

Parou o elevador e um forte arrepio percorreu em minha espinha, vi no papel que peguei com Tsunade o numero do apartamento e segui em passos apressados, ficar sozinha neste corredor já era assustador e apenas depois de abrir a porta lembrei que agora ficaria sozinha dentro daquele apartamento...

Girei a chave que o porteiro me entregou, senti um vento frio bater contra meu rosto entrei ligando logo a luz e olhando primeiro a sala, tudo bagunçado como se aguem tivesse brigado ali dentro, vi que o vento que senti venho ainda da janela quebrada, o local onde Aoi se atirou...

Ouvi o som de algo caindo, me assustei colocando a mão sobre minha boca para conter um grito que queria sair, olhei para onde tinha vindo o som e havia uma caixa caída. Andei até ali me ajoelhando no chão, era uma caixa de papelão simples com alguns livros e anotações, quando resolvi pegar para ver melhor o que era meu celular tocou.

-Alô?

-Sakura, deixe tudo ai e venha para casa.

-Mas Tsunade, quem vai tirar as coisas dele daqui? – perguntei ainda encarando as coisas caídas.

-Não sei de onde surgiu, mas apareceu uma irmã dele que cuidara de tudo.

-Esta bem, já vou para casa...

Tsunade desligou na minha cara, nem deu “tchau”, mas já estou acostumada com isto. Fiquei em pé dando uma ultima olhada nas coisas naquela sala, voltei a olhar para aqueles livros e anotações.

-Não faria mal se eu... Não, Sakura! – bati em minha testa – Onde já se viu roubar de uma pessoa morta! – olhei de novo para a caixa – Eu não vou roubar, vou apenas pegar emprestado...

Juntei tudo rápido colocando na caixa e andei até a porta, senti novamente um arrepio e podia jurar ter visto um vulto passar por mim, mordi minha língua para não gritar a sai logo trancando a porta.

No taxi, não ter carro me faz depender dele ou de Ino, olhei rapidamente aqueles livros, as capas eram de couro e não tinha titulo algum, nas paginas não eram palavras digitada e sim escritas a mão, as anotações algumas com a mesma letra dos livros e pareciam muito antigas, outras reconheci a letra de Aoi e tinha escrito o mesmo nome que ouvi no estacionamento ele tanto gritar.

-Uchiha...


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Notas finais do capítulo

Quero saber o que estão achando...



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