As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 37
Capítulo 36 - 500 Dias, Ou Quase, Com Theo


Notas iniciais do capítulo

Heey

Sorry pela demora, capítulo dedicado a Lorde K que recomendou a fic, As Criações é minha primeira fic com 10 recomendações, amei !

Espero que gostem!

Boa Leitura



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Acordei quando o sol começou a incomodar os meus olhos. Faz tempo que não acordo com os raios solares iluminando meu rosto, abro um sorriso singelo. Theo ainda estava dormindo e nós ainda estávamos abraçados.

–Estou com fome – sussurrei em seu ouvido.

Ele acordou rindo e beijou minha testa.

–Como você é romântica – disse ele – Poderia ter me acordado com um café da manhã, com beijos. Não você me acorda pedindo café.

–Não sou romântica – disse – E estou mesmo com fome.

–Já reparou que você come demais?

–Mamãe dizia isso, que eu comia feito alguém que não comia há um ano contudo se formos ver isso agora eu realmente fiquei um ano sem comer nada – disse – Sei que faz tempo, mas comida é comida.

–É isso é justo. Sei cozinhar alguma coisa, como sabia que você iria querer comer desesperadamente comprei algumas coisas antes de virmos para cá.

Ficamos quietos. Pensando apenas.

–Ainda pensa em dois filhos e um cachorro? – perguntou Theo.

–Nunca desisti dessa ideia – sorrio – Só falta o cachorro.

–Não temos dois filhos – diz ele.

–Temos Lize, é quase a mesma coisa – disse – Ela tem apenas 9 anos, um pouco antes do seu aniversário ela perguntou se eu passaria o resto da minha vida com você, eu disse com certeza. Lize perguntou se eu iria esquecê-la, disse que isso seria legal porque você poderia ser uma mãe meio maluca.

–Meio maluca?

–É ela disse que você é meio maluca as vezes, mas que ela sabe que você também gosta dela – sorriu.

–Sabe no fundo mesmo, acho que nunca terei vocação para mãe. Eu até penso em ser, mas nesse mundo com armas, facas, tiros, mortes talvez uma criança não seria a melhor atitude – disse.

–Talvez, o mundo não fique assim por muito tempo. Querendo ou não Amélia está com medo de nós, ela não imaginou que nós unidos fossemos tão fortes. Ainda acho que uma grande revolta está para acontecer.

–Espero que aconteça logo, eu queria viver em um mundo diferente com você – sorri beijando-o.

Senti o meu lado da cama quente e o de Theo congelado. Olhamos para a cama no meu lugar estava tudo chamuscado e queimado e no dele estava congelado.

–Acho que estávamos bem animadinhos ontem – sussurrou.

–Ainda estou bem animadinha – devolvi em um sussurro.

[...]

Nós tomamos um banho e fomos para a cozinha, Theo fez ovos com bacon. Nunca tinha comido algo tão gostoso, era bom que ele soubesse cozinhar. Eu não sigo o padrão das meninas, não sou extremamente bonita – embora meu corpo tenha voltado a ser – não sou delicada, nem um pouco na verdade. Não gosto de maquiagem, adoro armas e tenho disposição para lutar e comer tanto quanto meninos teriam.

O que me faz sorrir na verdade é que mesmo eu sendo assim uma “garota ao avesso” ele me ama assim, ele é oposto de mim mas eu também o amo.

–Já foi a praia? – perguntou colocando as louças na pia enquanto eu ainda comia.

–Tenho uma vaga lembrança dos livros de história que meus pais me mostravam sobre o que é praia – disse de boca cheia.

–Podemos ir à praia, o que acha?

Engoli e concordei com a cabeça.

–Pensei que as praias tivessem “extintas” – fiz aspas no ar.

–Estão, quer dizer todas estão poluídas e cheias de produtos que corroem a pele...

O interrompi.

–Então porque diabos vai me levar para um lugar desses?

–Caramba Tessa, odeio e amo o modo como você me interrompi – sorriu, e beijou minha testa – Claro que não, essas praias foram fechadas. Em seus lugares foram criadas praias artificiais, Lize adora ir à praia. O que acha de irmos?

–Nunca fui a uma Theo, nem sei como devo agir – disse envergonhada.

–Garanto que vai gostar, não é como as do mundo antigo mas são gostosas – sorri.

–Está bem – puxei-o pela gola para o beijar nos lábios.

[...]

Theo me deu algo chamado “óculos escuros”, eles caiam muito bem no meu rosto e eu amei. Sugeriu que eu vestisse um short jeans bem curto e uma regata colada. Por baixo uma espécie de top com um pano parecido com o de maio.

Ele dirigiu até o limite da cidade onde havia uma fronteira para as ruinas, os lugares que foram destruídos depois que o mundo se dividiu em apenas quatro divisões.

Era uma cúpula, só que não era redonda. Ela se estendia por mais de 150 km. Ficava do lado de fora da fronteira, não era possível ver a Cúpula de longe mas, ao ver os pássaros passando longe eu podia confirmar que havia uma.

Nós estacionamos, haviam outros carros. Descemos e ultrapassamos a porta de vidro onde uma moça recebeu com um belo de um sorriso. Passamos a porta, logo meus pés tocaram uma espécie de areia macia e com pedrinhas milimétricas.

–Então isso é areia de praia? – murmurei para mim mesma.

Haviam árvores por toda a extensão, árvores artificiais claro. Mas que pareciam tão reais quanto as que já existiram um dia, havia uma imensidão azul. Mas, era engraçado porque era impossível ver onde ela acabava mesmo eu vendo o final da cúpula.

Theo trouxe tolhas, ele colocou em um canto isolado da praia onde havia apenas árvores. Tirei minha blusa, a temperatura era exatamente elevada e um sol artificial nascia, na verdade eram apenas luzes que tinham a mesma função que ele.

–Porque não vejo o final da praia? – perguntei.

–É um campo de força que mantém a água em seu lugar, então no final dele há a ilusão de que é infinito como o mar – disse – Para ficar mais real.

Theo deitou na toalha e eu deitei em seus braços, suas mãos gelada focam colocada na minha barriga. Nós quase saímos literalmente fumaça.

–Nossa vida podia ser sempre assim, tranquila – sorri – Mas, sabe no fundo acho que combino com a vida de armas, guerras e sangue.

–Meu Deus Tess, as vezes vejo uma assassina falando não minha namorada.

–Você nem faz ideia das coisas que passaram pela minha cabeça quando estive presa.

–Deveria querer saber?

–Para sua segurança? – disse – Não.

Ele me puxou pelo pescoço sensualmente e me beijou. Queria que tivéssemos sempre momentos como esse mas algo no fundo de mim diz que pode ser um dos últimos. Theo sabe disso, sabe que não há um futuro seguro para nós. Nós dois sabemos, mas somos teimosos.

–Sabe o que mais gosto em você?

–E tem uma coisa? – perguntei sorrindo – Pensei que gostasse de tudo.

–Oh Tessa, de onde sai tanto amor por si mesmo – disse rindo – Eu gosto por você não precisar de mim.

–Uau, Theo não é machista – beijei sua bochecha.

–Talvez eu seja egoísta, ciumento, mas não machista – sorriu – Gosto de você lutando ao meu lado, de você sendo como eu. De sermos sempre o Theo e a Tessa, nunca um salvando o outro e sempre os dois lutando juntos.

Nos beijamos. Só conseguia me fazer pensar nos bons momentos e não pensar no que viria a seguir.

[...]

Theo me prensava contra o balcão da cozinha, uma de suas mãos estava apertando minha bunda de forma safada. A dois minutos atrás estávamos nos preocupando com a janta. Rapidamente ele envolveu meus cabelos na sua mão, puxou-me vorazmente para mais perto e beijou minha boca com fervor.

Tirei sua camisa e ele sorriu. Theo tirou meu short com mais rapidez do que imaginei que o fizesse. Beijávamos e nos mantínhamos intrínsecos um ao outro. Como fios de energia. Segundos depois estávamos ali, transando na cozinha.

Quando chegamos ao desejo máximo, urramos juntos de olhos fechados absorvendo aquele momento só nosso. Não estávamos completamente nus, eu ainda vestia a blusa e o Theo metade das calças. Era uma cena realmente sensual.

Beijou minha boca em um selinho rápido.

–Ah Tessalha, isso é inadequado – disse bem humorado e ofegante.

–Quem te disse que sou “adequada”?

–Acabei de ter a certeza de que realmente não é isso – sorriu.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro, minhas aulas já voltaram e fica dificil dedicar tanto tempo as fanfics;

Obg



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