A Escolha escrita por Clary Weasley


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, aqui estou eu de novo!!
To super animada com os meus leitores (10 pessoas acompanham a minha fic u.u) e são todos incríveis!!!
Bem, esse capítulo, diferente dos outros, não é tão cute. Mas, eu gostei muito de escreve-lo então espero que vocês gostem de ler ele também.
Boa leitura e até o próximo capítulo!!
Bjs bjs



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Os alunos começavam a chegar do passeio e aos poucos Hogwarts enchia novamente. Surgiam conversas animadas e comentários sobre o que fizeram lá.

–Hugo! –chamou uma voz e quando nos viramos demos de cara com o Lysander e o Louis.

–Oi! – disse o Hugo, sorridente ao notar a expressão dos amigos- Podem me contar: que vocês aprontaram hoje? Pela cara de vocês não foi coisa boa.

Os meninos trocaram olhares entre si e deram sorrisos maliciosos confirmando as suspeitas do Hugo.

–Oi meninos!-eu os cumprimentei sorridente- Bem, eu vou ver se as meninas já chegaram Hugo. Até depois.

–Até, Lilly. Ah, e não se esqueça do que eu te falei.

Olhei confusa para ele. Mas ai lembrei-me da conversa no lago, ele disse que iremos fazer algo para "marcar nossa estadia em Hogwarts". Rolei os olhos, mas, inevitavelmente, sorri. O que será que ele iria fazer? Dava até medo.

Virei-me e fui em direção ao salão comunal enquanto os garotos tagarelavam sobre os novos artigos das Gemialidades Weasley.

POV. Hugo

–Porque você não foi? –indagou o Louis.

–Não é óbvio? Ele estava muito ocupado, fazendo coisas mais interessantes- respondeu o Lysander mandando um olhar significativo para onde a Lilly estava antes.

–O que? –perguntei confuso - Não é nada disso. A gente só acordou tarde. Quando fomos ver, todos já haviam ido embora.

–Devem ter ido dormir muito tarde para terem perdido a hora.

E, dizendo isso, caíram na gargalhada. O.k. Meus amigos eram muito idiotas às vezes. Às vezes, não, sempre.

–Dá para vocês pararem? Não rolou nada disso que vocês estão pensando. É sério.

–Então porque você pediu para a gente sair do quarto, ontem? –inquiriu o Louis, levantando a sobrancelha.

–Porque ela tava mal. Ela brigou com o namorado e com a melhor amiga. Não queria ficar sozinha. Foi só isso. Eu tava só dando uma força.

–O.k. “amigo da Lilly”. Nós acreditamos que você passou a noite todinha, num quarto, sozinho com ela e não rolou nada. – ironizou o Lysander.

–Ah, qual é? Vão ficar me enchendo até quando? NÃO ROLOU NADA! Eu e a Lilly somos só amigos, o.k.? Nada mais.

–Mas bem que você queria que tivesse rolado. –concluiu o Louis, sorridente. - Ou vai dizer que, se ela quisesse, vocês não seriam mais que amigos.

Suspirei e dei o fora dali, deixando os dois gritando e rindo muito.

–Hey, Hugo! Volta aqui. Você não respondeu a pergunta.

–Quem cala, consente, viu?

_____X______

POV. Lilly

Eu estava quase no dormitório quando ouço alguém me chamar. Reconheço imediatamente a voz e por isso sigo a passos largos, fingindo que eu não ouvi.

–Não adianta fingir que não ouviu, Lilly. Eu quero falar com você.

Como continuei andando, mas ela veio atrás de mim: - Se você não parar agora e me escutar, eu vou falar alto aqui para todo mundo me ouvir.

–Ótimo. Vá em frente. Fique gritando com as paredes – eu falei, sem ao menos olhar para trás e entrei no salão.

Mas ela entrou em seguida: - Para de ser infantil, Lilly. Eu só quero conversar com você. Eu não mordo, tá?

–Fala logo o que você quer – disse virando-me para encara-la.

Eu sabia que ela não me deixaria em paz. Então resolvi acabar logo com essa palhaçada. As poucas pessoas que já haviam retornado do passeio estavam agora prestando bastante atenção. Provavelmente, porque sabiam o motivo de estarmos brigando. Todos tinham visto o ocorrido de ontem, e os poucos que não viram, ficaram sabendo depois.

–Eu só queria pedir desculpas!

–Pelo que exatamente você quer me pedir desculpas? –eu sabia o porque, mas isso não me impedia de ouvi-la dizer.

–Você sabe o porquê – ela falou, exasperada. Mas, como continuei calada, ela prossegui: -Por ter ficado com o Lorcan, ontem. Eu não devia ter feito isso, eu sei. Foi só a emoção do momento, não é como se eu tivesse planejado isso. Só... aconteceu.

–Ainda não vejo porque você está me pedindo desculpa. O Lorcan e eu não somos mais namorados. Você sabe disso. Ele não me deve nada, pode pegar quem ele quiser.–eu falei, friamente.

–Sim, ele não te deve nada. Mas eu devo. To te pedindo desculpas não é por ele ser seu namorado. É porque eu sou sua amiga. Quem te traiu foi eu, eu sabia que você ainda gostava dele e que ele ainda gosta de você, mesmo assim eu fiquei com ele. Eu fui a errada. Eu quem fiz burrada. É por isso que eu to te pedindo desculpas, pela nossa amizade.

Encarei ela por alguns minutos.

– É verdade, foi você quem fez a burrada. – e dizendo isso, dei as costas e fui em direção ao dormitório.

–Então você vai me ignorar?- ela gritou- Eu já te pedi desculpas! Quer que eu peça de novo? Eu peço: desculpa tá? O que mais você quer que eu faça? Eu já me arrependi.

– Eu sei disso. Você já me pediu desculpas, e eu já entendi. Eu só não quero aceitar, simples. – aumentei o tom de voz. Eu estava em cima da escada, quase na porta do quarto e podia ver todos os olhares em mim. Mais pessoas tinham voltado, o salão estava praticamente cheio.

–Por quê? Foi só um beijo. Não é como se você nunca tivesse perdoado isso antes. Ele já te traiu mil vezes antes e você sempre o perdoou. - nessa hora todos os presentes prenderam a respiração.

Meu queixo caiu, não acreditei que ela havia falado isso.

–Sim, ele já me traiu várias vezes. E, sabe de uma coisa? Eu to pouco me importando com ele. Por mim, ele pode pegar qualquer uma que ele quiser. Eu só não esperava isso de você! Não esperava que você fizesse isso, nem que você dissesse isso. Mas, pelo visto, eu me enganei a seu respeito.

–Qual o problema? Eu disse alguma mentira? Não, eu não...

Ela foi interrompida por um Estupefaça. E, no mesmo instante, jatos de luzes voaram por todo o salão, as pessoas, que até pouco tempo estavam atentas a briga, agora se espremiam nas paredes para que não fossem atingidas.

Proferíamos feitiços em meio a xingamentos e gritos. Só paramos quando ouvimos uma voz muito familiar e um feitiço-escudo foi lançado.

–Francamente, senhoritas. O que pensam que estão fazendo? Poderiam ter se machucado seriamente, ou machucado algum outro aluno. –então a diretora Minerva olhou para mim- Eu não esperava isso de você, Srta. Potter. De nenhuma das duas. Para minha sala agora.

Dizendo isso ela se virou, eu e a Lucy nos encaramos por alguns segundos.

–Eu disse AGORA!

Nós seguimos em silencio até a sala da diretora. Eu nunca havia estado lá antes. Não por causa de mau comportamento. Ela sentou-se em sua mesa e acenou para que sentássemos também.

–Agora, expliquem-se!- ela falou, e estava claramente aborrecida.

Começamos a falar, mas ela logo nos interrompeu:

–Uma de cada vez, por favor. Potter, poderia me dizer quem começou e o porquê desse comportamento infantil?

–Eu comecei, Minerva. –falei de cabeça baixa. Mas pude perceber que ela não esperava isso. – Estávamos discutindo, fiquei chateada por causa do que ela falou e perdi a cabeça. Desculpe.

–“Perdi a cabeça”, “perdi a cabeça” –ela começou, indignada- Sabe no que isso poderia resultar? Poderia ter acontecido algo grave. Já imaginou se alguém tivesse se machucado. Creio que saibam que esse comportamento poderia resultar em expulsão.

Tanto eu quanto a Lucy arregalamos os olhos. Não poderia ser expulsa, estava no último ano. O que eu faria? Oh, o que meus pais iriam dizer?

–Professora, mas...-a Lucy tomou a palavra pela primeira vez.

–Eu disse “poderia”. Seria uma pena ter que expulsa-las no último ano. Devo lhes dizer que só não farei isso por conta do bom desempenho que as duas tiveram durante o passar desses anos. Porém, se isso acontecer mais uma vez...

–Não vai acontecer novamente, diretora. Eu prometo. –falei rapidamente.

–E assim eu espero, Potter. Porém, vocês não sairão impunes. O que vocês fizeram foi muito grave. A primeira coisa que eu quero que façam é consertar o estrago que fizeram no salão comunal da Grifinória. E, amanhã, após as aulas, quero as duas aqui na minha sala. Sem atrasos. Estão me ouvindo?

–Sim, diretora. –respondemos em uníssono.

–Ah, e mais uma coisa: seus pais serão notificados imediatamente do ocorrido. - ouve protestos da nossa parte quando ela declarou isso, mas ela nos interrompeu: - Já podem se retirar. Meu assuntou com vocês está acabado. E não se esqueçam de suas obrigações. Não façam com que eu me arrependa de não tê-las expulsado. Passar bem.

–Sim, diretora.

Levantamo-nos e fomos em direção ao salão sem dar nenhuma palavra. Parece que a história já tinha se espalhado, porque em todos os lugares que passávamos, ouviam-se comentários.

Ao passar pelo retrato da mulher gorda, todos ficaram em silencio, mas só duas coisas me chamaram atenção:

Primeiro: tínhamos mesmo feito uma bagunça na sala. Objetos quebrados por toda a sala, poltronas fora do lugar. Realmente, não sei como não nos machucamos seriamente.

E segundo: dois pares de olhos estavam fixos em mim.


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Notas finais do capítulo

Esse não foi tão pequeno, bem, foi maior que os outros!! Deixem review dizendo o que acharam!!
Bjs bjs



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