Destiny escrita por Strife


Capítulo 11
Bêbados são um porre


Notas iniciais do capítulo

Haha! Voltei. ^^ desculpa pelo atraso, é que eu disse que o capítulo só iria sair se tivesse no mínimo seis comentários. O seto comentário saiu ontem. ¬¬Comente bastante. O esquema é o mesmo. ^^P.S: HeyLucy, não sei porque, mas quando escrevi esse capítulo eu só pensei em tu... *--------* Me diga o que achou do capítulo.



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Sophie POV

Depois da pequena “apresentação”, ambos ficaram se encarando por um curto período de tempo. Eu podia jurar que vi faíscas saindo de seus olhos.

–Sophie. -o Dylan me chamou.

–O que? -perguntei receosa.

–Vamos para casa? -me encarou com cara de pidão.

–Não. -meu irmão o encarou- Ainda tem alguém que quer vê-la. -sorriu.

–Quem? -perguntei curiosa como sempre.

–Surpresa. -beijou minha testa.

–Eu já te disse que você é chato? -cruzei os braços.

–Já. -sorriu- E não foram poucas as vezes que você me disse isso.

–Eu sei que o papo ta bom, mas... -o Dylan ficou entre mim e o Noah.

–O que foi agora? -perguntei.

–Eu... bem... -coçou a nuca.

–Terminou? Pois bem... -o Noah começou a falar.

Senti um peso a mais em minhas costas, e como o meu salto não ajuda muito, acabei caindo de bunda no chão.

–Mas quem foi que- -gritei e olhei para a “coisa” que me derrubou.

–Você está bem? -o Dylan me ajudou a levantar.

–Claro. -sorri.

–Foi mal aí, priminha. -aquela vaca da minha prima se desculpou secamente e saiu rebolando.

–Ela me paga. -resmunguei.

–Calma aê ruivinha. -me deram um tapa nas costas.

Virei-me para o desgraçado que fez isso.

–Ethan?! -abracei o loiro.

Ethan Masoni, meu irmão mais velho. É loiro, alto, tem o corpo esguio e forte, seus olhos eram da cor de chocolate e sua pele era um pouco pálida. Ele é muito ciumento com o que tem (ou com o que acha que é dele), ou seja: eu, a Yasmin e a Alicia, apesar dela ser mais velha que ele.

É bem fácil de conviver com ele, mas assim como ele é paciente e carinhoso, também pode ser frio e fica estressado e com raiva das coisas facilmente.

–Não me diga que... -meu “querido” apontou para o loiro.

–Sim. Ele também é meu irmão. -revirei os olhos.

–E você quem é? -o mais velho encarou meu querido.

–Namorado de sua irmã. Dylan Thmpson. -ambos apertaram as mãos.

–Ethan Masoni. -se apresentou e depois veio até mim.

–Desde quando você está aqui? -perguntei.

–Cheguei hoje. Junto com o Noah. -me abraçou apertado. Bem apertado.

–Eu preciso... respirar. -falei já quase sem fôlego.

–Ah, desculpe. -me soltou.

–Sophie, Dylan, Ethan e Noah. -nos chamaram.

–O que? -Noah e Dylan responderam em uníssono e em seguida se olharam com cara feia.

–O que deu neles? -o loiro me perguntou?

–Nem sei. -dei de ombros.

–Já vamos partir o bolo. -minha mãe nos chamou a atenção.

–Estamos indo. -respondi.

–Vamos. -o loiro pegou em minha mão e começamos a andar de volta para o salão.

–Venham logo. -gritei para ambos.

–Droga! -gritaram juntos novamente e vieram correndo até nós.

–Idiotas. -resmunguei.

–Também concordo. -o Ethan sussurrou em meu ouvido.

Assenti com a cabeça. Depois que partiram o bolo e depois que minha tia jogou o boque para as encalhadas, começou a bebedeira em família. Sempre que tinha festa tinha bebida e churrasco.

O Dylan e o Noah passaram a festa toda discutindo e apostando quem bebe mais sem desmaiar. É só impressão minha ou isso vai dar merda? Isso vai dar merda. Eu e o Ethan passamos a noite pondo os papos em dia, o mais chato foi quando ele começou com o surto de ciúmes de mim com o Dylan.

–Acho melhor parar aqueles dois. -meu irmão suspirou e foi até a mesa onde o Noah e o Dylan estavam.

Os três discutiram um pouquinho e depois o Ethan saiu com o Noah cambaleando ao seu lado, provavelmente bêbado. No final ainda vai sobrar para mim.

–Oiiiii amooorziiiiinhoooooo. -o Dylan chagou perto de mim. Ele estava falando arrastado e errado assim como a maioria dos bêbados normais (?).

–Sai. Você está bêbado e fedendo. -o empurrei.

–Agora voxeeee vai ter que cuidar de miiiiiiiiim. -se apoiou em mim.

–Eu vou é te matar, desgraça. -bati nele.

Ele cambaleou um pouco, devia estar tentando aprender a andar novamente e por fim tentou se equilibrar em mim, ele escorregou em um grande nada e caiu no chão, me levando junto. Ai, cara. O chão me ama, só pode. É uma pena que eu odeie ele. Sinto muito chão, entre na fila.

–Idiota! -dei uns bons tapas nele. Notem a ironia em “bons”.

–Eu sei que você me aaaamaaaaaa!!! -cantarolou errado, só pra constar.

–Cala a boca. -me levantei.

Ele estendeu uma mão para mim e eu o puxei com tanta força, mais tanta força, que ele acabou caindo de novo.

–Me leva pra casa. -fez bico- Eu naum to beeeeeeem.

O puxei, dessa vez cuidadosamente e o ajudei a chegar em casa. Agora me perguntam: como você o levou? Simples, fui de táxi e tive que agüentar ele cantando o caminho todo.

Quando chegamos em casa, o povão ainda não tinha chegado e provavelmente não voltariam tão cedo. Quando vi, o idiota estava tentando subir as escadas, quer dizer: estava tentando se suicidar.

–Vem. -tirei o salto e o puxe até o quarto. O dele, claro.

–Tô morreeeeeeeendo de caloooor. -tirou a parte de cima do terno (gravata, camisa, essas coisas...).

–Ei! Não faça isso na minha frente. E banhe sozinho! -gritei.

–Vem comiiigoooooo. -segurou meu braço.

–Não. Me solta! -tentei puxar meu braço, mas ele era e sempre será mais forte que eu.

Ignorando meus protestos, ele me arrastou até o banheiro de seu quarto. Ele ficou de frente para mim, e quando eu estava prestes a socá-lo até a morte, ele caiu em cima de mim. Acho que ele morreu, ou só desmaiou mesmo.

–Eu não acredito que vou fazer isso. -suspirei.

Com muito esforço, tirei seus sapatos e sua calça. Claro que eu estava morrendo de vergonha, não sou tão tarada assim.

–Não sabia que você era dessas. -ele levantou a cabeça subitamente, me assustando.

–AHHHHHHHH! Caralho, cara. Quer me matar de susto? -pus a mão no coração/peito.

–E não sou! -gritei- Agora banhe sozinho.

–Você sabe que eu não consigo. -riu.

Bufei irritada e liguei o chuveiro para ele banhar. Água fria, claro.

–Me ajude. Eu naum consigu neeem me segurar em pé direituuuuuu.

–Eu te odeio. -peguei uma bucha e sabonete liquido.

Contra a minha vontade, comecei a ensaboá-lo calmo e levemente, enquanto eu passava a bucha por sua barriga e pescoço, pude vê-lo arrepiar. Corei ao ver seu “tanquinho” bem definido, e parece que ele percebeu. Bêbado infeliz, vou te matar.

–Por que está vermelha? -sorriu de canto.

–Calado. -ignorei sua pergunta e continuei a ensaboá-lo.

Quando terminei, liguei o chuveiro novamente.

–Ainda falta “ali” -apontou para suas partes e eu dei um chute em sua perna.

–Tô nem aí. Que fique sujo. -esfreguei a bucha cheia de sabão em sua cara.

Ele ficou branco de tanto sabão que eu coloquei e se levantou, escorregando logo em seguida e me derrubando junto com ele. Eu odeio a força da gravidade e também odeio namorados de mentirinha que ficam bêbados e te dão trabalho.

–Que vestido bonito esse seu. -me olhou com a cara de safado dele.

Olhei para minha roupa e corei. Meu vestido agora estava transparente e colado ao corpo.

–Safado! -gritei e ele riu alto.

Ele se escorou na parede do banheiro e ficou sentado no chão, deixando a água fria cair em suas costas e o resto do corpo. Quando fui me levantar, ele me puxou (pela perna) para perto de si, colando nossos copos molhados, promovendo um maior atrito entre eles.

Ele jogou meus cabelos para trás e começou a beijar meu pescoço, me fazendo arrepiar. Ele me sentou em seu colo (de frente para ele) e começou a subir os beijos pelo meu pescoço até chegar nos lábios, onde plantou um terno selinho e depois desceu os beijos até meu colo.

–Dylan... não. -sussurrei quase me entregando as suas carícias indesejadas.

–Eu sei que você está gostando. -sorriu contra meu pescoço.

–Não. -me arrepiei quando senti ele apertando minha cintura ainda mais contra si. Me fazendo sentir uma... coisa meio que... indesejada.

Ele mordeu o lóbulo de minha orelha e depois me deu um selinho, dessa vez mais demorado.

–O que você acha disto? -colou nossas testas.

–Você está bêbado, idiota. -arfei.

Ele riu e me deu outro selinho, me tirando depois de seu colo e se levantando. Ele foi até o quarto e pegou duas camisas: uma azul escura de mangas e capuz, que provavelmente ficaria um vestido em mim e uma regata branca, que ficaria um vestido em mim também.

–Vista. -jogou a azul em mim.

–Não, obrigada. Eu tenho roupas. -torci meu cabelo no banheiro.

Ele suspirou e me prenou contra a parede, ele segurava meus pulsos com uma só mão e com a outra ia tirando vagarosamente o meu vestido e ia me observando minuciosamente.

–O que você está fazendo? -corei.

–Te trocando. -sorriu e jogou meu vestido molhado no chão.

–Você está mesmo bêbado? -o encarei e tirei a camisa de suas mãos, me vestindo rapidamente em seguida.

–Quem sabe... -se vestiu.

–Eu te odeio. -chutei sua barriga.

–Ora sua... -caiu no chão por conta da dor.

–Hunf. -passei por ele e abri a porta do quarto.

–Ah não. -segurou meu pulso- Agora você tem que ser punida.

Tenho quase certeza que corei.

–O que você está pensando em fazer?

–Nada de mais. -ligou o ar condicionado no mais baixo e trancou a porta, pegando a chave e jogando dentro de uma gaveta.

Ele se deitou e fez sinal para que eu me deitasse com ele.

–Não vou. -mostrei a língua.

–Tudo bem. Se você preferir... -roçou nossos narizes.

Me deitei rapidamente o mais longe possível dele. Ele riu e me puxou (de novo), me abraçando e apoiou sua cabeça em meu ombro.

–Obrigada. -ele falou em meus cabelos.

–Pelo o que? -sussurrei e afaguei seus negros cabelos.

Sim eu sou bipolar e meu humor muda constantemente, assim como meu grau de vergonha.

–Por ficar comigo. -sussurrou.

–De nada. -ri.

Ele riu e me apertou ainda mais, dormindo logo em seguida, assim como eu.


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Notas finais do capítulo

Comentem bastante! o esquema continua o mesmo *-------------*depois eu coloco uma imagem do Ethan, ou até mesmo da família toda.Ei. Eu stou escrevendo uma nova fanfic, quando estiver pronta eu aviso, ok? Comentem!!! ^^



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