Inocência Insana escrita por duuhalbuquerque


Capítulo 7
Capítulo 7: Sem Destino




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Samilly permanecia na sala da casa de Sayu. A noite estava quente, porém garoava. A morena vestinha uma calça jeans justa e uma blusa com o mesmo ousado decote que sempre costumava usar. Até que Sayu surgiu. A mulher de cabelos castanhos se aproximou de Samilly, não tinha nada em mãos.


      Posso ajudá-la? – Sayu indagou.


      Não se faça de desentendida... Vim pegar meu dinheiro, como combinado – Samilly disse, enquanto terminava de fumar seu cigarro.


      Que dinheiro...? – Sayu perguntou, deixando transparecer um sorriso sínico.


      O que está falando? Não vai me passar pra trás, não é? – Samilly jogou o resto do cigarro pela janela, e novamente fitou a mulher a sua frente.


      Querida... Você acha que eu realmente ia te dar o dinheiro? Pra uma morta de fome e podre como você...?  Não vale a pena dar meu dinheiro pra um tipo como você, uma pessoa que vive à custa de golpes – Sayu se aproximou da morena, deixando seus lábios a pouca distancia dos de Samilly.


 


Samilly pegou Sayu pela gola da blusa, agora olhava a mesma com ira.


      Você... Você me paga, Sayu... Pode ter certeza! – Falou ela, em tom ameaçador.


      Mesmo? O que vai fazer? Entregar-me a policia? – Debochou Sayu.


Samilly, sem resposta, saiu da casa de Sayu. Podia perceber o ódio que a morena transmitia.


A mesma decidiu ir a um bar que havia ali perto. Em um dos lugares mais perigosos de Tóquio. Samilly entrou, tendo toda atenção do bar voltada para si. Isso não lhe importou, apenas sentou-se no balcão e pediu uma bebida.


         Não muito longe dali, em outro bar. Ryuzo conversava com um homem de cabelos loiros e barba, aparentava ter aproximadamente trinta e cinco anos. Trajava um casaco de couro marrom.


      Então minha esposa Sayu estava tendo um caso com Tenshin Kusanagi, e agora está o chantageando? – Indagou o homem sentado a mesa.


      –... Exatamente! – Ryuzo confirmou.


O homem inclinou a cabeça para baixo. Não imaginava que sua esposa era tão dissimulada, mas agora tudo se encaixava para ele. Ryuzo apenas observava.


O bar estava cheio naquela noite de sexta feira, havia uma televisão pequena em cima do balcão, e passava um noticiário. Alguns homens bebiam e riam no balcão.


      Eu sinto muito, senhor Takada... – Ponderou Ryuzo.


      Mentira, você só me disse isso tudo por ela ter lhe despedido... Mas ela vai ter o que merece, e você também... – O homem se levantou, e logo em seguida saiu.


 Ryuzo nada disse, Sayu havia destruído sua vida. E ainda poderia piorar caso Takada tomasse alguma atitude.


 


         Yushiro e Misaki conversavam no quarto do mesmo enquanto ouvia música. Ambos sempre foram muito amigos, antes mesmo de conhecer Shirou e Kaoru.


      Você viu o barraco que aquela menina fez ontem na sala? – Fofocou, Misaki, sussurrando, como alguém pudesse ouvir a conversa.


Mas ambos foram interrompidos com o bater da porta, era a empregada.


      Yushiro san... Estão lhe chamando lá embaixo – A mulher disse após abrir a porta.


      Quem?  – Yushiro indagou.


      Sua amiga Kaoru... – A empregada falou, fazendo Yushiro e Misaki levantarem-se do chão rapidamente.


Ambos desceram rapidamente, e logo avistaram a japonesinha na sala, com um olhar preocupado. A menina usava uma calça curta jeans e blusa rosa.


      Kaoru!? Aconteceu alguma coisa?  – Perguntou Yushiro.


      É o Shirou... A mãe dele me ligou e disse que ele está desaparecido desde hoje à tarde! – Disse ela.


      Sério? – Assustou-se Misaki.


      Uhum... Ela perguntou se podíamos procurá-lo pelos lugares que nós freqüentamos...


      Claro que sim, vamos? – Falou Yushiro, indo até a porta, sendo interrompido por Tenshin.


      Aonde você vai, Yushiro? – Perguntou seu irmão.


Yushiro levou seus olhos até o mesmo e logo respondeu – Vamos atrás do Shirou...


      Tudo bem... Vá de carro, está tarde e as ruas são perigosas... – Aconselhou Tenshin, sendo observado por Misaki – Misaki... Olhe esses dois, você é o mais ajuizado... – Tenshin sorriu de forma sedutora, enquanto colocava sua mão sobre o ombro direito do garoto.


Misaki surpreendeu-se com aquele toque, o olhar de Tenshin parecia enfeitiçar o garoto. Prontamente o mesmo corou, mas tentou disfarçar.


      Tu... Tudo bem... Te... Tenshin san! – Gaguejou, sendo puxado por Kaoru em seguida.


 


Agora Yushiro e os outros andavam na limusine preta pelas ruas de Tóquio. Kaoru parecia mais preocupada do que qualquer um, obviamente, afinal, eles eram namorados.


      Onde vamos procurá-lo primeiro? – Misaki perguntou, olhando a garota.


      Vamos ao clube que quase sempre vamos aos finais de semana... – Raciocinou.


Depois da ordem dada por Yushiro ao motorista, chegaram até a frente do clube. Por ser sexta à noite, o local estava extremamente cheio.  Yushiro, Misaki e Kaoru saíram do carro, e começaram a olhar para os lados, tentando encontrar Shirou ao meio do povo.


Alguns minutos se passaram, e até o momento ninguém havia encontrado o garoto de cabelos loiros.


      Meu Deus, onde Shirou se meteu? – Perguntou Kaoru, colocando as mãos sobre a cabeça.


Kamui passava por ali naquele momento e ouviu o que Kaoru falava. Nunca fora desse jeito, mas decidiu falar o que sabia para a garota.


      Está procurando Shirou? Ele passou aqui e comentou com um dos meus amigos que ia para o bar Tóquio Home... – Comentou Kamui.


      Bar Tóquio Home...? Não sei onde fica isso! – A garota falou, enquanto Misaki e Yushiro se aproximavam.


      O que esse garoto quer? – Perguntou Yushiro de forma ríspida.


      Não começa, Yushiro... Ele só veio falar onde Shirou está – Kaoru interrompeu qualquer atitude grosseira do amigo.


Yushiro agora observava Kamui. Parando pra pensar, o garoto rebelde nunca mais havia implicado com ele. Kamui estava bem diferente... Com o mesmo ar rebelde, ainda mais agora, com aquelas mexas vermelha em seus cabelos, misturando-se com os fios castanhos. Talvez, finalmente a rivalidade de ambos tivera chegado ao fim.


      Você pode nos levar lá? – Kaoru perguntou, fazendo Yushiro voltar a si.


De modo repentino, começara um tumulto ali perto, algumas pessoas eram empurradas por dois garotos revoltados, que se aproximavam de Kamui e os outros.


      Volte aqui, Kamui... Você ainda me paga! – Um deles disse, chamando a atenção de todos.


Kamui outro pra trás – Essa não!  – Pensou.


O que não esperava era que um deles estava armado, e cada vez mais se aproximava de Kamui, Yushiro e os outros.


      O que você aprontou, Kamui? – Misaki perguntou assustado.


      E isso importa agora? – Falou Kamui, desviando de Yushiro e começando a correr.


Kaoru, Yushiro e Misaki apenas observavam. Mas Yushiro tivera uma idéia, antes que o homem armado corresse atrás de Kamui, o mesmo colocou seu pé na frente propositalmente, causando um tombo no marginal. O seu parceiro agarrou Yushiro pela blusa agressivamente, Misaki, vendo a cena, pegou uma garrafa de vidro no chão e golpeou o adolescente.


      Yushiro, corre, corre!  – Gritou Misaki, começando a correr puxando Kaoru pela mão.


Yushiro rapidamente começara a correr, a sua frente estava Misaki e Kaoru, e um pouco mais a frente também corria Kamui. Todos entraram num beco mal iluminado na tentativa de despistar os marginais. Mas parecia que os mesmos corriam na mesma velocidade.


Sem esperar, um tiro foi disparado contra Yushiro e os outros, mas a bala impactou-se contra a parede, estilhaçando pedaços da mesma.


      Merda, o que esse garoto fez de tão grave? – Se perguntava Yushiro enquanto corria.


Mas até os pensamentos atrapalhavam naquela situação. Apenas continuaram correndo, passavam por cachorros comendo restos de lixos e mendigos deitados. Nada fazia os garotos desistirem.


Até que, no momento de desespero, Kamui e os outros atravessaram um trilho de trem, e antes que os marginais passassem, o trem passou, impedindo a passagem dos adolescentes.


Quando Kamui, Yushiro e os outros viram que haviam se livrado os garotos, pararam, apoiando-se em seus joelhos. Estavam ofegantes, mas aliviados por terem fugido a tempo.


      O que você fez, garoto? – Indagou Misaki, nervoso, quase avançando contra Kamui.


      Não vamos começar uma briga agora, por favor!  – Falou Kaoru, intrometendo-se entre Kamui e Misaki.


Começara a relampear, e o calor que fizera mais cedo começara a ser substituído por um vento gelado.


      Que ótimo, vai começar a chover! – Falou Yushiro, olhando para o alto e percebendo algumas nuvens pesados surgindo ao céu.


      Tudo bem... Já estamos próximos ao bar que eu disse, vamos... – Kamui começara a caminhar na rua mal iluminada.


A rua, além de escura, estava deserta, transmitindo medo aos jovens. Mas nada parecia assustar Kamui, o garoto parecia ser acostumado com aquele tipo de ambiente.


         Até que finalmente chegaram até o bar. Era um bar simples, e não tão bem freqüentado. As ruas à volta eram escuras, e por ali, o bar era a única coisa que funcionava naquela noite.


      Que lugar horrível! – Reclamou Kaoru, observando as pessoas que freqüentavam o local.


      Bom... Já fiz minha parte, agora vocês entram e procure ele, espero vocês aqui... – Kamui sentou-se na beira da calçada, enquanto Yushiro e os outros seguiram até o bar.


Chegando lá dentro todos levaram seus olhos até o grupo de adolescente, afinal, não era comum aquele tipo de gente ali. O ambiente não era tão diferente como do lado de fora, era mal iluminado e úmido. Além de ser mal freqüentado, por pessoas sujas e grosseiras.


Kaoru começara olhar a sua volta, e não demorou muito a encontrar Shirou no balcão bebendo.


      Shirou! O que está fazendo aqui? – Perguntou ela se aproximando junto de Misaki e Yushiro.


      Kaoru? Yushiro? Misaki? O que fazem aqui? – Shirou indagou surpreso, ao ver seus amigos ali.


      Eu que lhe faço essa pergunta, Shirou... Você some desde a tarde, e te pego aqui fumando e bebendo... O que deu em você?  – Kaoru falou, ao perceber um corpo de uísque  preso a mão de Shirou sobre o balcão.


O loiro nada respondeu, apenas inclinou o rosto para baixo. Qualquer um que conhecesse Shirou, saberia que o mesmo não estava em seu estado normal.


O mesmo jogou o cigarro no cinzeiro e continuara em silêncio.


      Responde, Shirou!


      Eu descobri... – O loiro deixou escapar, ainda com seu rosto inclinado para baixo, deixando agora surgir algumas lágrimas em seu rosto.


O mesmo estava visivelmente mal, seus cabelos estavam bagunçados, suas roupas sujas e fedia a bebida alcoólica.


      Descobriu o que? – Insistiu Yushiro.


      ... Meus pais não são meus pais! – Sussurrou.


      Como assim, Shirou? – Kaoru se aproximou, pondo o braço sobre o ombro do namorado.


      Eu sou adotado... – Explicou.


      A... Adotado? – Surpreendeu-se Misaki.


      Como você descobriu? – Kaoru perguntou, assustada com a noticia.


      Isso não importa... O que importa é que meus pais me enganaram até hoje e se não fosse por eu descobrir, nunca me contariam... – O loiro falou, bebendo mais um pouco de sua bebida.  


      Eu entendo você, na verdade... Não consigo me imaginar no seu lugar, mas... Desaparecer e se acabar na bebida e no cigarro não adiantará nada, amor... – Falou Kaoru.


      Então o que quer que eu faça? – Perguntou Shirou.


      Vamos fazer o seguinte, sei que não vai querer ver seus pais agora, o que acha de dormir lá em casa? Depois você conversa com eles e tudo se resolve... – Disse a garota.


      Ótima idéia... Mas como vamos embora agora? E se aqueles caras tiverem por aqui ainda? – Preocupou-se Misaki.


      Vou ver se o meu motorista nos seguiu... – Disse Yushiro, saindo do bar em seguida.


Yushiro ao sair do bar, logo percebeu que a chuva havia caído. Olhou para os lados, e para sua sorte, o carro se aproximava da esquina. O garoto de olhos verdes ia entrar novamente para o bar, até que observou Kamui encostado em um poste fumando, parecia não se importar com a chuva.  Yushiro achou que poderia ser besteira, mas decidiu se aproximar de seu antigo rival. Percebia que Kamui já não estava tão rude como antigamente, mas sabia que corria o risco de ser tratado com ignorância ao se aproximar, mas decidiu tentar.


      Kamui...? – Falou ele, hesitante.


      Ah, fala ae... Achou o amigo de vocês? – Perguntou Kamui, vendo que o cigarro havia molhado e em seguida o jogando fora.


      Sim... Obrigado por nos dizer onde ele estava! – Yushiro agradeceu.


Kamui tentava evitar o contato de seus olhos com os de Yushiro, aquilo o deixava trêmulo, e ele se sentia um idiota com aquela situação. Mas seu orgulho era mais forte, e não demonstrava nada diante do garoto que tanto mexia com ele.


      Não precisa me agradecer... – Kamui – Eu que te devo uma por ter impedido aqueles caras colocando o pé na frente


      ... Por que não entra? Está ficando frio aqui fora... – Comentou o garoto de olhos verdes.


      Não se preocupe, já estou indo embora... – Kamui desencostou do poste e se virou contra Yushiro, pronto para começar a andar.


      Espera... – Yushiro segurou a mão de Kamui, impedindo de o mesmo andar – Eu estou de carro... Posso te dar uma carona...


  O coração de Kamui palpitou mais rápido ao sentir o toque da mão de Yushiro sobre a sua. Por que sentia aquilo com aquela simples atitude? O que acontecia dentro de si?


O garoto olhou Yushiro levemente constrangido, e logo tentou disfarçar – Não... Não precisa – Respondeu.


      Claro que precisa, Kamui... – Yushiro se aproximou do garoto.


Kamui ficara ainda mais sem reação. Nunca imaginou aquela situação. Ao mesmo tempo em que se sentia um idiota, um sentimento de prazer e euforia invadia sua alma. O silêncio invadiu cada canto, agora só podia se ouvir a chuva decaindo e algumas pessoas passando pelo local. Kamui observava os olhos de Yushiro, e ambos continuavam em silêncio.


Até que o garoto de cabelos castanhos percebeu uma gota da chuva escorrendo da testa de Yushiro. Kamui levou uma de suas mãos até o rosto do garoto a frente, e de modo carinhoso, secou a gota impertinente que insistia em descer pelo o rosto de Yushiro.


No mesmo momento, o irmão de Tenshin corou violentamente. Seu coração acelerou e suas mãos se esfriaram como numa noite gelada. Ambos se aproximaram automaticamente, parecia que seus corpos queriam unir-se independente da vontade de seus donos. Agora poucos centímetros impediam que seus lábios se unissem, seus olhos fitaram-se e nem a chuva mais importava naquela situação.


      Senhor Yushiro? – Interrompeu o motorista de dentro do carro.


Yushiro e Kamui se assustaram, e logo se afastaram.


      Melhor eu ir embora... Não se preocupe comigo! – Kamui virou-se bruscamente, e logo se distanciou.


      Kamui, espere! – Gritou Yushiro, tentando impedir o outro, mas em vão.


 


 


...


 


         Tenshin usava uma calça preta e casaco branco de gola alta. Seus cabelos negros até os ombros realçavam seus magníficos olhos verdes. Terminava de fumar enquanto observava o tempo pela janela.


      O que você quer aqui ? Perguntou ele, ainda olhando a janela.


      Sei que eu seria a ultima pessoa que gostaria de ver... – Falou Samilly.


      Como adivinhou?  – Kusanagi virou-se com um sorriso sarcástico no rosto.


      Acredito que Sayu já tenha feito tudo, não é mesmo? – A morena perguntou.


      Acho que você se tornou vidente! – Novamente Tenshin debochou.


      Você me odeia e eu te odeio, isso é inquestionável... Mas podemos fazer um acordo... – Samilly, ignorando os deboches de seu irmão.


      Você? Querendo fazer acordo com seu irmão que tanto odeia?  O que houve, Samilly? Sayu te passou pra trás, foi? – Tenshin gargalhou de maneira satisfatória, enquanto caminhava até sua mesinha com seu computador.


      Isso não vem ao caso agora... Mas posso dar um fim naqueles documentos que estão nas mãos dela, sem você encostar um dedo seu! Só me dê vinte mil dólares... – A morena de longos cabelos ponderou, despertando mais risadas no rapaz a sua frente.


      Você acha mesmo que vou dar vinte mil dólares pra você sustentar o vicio do seu pai em bebidas e seu vicio em drogas? – Indagou Tenshin, jogando o cigarro no cinzeiro após seu término.


      Meu pai? Ele também é seu pai, Tenshin... Seu e de Yushiro!


      Ele deixou de ser nosso pai a partir do momento que nos abandonou quando mais precisávamos dele... – Tenshin falou, mudando suas feições – Enfim, não posso ajudá-la contra Sayu, sinceramente não tenho medo das intenções dela... – Tenshin abrira a gaveta da mesa a sua frente, em seguida tirou uma pistola prateada, que cintilava contra a luz do lugar – Não tenha medo dela, Samilly... Você sabe que ela nem é tão perigosa assim, sinceramente? Tenho mais medo de você do que dela, você é capaz de mais coisas... – Kusanagi, após admirar a arma de fogo, passou um pano azul sobre a mesma, limpando-a, e logo em seguida a guardou na gaveta.


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