You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

APENAS. PASSANDO. MAL. COM. O. BEIJO. FABINE.
PUTA QUE PARIU, ME PEGA ASSIM TAMBÉM FABINHO, CÊ É LOCO. TAVA EM DÚVIDA SE ELES IAM SE COMER ALI MESMO OU O QUE. AQUELA HESITADA, AQUELE OLHAR CARINHOSO, AQUELA AGARRADA... AI VEEEEEEEI, NÃO TO PODENDO COM ISSO NÃO ♥
E como minha noite miou loucamente, tá ai mais um capítulo, pra vocês se tranquilizarem sobre o nosso lindo Feijãozinho.



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Pela segunda vez em dois dias, abriu os olhos enxergando tudo embaçado. Ouviu diversos suspiros de alívio.

_ Giane, amor... Você está bem? – ela virou a cabeça devagar, encontrando Fabinho ajoelhado do lado da cama. Em um ímpeto, se arremessou sobre ele, o apertando contra si e começando a chorar – Calma, calma... Eu to aqui.

_ Querida, o que aconteceu? – perguntou Irene, mas ela não encarava ninguém, apenas abraçava o namorado e chorava.

_ Hã, gente... Vocês podem nos dar uns minutinhos. – pediu Fabinho, sentando na cama da garota, com ela ainda agarrada nele.

_ Fabinho, nós precisamos saber o que aconteceu e... – Malu começou a protestar.

_ Malu, por favor. Ela tá assustada com alguma coisa, pode ter sido um pesadelo. – lembrou o rapaz – Eu já chamo vocês, ok?

Malu, Plínio, Irene, Margot e Silvério concordaram a contragosto, saindo do quarto de Giane e fechando a porta atrás de si. Quando eles saíram, a garota começou a se acalmar.

_ O que aconteceu? – perguntou Fabinho, acariciando as costas dela, mas agora sua voz transparecia o nervoso que ele sentia – A Malu disse que tinha algo errado com o bebê, e quando chegamos aqui, você estava desmaiada, cheia de vomito por todo o lado, e sangrando.

_ Sangrando. – a garota se afastou nervosa, observando as manchas de sangue no lençol e começando a chorar – Fabinho, o bebê, ele...

_ Ele está bem, calma. – ele disse segurando o rosto dele – Chamamos uma ambulância, e os paramédicos te examinaram. Fizeram um ultrassom, o normal mesmo, e está tudo bem com o bebê. Eles disseram que sangramentos são “normais”, e que tudo que aconteceu nesse final de semana pode ter causado isso.

_ É, foi isso mesmo. – ela tentou mentir, mas devia saber que para ele era impossível.

_ Giane, alguém esteve aqui, não é? – ela desviou os olhos – Foi quem trouxe isso?

Ele pegou o macacãozinho branco, e ela recomeçou a chorar, novamente o puxando para si.

_ Foi a Amora, não foi? – ela confirmou, fazendo o namorado rosnar – Eu vou matar aquela vagabunda.

_ Fabinho, nós precisamos ir embora. Agora. – ela sussurrou – Se eu contar para a polícia que ela foi a responsável pelo incêndio, ela vai te incriminar pelo incêndio na Toca. E o Bento é a única testemunha, e acredita que foi você. Se te pegarem, você tá ferrado. E ela ameaçou sumir com o nosso filho. – ela estava em pânico – Fabinho, vamos embora, agora.

_ Calma, por favor. – pediu ele, com medo que ela passasse mal de novo – Giane, eu vou chamar nossos pais, ok?

Ela concordou, e ele correu até a porta. Abriu e chamou o restante do pessoal, que esperava na sala. Ele explicou rapidamente o que Giane havia falado, deixando todos em choque.

 _ Mas ela não pode fazer isso. – indignou-se Malu – Nós não podemos deixar ela fazer isso. Giane, você tem que denunciar ela pelo sequestro e incêndio.

_ Malu, não sei se você entendeu, mas o que tá em jogo é a liberdade do Fabinho e a vida do meu filho. – lembrou Giane, nervosa – Essa garota quase matou meu filho duas vezes em um único final de semana.

_ Mas ela não tem como provar que o Fabinho tocou fogo na Toca. – tentou argumentar a pedagoga.

_ E nem eu que foi ela que me arrastou pra Acácia. Só tenho minhas suspeitas, assim como o Bento tem as dele sobre o Fabinho. – rebateu a corintiana nervosa – Desculpa, eu quero ver a Amora se ferrar tanto quanto qualquer um aqui, mas eu tenho que pensar primeiro na minha família.

_ E está certíssima, vocês dois estão. – garantiu Irene – Por mais que vá me doer, é melhor vocês dois sumirem por um tempo.

_ Plínio, o que podemos fazer? – perguntou Fabinho – Eu sei que documentação para o exterior é complicada e demanda tempo.

_ Não para países daqui do sul. – o cineasta lembrou, apanhando o celular – Eu tenho um amigo na Bolívia, ele pode arrumar tudo para receber vocês dois lá amanhã cedo.

_ Pera, então ela nem vai falar com a polícia? – Malu parecia indignada.

_ Vai por mim maninha, nada me agradaria mais do que ferrar a vida da cocotinha. Mas agora, eu tenho outras pessoas para me preocupar. – Fabinho, segurou Malu pelos ombros – Você quer ser uma boa tia? Então ajuda a gente a arrumar o que precisamos, para podermos sumir daqui e proteger o Feijãozinho.

Ela não parecia concordar ainda, mas aceitou ajudar. Enquanto Fabinho levava Giane para o banheiro para tomar um banho, Margot correu para a própria casa, fazer a mala de Fabinho. Malu ficou guardando o que Giane precisaria levar, e Irene saiu comprar algumas coisas com Silvério. Plínio ligava para todos que precisariam, armando tudo para que o casal decolasse em um jato particular de madrugada.

No chuveiro, Giane enterrava a cabeça no peito de Fabinho e chorava.

~*~

A madrugada chegou fria. Haviam despistado a polícia, alegando que Giane ainda estava bem debilitada. Plínio já havia conversado com um advogado, que preparava uma defesa para o sumiço do jovem casal, assim como os documentos para a segunda viagem deles, que seria definitiva, rumo à Holanda.

A rua estava deserta quando os dois carros alugados por Plínio estacionaram. Colocaram as malas no porta-malas de um, e malas falsas no porta-malas de outro. Já haviam se despedido dentro de casa, e se aproveitaram da escuridão para causar um embaralho de quem iria em qual carro, caso alguém estivesse observando a casa.

Por fim, Giane e Fabinho acabaram com Malu e Maurício, que havia ido dar uma força. O carro deles iria direto para o aeroporto particular, enquanto o com Plínio, Irene, Margot e Silvério iria para o Viracopos.

Quando o carro estava saindo, Giane observou o lugar onde havia crescido, sentindo o peito apertar ao pensar em quando veria aquele lugar de novo.

_ Nós vamos voltar, eu sei disso. – Fabinho sussurrou, a abraçando pelos ombros. Ela repousou a cabeça no ombro dele – E vamos voltar em três.

Ela assentiu, sem forças para falar. Imaginava a reação de todos quando descobrissem o que havia acontecido pela manhã, o bafafá que aquele lugar ia virar, mas isso não importava... Não mais.

Maurício dirigia o carro de mãos dadas com Malu, mas ela não sabia se os dois haviam se acertado. Esperava realmente que sim.

O aeroporto era afastado da cidade, e o avião particular já os esperava na pista de decolagem. Um homem, que se apresentou como o piloto, ajudou Maurício a tirar as malas do carro, enquanto Malu se despedia dos dois.

_ Bom, o advogado disse que consegue os documentos até semana que vem, mas que é pra vocês esperarem a Giane entrar no terceiro mês para viajar, já que só podem ficar lá três meses. – Malu parecia ansiosa e o casal riu – Eu não quero que vocês vão embora.

_ É só até vocês conseguirem acertar as coisas por aqui Malu. – prometeu Fabinho – Assim que vocês conseguirem, nós voltamos.

_ Pegou os dados da conta? – ele concordou, e ela suspirou – Se precisar de mais dinheiro, é só ligar para o pai.

_ Eu sei Malu, relaxa. – ele abraçou a irmã, se despedindo dela – E juízo aqui com o Maurício. Não quero voltar e encontrar um sobrinho.

_ Mas eu quero que vocês voltem com o meu logo. – ela fez bico, puxando Giane para um abraço – Se cuidem, ok?

_ Nós vamos, pode ficar tranquila. – prometeu a corintiana, e a pedagoga se abaixou, beijando a barriga dela – O Feijãozinho está falando para a tia Malu ficar tranquila, que logo ele está de volta.

_ É bom mesmo. Porque eu quero mimar muito ele. – ela abraçou novamente a cunhada – Agora vão... Ficar aqui no sereno não faz bem pra Giane.

Os dois acenaram, se afastando rumo ao avião. Maurício abraçou Giane, e virou-se para apertar a mão de Fabinho.

_ Boa sorte cara.

_ Valeu. – o ex-badboy agradeceu – E cuida bem da Malu, por favor.

_ Pode deixar comigo.

O playboy caminhou para junto de Malu, enquanto o casal marrentinho subia no avião. Eles acenaram da porta, antes de irem sentar. Observaram pela janela o carro saindo, e Giane suspirou mais tranquila, deitando a cabeça no ombro de Fabinho.

_ Pode descansar pivete. – garantiu o publicitário, beijando a testa dela. Ela apenas concordou, fechando os olhos – Eu não vou deixar ninguém machucar vocês...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Não gostaram?
Espero muuuitos reviews, ok?
Beijinhos