A Irmã de Harry Potter escrita por MandySilva


Capítulo 25
Aprendendo a ser invisível com Tio Valter


Notas iniciais do capítulo

Depois de tanto tempo, voltei ^^
Não prometo postar com frequência, ok?



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Pov Hannah
Parecia ontem que voltei pra casa para passar as férias com minha família. Mari já estava fazendo seu drama diário, só que dessa vez mais dramática do que de costume:
—Não mesmo. Você não vai voltar para lá. Eu quero alguém aqui pra poder brigar pelo controle da tv.
—Mari, sua irmã precisa estudar. - Argumentou mamãe - E você também não é, senhorita Mariana Little?
—Mãe, só porque terminei o ano letivo com notas ruins em química, não significa realmente que eu não tenha conhecimento da matéria. - Rebateu minha irmã.
—Eu te garanto que se você estudasse em Hogwarts, você morreria tentando fazer poções. - Disse eu dando risada.
—Hannah, vamos? O carro já está pronto com suas malas. - Papai veio até meu quarto avisar.
Estava terminando de arrumar a gaiola na qual colocaria minha coruja, Twayla.
Mari fez cara de choro, mas não argumentou mais. No fundo ela sabia que eu amava estudar em minha nova escola, e que estava sentindo falta de meus amigos, em especial Draco e principalmente de Harry. Mamãe me deu um longo abraço e disse:
—Sentirei sua falta meu anjo. Se quiser passar o Natal na casa de um de seus amigos me mande uma coruja e eu guardarei seu presente.
—Tudo bem, mamãe. Obrigada! - Respondi a ela.
—Tudo bem, tudo bem. Vamos logo Hannah, seu amigo deve estar te esperando. - Me alertou papai.
Combinei com Rony que quando estivesse as vésperas da volta as aulas, eu iria para casa dele para irmos para Hogwarts juntos. Como não sabia como chegar a sua casa, mandei uma coruja e pedi a ele para que me encontrasse na Estação Kings Cross.
Ao chegarmos a Estação, papai foi logo tirando as malas do carro. O costume era os alunos levarem apenas um enorme malão com todos os pertences necessários, porém não conseguia reduzir meus pertences necessários em apenas um malão, o mínimo que eu conseguia fazer era por todo o necessário em três malões.
Assim que avistei Rony, Jorge e Fred me despedi de meu pai e fui logo ao encontro deles.
—Oi, seu ruivo chato. - Disse a Rony
—Oi, sua morena boba. - Ele retribuiu o "elogio"
Nos abraçamos e os gêmeos Weasley logo brincaram:
—Jorge, acho que senti um clima.
—Agora só falta segurarmos uma velinha.
—Pela última vez, somos apenas amigos. - Retrucou Rony
—Tem certeza, querido irmãozinho? - Perguntou Jorge
—Aposto que seu coraçãozinho está gritando outra coisa. - Disse Fred
—Hannah, não ligue pra esses dois bobalhões. - Rony se dirigiu a mim meio sem graça - Bem, vou pegar seus malões.
—Obrigada. - Foi tudo o que eu disse.
Os três Weasleys pegaram meus malões e colocaram tudo dentro de um carro, um velho Ford Anglia azul.
Até então não via preocupação nenhuma, até que um dos gêmeos, o Jorge, sentou no banco do motorista e deu a partida.
—Você vai dirigir? - Perguntei.
—Mas é claro. Conhece outro Jorge Weasley por aqui?
—Não, mas ...
—Se segurem.
Jorge nem deixou eu terminar a frase e já colocou o pé no acelerador. Após ele apertar um botão que havia no painel, ele engatou a marcha e o carro pôs-se a voar.
—Rony, em que parte da carta você me explicou que você me levaria até sua casa dentro de um carro voador com seu irmão dirigindo? - Perguntei sarcasticamente.
—Nenhuma. - Ele me respondeu.
—Foi o que pensei.
Não disse mais nada. Assim que estávamos na metade do caminho, Rony me avisou que no dia seguinte, ao cair da noite, tínhamos um missão secreta.
Que missão será essa?

Pov Harry

Não me cansava de folhear aquele álbum de fotografias que Hagrid deu para mim antes do meu retorno para casa de meus tios. Amava a fotografia na qual meus pais seguravam eu e minha irmã. Eles estavam muito felizes assim como eu e Hannah. Percebia-se de longe que mamãe e papai nos amavam com todo coração, e que éramos muito felizes juntos; uma família amorosa e carinhosa.
Ao virar a folha, vi uma foto que não era antiga. Aquela foto era recente. Estávamos unidos Hermione, Rony, Hannah e eu. Gargalhando, rindo de algo, felizes. Eu estava muito feliz por encontrar minha irmã, por finalmente não me sentir só e por não ser mais o único que restou da família.
Edwiges me tirou do meu mundo encantado guinchando em reclamação.
—Eu não posso te soltar Edwiges, eu não posso usar magia fora da escola. Além disso se o Tio Valter ... - disse a coruja.
—HARRY POTTER. - Era o Tio Valter gritando
—Olha o que você fez.
Desci as escadas e fui ao encontro de meus tios e de meu primo bobalhão, Duda. Agora meu quarto não era num armário embaixo da escada, finalmente tinha um quarto comum como qualquer pessoa comum.
—Ele está aqui, Valter. - Anunciou Tia Petúnia
—Estou avisando. Ou controla essa maldita coruja, ou ela vai embora. - Disse meu tio
—Está intediada. Se pelo menos me deixasse solta-la por ... uma ou duas horas. - Tendei argumentar.
—Pra quê? Para mandar mensagens secretas para seus amiguinhos estranhos? Não senhor.
—Mas eu não tive notícias, de nenhum dos meus amigos. De nenhum .... o verão todo.
—Quem ia querer ser seu amigo? - O idiota do Duda perguntou
—Acho que devia ser mais agradecido. Criamos você desde que era bebê, comeu da nossa comida e até demos o segundo quarto que era do Duda, e fizemos isso do fundo do nosso coração.
Enquanto Tio Valter falava, Duda tentava atacar uma das cerejas do bolo o qual Tia Petúnia havia preparado para a visita que receberíamos.
—Não, não, não. Só depois que os Mason chegar. - Repreendeu minha Tia
—O que deve ser a qualquer minuto. - Disse meu Tio entusiasmado - Bom, vamos passar o programa mais uma vez. Petúnia, quando os Mason chegarem você vai estar ...
—Na sala, esperando para dar as boas vindas para a nossa casa.
—Ótimo, - continuou meu Tio - e Duda, você?
—Vou abrir a porta. - respondeu o gorducho
—Excelente! - Elogiou Tio Valter. Ele virou se dirigindo a mim, assim como todos - E você?
—Vou ficar no quarto, sem fazer barulho e fingindo que não existo.
—Exatamente. Com sorte talvez eu feche hoje o maior negócio da minha carreira, e eu não vou deixar você estragar isso.
Assim que meu Tio disse isso, a campainha tocou e como o combinado, a partir daquele momento eu seria o senhor invisível, não faria barulho algum, não existiria, até se possível nem respiraria. Aprendi a ser invisível mais rápido do que com a capa da invisibilidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :p
P.S : Se o texto não tiver ficado com uma estrutura legal é porque eu comprei um pc novo e o Word é meio diferente. Bjos :*



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