Pov Hannah

Hoje acordei e me olhei no espelho, estava super orgulhosa de mim, pelo que aconteceu na noite do Halloween, e por ter saído viva.

Escovei meus cabelos, vesti meu uniforme super lindo da Sonserina, escovei os dentes e desci para o salão comunal, onde Crabbe, Goyle, Parkinson e Malfoy estavam me esperando.

Crabbe correu até mim, totalmente preocupado e disse me abraçando:

–Hanninhah, graças a Merlin você está bem! Não te vi por perto de mim, achei que tinha acabado na enfermaria.

–Primeiro de tudo, me larga. – Disse eu e ele acatou minha ordem. – Segundo, tá me chamando de fraca?

–Claro que não, eu apenas ...

–Cala a boca! Foi uma pergunta retórica.

–Uma pergunta o que?

–Ai, mas como é difícil lidar com gente burra!

Draco deu uma leve risada do que eu disse.

–E terceiro, estava fazendo coisa muito importante.

–E o que é que você fez de tão importante, Hannah? – Disse Pansy com olhar desafiador.

–Eu, e somente eu, Hannah Lilian Potter, matei o trasgo que invadiu as masmorras.

–O que disse? – Falou a nojentinha da Pansy com cara de idiota.

–Não tenho o dever de repetir o que falei pra quem não prestou atenção, ainda mais para idiotas como você. – Parkinson me olhou com os olhos sedentos de raiva.

–Hannah, conta como você conseguiu isso. – Disse Draco surpreso me pegando pela mão e me guiando a um sofá onde se sentou ao meu lado.

–Licença Draquinho, mas eu não preciso ficar aqui ouvindo essa imbecil, vou para meu quarto, me chame quando for tomar café, por favorzinho. – Pansy deu um beijo na bochecha de Draco, e ele por sua vez, quando Parkinson se virou, me olhou com cara de nojo e limpando a bochecha.

Crabbe e Goyle se sentaram em outro sofá e permaneceram com olhar fixo sobre mim, e então comecei a contar a história do MEU ponto de vista.

–Foi mais ou menos assim. Ontem, eu estava com muita raiva de você Draco.

–De mim? Mas só por causa daquele lembrol ridículo do Longbottom.

–Não interessa, fiquei com raiva, pronto e acabou. Agora será se posso continuar a história?

–Desculpa, mas é claro que pode Hannah. – Respondeu Malfoy.

–Bom, eu estava andando sozinha por um corredor perto do banheiro das meninas quando eu ouvi passos muito fortes no chão. Como chovia, um raio caiu e deu pra ver perfeitamente bem a sombra de um trasgo montanhês adulto indo para o banheiro das meninas, e me lembrei, que mais cedo naquele dia, ou seja, ontem, alguém havia me falado que a Granger estava chorando no banheiro das meninas, na verdade ela passou a tarde toda lá.

–Deve ser porque você foi a melhor na aula de ontem. – Disse Draco me interrompendo.

–Mas é claro. Eu sou e sempre serei a melhor de todas as bruxas da Sonserina e da escola.

Draco me olhou com um ar de “é por isso que ando com você” e é claro que não pude deixar de me sentir a melhor de toda a escola.

–Bom, vamos continuar com minha história. Eu, bondosa como sou corri até o banheiro das meninas e realmente, lá estava o trasgo, com toda sua feiura e seus três metros de altura, sem mencionar a clava que ele segura, era do tamanho da Granger, mas, enfim, ela estava assustada demais pra se defender sozinha, a coitadinha até gritava socorro. Fiquei com vontade de rir daquela menininha indefesa que na frente de todos da uma de sabichona e medita a corajosa ...

–Quem não ficaria com vontade de rir. – Disse Malfoy entre uma risada e outra. – Mas continua, quero saber o final.

–Que por acaso é a melhor parte. O trasgo pegou a Hermione pela perna, deixando ela de ponta cabeça, e bem quando ele ia descer a clava pra bater nela, lembrei que podia usar o feitiço Wingardium Leviosa pra fazer a clava voar ...

–E é claro que você conseguiu, ótima como você é em feitiços. – Draco me interrompeu mais uma vez.

–Draco, deixa os comentários pra depois. Quero terminar de contar a história, estou morrendo de fome.

–Desculpa, vai continua.

–O trasgo soltou a Granger e começou a procurar a clava, quando ele olhou pra cima, deixei a clava cair na cabeça dele e ele caiu no chão.

–Mas Hannah, você não matou o trasgo então, só deixou ele desacordado. – Comentou o loiro curioso.

–Professor Snape chegou no banheiro e me garantiu que a pancada forte da clava havia matado o trasgo.

–Nossa, muito bom Hannah. Isso sim é o poder de uma verdadeira sonserina.

–Escuta, Draco – disse eu em tom totalmente irônico – sei que sou poderosa, nem precisa me dizer. Agora, que tal se fossemos tomar o café da manhã, estou morta de fome.

–Claro, vamos. Hey, vocês também seus dois idiotas.

–Mas Draco, e a Pansy? – Perguntou Goyle.

–Deixa essa boboca lá no quarto dela, não tenho tempo pra ficar esperando ela decidir se vai brincar de boneca ou se vai sair do quarto. Vamos!

Como sempre, eu e Draco saímos andando na frente enquanto Crabbe e Goyle vinham logo atrás.

Eu não mudei tanto a história assim, os fatos foram os mesmos, só adaptei a personagem principal.

Pov Harry

De jeito algum eu conseguia comer, estava ansioso demais pela partida de quadribol. Hermione e Rony não paravam de falar pra eu comer, mas nada me fazia abrir o apetite.

De repente, ao meu lado, em pé, surgiu uma figura de um homem de preto, alto, magro e carrancudo. Era Snape.

–Boa sorte hoje, Potter. Está bem! Depois de ter enfrentado um trasgo daqueles, um joguinho de quadribol vai ser fácil pra você. Mesmo sendo contra a Sonserina.

Snape saiu mancando, então fiz uma rápida de ligação de fatos e disse:

–Isso explica o sangue.

–Sangue? – Perguntou Hermione.

–Escuta, - disse eu – ontem a noite, pra mim o Snape deixou o trasgo entrar para nos distrair, para ele poder passar pelo cão de três cabeças, mas ele foi mordido, por isso está mancando.

–Mas por quê alguém ia chegar perto daquele cão? – Perguntou Hermione confusa.

Então respondi:

–No dia em que fui a Gringotes, Hagrid tirou alguma coisa do cofre, disse que era assunto de Hogwarts, muito sigiloso.

–Então está dizendo? – Perguntou Hermione.

–É isso que o cão está guardando. É isso que Snape quer.

Fui interrompido pela minha coruja, ela voou até mim e jogou sobre a mesa o que parecia ser uma vassoura.

Abrimos o embrulho e fiquei surpreso:

–Uma vassoura!

–Essa não é só uma vassoura, Harry. – disse Rony empolgado e feliz por mim – Essa é a Nimbus 2000.

Fiquei incrédulo com aquilo e disse para eu mesmo:

–Mas quem?

Quando olhei para mesa dos professores, vi a professora McGonagall acariciando Edwiges, logo após sorriu pra mim e é claro que retribuí o sorriso.

Woody olhou a vassoura muito surpreso, assim como todos da Grifinória. Alguns sonserinos ficaram com inveja, Hannah, mesmo da mesa da Sonserina, apreciava minha nova vassoura, até que Draco cochichou algo em seu ouvido que fez ela ficar super feliz.

O que poderá sido para minha irmã ter ficado tão feliz?

Bom, não vou me preocupar com minha irmã agora, devo manter o foco em meu primeiro jogo de quadribol. Não posso fazer feio, tenho que ajudar a Grifinória vencer.

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