Do Outro Lado Da Vida escrita por L M


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!! :))



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Acordei em uma cama de hospital, olhei as horas e era oito e meia da noite...

Não me lembrava de muita coisa, apenas vagamente, quando vi meus pais conversando com uma médica de cabelos curtos:

–Pai...-sussurro.

E todos se viram para mim:

–Oh meu Deus!Luna, você está bem?-pergunta minha mãe:

–S-Sim, só um pouco tonta..-eu digo:

–É normal, você recebeu uma injeção-sedativo!-falou a médica:-Dormiu por umas quatro horas e meia.

Foi aí que me lembrei o ladrão, e dei um pulo da cama:

–Um ladrão!Um ladrão roubou meu colar!-eu gritei:

–Por isso que você o perseguiu?-perguntou minha mãe:

–É claro!-eu digo a ela:

–Sabia que você podia ter morrido, você não pensa Luna?!-agora quem gritou foi ela:

–Pelo menos eu tenho coragem de fazer algo e você que vve com medo do muno!-eu berro a empurrando:-Saia daqui!Não quero ver você!Pai tira ela daqui!

Eu gritava.

Minha mãe já havia passado dos limites a essa hora, ela já deveria saber que aquele colar era muto importante para mim e que eu não iria ficar parada vendo alguém o roubando.

Meu pai retira a minha mãe do quarto e depois se senta ao meu lado:

–Já fu prestar queixa e encontrei aquela sua amiga da escola...Como é o nome dela?Edily?-ele pergunta:

–Emyli?!-pergunto me sentando:

–Calma...Ela sim!Parece que o mesmo ladrão rouvou um anel de ouro dela!-ele fala e o olho abismada:

–Então não foi só eu?-perguntei:

–Não, não foi...E brigar com a sua mãe não vai fazer ele voltar!-ele fala e deito novamente:

–Mas ela deveria saber que eu não iria deixar que o colar mais importante para mim fosse roubado sem eu fazer nada!-eu digo:

–Eu compro outro!-ele fala:

–Não pai...Você nunca teve um objeto que amasse tanto que nunca o tiraria de você?!-eu pergunto:-Não adianta negar, sei que quado você era pequeno tinha o pião que nunca deixou a vovó dar a ninguém!

–Tá...Mas eu nunca iria sair correndo atrás de um ladrão..E se estivesse armado?-ele perguntou:

–Quando vou sair daqui?-perguntei mudando de assunto:

–Ainsa hoje, só tenho que pagar o hospital e iremos sair..-ele diz:-Já pode se levantar e ir comigo se quiser...

–Prefiro ficar aqui, quando for para ir você vem e me avisa!-eu digo:

–Tudo bem!-ele fala.

http://www.youtube.com/watch?v=TnJDRrVwoiU&hd=1 ( ouçam a música)

Quando ele sai, vou para a frente da janela do quarto e estava chovendo, uma chuva fica e fria...

Olhei a paisagem, e pensei em Emyli...Por quê alguém nos roubaria?

–Emyli se você me contasse o que está acontecendo! Se pudesse me explicar para eu não ficar tão perdida!-eu dizia olhando a chuva castigando as ruas lá fora.

E por quê ela havia gritado para ninguém me levar? Só me lembro daquela sua última frase que não me deixava em paz...Como um tormento!

–Ela mandou alguém me deixar em paz, para que não me levassem... Mas quem, por Deus, iria me levar?!-eu digo andando pelo quarto.

E por que ela chorava tanto, se não foi machucada nem nada...:

–Vive chorando sem motivos, correndo de um nada... Mirando um nada como se lá houvesse alguma coisa.-eu dizia tentando encaixar as peças.

Mas ela via o que ninguém mais via...O que ninguém vê ela poderia ver?

–O que ninguém mais vê, que ela poderia a ver?!-eu repeti em voz alta.

Por que tanto medo, por que tanto pavor. Ela olha para o nada e vê...Algo!

–Medo, pavor, pânico... O que pode haver em um nada! Eu não vejo absolutamente nada... Mas ela não! Ela olha o nada e vê... Algo!-repito em voz alta e um raio corta o céu no exato momento em que caio sentada na cama com as mãos trêmulas levadas a boca impedindo um grito de medo.

Do nada a ficha foi caindo para mim, e isso me deixou em pânico...Só poderia ser isso, não tinha outra explicação!

Minhas mãos tremiam, e por mais que minha cabeça me repreendesse e gritasse dizendo que é impossível, eu sabia que não era!

–Mas isso não é possível!Não poderia ser...-eu murmurava trêmula.

Mas isso era a única coisa que provava o que ela via e ninguém mais via...O que a dava tanto medo...:

–Meu Deus!-eu murmurei:

Fantasmas....

A palavra ecoou por minha mente e os raios cortavam o céu impiedoso e escuro da noite fria e ingênua. A Lua se escondia nas nuvens negras e as estrelas não sorriam. Como se tudo estivesse interligado...:

–Ela os vê...-eu murmurei erguendo o olhar vendo o meu reflexo.

Emyli podia ver fantasmas!


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Notas finais do capítulo

Uhhhh!!Assustador....Comentem leitoras do meu ♥ ;))