Complicated Love - Dramione escrita por Lily Einstein


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bruxinhos lindos da titia Lily *-* Oie, e aqui estou eu, postando um capítulo completamente fresquinho e completamente grande para vcs a essa hora da madrugada, pelo menos aqui onde eu moro são 03:08 kk'. Então, eu prometi pra vcs que sairia até quinta, e aqui está :3 E eu mudei a capa da fic, passei a noite todinha fazendo ela e lendo e relendo a fic para ver se estava boa o suficiente para postar pra vcs u-u Espero que vcs gostem, afinal, hj quem narra é o divo lindo maravilhoso do Draco!



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DRACO MALFOY.

  Os comentários sobre eu e Hermione me deixaram realmente irritado, tudo bem, no momento ninguém deveria saber disso e tudo mais, mas, além disso, Rita relatou que Hermione estava me usando para usufruir fama, oras o que aquela mulher tem na cabeça? Ridicula. Eu estava prestes a gritar com todos do salão, manda-los calarem a boca, quando uma coruja velha e gorda entrou no salão e soltou um bilhete na minha frente. Nele as palavras estavam escritas formalmente e com uma caligrafia que eu conhecia muito bem.

Draco.

  Acabei de ler o profeta diário, estou completamente desgosoto com sua decadência quanto o namoro com a sangue-ruim. Preciso com urgência falar pessoalmente com você, de o seu jeito, converse com Dumbleodore, aparate do colégio, realmente não sei e não é problema meu. Apenas espero encontrá-lo na mansão Malfoy o mais rápido o possível.

                                                                                               Lúcio.

Idiota. Guardei rapidamente o bilhete e levantei-me da minha mesa, andei até Hermione e avisei aonde iria, tentando ignorar os olhares.  Fui rapidamente até o banheiro dos monitores, no quinto piso, e aparatei até minha casa, sem ligar ou não se isso era proibido em Hogwarts. Não bati na porta, apenas entrei.

—O que você quer Lúcio? —Perguntei, eu nunca estive tão enfurecido com meu pai a ponto de chamá-lo pelo nome.

—Me respeite imbecil. Quero explicações, o que você fazia com a sangue ruim? —Meu pai falou, sentado na sua poltrona, sem ao menos desviar os olhos do jornal, minha mãe estava sentada em outro sofá, me olhando com piedade, eu não preciso da piedade de ninguém.

—Preciso realmente explicar mais alguma coisa? Não está tudo claro nesse jornal? O que mais você quer?  Que eu peça a mão da garota para os pais dela e depois venha almoçar em família, como os trouxas fazem? —Respondi, elevando demais meu tom de voz.

—Exato Draco. TROUXA. A garota é uma trouxa, sangue-ruim, não deveria estar em Hogwarts, além de ser amiguinha do Potter. —Ele disse, gritando ao pronunciar a palavra “trouxa”.

—Ela pode ser uma sangue-ruim, mas não me importo, ela tem o coração mais puro do que de todos que estão aqui nessa sala presentes. —Retruquei e meu pai desviou os olhos do jornal pela primeira vez, soltando-o em um canto da sala, e então andou até mim e segurou meu rosto, falando alto e claramente:

—Filho, você sabe que nós apenas queremos o seu bem e...

—Então me deixem ser feliz com ela—Interrompi-o.

—Me deixe terminar garoto. Então, eu e sua mãe queremos apenas o seu bem, o lorde das trevas voltou, e está pronto para matar qualquer um que não se juntar a ele, só estou dizendo que do nosso lado você estará mais seguro filho—Ele disse.

—Mas pai eu não estou entendendo—Falei, segurando as lágrimas, como o bom covarde que sou, e meu pai se distanciou um passo de mim, puxando bruscamente a manga de seu paletó, deixando a mostra a marca negra em seu braço.

—Agora você entende Draco? —Gritou ele. O desespero tomou conta do meu ser. Olhei para minha mãe, procurando um abrigo, no entanto ela apenas assentiu, com o rosto sério.

—Vocês querem que eu me torne um comensal? —Perguntei, enquanto minha voz falhava uma ou duas vezes.

—Exato, meu filho. O lorde das trevas ficaria honrado em receber mais um Malfoy como servo. —Disse o meu pai, de alguma maneira, ele também estava desesperado. Pensei na Hermione, no quanto a garota sofreria, no quanto eu sofreria em vê-la sofrer.

—Desculpe, eu não posso—Falei e minha mãe começou a chorar, ver aquilo fez meu coração ficar apertado e minha garganta travada.

—Filho, se você não fizer isso, ele vai considerar você um inimigo ao lado da garota e do Potter, ele vai lutar contra você. —Minha mãe, Narcisa, disse. Meus olhos estavam molhados e pingavam aquelas gotas de água salgada idiotas com frequência.

—Vai mesmo haver uma guerra? —Perguntei.

—Sim—Minha mãe respondeu—E será em breve.

—Então eu vou lutar ao lado dela, Sinto muito. Mesmo—Enquanto eu falava isso, meu pai ia ficando cada vez mais vermelho. Assim que terminei a frase ele me deu um tapa no meu rosto, aquilo doeu muito.

—Então você não é mais nosso filho—Gritou ele.

—Com prazer, pode ter certeza, eu vou proteger minha nova família, mesmo que ela seja apenas a Hermione—Falei e aparatei para Hogwarts, visualizando novamente o banheiro dos monitores. Eu precisava falar com alguém. Esse alguém tinha nome e sobrenome, Hermione Granger.  Sai do banheiro e comecei a buscar a garota por toda Hogwarts, avistei o ruivo Rony andando, com alguns livros na mão. Corri até o garoto e o empurrei contra a parede.

—Cadê a Hermione?—Perguntei ofegante.

—Draco você está chorando? —Gaguejou o ruivo.

—Não é da sua conta, cadê a Hermione? —Gritei e Rony gaguejou várias vezes enquanto respondia:

—Ela... Eu não sei, ela deve estar ou na biblioteca ou na sala comunal ou na cabana do Hagrid... —Começou o garoto e eu o empurrei com mais força e depois o soltei, descendo as escadas até o saguão, Crabbe me barrou, sem notar que eu estava chorando.

—Hm Draco e Hermione—Disse ele, zombando.

—Saia da minha frente, seu completo idiota e sem serventia—Falei e o empurrei no chão, sem me importar com os danos que eu causaria.

De lá comecei a descer até a cabana do Rúbeo Hagrid, mas antes que eu chegasse lá, eu vi a minha morena sentada em uma árvore, lendo um livro. Corri até lá e ela me viu e pulou da árvore.

—Draco,o que foi? —Perguntou Hermione, correndo até mim e me abraçando. Envolvi a garota com meus braços. Ela parecia tão pequena, tão frágil, eu tinha que protegê-la de alguma maneira. Puxei-a mais para perto e senti o cheiro adocicado de morango vindo de seus cabelos morenos e perfeitamente encaracolados. Eu não conseguia responde-la. —Amor, o que houve? —Ela perguntou. Agora segurando meu rosto em suas mãos pequenas e frágeis, me olhando nos olhos. Era impressionante como uma criatura tão pequena e frágil como ela pudesse me ter na palma de sua mão. Em todos os sentidos possíveis. Olhar para os olhos castanhos da garota me acalmou.

—Meu pai... Ele é um comensal, ele queria que eu me juntasse ao Voldemort para que eu ficasse seguro—Desabafei.

—Draco você não... —Começou ela.

—Não, eu não aceitei. Porém ele falou que eu não seria mais aceito na família—Falei.

—E você...?

—Eu falei para ele que você é minha nova família Hermione. —Falei e os olhos da minha morena dilataram-se e ficaram marejados de lágrimas—Amor... Por favor, Granger, não chora, tudo vai ficar bem, eu prometo, eu vou te proteger de tudo—Falei. Vê-la chorar doía mais do que ver minha mãe chorar. Doía mais do que o tapa que eu levei no rosto. Eu preferiria levar mil tapas no rosto a ver Hermione chorar e ainda ficaria grato, não que eu já não tivesse sido o motivo dessas lágrimas, eu ainda era, porém eu queria mudar isso.

—Draco eu... Nós temos que falar com o Harry. Temos que criar nosso exército. —Ela disse, secando minhas lágrimas.

—Não seria melhor comunicarmos Dumbleodore? —Perguntei.

—Melhor não, Ele tem seus convidados, tem o Igor e aquela mulher grande, é melhor nós não metermos os adultos nisso ainda.

—Certo—Falei e começamos a andar para dentro de Hogwarts, de mãos dadas. Eu ainda estava vermelho pelas lágrimas e sentia isso. Minha preocupação era tanta que eu consegui facilmente ignorar os comentários sobre eu e Hermione de mãos dadas. Subimos alguns pisos e encontramos Harry e Rony. O ruivo ficou de olhos saltados quando me viu. Gostei da ideia de meter medo no Weasley.

—Preciso falar com vocês—Hermione falou.

—Tudo bem, mas o Malfoy pode sair? —Perguntou Harry.

—Potter, eu realmente não queria estar aqui mais do que você, estou fazendo isso pela Hermione—Falei, na defensiva e senti a garota acariciar minha mão, como se tentasse me acalmar, de certo modo ela conseguiu. 

—Tudo bem, digam—Falou Rony, tentando parecer superior, me controlei para não rir. Os próximos minutos foram um pouco entediantes. Hermione explicando o que aconteceu na minha casa enquanto Harry e Rony olhavam para mim a cada dez segundos, como se de repente eu fosse pegar a varinha e lançar um crucio neles, o que eu teria feito se fosse um comensal.  Depois dos longos minutos entediantes, Harry e Rony se entreolharam, seria cômico, se não fosse trágico.

—Temos que avisar Dumbleodore—Disse Harry.

—Não! Temos que reunir para nos defendermos. Se avisarmos Dumbleodore, logo Igor ira saber que sabemos e acabar com isso. —Falei, me intrometendo um pouco.

—Mas os durmstrang e as Beauxbatons precisam partir antes que a guerra comece—Lembrou Rony. —Ou então o Igor pode aproveitar a estadia em Hogwarts para se aproveitar disso.

—Mas se avisarmos Dumbleodore e ele mandar as Beauxbatons e os Durmstrang embora, eles vão achar estranho—Disse Hermione.

—Certo—Falei ao mesmo tempo que Rony, o que me deixou irritado, como se eu fosse igualado ao ruivo pobretão.

—Então o que nós temos que fazer, exatamente? —Perguntou Harry. Hermione novamente respondeu, com seu tom mandão de sempre, porém agora lindo para mim.

—Você e Rony devem buscar amigos para uma reunião na sala precisa na próxima tarde, às cinco horas da tarde, diga que é sobre nos defendermos e conte sobre os comensais e Voldemort terem voltado. Chame apenas aqueles em que sabe que devemos confiar, Harry. Nós vamos ensinar esses alunos a se defenderem.

—Certo—Disse Harry saindo, seguido por Rony, na metade do corredor o ruivo voltou e falou:

—Ei, Mione. Que nome podemos dar a esse grupo de defesa? —Pergunta idiota. O que mais eu esperava de um Wealey mesmo?

—Armada de Hogwarts—Disse a morena, orgulhosa pela iniciativa.

—Certo—Concordou Rony, e então ele correu para alcançar Harry, me deixando sozinho com a “Mione” eu odiava quando ele a chamava assim.

—Então agora nós somos da “Armada de Hogwarts” certo? —Falei, descendo as escadas ao lado dela.

—E esse será o nosso maior desafio—Terminou ela e fomos até a biblioteca, onde lemos sobre a defesa contra a arte das trevas. Li algo sobre um feitiço chamado “expectum patronum”

—Ei, o que esse feitiço faz? —Perguntei.

—É como um animal protetor, o Harry sabe conjurar o dele, vou pedir para ele nos ensinar isso—Falou ela—Precisa de lembranças felizes para conjurá-lo, qual seria a sua lembrança? —Perguntou ela. E pensei por alguns instantes. Para ser sincero, se eu não conhecesse a Hermione eu diria que foi no dia que fui escolhido para Sonserina, o que não seria tão feliz assim, já que o que eu mais queria no momento era poder ser da mesma casa que Hermione, ou ser qualquer uma a não ser Sonserina. Lembrei-me do dia do baile, e minha sensação antes de “quase beijá-la” Eu sempre tive uma quedinha pela Hermione, porém eu nunca soube demonstrar aquilo, e eu sempre quis saber se ela namoraria comigo, naquele dia eu tive certeza de que sim e voltei sorridente para o quarto, dormi sorridente e acordei feliz por aquilo, então seria aquele.

—O dia do baile, eu quase beijei você, então eu descobri que você teria me beijado—Falei. —E o seu? —Perguntei e ela respondeu em uma fração de segundo:

—Foi quanto você me pediu em namoro—Ela falou.

—É, esse dia também foi o melhor—Comentei.

  Quando anoiteceu, andamos até o salão principal, e então ela foi para sua mesa e eu para a minha para jantarmos. Eu comi pouco, fiquei grande parte do tempo pensando no que seria de mim sem Hermione, e olhando para a morena. Em certo momento Goyle me chamou:

—Ei Draco, Astoria Greengrass perguntou se você quer ficar com ela.

—Diga a ela que tenho namorada—Falei, sem tirar os olhos de Hermione, o que estava acontecendo comigo? Negando beijar uma garota popular? É Draco, você mudou.

—Ela disse que não se importa—Disse Goyle. Olhei para Astoria, uma garota bonita. E falei alto o suficiente para que a garota olhasse.

—Ei Astoria, sinto muito, estou namorando com Hermione Granger, e pretendo ficar com ela por muito tempo. —A garota começou a rir como uma gralha. Dei de ombros e voltei a observar Hermione até que todos os alunos foram para suas salas comunais. Procurei Hermione no meio da multidão e a encontrei lendo, sentada em um banco quase imperceptível no canto mais escondido do corredor comprido, como sempre. Não me importei com todos olhando.

—Granger—Falei, ou melhor, gritei em tom de saudação, para que todos ouvissem.  E então puxei a morena pela mão, e continuei segurando sua mão, que se apoiou em meus ombros, e então entrelacei minhas mãos em suas costas.

—Você é meio alto—Comentou ela, e senti que todos do corredor haviam parado para olhar.

—E você é minha pequena—Falei, sorrindo, de alguma maneira, eu preferia estar com Ela em ma guerra do que confortável com meus pais em casa.

—Boa noite—Sussurrou ela, corando ao notar os olhares sobre nós.

—Boa noite—Falei e lhe dei um selinho e depois um beijo na testa, e então andei até meu salão comunal, sentindo os olhares pesados sobre mim, eu não me importava, eu sorria de orelha a orelha sem me importar com a opinião dos outros pela primeira vez. Sim, Hermione Granger era o maior amor que já senti. E eu daria minha vida para vê-la feliz.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? *-* Espero que sim, eu resolvi fazer esse P.D.V Draco pra vcs saberem se ele realmente gosta da Mione e para descrever aquele momento na mansão Malfoy, já que não teria como a Hermione ver a conversa :p Então, se vcs gostaram POR FAVOR deixem reviews viu?! Quanto mais reviews em menos tempo, mais rápido eu posto o próximo!
e outra coisinha: eu fiz uma One-shot algum tempo atrás, quem quiser passar por lá e dar uma olhadinha, aqui está o link :3
http://fanfiction.com.br/historia/418654/Just_One_Night__Dramione_One-shot/
Bjinhus,
Lily ♥