"Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém pra vida inteira...Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você... Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro que por você faça
Eu queria insistir mas o caminho só existe
Quando você passa... Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta" (Skank)

Gostava dele, tinha que admitir. Pensar nele fazia meu coração bobear mais que o normal para um coração, e sentir as famosas borboletas no estômago.

O dia da festa chegou , liguei para meu namorado que se chamava Rafael ele disse que estaria em casa as 20:00 e teria de estar pronta quando ele estivesse a caminho e assim o fiz.

Quando chegamos a festa estala lá eu e meu namorado e todos estavam nos cumprimentando por nosso primeiro ano, e eu estava satisfeita por ter durado, éramos diferentes mas ele fez o melhor que pode pra me conquistar e quase me deixei levar por seu jeito galã. Não poderia imaginar que Bruno iria estar ali, quando Rafael foi buscar um drink . Bruno entrou na festa, quando ele o entrou eu estava ali, ou melhor será que foi eu que entrei sem se quer pedi a menor licença ele estava com um blazer marrom com uma camisa branca por dentro, calça jeans. Mais lindo que eu lembrava, quando ele me olhou , nossos olhos se cruzaram e eu fiquei constrangida, quase saí correndo para o abraçar, quando iria correr , Rafael me segurou e disse : - Querida, seu drink.

– Obrigada! – eu disse, congelei e simplesmente me mantive ali parada.

Como queria abraça-lo.

A noite passou e fiquei conversando com meus amigos entrou a madrugada e não o via mais na sala de estar, Rafael bebia como jamais o vi beber durante nosso relacionamento e tive que o levar pra fora da festa uns segundos, quando chegamos ao jardim ele estava tão fora de si por conta do álcool que tentou me agarrar, eu me desesperei não tinha mais ninguém ali, gritei pedindo socorro com lágrimas nos olhos. Quando vi algo me tirando daquele braço ameaçador, era Bruno, seus braços fortes me separaram daquele monstro que Rafael teria se tornado e me defendeu, quando chegaram algumas pessoas Bruno olhou pra mim e disse : - Venha , vou te levar pra casa.

Estava tão aflita que apenas fiz que sim com a cabeça, chorei desesperadamente durante o caminho, quando chegamos na frente da minha casa Bruno parou o carro e perguntou se eu estava bem, disse que sim e agradeci foi então que ele me olhou e eu pensei quem sabe com ele eu veria as tardes que sempre me passaram as tardes como invenção? (Skank- Ali. adoro essa música).

E quando ele me abraçou senti que era com ele que eu deveria estar, como pude brigar com meu amigo tão próximo, de anos. E eu lhe abracei tentando apagar aquela imagem do Rafael me agarrando sem eu querer.

–  Fatinha, sei que não é a melhor pergunta a se fazer, mas você está bem?

Ah Fatinha era como meus amigos me chamavam !!

Eu sorri e respondi – Estou, obrigada por se preocupar!

– jamais deixaria ele maltratar você!

– eu sei, você sempre teve esse instinto protetor perante mim.