The Snape's Daughter. escrita por Anne Black


Capítulo 1
Prólogo. - Conversas.


Notas iniciais do capítulo

E aíiiiiiiii galerinha do mal! Tudo bem com vocês? Entonces, já venho tendo essa ideia a muito, muito tempo e agora que nossa amada JK Rowling avisou que saíra o 8º livro de HP, fiquei ansiosa pra postar essa minha antiga ideia.
NÂO ME ACHEM DOIDA, obrigada.



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POV Harry.

As férias de verão estavam chegando ao fim e a Toca começara a virar aquela bagunça de sempre, com todos - ou quase todos, animados para voltar a Hogwarts.

Rony e eu arrumávamos algumas coisas do ano anterior em nossos malões, porém na semana seguinte sairíamos para comprar o que faltava. Meu melhor amigo não parava de falar sobre o quão ansioso estava para ver Grifinória ganhar a taça de quadribol este ano.

- Ronald, cale a boca! - Disse quase o socando, porém dei risada e ele me acompanhou. - Nem voltamos à escola ainda e você já está falando de quadribol... Mas óbvio que iremos ganhar. - Rony concordou. Nos sentamos em sua cama laranja, por conta do acolchoado dos Chudley Cannons, time de quadribol que Ron torcia.

- HARRY, RONY! - Sra. Weasley, a mãe de Ron e também minha "mãe" por consideração, gritou por nós. - DESÇAM, DUMBLEDORE ESTÁ AQUI! - Trocamos olhares aflitos. Algo havia acontecido, algo muito sério para Dumbledore vir até a Toca falar conosco. Engoli em seco.

Antes de descermos, passamos no quarto de Gina e chamamos Hermione e então descemos, ambos aflitos e temerosos, afinal, o que poderia ter acontecido para Dumbledore em pessoa estar aqui? Deveria ser algo de ruim, é claro. 

Assim que chegamos à sala, onde apenas Sr. e Sra. Weasley estavam junto de Dumbledore, nosso querido diretos sorriu, deixando os olhos azuis sumirem e os oclinhos meia-lua ficarem tortos. Um peso saiu de minhas costas: não era algo ruim, afinal.

- Ah meninos, estou vendo que estão tendo ótimas férias. - Disse direcionando seus olhos para os quilos a mais de Ron, que riu. Todos acompanharam. - Mas não estou aqui para falar disso. - Olhou diretamente para mim e eu gelei. - Harry, o assunto interessa a você. - Todos nos sentamos no sofá, Dumbledore conjurou uma poltrona e sentou-se em nossa frente. Sr. e Sra. Weasley ainda estavam ali.

- Harry querido, gostaria de dizer que já sabemos do assunto a algum tempo, mas não podíamos contá-lo a você, pois sei o quão curioso é e há segurança em jogo. - Arqueei a sobrancelha para os meus pais de consideração e ambos sorriram, porém os olhos pediam desculpas.

- Harry, espero que isso não mude em nada o que sente... - Dumbledore voltou a falar. - Também espero que não odeie e nem queira vingança. Há coisas que mesmo a magia não pode mudar. - Assenti e mais uma vez engoli em seco. Algo me dizia que aquilo não seria um notícia muito boa para mim.

- Por favor, professor, apenas vá direto ao assunto. - Dumbledore deu um leve sorriso e se ajeitou na poltrona, entrelaçou os dedos e me olhou fixamente. Tinha certeza de que ele poderia ver minha alma.

- Você tinha um ano e dois meses quando ela nasceu, e acredite Harry, você a amava. - Arregalei os olhos. Quem era "ela"? - Eram apegados, mesmo Anne sendo recém-nascida. Lily sempre achou que você seria o protetor da pequena menina quando ela crescesse. Sua mãe, Harry, tinha plano para vocês... - Senti meus olhos marejarem. Hermione apertou minha mãe e Ron passou o braço por meus ombros. Mamãe tinha planos para mim.

- Desculpe, professor. - Disse com a voz um pouco tremida. - Mas não faço ideia de quem seja essa garota, Anne, de quem fala. - Me recompus e novamente Dumbledore de um leve sorriso, logo voltou a falar:

- Como eu disse Harry, há coisas que nem a magia pode mudar. - Dumbledore levantou as sobrancelhas, suspirou e dessa vez, com a expressão séria continuou. - Houve um tempo Harry, em razão do clima pesado e das ameças, que as pessoas brigavam sem razão alguma e foi isso que aconteceu com Lily e Thiago: brigaram por nada e ficaram um tempo... "Separados". - Levei minha mão à boca. Como? - Sim, Harry, acontece.

"Você tinha três meses de vida quando isso aconteceu. Sua avó materna disse que Lily precisava pensar um pouco e te levou para a casa dela. Thiago foi para a casa de Lupin, onde sempre fora bem-vindo e Lily ficou sozinha em casa, porém sob cuidados, é lógico.

Foi em uma noite chuvosa que Lily resolveu desabafar com seu único melhor amigo e companheiro, Severus. Sim, naquela época elas voltaram a ser o que eram. Voltando a nossa linha de pensamento, Harry, naquela noite Lily foi para a casa de Severo que a recebeu muito bem, conversaram e bem, sua mãe o disse que jamais o esqueceu... Entenda Harry, momentos de fraqueza nos levam a fazer coisas desesperadas.

Avançando um pouco mais na história, um mês após o ocorrido seus pais se "aceitaram de volta", sua mãe descobriu que estava grávida e contou ao seu pai que incrivelmente aceitou e disse que criaria o bebê. 

Nove meses depois Anne veio ao mundo, como eu disse Harry você tinha um ano e dois meses. Eram os bebês mais amados do mundo, você, mesmo sendo pequeno, a adorava. 

Dois meses depois, na noite em que Voldemort entrou em sua casa, Thiago foi o primeiro que correu para os quartos, para defender vocês. A porta de Anne estava fechada, Voldemort atacou seu pai na frente do quarto de sua meia-irmã e seguiu para o seu, onde Lily se encontrava conversando com você.

Assim que o feitiço ricochiteou, Voldemort ficou tão fraco que fugiu e por isso, por pura sorte não encontrou sua irmã que, por algum motivo sabia e chorava no quarto. Os únicos dois cômodos intactos da casa.

Você tem uma meia irmão, Harry. Anne Evans Snape é um ano mais nova, mora com trouxas que a adotaram. Logo ela saberá de tudo e entrará em seu quarto ano. 

Precisarei da ajuda de vocês, meninos, não apenas para ajudá-la a aceitar a nova realidade, mas também para ajudá-la com as coisas da escola."

Eu estava, para dizer o mínimo, em choque. Não conseguia pensar racionalmente. Certo, por um deslize, mamãe havia... Ficado com Snape e ela teve uma filha dele. Agora a garota entrará em Hogwarts e boatos correriam. Como explicar tudo?

- Harry... - Hermione me chamou, colocando sua mão em meu ombro direito, dando em seguida um leve apertão. - Tudo bem? - Olhei para ela um pouco aflito. Tudo bem? 

- Acho que sim Hermione, acho que sim. - Assenti, tentando confirmar minha própria desconfiança. - Quando vão falar tudo isso para ela? - Perguntei, raciocinando um pouco melhor.

- Hoje. Logo após o almoço eu e Hagrid iremos para sua casa. - Dumbledore me informou. - Espero que fique bem, Harry, não é o fim do mundo. - Assenti. Realmente não era nada absurdo.

Dumbledore foi embora e todos os outros morados da Toca desceram para saber da novidade, e contamos. Os gêmeos, como sempre, não perderam tempo para rir do meu desespero.

Espero que Anne reaja bem e que aceite, porque será um grande impacto para ela... Um impacto maior do que foi para mim, é claro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da minha doideira???? Hahahah, deixem reviews.
Beijinhos.