Cap 3 - Pessoas tendem a ser misteriosas em momentos de tensão

~ Distrito de Kabuki ~

No fim de tarde, nesse distrito pecador, ouvia-se boatos que amedrontavam cada vez mais a população.

– Oye você ficou sabendo?

–Do que você fala?

– Mais um membro da gangue do Jirochou foi encontrado morto. Com esse são cinco da gangue e o décimo relacionado aos Devas.

–Hontoni... Droga, isso está ficando cada vez pior, o que 'eles' estão pensando em fazer?

– Isso ninguém sabe, mas parece que Jirochou está vindo para ajudar a resolver o caso.

– Mas ele não estava aposentado??

– Pois é, mas com a situação do jeito que tá, é esperar para ver.

~ Lanchonete da Otose ~

Após um longo dia de trabalho os três membros do Yorozuya se dirigiram a casa da Otose para 'filar' algum alimento, já que, Gintoki se lembrou que esqueceu de comprar mais comida e gastou o dinheiro no Pachino.

– Oye temee de permanente, onde você estava que não te encontrei?

– Já vai começar Baaba.

– Otose-san, estávamos no dojo fazendo reforma.

–Shinpachi-sama, se precisar de ajuda pode vir a me procurar.

–Hai, Arigato Tama-san.

– Por quê você está se oferecendo para ajudá-los hã?! Você tem muito trabalho aqui.

–Urusai Catherine, por acaso não viram o bilhete que deixei dizendo que irá ter uma reunião hoje.

– Oye aqui tem comida? - Kagura já faminta não se importou de mudar totalmente o assunto.

– Não muda de assunto pirralha!!

– Na verdade não vimos Otose-san, o que aconteceu? - Shinpachi olhou então, disfarçadamente, para seu chefe, e este o ignorou, já que usou o tal papel numa urgencia no banheiro.

– Eu quero arroz velha caquética. - Mais uma vez a Yato não se importou de mudar de assunto para pedir comida, o que para ela é mais importante.

–Pega logo a panela e vê se não me atrapalha mais!

– Uhuul!

A velha Terada ficou mais seria e tornou o ambiente tenso para que fosse mais propicio ao que tinha que falar.

– Parece que encontraram mais um membro do gangue do Jirochou morto hoje. Com este são 10 mortos de maneira inexplicável e 15 que ainda estão desaparecidos.

–Isso é normal... - Gintoki disse de maneira a não se importar com o que poderia acontecer.

–Gin-san está certo Otose-san, é normal ter em kabuki-chou mortos e desaparecidos todo mês.

– GINTOKI, COMO UM DOS DEVAS VOCÊ DEVERIA FICAR MAIS SÉRIO... Sim, eu sei que é normal mas estes são diferentes, el-

–Eles deixaram uma marca igual em todos os mortos. - Disse uma voz diferente das que se encontravam no recinto

–Jii-san... - Disse Gintoki surpreso

–JI-JI-JIROCHOU-san! - Exclamou Shinpachi

– Oye, Jirochou não me interrompa as-

–Hai Aniki - Cumprimentou a Gitoki uma outra voz.

–Omae...

–PIRAKO-SAN! - Exclamou mais uma vez o Shimura

– Oe Megane, fica calado, se a cada personagem que aparecer você exclamar assim vai ficar chato.

–Cruel Kagura-chan.

– E VÊ SE DA PARA PARAR DE ME INTERROMPER TODA VEZ QUE EU FALO... - A coitada da velha Otose não conseguia mais completar as suas frase e teve de apelar ao grito... O que não funcionou é claro.

–Voltando ao assunto, Jii-san que tipo de marca eles deixaram? -Gintoki perguntou ao antigo deva, agora já mais ciente da gravidade do caso.

– Uma foice marcada com ferro quente.

– Um-ma foice?!

A forma como Gintoki se expressou deixou a todos curiosos, como se ele soubesse de algo.

–Gin-san, você sabe sobre isso? - Perguntou Shinpachi

–Não, Pattsua-

– ENTÃO NÃO FAÇA ESSA CARA DE QUEM SABE ALGUMA COISA.

–VOCÊ NÃO ME DEIXOU TERMINAR, EU IA DIZER QUE NÃO SEI O PORQUE DISSO AQUI.

– Então você sabe sobre isso Gintoki?

– Provavelmente Baaba, mas antes preciso ver os corpos para ter certeza.

– Então venha comigo Aniki, eu vou te levar para onde estão os corpos.

– Enquanto isso eu vou esperar aqui por alguém que eu chamei para ajudar a resolver esse caso.

– Quem você chamou Jirochou?

– A No-chan, Otose.

–O QUE??

–Ot-tose-san...

–Baaba que reação é essa??

– Ora, porque você chamou ela seu velho inútil?

– No-chan está perto da resposta que tanto quer, achei que seria uma forma dela vir mais rápido para Edo.

– Mas assim do nada...

–Otose, situações desesperadoras pedem medidas desesperadoras. E se vocês vão olhar os corpos vão logo, antes que terminem de apodrecer.

–Terminar de apodrecer? Como assim?

– Venha Aniki...

–Oye me expliquem...Oye..OYE