Harry Potter E Sua Prima June Evans Potter escrita por Matsuzaki


Capítulo 5
Capítulo 5 - A entrada da Câmara.




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POV Harry

June ficou muito brava por eu ter saído da enfermaria sem avisar, e principalmente por não ter ido falar sobre Colin. Na verdade nem pensei sobre isso, não queria mal a ele, mas seria muito bom ter alguns minutos de paz, o  que não durou muito porque quando contei sobre os avisos de Dobby e a poção polissuco ela fez um escandulo na sala comunal. Disse que eu estava me arriscando, que todos os mestiços estavam em perigo e ainda defendeu Malfoy e seu bando. Então começamos a realmente discutir e acabamos brigados.

- Então vocês viram o aviso? -  Disse June alto na hora do almoço. - Havera um clube de duelos... seria util para aqueles que adoram se meter em confusão.

Hermione me cutucou. - Vá se desculpar, se ela continuar com essas indiretas vai acabar entregando nosso plano.

- É Harry acaba logo com isso, ai vamos todos para o Clube, estou tentando convencer a Gina.

Levantei meio contrariado queria fazer as pazes, mas não esperava ter que pedir desculpas, não fiz nada de mais.

- Ju, posso falar com você por um momento?

- O que você quer?

- Que você me desculpe. - Ia terminar logo com aquilo. - Deveria pensar nos seus sentimentos antes de agir, você me perdoa.

Ela suspirou. - Harry o problema é que eu disse para você não se meter em confusão mas você continua com ideias sobre Malfoy e a Câmara, você não pode simplesmente esperar Dumbledore cuidar disso? - Fez uma pausa como se esperasse uma resposta que não viria então continuou.

- Tudo bem, mas tome cuidado ta? Vai participar do clube não vai? - Disse levantando e juntando suas coisas. -  Nos vemos mais tarde então.

POV June

Mais tarde no clube de duelos me juntei a Harry, Rony e Hermione. Assistimos um lindo duelo entre o professor Snape e o Lockhart, onde o ultimo foi derrotado em um segundo. Devo admitir que estava torcendo pelo professor de poções, apesar da beleza inegável do outro professor ele era muito metido e me deixava com raiva. Depois dessa demonstração os alunos deveriam se juntar em pares para praticar..

- Rony quer ser minha dupla?? - Disse sem demoras

- Claro. -  Então Harry se virou para Hermione, mas o professor Snape fez questão de separa-los e colocar ele com Malfoy.

- Preparar as varinhas! - gritou Lockhart. - Quando eu contar três, lancem seus feitiços para desarmar os oponentes.

- Um, Dois, Três, Agora!

Varias faíscas dançavam pela sala, algumas duplas estavam levando aquilo a serio e usavam feitiços ofensivos.  Desarmei Rony depois de desviar por pouco de um Expelliarmos então nos voltamos a Harry e Hermione. Harry tentava ajudar Hermione a se livrar de Emilia, enquanto os professores olhavam abismados para a cena que se formou na sala.

- Acho melhor ensina-los a bloquear feitiços hostis primeiro. - Sugeriu Snape com um ar desdenhoso.

- Ah sim claro claro, precisamos de uma dupla.

- Que tal Draco e Potter?

- Otima ideia! Venha Potter venha, vou te ensinar um feitiço de defesa. - Disse o professor, sabia que aquilo ia dar errado justo contra o Malfoy? O professor de poções tinha feito aquilo de proposito com certeza!

- Prontos? Então vamos lá!  Um, dois , três, agora!

Draco ergueu a varinha depressa e berrou:


- Serpensortia!

Uma comprida cobra preta se materializou e se voltou para Harry pronta para atacar.

 Não se mexa, Potter - disse Snape tranquilamente, sentindo visível prazer de ver Harry parado imóvel, cara a cara com a cobra irritada. - Vou dar um fim nela...

Mas o outro professor se adiantou e jogou um feitiço que apenas enfureceu a cobra que se voltara para Justino Finch, um aluno do mesmo ano de Harry. Foi ai que o pior aconteceu, eu não entendi logo de primeira, mas foi muito claro para mim quando Harry disse "Deixe-o em paz!" fazendo que a cobra desabasse no chão extremamente dócil olhando para Harry. Porém ao olhar a minha volta percebi o que tinha acontecido, ele havia falado em outra língua e ninguém exceto eu tinha entendido. A algum tempo descobri esse meu dom e sabia que ele poderia trazer problemas na escola então resolvi esconder, nunca imaginei que Harry também conseguisse falar a língua das cobras e muito menos que ele ia expor isso assim em público.

- De que é que você acha que está brincando? - gritou Justino e se virou indo embora.

- Temos que tirar ele daqui - Disse baixinho para Rony que o puxou até sairmos do salão.

- Você é um ofidioglota. Por que não nos contou?


- Eu sou o quê? - perguntou Harry.


- Um ofidioglota! - disse Rony. - Você é capaz de falar com as cobras!

Eu sei. Quero dizer, é a segunda vez que faço isso.

Harry, isto não é legal. - Disse Hermione

- O que não é legal? - disse Harry.

- Harry, eu entendi o que você falou também sou Ofidioglota.

- O quê. - Exclamaram o trio 

- Isso mesmo, sei falar com as cobras e tive bom senso de esconder isso de todo mundo.

- Mas o que que tem? Qual o problema disso. 

Então eu e Hermione explicamos tudo para Harry que não ficou nada feliz e se retirou.

No dia seguinte Justino e Nick-quase-sem-cabeça foram atacados, e por incrível que pareça Harry estava na cena do crime. Corri para alcançar ele e a Professora Minerva que estavam parados em frente a uma gárgula, mas após entrarem rapidamente desapareceram. Então resolvei esperar e para minha surpresa minutos depois a Professora de Transfiguração saiu.

- Professora, não foi Harry eu juro. - Disse rapido misturando as palavras. - Não tem nada a ver ele ser ofidioglota eu também.. - Mas fui cortada pela professora

- Senhorita Potter eu acredito em você mas temo que não esteja já em minhas mãos. Se quiser pode esperar Potter aqui creio que não vá demorar muito.

- ok.. - Concordei, mas uma oportunidade veio logo depois. Hagrid corria em minha direção, ou melhor, na direção da gárgula.

- Não se preocupe June vou tirar o seu primo dessa - Ele disse apresado

- Gotas de Limão-  E a gárgula se abriu revelando uma escada. Subi com ele e me surpreendi quando entrou na sala sem ao menos antes bater.

- Não foi Harry Profº. Dumbledore! - disse Hagrid pressuroso. - Eu estava falando com ele segundos antes daquele garoto ser encontrado, ele nunca teria tido tempo, meu senhor...

- Hagrid, eu...

-... O senhor pegou o garoto errado, meu senhor, eu sei que Harry jamais...

- Hagrid. - disse Dumbledore em voz alta. - Eu não acho que Harry tenha atacado essas pessoas.

- Ah, certo vou esperar la fora professor, vamos June.

- A sr. Evans pode ficar - Me assustei, normalmente me chamavam de Potter e agora ele me chamava de Evans.

- A alguma coisa que vocês desejam me contar? - Disse lançando um olhar e nos estudando. Na cara pensei nos últimos acontecimentos, era realmente coincidência? A gata, Colin, Justino. Todos ligados de certa forma a Harry, era como se alguém estivesse tentando colocar a culpa nele. E Gina, quando chegou a Hogwarts ficou tão diferente, estava deprimida e guardava aquele diário como se fosse ouro, e para piorar começava a desaparecer e já não me contava nada, quais são as chances...

- Não Senhor - Disse Harry me tirando do desvaneio.

- Também não.

A noite de natal chegou e muitos alunos resolveram ir para casa para não se arriscar no castelo. Acordei cedo e pulei na cama da Gina

- Feliz Natal Gina!

- Feliz Natal. - Descemos para a sala comunal e trocamos presente com todos, no Salão Principal Harry e Rony foram arrastados por Hermione para testar a poção polissuco, preferi ficar e aproveitar não queria estar presente quando tudo desse errado. Não estava jogando agouro nem nada, mas aconteceu, Hermione ficou parecendo uma mutação de gato com mulher e teve que ficar na enfermaria por várias semanas e é claro descobriram que Draco não tinha nada a ver com o herdeiro.

Alguns dias antes das aulas recomeçarem estava andando pelo castelo, Gina  estava acada vez mais afastada e sempre me deixava sozinha. 

Matar... Eu quero matar... - Fiquei paralisada, não tinha ninguém no corredor , imaginei que seria o tal monstro da câmara e comecei a andar encostada na parede bem devagar, tentando seguir a voz.

Sangue.. Eu quero sangue... matar - A voz parou e quando virei o corredor vi Harry e Rony vindo em minha direção.

- Ju o que esta fazendo? - Não sabia o que responder, mas estranhamente não tinha a menor vontade de contar a eles sobre a voz.

- Cadê a Gina, não vi ela no café.

- Ela não estava muito bem Rony, disse que ficaria no quarto...

- A tudo bem, estávamos indo para a cabana do Hagrid quer ir?

- Claro

Pouco antes de sair do castelo observamos por uma janela o Professor Snape, Hagrid e Minerva parados do lado de fora. Quando nos aproximamos vimos uma garota petrificada estendida na grama, logo reconheci ela, era aquela que havia me avisado sobre o ataque a Colin. Os professores se viraram ao perceber nossa presença.

- Não fizemos nada, acabamos de chegar! - Se defendeu Rony.

- Por favor garotos voltem ao salão comunal.- Ordenou Minerva e obedecemos sem demoras, lá Rony e Harry queriam discutir sobre o ataque, mas eu preferi subir e pensar.

Passei boa parte do dia trancada naquele quarto, Gina já não estava lá, me fazendo duvidar sobre seu mal estar. Com as aulas de volta vários rumores começaram sobre o último ataque e o sumiço de Hermione. Agora os boatos não falavam apenas de Harry mas também de eu e Rony. Diziam que Rony era a ovelha-negra da família Wesley e que tinha colocado a ideia de pureza de sangue em Harry que era o herdeiro, e claro como sou prima dele resolvi ajudar em seus planos.

Com tudo isso acabei entendendo as ações do Harry, estava louca para encontrar o herdeiro e acabar com tudo isso. Apesar de pesquisar e pensar por vários dias não cheguei a uma conclusão. Harry me contou sobre um diário que havia encontrado no banheiro da murta que geme e ele era capaz de mostrar o passado sobre a época em que a câmara secreta foi aberta pela primeira vez. Hagrid havia aberto ela, pelo menos era o que o diário dizia, logico que ninguém queria acreditar nisso e seria realmente chato ir perguntar isso a ele.

Pouco tempo depois um assalto ao quarto dos meninos aconteceu, ninguém pegou o culpado e apenas o diário que Harry falava sumiu. Eu estava começando a juntar os pontos quando um ataque duplo aconteceu, Hermione e uma quintanista da Corvinal foram petrificadas. Várias regras foram impostas o que estava limitando minha investigação, não acreditava que Hagrid tinha aberto a câmara então procurava informações de 50 anos atrás.

- Gina, seus pais já falaram sobre a primeira vez que a câmara foi aberta? - Ela estremeceu e falou com a voz fraca

- Não... Porque?

- Nada.

Ficamos caladas  por um tempo, ela encostou na parede do quarto e retirou o diário de baixo do travesseiro.

- Nossa faz tempo que não vejo você com esse diário. - Ela ficou muda, foi quando tudo se encaixou, aquele diário era o que Harry havia achado que falava sobre Hagrid! Ela nunca ficava sem e nos últimos dias sempre ficava andando pelos cantos procurando alguma coisa. Ela sabia que estava com Harry e então entrou no quarto e o roubou.

- E você?

- O quê?

- Sabe alguma coisa sobre o Herdeiro. - Ela me olhou espantada

- Porque eu saberia??

- Sei lá, só perguntei. - Me virei e deitei, estava ficando louca ou minha melhor amiga estava envolvida com tudo isso.

No dia seguinte me dediquei a procurar a câmara. Hagrid havia sido levado a Azkaban e o Professor Dumbledore afastado, os ataques logos seriam constantes e alguém precisava fazer alguma coisa. Harry e Rony disseram que iam seguir uma pista que Hagrid havia dado antes de ir, algo sobre seguir as aranhas, eu particularmente odeio aranhas e não quis me arriscar.

Quando cheguei ao último lugar que restava, o banheiro feminino onde ficava a Murta que geme, já estava sem esperanças. Vasculhei tudo com a Murta falando e falando mas não encontrei nada.

- É impossível. 

- É melhor você voltar, já passou do horário de recolher e seria uma pena algum professor te encontrar aqui - Disse a murta sarcastica.

- Mas..

- Vá esta me atrapalhando não ve.

- Fantasmas precisam dormir?

- Não é da sua conta menina mal educada!

- Me desculpe - Sentei no chão frio, queria conversar com algúem, mas Gina estava fora de questão e Colin.. bem ele não poderia responder.

- Murta, sabe quando você era viva... você tinha amigas certo?

- Amigas? HAHAHAHAHA Não precisava de amigas, elas só trazem problemas e desgraça veja só, hoje estou morta por causa menina que um dia considerei como amiga. 

- Siga meu conselho não seja nunca amiga de verdade, é muito mais divertido manipular as pessoas.

- Hmm entendo - Não sei porque fui falar logo com ela, é obvio que não é uma boa referencia.

-Murta?

- Que fooooi!

- Me desculpe perguntar, mas como sua amiga poderia causar sua morte? Foi um acidente ou uma briga?

- Hun aquela Olivia se juntou contra mim e ficou caçoando dos meu óculos, então fiquei aqui trancada nesse boxe chorando foi quando ouvi alguém entrar. Disseram uma coisa engraçada. Deve ter sido numa língua diferente, acho. Em todo o caso, o que me incomodou foi que era a voz de um garoto. Então destranquei a porta do boxe para mandar ele sair e ir usar o banheiro dos garotos e então... Morri.

- Para onde você olhou Murta, assim que saiu do boxe. - Levantei em um salto.

- Ali do lado da pia. Bem ali. - Apontou.

Comecei a procurar, devia haver algum indicio que ali era a entrada. Até que encontrei um simbolo na torneira parecia uma serpente, era ali. Então pensei, deveria dizer logo para algum professor? Eles dariam um jeito no monstro e pegariam o culpado. O culpado.... Não tenho que falar com a Gina primeiro, se ela tiver alguma coisa a ver pode acabar expulsa. Voltei ao dormitório com cautela, se fosse pega fora da cama estaria enrascada. Quando cheguei ao dormitório percebi que ela estava agarrada aquele diário, a peguei pelo braço e puxei para fora( Não podia arriscar ser ouvida).

- Ginevra Wesley. - Disse

- Porque me chamou pelo nome completo? Só minha mãe faz isso já disse que odeio!

- Me diga agora, e por favor seja sincera, o que você tem a ver com a Câmara secreta? - Ela ficou pálida e não disse nada.

- Vamos Gina me explica a história desse diário, ele " disse " que Hagrid é o culpado, mas eu não acredito. Por que você pegou ele do quarto do Harry.

- Porque ele é meu!

- Então esta confirmando que tem alguma coisa a ver com isso? Olha leve o diário para algum professor e conte o que esta acontecendo!

- Não tem nada acontecendo não sei do que você esta falando.

- Para com isso - Comecei a gritar - Estou tentando ajudar, se você dar informações pra eles com certeza não vão te expulsar quando descobrirem a verdade.

- É só um diário não tem nada a ver com isso! Me deixa em paz! - Levantou em direção a porta do dormitório.

- Gina.. - Tentei, mas ela não deu ouvidos.

Na manhã seguinte não tinha vontade de levantar, todas as meninas inclusive Gina desceram para tomar café, e eu fiquei deitada pensando. "Se eu sair e encontrar algum professor vou ter que contar o que sei e consequentemente entregar Gina, mas e se alguém mais for atacado ou pior acabar morrendo?"

- Não posso deixar isso acontecer.. - murmurei e tomei forças para levantar.

Me arrumei e comecei a procurar algum professor, o café já deveria ter acabado então eles estariam levando os alunos para suas aulas.

Matar... Sangue... Destruir. - Parei o monstro estava perto, ou melhor a cobra ( por isso eu e Harry eramos capazes de ouvir ). Fechei os olhos, não sabia ao certo como mas provavelmente o monstro petrificava as pessoas com o olhar, parecido com a medusa.

Ouvi alguns passos e um esfregar no chão. Ela deveria estar bem ali ao meu lado, tomei coragem e disse.

- Gina é você? - Ouvi passos apressados e logo o corredor ficou silencioso. Meu coração saltou, o que ela ia fazer agora? Corri para o lado em que o barulho desaparecera, cheguei ao banheiro da Murta-Que-Geme, então tornei a fechar os olhos. Abri a porta devagar e perguntei por Murta. Não tive resposta então pensei que estava sozinha, mas um baque em minhas costas me jogou para frente e comecei a cair. Cair? Como se estava em um banheiro? Abri os olhos e me vi caindo por um túnel gigante que cheirava mal. "Esgotos, é lógico!" Quando finalmente parei me vi em mar de ossos, não sabia exatamente do que eram, mas pareciam ratos. Ouvi algo descendo pelo lugar de onde vim, mas antes de poder fugir senti uma pancada e tudo começou a escurecer.


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