Harry Potter E Sua Prima June Evans Potter escrita por Matsuzaki
A semana seguia tranquilamente o calor ainda estava intenso fazendo com que o trio passasse em casa jogando no novo Xbox. Sempre que conseguiam Harry e June davam uma fugida para falar sobre Hogwarts e suas novas aulas, até mesmo Duda um dia ouviu e ficou interessado em como a comida simplesmente aparecia durante os banquetes.
– Imagina se tio Válter ouvisse o que o Duda disse...- Disse a garota deitando na cama.
– Ele iria interna-lo.
– E colocar toda a culpa na gente.
– Pelo menos ele poderia me expulsar. – Pensou esperançoso.
– E você iria virar um fugitivo ao lado de Sirius.
– E nós iríamos raptar você.
– Ah não obrigada, estou bem com os Weasley.
– Eu sei. – Disse terminando de arrumar seu colchão.
– Boa noite Harry.
– Boa noite June. – Porém a noite de boa não houve nada. June acordou com Harry assustado, sua cicatriz doía e ele teve um sonho estranho que compartilhou com a prima. Ambos pensavam no que aquilo queria dizer e estavam aflitos pela possível aparição de Voldemort.
– Acho que deveríamos dizer para alguém, papai ou Dumbledore...
– Não, vai parecer que sou um garotinho assustado.
– Mas...
– Já disse que não. Vamos voltar a dormir ta? – Disse o menino ao deitar novamente. - Vai ficar tudo bem.
Contrariada resolveu obedecer, mas não conseguiu sequer fechar os olhos naquela noite.
No outro dia, eles comeram um miúdo café da manhã, a fim de estimular Duda na dieta. E após voltar para o quarto encontraram uma pequena coruja piando para todo lado.
– Pichi!! – June pegou a coruja e acariciou carinhosamente.
Harry observou que ela trouxe uma carta e começou a ler.
“Harry! June!
Está confirmado, finalmente estamos com as entradas em mãos! Vamos ver Irlanda contra Bulgária. Na noite de segunda. Mamãe pediu para combinar o dia de encontro, estávamos pensando em ir domingo umas cinco horas, o que acham?
A! E papai pediu para vocês prepararem os trouxas ai, não vai conseguir alugar outro carro então vamos buscar vocês da forma tradicional, estejam preparados.
– Ele já me tinha falado isso, provavelmente vem através da lareira. – Disse June, fazendo seu primo á olhar assustado.
– Isso não vai ser bom...
A não sei se June te falou, mas Percy começou a trabalhar no Departamento de Cooperação Internacional em Magia. Não fale em ir para o exterior enquanto estiver aqui a não ser que queira que ele lhe arranque as calças pela cabeça.
Espero que os trouxas estejam te tratando bem, até mais.
Rony”
– Oun Rony não era pra contar!
– Estava tramando pra mim não é?
June não conteve a risada.
– Vou escrever para eles. – Disse Harry já pegando um pergaminho.
– Não! – Falou em um grito. – Deixa que eu escrevo. Quero mandar uma pra Gina também... Coisas particulares – Disse olhando o primo que não tinha nem ao mesmo se movimentado do lugar.
– Vou usar a Ed, não sei se Pichi aguenta as duas cartas ta bom?
– Tudo bem. – Disse ao sair do quarto dando privacidade para a prima. Nem imaginou que ela estava mandando uma carta para Sirius contando sobre o ocorrido na noite anterior.
O domingo chegou e a atmosfera na casa mudou drasticamente, antes apenas era necessário lidar com o mal-humor do tio Válter, mas agora Harry parecia o único animado na casa. Duda estava estressado e muito amedrontado, o fato de June ir embora somado com a nova vinda de um bruxo adulto o fez perder a compostura; Tio Válter parecia que estava se preparando para uma guerra, na última vez sabendo que o homem apenas viria trazer a menina não se preocupou, mas agora ele vinha para buscar as duas aberrações daquela casa e tinha medo que esperasse ser convidado para entrar; Petúnia estava visualmente triste, por várias vezes tentava convencer June a ficar até as férias terminarem, já a garota se sentia culpada por querer ir pra casa, além de apreensiva porque nem ela nem Harry tiveram coragem o suficiente para contar aos tios de que maneira os Weasley iam chegar. Apesar de ambos tentarem convencer o tio a retirar as tábuas da lareira.
June dizia que desejava ver como estava ou que achava ruim um forno elétrico, logicamente todos achavam um absurdo e não entendiam a necessidade disso já que o calor era exorbitante.
– Já já eles estão chegando Harry.- A garota dizia ao lado do primo. Ambos não suportaram a tensão da sala resolvendo sentar nas escadas do hall.
– Se formos rápido podemos tirar eles da sala quando o Sr. chegar... Inventamos qualquer coisa que tire eles de lá.
– Harry, por favor. – Era a milésima vez que tinham aquela conversa. – Acha que não iriam notar? E não vamos nos despedir?
– Eu sei mas... eu não quero nem ver.
Cinco era a hora marcada para o encontro, porém já havia passado mais de 20 minutos e nada dos Weasley. Harry e June estremeciam a cada som que ouviam, desde o bocejar de Duda até ao som feito quando tio Valter se levantava do sofá. Foi quando eles chegaram. Um grito de Tio Valter os alertou. Ambos correram para a sala encontrando seus tios olhando incrédulos para a lareira e Duda segurando suas nádegas com um rosto amedrontado.
– Droga, Jorge volte e diga para Rony que houve algum engano. Ar Fred! – A voz do Sr. Weasley foi ouvida através da madeira.
–Talvez Harry possa abrir para nós passarmos – Essa provavelmente era a voz de Jorge. – Harry, Harry está nos ouvindo?
– O que é isso? – Vociferou Tio Válter.
– Eles podem viajar pelas lareiras, só que vocês tamparam a nossa... espere um pouco. – Disse Harry enquanto era encarado pelos tios.
– A! Então é por isso que você estava falando sobre o forno não é menina! – Válter disse tão alto que vez a pequena se encolher atrás do primo.
– Sr. Weasley? Está me ouvindo? A lareira está bloqueada!
– Porque inventaram de bloquear a lareira? Ai! Rony?
A voz do Weasley mais nosso se juntou aos outros.
– O que estamos fazendo aqui?
– Harry, por favor, afaste-se, não tem outro jeito...
– Espere ai o que você pensa que vai fazer. – Tio Válter berrou se aproximando da lareira.
BAM!
O fogo elétrico foi jogando longe, juntos com as tabuas de madeira. Até mesmo Petúnia iria cair se não fosse o reflexo rápido de seu marido. Então entre o pó e os estilhaços de madeira quatro cabeleiras ruivas surgiram na sala.
– Agora melhorou! – Exclamou animado. – Ah sinto muito vou dar um jeitinho nisso depois de partimos. Sabe foi realmente difícil vir até aqui novamente, não consegui o carro então pedi para um contato meu ligar sua lareira a rede do Flu.– Disse após perceber o caus que se instalou na sala. Como nenhum dos Dursley’s responderam ele continuou.
– Então garotos onde estão as malas?
– Lá em cima!
– Vamos buscar. - Disse Fred na mesma hora. Dando uma piscada para Harry, ele e Jorge saíram da sala, seguidos por June que espertamente achou melhor não ficar mais naquele ambiente. Quando voltaram o silêncio era constrangedor. O rosto de Tio Válter estava tão vermelho que parecia que ia explodir, e Duda continuava encolhido.
– Então vamos! Incendio!
– Você primeiro Fred.
–Estou indo. – respondeu Fred. –Ah, não... espera ai. – Um saquinho de balas havia caído do bolso do garoto e espalhado grande caramelos pela sala. Ele recolheu rapidamente entrou na lareira e disse “A Toca!” desaparecendo diante de todos.
– Agora você Jorge leve uma mala. – O garoto repetiu o irmão.
– Rony, a outra mala.
– Até outro dia! – Disse animadamente para os Dursley.
Era a vez de June que antes de tudo se despediu dos seus tios e deu um forte abraço em Duda. Entrou na lareira e disse fechando os olhos “A Toca.“. Quando voltou a abri-los reconheceu a casa que no ultimo ano se tornou seu lar.
– Ele comeu? – Fred disse, com um largo sorriso no rosto, ajudando a irmã.
– Comeu o que? – Ela nem sabia o porquê de perguntar, já tinha a resposta na ponta da língua, provavelmente eles levaram algum dos seus experimentos para a casa de seus tios. – Esperem até mamãe saber disso... – disse ameaçadamente
– Você não ousaria! – Disse Jorge, brincalhão, se colocando na frente da irmã que já estava se dirigindo á cozinha.
– Ou o que? – Comprou briga.
– Ou diríamos para todo mundo sobre seu amiguinho Sonserino. – O tom da voz de Fred já demonstrava que não estava mais brincando, e a expressão dele comprovou o fato. Já Jorge olhava abismado para o irmão.
– Que Sonserino? – Disse Jorge e June juntos, está ultima em uma cor púrpura olhando para os pés.
– Aquele que você virou amiguinha do dia para a noite.
– Eu... – Ia responder quando ouviu um estralo, era Harry que havia chego rindo descontroladamente. Logo ela entendeu que significava que Duda tinha se dado mal.
– Como você pode rir Harry! Vamos logo. – Puxou o primo para a cozinha onde estavam Gui e Carlinhos os irmãos mais velhos da família. Após se sentarem foram recebido pela Sra. Weasley que deu fortes abraços em cada um e os mandou para seus respectivos quartos.
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