Harry Potter E Sua Prima June Evans Potter escrita por Matsuzaki


Capítulo 14
Capítulo 14 - Vitórias e Derrotas.




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Finalmente o dia do grande jogo chegou, a final SonserinaxGrifinória. Quando Harry entrou no Salão Principal com seus colegas de equipe já com suas vestes, a mesa de Grifinória assim como a da Lufa-Lufa e Corvinal aplaudiram e deram seus desejos de boa sorte. June estava junto ao seu primo se despedindo Cho veio e gritou para Harry um boas sorte que o deixou vermelho da cabeça aos pés. E nem ao menos notou June se afastando sussurrando.

– Não gosto dela..

O jogo foi um desastre, com certeza um dos mais violentos que a escola já sediará, era balaços e tacos arremessados para todo lado, vários pênaltis marcados a favor de ambos os times. A Grifinória tinha que ganhar com uma diferença de 50 pontos para levar a taça, o que deixou o apanhador impossibilitado de agir assim que achasse o pomo.

Quando a Grifinória marcou setenta a dez, Harry finalmente encontrou o pomo pouco acima dele, imprimiu maior velocidade a fim de alcança-lo rapidamente, mas algo o atrasou, quando olhou viu Malfoy segurando a calda de sua vassoura a fim de impedir a captura e teve sucesso. O pomo sumiu de vista e mais um pênalti foi marcado para a Grifinória. Os torcedores e professores ficaram indignados com tal tática, porém os jogadores da Sonserina foram estimulados por tal ato.

Após um ótimo bloqueio feito por Harry a Grifinória marcou outro ponto, e nesse exato momento o apanhador viu Malfoy mergulhando a quilômetros de distancia. Harry apontou a Firebolt para baixo e a distancia entre eles foi diminuindo, demonstrando a diferença das duas vassouras, com um empurrão tirou Malfoy do caminho e capturou o pomo. A Grifinória ganhou a Taça de Quadribol!

A comemoração durou semanas, com isso a arrogância dos Sonserinos diminuiu um pouco, pelo menos até o momento que Hagrid recebeu a carta sobre o recurso. Ao que parecia seria em Hogwarts mesmo e o próprio carrasco já estaria presente, dando praticamente certeza ao Malfoy de que o Bicuço ia ser sacrificado.

Infelizmente os exames estavam chegando o que não deixou muito tempo para os amigos ajudarem ele, exceto June que toda hora encontrava uma desculpa para ir visitar Hagrid.

– Eu desisto, o que tiver que ser será! – Reclamou June guardando o seus materiais. – Bom eu vou indo a..

– Ao Hagrid. – Completou Gina. – Só não venha depois chorando por ter bombado em História da Magia...

June revirou os olhos e saiu da biblioteca, estava indo em direção a cabana de Hagrid quando ouviu um barulho na floresta. Virou para encontrar a causa do barulho e se surpreendeu quando viu dois olhos sumindo na escuridão da mata.

“Bichento andando por ai de novo” pensou e se adentrou na floresta a procura do gato assassino.

– Bichentooo, cadê você sua bola de pelo. – Apesar de não demonstrar na frente de Mione, ela realmente estava brava com o gato, acabar com o pobre Perebas e deixar Rony naquele estado a deixou com muita raiva.

Então ouviu novamente um barulho e pulou para tentar agarrar o gato, o problema é que aquilo não era um gato e sim um enorme cão preto. Os dois ficaram se encarando, o cachorro como se esperasse uma chance de fugir e ela paralisada pelo espanto, até que percebeu o que estava acontecendo e saiu correndo. Ao alcançar a cabana do Hagrid parou para tomar ar e olhou para trás, nem sinal do cão. “Porque eu sai correndo? Era só um cachorrinho não?”. Se analisou. “Tudo culpa do Harry e essa história de Sinistro...” Foi ai que a luz acendeu, e se esse mesmo cão for o sinistro que Harry vê há meses?? Fez uma nota mental sobre falar isso para Harry, mas a confusão com Bicuço e a chegada dos exames a fez esquecer completamente.

Foi quando aquela terrível semana de exames terminou que eles descobriam que Bicuço havia perdido o caso. Ele seria executado ao pôr-do-sol, horário que os estudantes já não poderiam mais sair do castelo. A não ser é claro que eles estivessem com uma capa de invisibilidade em mãos.

Chegaram à cabana de Hagrid e bateram. O amigo levou um minuto para atender e, quando o fez, ficou procurando o visitante por todos os lados, pálido e trêmulo.


– Somos nós — sibilou Harry. — Estamos usando a Capa da Invisibilidade. Deixe a gente entrar para poder tirar a capa.


– Vocês não deviam ter vindo! — sussurrou Hagrid.

– Onde esta Bicuço? – Perguntou logo ao entrar na cabana.

– Está amarrado lá fora, achei que deveria tomar um pouco de ar antes de.. de..

–Tem alguma coisa que se possa fazer Hagrid? — perguntou Harry inflamado, sentando-se ao lado do amigo. — Dumbledore...

– Ele fez o melhor que pode, Dumbledore vai descer quando... Quando estiver na hora. Escreveu-me hoje de manhã. Disse que quer ficar... Ficar comigo. Grande homem, o Dumbledore...

– Nós vamos ficar com você também! – Disse Hermione enquanto pegava alguns bules para chá. Tanto ela quanto June tentavam em vão esconder as lagrimas do rosto.

– Não quero que vocês vejam isso, além do mais como puderam vir aqui essa hora? É perigoso!

– Desculpe... – Quando Rony se desculpou Mione soltou um grito.

– RONY! É o Perebaas!

Hermione levou a leiteira até a mesa e virou-a de boca para baixo. Com um guincho frenético, e muita correria para voltar para dentro da jarra, Perebas, o rato, deslizou para cima da mesa.

– Perebas! – Exclamou Rony. – Perebas o que você está fazendo aqui? Tudo bem não tem gatos aqui, ninguém vai te machucar! – Tentava acalmar o rato que se esforçava para sair de suas mãos.

– Vocês tem que ir eles estão chegando. – Hagrid pálido disse fitando a janela. – Pela porta dos fundos rápido!

Os quatro o acompanharam e viram Bicuço amarrado tornando aquilo tudo mais real.

– Hagrid – Começou Harry.

– Não já vai ser bastante ruim sem vocês se meterem em confusão!

Eles obedeceram e colocaram a capa de invisibilidade dando um breve adeus ao Hipogrifo. Estavam subindo coluna quando Rony parou.

– Por favor Rony vamos logo não posso suportar.. – Disse Hermione chorando.

– É o Perebas! Não para de me morder. Cala boca rato estúpido ou eles vão nos ouvir!

Ainda estavam tentando conter o rato quando escutaram o som cortante do machado.

– Executaram ele! – June se agarrou ao primo quase fazendo os quatro caírem ali mesmo.

Voltavam ao castelo devagar, tanto para não derrubar a capa quanto pelo choque que tinham sentido. Quando finalmente chegaram a área jardinada já estava tudo escuro, porém o rato continuava se mexendo desesperadamente, foi quando Harry viu os grandes olhos amarelos se aproximando do grupo, não sabia ao certo se ele os estava vendo, mas tinha um mau pressentimento sobre isso.

– Bichento! Não Vá embora ! Vá embora – Dizia com urgência Hermione. Mas o gato não obedeceu e se aproximava mais e mais.

– NÃO! Perebas!

O rato havia fugido com o gato em seu encalce e com Rony saindo da capa da invisibilidade e se arremessando pela escuridão. Os três se entreolharam e fizeram o mesmo, deixando a capa para trás.

– Ro??

– Aha! Te peguei Perebas. – O garoto comemorou e colocou o rato no bolso da capa.

– Rony vamos rápido! O ministro.. Dumbledore.. – Gemia Hermione

Mas assim que se virou para voltar ouviram um ruído vindo de um enorme cão preto que corria na direção deles.


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