Yes, My Lady. escrita por Titocas Mesquita


Capítulo 1
Capítulo I - Um Novo Mordomo


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Fãs de Kuroshitsuji, assim como eu, apresento-lhes o primeiro capítulo de Yes, my Lady. :DDDDDDDD QUE EMOSSAUM CARA ! Espero que gostem e se gostarem ou não gostarem, não se esqueçam de comentar, sério, o comentário nos deixa muito felizes, MUITO mesmo!
E... Se divirtam com o gostosão do Michaelis (;



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Mais um domingo típico na mansão da família Phantomhive. Louise estava em seu quarto, lendo um livro. Seus pais estavam viajando a negócios, como sempre e seus empregados cuidavam da mansão. Duas leves batidas na porta de madeira atrapalharam sua leitura. Louise tirou seus óculos e mandou que quem estivesse batendo entrasse.

– Madame, – falou Mary – alguns visitantes vieram falar com você.

– O quê? – perguntou Louise dando um pulo de sua cama – E como vocês não me avisaram antes?

– Foi uma visita... – Mary parou, procurando a palavra certa – Uma visita inesperada. Meus sinceros perdões. – Mas que incompetência... pensou Louise.

– Ah, - Louise soltou suspirou – Sirva um chá e diga que já vou para o encontro deles. – Mary fez uma reverência e fechou cuidadosamente a porta.

Não sei como ainda continuo com esses empregados, pensou Louise, eles estão sempre fazendo burradas... Infelizmente não mando em nada, meus pais decidem isso por mim enquanto sou menor. Se eu realmente decidisse algo, eles já estariam todos na rua. Mary, a cozinheira, vive quebrando xícaras e insiste em quebrar as minhas favoritas... Robert, o jardineiro, muitas vezes suja o tecido do sofá e das poltronas da sala com terra. Finalmente Karen faz a faxina da casa, mas vez ou outra esquece de limpar algo e embaralha os títulos dos livros em minha estante então, lá vou eu organizá-los por ordem alfabética e assunto.

Finalmente Louise terminou de se trocar e então desceu a longa escadaria e acabou ficando surpresa com o quê vira em sua frente. Logo abaixo dos degraus, estavam seus pais a esperando. Ela ficou surpresa, pensava que eles haviam viajado.

– Pai? Mãe? – perguntou, logo os dois foram abraça-la.

– Filha! Achou que esqueceríamos? - perguntou seu pai.

– Nunca esqueceríamos do aniversário da próxima herdeira da família Phantomhive. – falou sua mãe, entusiasmada.

– Que bom que se lembraram, - Louise percebeu que os dois ainda a abraçaram – pensava que se esqueceriam, andam viajando tanto ultimamente... Pensei que haviam se esquecido de mim...

– Nunca esqueceríamos de você filha, – falou sua mãe – já podem vir.

Os empregados da mansão apareceram, logo atrás deles. Os três seguravam um grande bolo de aniversário com algumas velinhas, 14 no total. E estavam todas acesas. Louise não pôde deixar de escapar um sorriso ao imaginar a cena de algum dos três empregados tropeçando e incendiando a casa. Infelizmente isso ficou longe de acontecer. Pelo menos alguma vez aqueles três fizeram algo descente.

...

Depois de cantarem parabéns e se enxerem de bolo, resolveram falar sobre o presente.

– Não sabemos muito bem se você vai gostar e... Não é o que se diga que é um presente, mas. – falou seu pai.

– Até porque os empregados daqui andam um bocado atrapalhados. – sua mãe piscou.

Então uma figura entrou no cômodo. Era um homem alto, de 1,85m aproximadamente. Ele usava roupas pretas e luvas brancas. Enquanto se aproximava, Louise percebeu que eram as roupas de um mordomo. Um mordomo? Pra que eu precisaria de um mordomo? Seu cabelo era negro, como a escuridão. E seus olhos de um castanho claro mesclado com o mel.

– Madame...– O homem fez uma reverência rígida para a garota, seu olhar era penetrante e sua voz sedutora. – Me chamo Sebastian Michaelis.

Após ele se apresentar, sua mãe e seu pai explicaram o motivo de agora ela ter um mordomo. O que era muito estranho para Louise. Mas, depois de muito esforço acabou se acostumando com a ideia.

Seus pais tiveram que se retirar mais uma vez, a deixando novamente sozinha naquela gigante mansão nas proximidades de Londres. A noite foi chegando e o clima mudando. Louise foi para o jardim e lá ficou, olhando o céu estrelado. Começou a chover, mas ela não ligou.

– Se ficar mais um tempo ai... – uma voz pouco familiar falou – Pode pegar um resfriado madame. E eu particularmente não quero isso. – ouviu-se passos do lado de Louise e então uma luva branca atrapalhou sua visão. Sebastian havia se inclinado e estendido sua mão para ajudá-la a levantar. Ela recusou a ajuda e levantou sozinha.

– Não sou mais um bebê, posso me levantar sozinha. – ela não pôde deixar de perceber o olhar do mordomo mudando de um esperançoso para um olhar de reprovação. Mesmo assim ele se dirigiu a porta para abri-la. Após Louise entrar, a porta que se encontrava atrás da mesma foi fechada e então Louise sentiu um toque morno em seus ombros. Ela iria abrir a boca para protestar, mas logo percebeu que Sebastian havia colocado uma toalha em seus ombros.

– O seu banho já está pronto madame. – ele falou e fez uma pausa – Antes de subir, poderia me informar o quê a senhorita deseja para o jantar?

– Hm... – Louise ficou pensativa até que lançou-lhe um olhar desafiador – Me surpreenda. – ele sorriu.

– Yes, my lady. – o mordomo fez uma reverência e se retirou do cômodo.

Louise subiu as escadas, foi para o seu quarto e ao chegar lá percebeu uma muda de roupas dobradas em cima de sua cama. Ela trancou a porta e foi direto para o banheiro. Pôs as mãos na água para ver a temperatura. Estava bem morna. Ela desabotoou os botões de sua blusa e despiu-se.

Depois de terminar de tomar banho, Louise ficou mais alguns minutinhos na banheira. Mergulhou seu rosto na água, pensativa. Aquele mordomo... Tem alguma coisa nele que não me agrada... Louise se levantou, colocou seu roupão e foi até seu quarto, com o cabelo preto acinzentado pingando. Ela olhou a roupa que estava dobrada em cima da cama. Era um vestido rosa claro com rendinha e com um comprimento um pouco acima do joelho. Ela deu uma risada, não via aquele vestido a um bom tempo.

...

Louise ficou deitada em sua cama, esperando que algum empregado fosse chamá-la. Enquanto ninguém subia ela resolveu fazer uma trança embutida em seu longo cabelo, que já estava seco. Bem quando acabou, alguém bateu na porta:

– Pode entrar, – falou Louise e Sebastian entrou.

– São 20:00 em ponto. – falou ele consultando seu relógio de bolso – Hoje para o jantar teremos como entrada salada morna de camarão com abacaxi crocante de amêndoas; – ele falava sorrindo – o prato principal será salmão ao molho de mel com purê de batata baroa; para sobremesa mousse de chocolate suíço e para beber um suco de frutas vermelhas. Espero que esteja ao seu agrado, madame. – Louise ficou de boca aberta, como ele tinha feito tudo aquilo em tampouco tempo? E como se ele lesse seus pensamentos, falou – Afinal, sou um mordomo e tanto.

Ele puxou a cadeira da penteadeira para que Louise levantasse. Os dois foram rumo à sala de jantar. Louise estava um pouco incomodada com o homem a seguindo. Ao chegar na mesa, o mesmo puxou a cadeira para que a dama sentasse. Ele foi até a cozinha e pegou uma bandeja para servir os pratos. O cheiro estava ótimo, assim como o gosto. O suco de frutas vermelhas estava sem muito açúcar, como ela preferia.

Depois de ficar satisfeita, Louise subiu as escadas e foi para o seu quarto. Sua cama estava arrumada. Então ela colocou uma camisola e se deitou para dormir.

...

No porão da mansão da família Phantomhive estava um mordomo negro, se lembrando do trato que havia feito com o seu Jovem Mestre. Seu olhar agora era ambicioso, misturado com malícia e coisas ainda piores. Deve estar aqui... Pensava o mordomo, até que seu olhar se iluminou ao achar uma pequena caixa de madeira moldada com o brasão da família Phantomhive. A caixa parecia velha, ninguém mexia na mesma faziam anos.

Mesmo sem conseguir o que queria com o Jovem Mestre, posso conseguir agora com uma herdeira legítima dos Phantomhive e pelo que me parece, sua alma vale mais.

...

Louise acordou de um pesadelo. Olhou para o relógio e eram exatamente 02:00 da manhã. Ela teria que acordar cedo no mesmo dia, então resolveu virar de bruços para tentar dormir, mas não conseguia. Todos os empregados devem estar dormindo a essa hora então, vou buscar um copo de água. Sei que não devo andar por ai de camisola, mas...

A dama desceu as escadas e foi para a cozinha, no escuro. Ao chegar lá, pegou um copo de água e tentou ascender as luzes, mas nada resolvia. Até que sentiu um frio percorrer sua espinha. O que a deixou assustada foi ver uma luz no fim do corredor. Mas, aquilo deveria ser fruto de sua imaginação. Louise Phantomhive não tinha medo de absolutamente nada. Começou a andar tateando a parede, até que a luz se moveu para mais perto. Ela tentou correr, mas esbarrou em algo. Caramba!

– Tem alguém ai? – uma voz perguntou, baixinho.

Louise recuou e algo a prendeu; ela estava prestes a gritar, mas uma mão tapou sua boca.

– Calma, sou eu, Sebastian. – ela olhou para trás e reconheceu as vestes serviçais do mordomo e percebeu uma vela na outra mão. Ela tirou a mão do mais velho de sua boca – O quê está fazendo aqui em baixo em uma hora dessas?

– Eu que pergunto! – ela falou aumentando o tom da voz – Nunca mais faça isso, ouviu? Quem você pensa que é para me assustar desse jeito? E... Você não estava no fundo do corredor? Como está aqui agora?

– Madame, eu estava no porão agora. Não tinha como eu estar no corredor. A senhorita está bem? – ele tirou uma luva e pôs a mão na testa de Louise para ver se ela estava com febre – Sabe que horas são? Agora são exatamente 2:06, a madame deveria estar na cama.

– Se eu quisesse saber as horas teria olhado no relógio. – falou secamente – Agora vou para o meu quarto. – ela colocou a mão na testa, massageando a mesma.

– Algum problema? – perguntou Sebastian.

– Só uma dor de cabeça... – ela falou, se sentando em uma poltrona – Traga um remédio. – o mordomo desapareceu na escuridão, junto com a vela. Em menos de dois minutos ele estava de volta, com um copo com água e um comprimido.

Louise engoliu o comprimido e bebeu um gole de água, enquanto seu mordomo estava de pé ao seu lado.

– Por que as luzes não funcionam? – perguntou Louise.

– Aconteceu alguma coisa no gerador. Fui lá no porão para checar, mas ouvi passos aqui em cima e vim ver o que era. – Louise percebeu uma pequena caixinha embrulhada em um papel de presente preto com uma fita branca na poltrona ao lado, a poltrona em que Sebastian estava atrás.

– O quê é aquilo? – ela se levantou para pegar a caixa.

– Ontem foi seu aniversário, presumo. – ele sorriu – Claro que um mordomo não poderia ficar sem dar nada. – ele fez uma reverência – Agora vou me retirar. Boa noite senhorita. – ele pegou o copo com água, Louise se levantou também, mas acabou se sentindo tonta e para não cair, puxou o braço do mordomo. Mas, antes que ela percebesse, o braço que havia puxado era o que segurava o copo com água. E era óbvio que a água iria derramar. E derramou, junto com o copo que quebrou no chão.

– Sebastian! – exclamou Louise.

– Oh, perdão. – Sebastian falou calmo como sempre, tirando um lenço de seu bolso – Eu... Limpo tudo isso depois, mas... – ele tentou enxugar a camisola de Louise, a mesma corou diante da situação. Além de estar de camisola na frente de um homem, a camisola era branca e estava molhada.

– Vire-se! – Louise falou, cruzando os braços para esconder a parte molhada de sua camisola. Ela estava vermelha feito um tomate. Sebastian a obedeceu e entregou-lhe o lenço. – Um lenço não vai resolver nada! – mais uma vez ela aumentou o tom de voz. – E fique virado até eu chegar em meu quarto.

Louise percebeu Sebastian concordando com a cabeça. Quando ela foi dar um passo, sua visão acabou escurecendo e ela não conseguiu mais ficar de pé. Faltando alguns centímetros para ela cair no chão, o mordomo virou-se, apagou a vela, a jogou para o lado e ergueu seus braços para que a menor não caísse no chão. Ela não deixava de cruzar os braços e não soltava a caixinha de embrulho preto. O mordomo a pegou no colo. Sua visão estava ficando embaçada, mas ela conseguia ver o olhar de preocupação de seu criado. Ela murmurou algo inaudível e foi como se uma tomada fosse desligada de seu cérebro, pois ela acabou desmaiando.

– Perfeito... – o mordomo falou para si mesmo, levando Louise desmaiada até o quarto da mesma. Colocou-a deitada na cama e a cobriu. Pegou a caixa e colocou ao lado da cama. Depois disso resolveu ligar para o doutor de Louise.


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Notas finais do capítulo

QUE QUE ISSO MDS? Camisola molhada, huuum, Sebby safadênho! aheuaheuaheua' Perfeito? O quê é que está perfeito? Será que o Sebby pirou de vez? aheuaheuaheuahue' Ou qual será o plano dele? Já tem ideia do que tem na caixa? :OOO Bom, eu gastei meu tempo para escrever o primeiro capitulo e, não quero que tenha sido em vão (; O primeiro capitulo está bom? Comenta ai! Não está bom, ta uma bosta? Comenta ai também, críticas construtivas são MUITO bem vindas.