A Caminho Da Batalha Final escrita por Nutella Potter


Capítulo 21
Sofrendo no tártaro


Notas iniciais do capítulo

E aí, voltei a postar, e dessa vez a demora foi por falta de criatividade mesmo, então espero que gostem do capitulo.



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Depois de assistir a mim mesma tendo um ataque de choro, e abraçando Percy antes de ele entrar na mais profunda escuridão, de ver ele sofrendo tanto com os deuses, e de ter que aguentar saber de sua morte, achei que estava preparada para tudo que ele pudesse passar.

Me enganei.

Depois de voltar ao tártaro, Percy passou por um processo de autodestruição intensa. Ele não lutava mais com tanta garra, nem tinha medo de por em prática seus planos suicidas, não ficava assustado com os monstros que viriam a seguir, e nem se importava de ver os gigantes, na verdade ele só dava um sorrisinho sem emoção, e atacava.

Praticamente ele tinha virado uma maquina de atacar, desviar, golpear e matar. Nem se alimentava ou bebia água, ou simplesmente procurava abrigo.

Era como se ele não tivesse mais razão para viver, o que de certa forma era verdade, pois ele ficaria lá para sempre já que não teria como sair do tártaro.

Depois de ver tanto sofrimento, dor e tristeza em seu olhar entendi o porquê dele estar assim.

Ele tinha tantos sonhos e ambições, sonhava em formar uma família, de ser pai, de poder se formar, de se casar, de poder arranjar um emprego e ajudar a sustentar as pessoas que amava. Ele havia perdido tudo em menos de 24 horas, todos sonhos e desejos, todo um futuro feliz e calmo que tanto queria para nós havia escapado de sua mão como se fosse pó. Sua tristeza, de alguma forma, só se intensificou voltando no tártaro.

Logo fiquei com raiva de mim mesma. Por tê-lo abandonado, poderia ter ficado lá com ele, mas não. Simplesmente depois de beijá-lo me virei e fui até meus amigos, me senti imunda por dentro, havia abandonado a única pessoa com que mais me importava, com quem mais me preocupava, no momento em que virei as costas deixei a minha possibilidade de ser feliz com quem realmente amava.

Mas voltando, depois de lutar com monstros, de 1, 2, 4, 8, 10 cabeças, e mais vários, e vários monstros das mais variadas formas, Percy chegou em um estado de depressão. Também ficar sozinho por várias horas, em um lugar totalmente escuro onde não existe felicidade a não ser que tenha alguém com quem compartilhá-la, não é uma coisa que te faça dar pulinhos de alegria.

Logo após o encontro com Héstia, Percy adormeceu como um anjinho.

Só que não.

Ele não parava de virar de um lado para o outros, com toda certeza estava tendo um pesadelo, e dos bens ruins. Além disso, ele estava ficando pálido, e não parava de tremer, sem dizer que parecia estar suando frio.

Depois de alguns minutos, ele acordou em um salto, e encostou a cabeça no joelho respirando fundo. Logo em seguida levando um pouco de sua camisa, mostrando uma cena agonizante:

Um corte profundo em sua pele, um pouco ao lado do umbigo, que tinha espécies de traços, que mais pareciam raízes negras, que se arrastava para diferentes lados. O corte jorrava sangue, e as raízes pareciam aumentar, como se quisessem se alastrar pelo corpo todo.

Sem dúvida nenhuma aquilo machucava muito, era como um parasita que precisava se espalhar pelo corpo em busca de um alimento.

Aquele era o corte da espada que Percy tinha recebido no lugar de Jason, a espada envenenada de Octavian havia causado muito problema.

Percy, depois de olhar o ferimento levou a mão a testa, e logo após isso se levantou e foi em direção a mochila recém obtida de Poseidon, e retirou de lá um termômetro que logo foi parar em sua boca. Em seguida, pegou uma garrafa de néctar e pingou algumas gotas no ferimento, que o fizeram dar um grito de dor tremenda. Após isso, verificou o termômetro, que acabara de retirar: 39,5, ele estava com uma febre alta, então pegou ambrosia e a engoliu, logo após disso pegou uma garrafa de água e um comprimido em um quite de primeiros socorros e o engoliu com água.

Após essa demonstração do que se fazer quando estiver com um corte envenenado em sua barriga, e estiver com febre alta, ele ficou parado de olhos fechados respirando profundamente.

Como um filme, a cena foi dando um close em seu rosto cheio de ferimentos, mas que mesmo assim para mim estava lindo. Depois do close ele nos fazendo mergulhar no mar profundo e tenebroso que estavam parecendo seus olhos, e novamente levantou sua camisa.

O ferimento ainda estava lá, mas graças aos deuses, ele havia sido reduzido a uma pequena ferida.

Parecia quase curado, mas eu sabia que não era assim. Seu exterior estava curado, mas seu interior estava em uma completa guerra entre o veneno e suas células protetoras. O veneno estava ganhando.

Voltando a cena, sem nem comer, ou fazer qualquer coisa que precisasse para descansar por estar machucado, Percy se levantou, recolheu suas poucas coisas que se resumiam basicamente em uma mochila e uma espada de bronze celestial, e saiu de sua caverna, que basicamente representava sua fonte de proteção.

Ele foi andando, vagando pela escuridão do tártaro como se estivesse no Central Park em uma tarde ensolarada e alegre, como as que tínhamos nos nossos momentos de sossego.

De vez em quando ele tinha que parar de andar para lutar com algum monstro que por ali passava, mas fora isso tudo estava normal para os padres da vida de um meio-sangue, o que não era bom , pois o tártaro não deveria ser assim.

Depois, disso a tranquilidade muito estranha acabou. 12 gigantes apareceram: Gini, a anti-Ártemis, Aplo, anti-Apolo, Hendo anti-Hades, Porfírion anti Zeus, Euricles anti Athena, Deimus anti Ares, Polibotes anti Poseidon, Forks, anti Deméter e mais 3 gigantes.

–Ah, olha quem encontramos aqui. Disse um gigante de 4 metros, de pele feita de pedaços de ouro imperial, e de cabelos pretos que deveria ser um anti Hefesto.

–Nossa, sério Lenni??? Me encontraram???? Vocês apareceram aqui. Disse Percy.

–É, ele tem razão. Disse um gigante que parecia que ia para um velório, usava roupas pretas, tinha olhos negros, iguais aos seus cabelos e estava com uma armadura preta, assim como sua espada de ferro estigio. Sem duvida, um anti Hades.

–Sério que você vai ficar concordando com o inimigo Alcioneu???? Perguntou um gigante com vestes roxas, e com armadura dourada, um anti dionisio talvez.

–Vamos parar com essa discussão antes que o garoto fuja. Disse Porfirion.

–Tá, Jackson, podemos fazer isso do modo fácil, ou do difícil, e como com certeza será pelo modo difícil...

–Não, querem me matar, tá. Disse Percy atacando sua espada como se fosse um pedaço de madeira.

–Você não quer... lutar??? Perguntou Gini.

–Você quer que te matemos????? Perguntou Hendo.

–Pessoal, eu não aguento mais ficar aqui sofrendo eu vou morrer mesmo um dia, eu já sobrevivi a tantas coisas, já é de se esperar que eu esteja pe da vida por estar morrendo por causa de uma febre. Disse Percy.

–Ahhhh, o veneno começou a fazer efeito. Disse Polibotes. – E aí, já começou a alucinar???? Sabe esse é um dos efeitos causados pelo veneno.

–ah, ainda não. – Disse Percy-, então, já que vocês sabem pelo que estou passando, por favor me matem logo. Disse ele com um olhar de tanta suplica que me deu um aperto no coração.

–Bom, ainda não, precisamos de seu sangue pro sacrifício no muro das doze pedras negras e uma colorida. Disse Forks.

–Tá, tudo bem. Disse Percy.

Mas logo após isso ele começou a tossir e caiu de joelhos.

–Percy, você ta bem???? Perguntou Aplo. –Vamos, você ainda não pode morrer.

Mas, Percy não pareceu entender, pois depois de ouvir isso, desmaiou.

–Percy, você morreu???? Perguntou Euricles se aproximando.

Mas antes de ouvir resposta, os gigantes desabaram no chão, atingido por armas de 13 fleches de luz.

Os deuses haviam chego.


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Notas finais do capítulo

E aí???
Gostaram???



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