Não Sei Quem É A Mãe Da Minha Filha! escrita por black rose


Capítulo 9
Diário


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, antes do fim de semana!!! Mas o próximo, só na semana que vem, ok!!?



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Desde que soube que ela estava em coma no hospital, Draco a visitava quase todos os dias.

– Oi, meu anjo. – beijou a testa dela – Sinto tanto a sua falta... – acariciou os cabelos dela e se sentou ao lado da cama. Pegou a mão dela e franziu o cenho ao notar o anel no dedo dela.

– Ainda gosta muito dela, não é verdade? – Pansy havia se aproximado dos dois.

– Não, eu não gosto... Eu a amo. – respondeu, ainda segurando a mão dela.

– De todas as garotas de Hogwarts, sempre achei que ela fosse ser a última por quem você se apaixonaria. Depois da Hermione, é claro!

– Até o sexto ano eu pensava a mesma coisa. Principalmente por que ela vivia no meio daquele grupinho de adoradores do testa-rachada!

– Ela te pegou de jeito mesmo, hein!

–É.

– Bom, eu vou dar uma passada no Ministério e depois eu vou até a casa dos Weasleys. Lá até pode ter alguma pista sobre o que aconteceu com ela. – olhou para a mulher adormecida na cama – Você vai ficar mais um pouco?

– Não, eu vou com você. Tenho muito trabalho hoje.

– Tá, só vou perguntar uma coisa à medi- bruxa e te espero no corredor. – ele assentiu e a morena se afastou, indo conversar coma medi-bruxa.

–Amanhã eu volto, está bem?! – acariciou o rosto da mulher e se aproximou um pouco mais, sussurrando um “eu te amo” em seu ouvido e beijando carinhosamente os lábios dela.

Assim que Draco saiu pela porta, ela lentamente começou a abrir os olhos.

*** *** *** *** ***

Pansy aparatou em frente À’Toca, a casa aparentava estar abandonada há muito tempo. Cruzou o quintal, que estava com a grama absurdamente alta e infestado de gnomos, e usou um feitiço para destrancar a porta.

A casa inteira estava coberta de poeira e teias de aranha. Olhou primeiro a sala e a cozinha, não encontrando nada que pudesse servir como pista, então partiu para os andares superiores, onde ficavam os quartos. O primeiro deles, embora cheio de poeira, podia se notar que era bem organizado. Pansy vasculhou cada canto, cada gaveta e cada pedacinho de papel que havia ali, mas não encontrou absolutamente nada que pudesse ser útil. Os dois quartos seguintes não foram diferentes, só restando então, dois quartos.

Entrou no primeiro que ficava à direita, era ligeiramente menor que os outros e o desgastado papel de parede florido, indicava que ele pertencia à Gina. Revistou cada milímetro daquele quarto, mas não encontrou nada anormal, exceto por algumas peças de roupas bem chamativas que não combinavam nem um pouco com a dona do quarto. Dirigiu-se então para o outro, na porta havia um “R” pintado à mão, o que significava que aquele era o quarto de Ron. Haviam alguns jornais antigos espalhados, e um deles, tinha a seguinte manchete:

“FORTUNA DOS MALFOY É CONFISCADA!”

“O Ministério da Magia confiscou a maior parte da fortuna dos Malfoy, alegando que os tais bens eram de origem muito duvidosa. Draco Malfoy, o único herdeiro (já que a mãe está morta e o pai foi sentenciado à prisão perpétua em Azkaban), ficou apenas de posse da mansão em que sempre viveu com os pais e de uma certa quantia de ouro num cofre em Gringotes.”

Matéria completa na página 06.

Pansy procurou pistas nas gavetas de uma pequena cômoda que havia ali, mas não encontrou nada, foi até o guarda-roupas e acabou encontrando algumas peças de roupas femininas penduradas e uma mala amarela, praticamente escondida embaixo de alguns cobertores, levou-a até a cama e a abriu. Haviam muitos livros dentro dela, mais algumas roupas e bem no fundo da mala, um caderno com capa vermelha de veludo com as iniciais “H.G.” escritas em dourado.

Com certeza aquilo era um diário. E com mais certeza ainda, pertencia à Hermione Granger! Abriu-o, mas as páginas estavam todas em branco, então, apontou a varinha para o diário e murmurou um feitiço. Uma única frase apareceu na primeira página:

“Escreva a senha”

Ela tentou uma dúzia de palavras ou frases que a gryffindor costumava dizer, mas nenhuma era a senha, bom, se tratando da castanha, obviamente não seria uma senha qualquer! Continuou procurando pistas pela casa, mas não achou nada, quando terminou já era noite e como o expediente no Ministério já havia acabado, decidiu ir diretamente à casa de Draco.

*** *** *** *** *** *** ***

– Você está me dizendo que achou o diário da Hermione na casa do Weasley?

– Não só o diário, como também uma mala cheia de coisas dela. Pelo visto ela ficou um tempinho por lá.

– Mas por que ela não ficou na casa dela? Ou, por que ela não foi para a Austrália? Pelo menos lá ela iria ficar perto dos pais dela.

– Eu não sei, mas pode ter algo sobre isso escrito aqui nesse diário.

– É bem possível mesmo.

– O problema é que eu não sei que raio de senha é essa! Já tentei milhares de nomes, títulos de livros e nada!

– Se tratando da Hermione, deve ser algo importante. Algo que tenha algum significado pra ela.

– Alguma sugestão?

– Bom, tenho um palpite, mas... não acho que seja a senha. Pelo menos não depois do que aconteceu.

– Não custa nada tentar! – disse entregando o diário e uma pena à ele.

Assim que Draco terminou de escrever, as palavras desapareceram e as páginas que antes estavam em branco, agora estavam quase todas escritas.

– Palpite, é?! O que foi que você escreveu?

– “O que sinto por você será eterno”. Era o que estava gravado na pulseira que dei de presente à ela enquanto namorávamos.

– E você não mentiu. Ainda gosta dela, não é?

– Gosto, sim. Mas não é amor... nunca foi.

– Papai! Não vai ler uma história pra mim? – perguntou Sissa, descendo as escadas, já de pijama.

– Claro, princesa! Já escovou os dentes?

– Já.

– Então, dê boa noite para a sua madrinha.

– Boa noite, madrinha! – desejou, dando um abraço na mais velha.

– Boa noite, Sissa! Tenha bons sonhos! – beijou a testa da menina.

Draco pegou Sissa pela cintura e a carregou como se fosse um saco de farinha, fazendo algumas cócegas nela enquanto subia as escadas ao som das risadas da menina. Pansy sorriu ante a cena e começou a ler o diário. Draco só voltou quase uma hora depois.

– Finalmente ela dormiu! – disse em tom vitorioso ao descer as escadas – Então, descobriu alguma coisa?

– Acho que sim, mas não é exatamente algo que esteja escrito.

– Não entendi.

– Esse diário é da época em que a Hermione ainda estudava em Hogwarts e a última data em que ela escreveu, foi primeiro de maio de mil novecentos e noventa e oito.

– Um dia antes da guerra.

– Isso mesmo!

– E o que foi que você descobriu?

– Lembra da carta da mãe da Sissa?

– É claro que eu lembro! Mas o que isso tem a ver?

– Não tenho certeza, mas... acho que a letra é bem parecida com aquela, mas pra ter certeza eu preciso que um especialista compare as duas caligrafias. Você está com aquela carta, não é?

– Calma aí, deixa eu ver se entendi direito. Está me dizendo que foi a Hermione que escreveu a carta? Que ela é a mãe da Sissa? É isso?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!!