Nova Surpresa

– Espere, espere! – interrompeu Katherine. – Eu queria chamar mais alguém. Mas duas pessoas.

– E quem a senhorita quer que esteja, Srta° Cullen? – perguntou o professor Dumbledore. Kate foi até ele e sussurrou em seu ouvido. Ele concordou e novamente a Fênix prateada rompeu-se de sua varinha e atravessou as paredes do Grande Salão. – Vamos esperar mais um pouco, enquanto nossos convidados não chegam – ele disse e em resposta recebeu um ‘’AHHH’’ frustração dos alunos. Katherine voltou pra mesa dos leões.

– Aposto como tá adorando ser o centro das atenções não é, Cullen? – perguntou Lúcio Malfoy da mesa da Sonserina.

Ela lhe lançou um olhar gélido de desprezo.

– Chamo atenção sendo eu mesma Malfoy. Não preciso de um livro, ou ser uma loira oxigenada, retardado mental e idiota feito você não – ela rebateu e muitos fizeram um ‘’Uhhh’’ provocativo ou assoviaram com a respostas dela. Teve até mesmo um engraçadinho ‘’ Ah, se fosse eu, eu não deixava ‘’.

– Olha quem fala, sua vadia. Aposto que trai seu marido com todos os caras da Grifinória – ele rebateu com um sorriso maléfico no rosto.

– Sabe Malfoy você não devia falar de traição, pois a fofoca que rola é que você trai a Black – ela indicou Narcida com a cabeça. – E não é com mulher, não.

Todos ali, exceto os professores. Estavam amando a discussão. Inclusive um casal que acabara de chegar.

– Como você ousa... – Malfoy começou, mas Katherine interrompeu.

– Sem contar que rola por aí o boato de que você dá outras coisas além da sua lealdade para o Milord – ela disse o nome ironicamente. Mas quando Malfoy ia retrucar, o casal, que ainda estavam parados pertos das portas do salão, tomaram a palava.

– Ora, ora, parece que você não mudou muito depois de todos esses anos, não é mesmo, Kate? – disse o homem de olhos castanhos-esverdeados e cabelos negros bagunçados como se nunca tivesse visto pente na vida.

– Principalmente a língua afiada – disse a mulher que estava de braços dados ao homem. Seus cabelos tinha um corte Chanel. Você nunca sabe a cor exata dele, pois vive entre o preto e vermelho. Naquele momento estava pretos. Ela tinha olhos escuros e uma pose meio arrogante, mas sorria bondosamente

Finalmente os alunos e professores notaram a presença dos dois (n/a.: Eita povo lerdo!). Minerva sorriu ao ver os amigos, alguns alunos se perguntavam quem eram e por que aquele homem se parecia tanto com aluno da Grifinória. Aluno esse que estava chocado demais para falar alguma coisa. Katherine que estava de costas, virou-se e quando viu o casal abriu um sorriso gigante, levantou os braços e gritou:

– Cunhadinho! - ela correu e se jogou nos braços do homem. Ao se separar, ela abraçou a mulher. – Maninha! Quanto tempo! – ela saudou-os gritando animada, o que fez os dois rirem.

– Mamãe? Papai? – disse James Potter. James era a cara do pai; cabelos castanhos escuros bagunçados, parecendo ninho de rato, sorriso maroto no rosto que agora estava em choque.

– Olá James. Como está querido? – perguntou Dorea Potter para o filho.

– Bem – ele respondeu. – Mas porque a Cullen te chamou de maninha?

Dorea suspirou. Sabia que seria difícil contar ao filho sobre a Kate. Ela ainda não estava preparada para aquilo.

Kate vendo a situação da irmã, se pronunciou.

– Então, nós vamos ler esse livro ou não? – perguntou ela olhando para Dumbledore.

– Senhor e Senhora Potter podem se acomodar aonde quiserem – disse Dumbledore. – Srta° Evans pode começar.

Todos fizeram silencio e Lily Evans pigarreou e disse:

– Capitulo um: A Descoberta.