O Final Que Eu Sonho ... escrita por Denise Reis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Tenham paciência... será que vai rolar uns beijinhos ?????
O Rick é muito fofo e preocupado com o bem estar da Kate minha gente. Ele está muito apaixonado por ela. OMG!!!!!
Eu amo esse homem....
Sorry!!! Ele é de Katy.
Comentem........



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/412460/chapter/3

Richard Castle meditava. Ele tinha achado a sorte grande ao encontrar a Kate no hall do elevador naquela manhã. Ele sempre quisera ter uma conversa informal com ela, para encurtar a distância entre médico e médica-residente... Aquela médica residente em especial, pois ele a achava a mulher mais linda que já encontrara na vida, desde quando ela era sua aluna, sua doce e aplicada aluna e tinha certeza que não havia outra na face da terra com tamanha beleza, simpatia, leveza, delicadeza. Meu Deus, ela era completa e, como se não bastasse, ainda a encontrou casualmente tomando café na lanchonete. Realmente, aquele dia prometia. Contudo uma pulga ficou atrás da orelha: o que é que estava acontecendo com o pai dela para deixa-la tão preocupada. Ele nunca se preocupou com a vida particular de nenhum dos seus residentes, mas Kate era especial para ele. Ele era apaixonado por ela. Ele iria descobrir o que se passava por detrás daquele rostinho lindo preocupado. Ah, ele ia descobrir e ia solucionar. Na verdade ele estava buscando uma desculpa para ficar mais próximo de Kate.

Assim que chegaram ao ponto de encontro da equipe de residentes, Kate e os seus colegas ouviram da equipe que passava o plantão, as informações detalhadas acerca dos pacientes que estavam no andar da pediatria e cada médico residente recebeu a sua incumbência. Não significava, entretanto, que não deveriam se ajudar mutuamente, caso fosse necessário. Sempre deveriam contar, também, com a orientação extraordinária do líder da equipe, o Dr. Castle.

E o dia efetivamente começou.

.........

Na residência dos Becketts, Jim ainda dormia, haja vista que uma noite perdida e regada a muita bebida, não se recuperava em duas ou três horas apenas.

Às 08:10 horas, Annie despertou. Esticou os bracinhos, coçou os olhos, abraçou Nany, sua inseparável boneca de pano e começou a conversar com ela. - Bom dia Nany, o que vamos fazer hoje? Vamos procurar a mamãe e perguntar a ela que ela vai nos dizer. Venha comigo. A garotinha de três anos se desvencilhou dos cobertores. Ela estava usando um pijama de flanela. Calçou suas pantufas acolchoadas com o formato de cachorrinho, que aquecia seus pés e continuou abraçando Nany.

Quando chegou à suíte de Kate, abriu a porta e foi logo dizendo – Mamãe... mamãe.... cadê a senhora?

Annie viu a cama vazia e foi em direção ao banheiro conjugado ao quarto. Também vazio. Annie saiu do quarto da mãe e desceu as escadas e foi em direção à cozinha e foi logo chamando pela Sra. Lewis.

— Sra. Lewis, Sra. Lewis..... Onde está a senhora?

A Sra. Lewis chegou à cozinha e encontrou aquele toquinho de gente mais lindo do mundo, vestida de pijama de flanela cor de rosa, com estampa de bichinhos, lembrando muito a mãe quando era daquele tamanho.

A Sra. Lewis carregou e abraçou a sua querida Annie, beijou o topo de sua cabeça e afagou seus longos cabelos.

— Bom dia, minha menina. Que coisinha mais linda. Você dormiu bem? E a Nany, ela está bem? - a Sra. Lewis, sorrindo, fez várias perguntas para Annie.

— Bom dia, Sra. Lewis, nós dormimos bem, não foi Nany? Mas, onde está a mamãe? Eu fui procura-la no seu quarto e não a encontrei. Eu quero falar com ela. – Annie falava e fez uma carinha que já ia chorar.

A Sra. Lewis para evitar que tal fato acontecesse, procurou distrair a garotinha. – Minha menina, sabe o que é que você vai tomar no café da manhã? Eu quero ver se você vai acertar.

— Eu não sei não. O que é? – Annie fez beicinho.

— Eu acho que você vai ter que adivinhar. – disse a animada Sra. Lewis.

— Panqueca com brigadeiro de chocolate. Acertei. – Annie já estava mais animada.

Não, ela não tinha acertado. Mas o objetivo da pergunta da Sra. Lewis era saber o que Annie queria para a Sra. Lewis preparar e agradar a menina.

— Você acertou. Parabéns! Viva! – e começou a bater palmas, seguida da própria Annie já esquecida que viera a procura da mãe, ou seja, a Sra. Lewis conseguira distrair a pequenina.

— E sabe de uma coisa, minha princesa, é você quem vai me ajudar a preparar, sabia?

— Que bacana, Sra. Lewis. Eu vou poder ajudar a senhora? – ela estava numa felicidade danada - A Nany também vai poder ajudar?

— Não. Ela é muito pequena. Você já é maior. Tá certo?

— É mesmo, Sra. Lewis. A Nany é um bebezinho.

E aí começou a farra da panqueca com brigadeiro de panela. Foi mais do que um café da manhã, foi uma ‘brincadeira da manhã’. Enquanto aconteciam os preparativos, a Sra. Lewis deu um copo de leite com chocolate para Annie e uma porção de ovos mexidos com bacon. Ela se alimentou e continuou a brincadeira de preparar as panquecas. Quarenta minutos depois, as panquecas já haviam sido preparadas e devoradas por Annie.

Em seguida, a Sra. Lewis levou a pequena para tomar um banho e vestir um moleton infantil feminino com detalhes rosa. E calçou nela uma Crocs rosa com revestimento interno de lã para aquecer os pezinhos. Seus cabelos foram penteados e feitas duas tranças laterais com acabamento com laços cor de rosa.

— Você está parecendo uma princesa, Annie. Você está linda e como está cheirosa. Vamos descer.

— Sra. Lewis, a senhora ainda não me respondeu. Onde está a minha mãe? – Annie fez beicinho de choro novamente.

— Minha princesinha, sua mãe foi ao hospital. Ela foi estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Lembra o que ela falou com você? Ela precisava ir para o hospital para ser uma médica de verdade. E de vez em quando ia ter dia que ela ia demorar mais para voltar para casa.

Annie, ainda fazendo beicinho de tristeza, estava meditando e se dirigiu para sua boneca.

— Você entendeu Nany, a mamãe foi ao hospital. Vamos ficar aqui e nos divertir com a Sra. Lewis e com o vovô. Sra. Lewis, onde está o vovô?

Ai, meu Deus, esta pergunta era mais difícil, então, como ela não poderia falar a verdade porque a Annie era uma criança, ela resolveu falar uma meia verdade. – Seu vovô estava com dor de cabeça. Ele foi dormir para ficar logo bom. Vamos fazer silêncio para ver se ele fica melhor mais rápido. Vamos descer que eu vou colocar um filme para você assistir com a Nany enquanto eu dou um jeito naquela cozinha e preparo o almoço. Tudo bem para você?

— Tudo bem.

A Sra. Lewis acomodou Annie no sofá da sala de TV, cercada por almofadas para ela colocar os braços e colocou o filme “Mogli, O Menino Lobo” que era um de seus favoritos e ficou a assistir na companhia de Nany. A Sra. Lewis sempre ia dar uma olhadinha para ver se estava tudo sob controle.

Depois do almoço, Annie seguiu o conselho da Sra. Lewis e foi descansar no seu quarto.

Jim Beckett acordou às 14 horas, totalmente indisposto. Depois de uma ducha demorada ele estava mais disposto. Vestiu-se e desceu para se alimentar. Não queria comer nada pesado. A Sra. Lewis ofereceu suco de frutas.

Encontrou a neta brincando com suas bonecas na sala de brinquedos. Parou na entrada e ficou admirando a miniatura de Kate. Annie era uma cópia exata de Kate e era um encanto de criança. Linda e tranquila.

— Olá, minha princesa. – Jim falou com um sorriso largo, agachou-se um pouco e estendeu os braços em direção à neta.

Annie ficou tão contente ao ver o avô que levantou e correu para seus braços estendidos e desatou a falar e perguntar tudo o que vinha à cabeça. – Vovô, vovô, vovô, eu estava com saudades. O Senhor está melhor? Sua dor de cabeça melhorou. Eu fiz silêncio. Eu ajudei a Sra. Lewis a preparar o nosso café da manhã. Eu assisti a um filme.....

— Calma minha bonequinha, o vovô não está com pressa. Vamos conversar. Uma coisa de cada vez. Primeiro: o vovô esta melhor sim. Minha dor de cabeça passou porque você fez silêncio. Obrigada. E qual foi o filme que você assistiu?

E passaram o resto da tarde conversando. Annie o colocou a par de tudo o que tinha feito naquele dia, nos mínimos detalhes. Ela era uma criança muito inteligente e esperta e chamou o avô para brincar de boneca com ela e ele não teve como recusar o convite. Aliás, ele adorou brincar de boneca com sua neta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? o que acharam???????
Preciso de um retorno.
Beijinhos.