Diário De Uma Super (Ou Não) Caçadora De Vampiros escrita por BiahCJ


Capítulo 13
Agora é hora de ir


Notas iniciais do capítulo

Oiiee
Voltei rápido hoje, não?
Pena que não posso postar no final de semana (segunda muito menos), mas planejo estar de volta terça-feira :/
Adorei seus comentários, me animaram tanto que eu decidi postar hoje o que eu ia postar terça ♥♥♥
Aqui está o resultado:



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Voltei.

Di, você nunca ouviu falar sobre pessoas que saem em uma missão porque a)Você não tem ouvidos b)Tudo no que você ouviu falar (mesmo não tendo ouvidos) foi o que eu escrevi.

Mas como acabei de me lembrar de que você também não tem cérebro, eu não vou te explicar o que é. Já que você não tem cérebro – é, eu estou falando tanto de cérebro que se eu passasse pelo processo de transformação eu provavelmente seria um zumbi – não sei porque eu estou falando com você.

Enfim, estou num tipo de missão.

Lembra aquela coisa de minha família ter roubado algo (que, por acaso, eu não faço a mínima ideia do que seja) dos vampiros? Então, parece que Marcos não está atrás de mim, afinal. Ele está atrás daquilo (seja lá o que for). Pensando bem, ele está sim atrás de mim, já que ele pensa que eu roubei, ele deve pensar que eu sei onde aquilo está, então, tecnicamente, ele precisa me encontrar para encontrar aquilo (acabei de apelidar seja lá o que minha família roubou de “aquilo”).

Eu não descarto a hipótese de que se (ou quando seria mais apropriado?) ele me encontrar, eu seja torturada até a quase morte, seja mantida viva, seja torturada até a quase morte de novo e morra de sede ou fome. Nossa, como ele é cruel.

Mas aí você pergunta: “E daí se ele quer ‘aquilo’? Você não sabe o que é, então não tem como ele te obrigar a dar ‘aquilo’ para ele, certo?”. Errado. É aí que entra o que aconteceu lá embaixo.

Digamos que Marcos mandou um de seus aliados para cá. Digamos que ninguém conseguiu matá-lo e ele tenha pegado Tyna, dizendo que eu tinha vinte dias para devolver o que foi roubado de livre e espontânea vontade (pura ironia, não?) ou ela morreria. Digamos que ele só não me pegou porque os outros começavam a descer e ele estaria em desvantagem numérica. Qual a melhor maneira de conseguir o que você quer de uma pessoa? Ameace alguém que ela goste (tome nota).

Quando cheguei lá, Tyna estava sangrando e inconsciente, totalmente derrotada. Eu tenho certeza de que ele iria me pegar se não fosse atrair tanta atenção (ele estaria em desvantagem numérica, além de ter que lutar com alguém debaixo dos braços, como aquele vampiro tentou fazer comigo). Ou aquele monstro estava me esperando para dar o recado e ir embora, ou Tyna tinha feito algo muito ruim para eles. Antes que eu tivesse qualquer reação, ele saltou da janela com Tyna nos braços e sumiu de vista.

É claro que me fui atrás dela, chamando outras pessoas para irem comigo (não sou a pessoa mais rápida do mundo), mas não pude alcançá-la.

Discutimos, claro. Eu queria ir atrás dela enquanto ainda estava viva, mas eu seria liquidada segundo eles.

Até apareceu mais um vampiro desavisado (coisa que tem acontecido com estrema frequência ultimamente), que quando apareceu na sala foi morto por Tom, que estava ao lado da porta.

Eles queriam encontrar o que quer que fosse para resgatar Tyna, mesmo que não acreditassem que ela estaria viva, essa era (na verdade, é ainda) nossa melhor aposta. Mas não queriam me deixar ir. Joguei o maior papo para cima deles, disse que como minha família tinha roubado, minhas chances de encontrar seja lá “aquilo” eram melhores, além de eu ter direito de saber o que aquilo seria. Além disso, seria a chance perfeita para que eu passasse no teste e fosse, definitivamente, uma caçadora. No final, acho que consegui, mas tenho certeza de que eles sabiam que meu interesse era em salva Tyna.

Eles decidiram mandar poucos caçadores, ou mandá-los para lugares separados, considerando o fato de não ser fácil locomover tantos caçadores para uma missão silenciosa, mesmo que fosse no estado de São Paulo.

Não preciso mencionar que tanto virá comigo, certo? (Acrescente Tom a essa turma). Mesmo que não sejamos poucas pessoas, damos a impressão de ser um bando de jovens saindo na rua, então não chama muita atenção (dê o mérito a mim, se não fosse eu eles nunca viriam nessa missão, mas eles gostavam de andar para a morte).

Então, vou arrumar minha mochila. Nós vamos sair daqui três dias (N/A: Você já tinha esquecido aquela coisa que eu tinha com o número três?), para que dê tempo de organizar tudo.

Estou meio que ansiosa para essa viajem... É normal ficar nervosa numa viagem que você vai fazer com seus amigos (entenda: um deles é o Édi) que têm a super comum profissão de caçadores de vampiros (se é que pode-se chamar isso de profissão) para encontrar algo supostamente roubado que você não tem a mínima ideia do que possa ser, tudo enquanto uma de suas melhores amigas foi capturada (você tem que torcer para que eles não tenham decidido transformá-la ou matá-la) com vampiros te perseguindo para matarem/capturarem, sendo que você é avaliada a cada movimento seu. Ah, eu não posso esquecer que eu tenho que fazer isso em vinte dias (dezessete, se contar a partir da nossa data de partida). Molezinha.

Enfim, me deseje sorte para continuar escrevendo aqui...

***

Sabe, cidades brasileiras têm nomes estranhos, a maioria indígena (mesmo que, atualmente, a única coisa além do nome que as cidades e coisas têm de indígena é o dia do índio).

A primeira cidade que visitei foi Sorocaba (Daiana, a senhora Wikipédia pesquisou e disse que o nome significava algo como “terra rasgada”, blá-blá-blá, nada de interessante). Que tipo de índio dá nome a uma cidade de “Sorocaba”? Ah, espera, foi mesmo um índio que deu o nome.

Por que fui lá? Simples, mesmo que eu não tenha mantido contato com meus parentes, é fácil localizá-los quando se trabalha numa organização secreta bilionária. Ai, como eu adoro isso!

Estou com fome, melhor parar de escrever e obrigar todo mundo a entrar num restaurante ou algo assim. Eu não sou de ferro, tá?

***

Já com a energia recobrada, vamos para a casa de alguém que devo conhecer se quiser descobrir o que foi roubado. Vou chamar ele de tio, é bem mais fácil do que ficar decorando nomes (eu não sou boa nisso). Cara, esse ultimo comentário tá parecendo status de facebook nada social (meu diário não é social)... Acho que eu estou com falta do face...

Bom, não importa, agora nós vamos lá. Mais tarde eu te conto o que ocorreu. Eu realmente espero encontrar as respostas para o que eu procuro e acabar logo com isso, mesmo que eu duvide muito disso, com a sorte que tenho. De qualquer forma, ninguém sabe disso, já que eu tento parecer confiante na frente deles (coisa que não é fácil, já que nossa turma não é exatamente pequena).

Ok, chega, hora de conhecer o titio. Êêê, quanta animação... (ou não).


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Notas finais do capítulo

Então, tá tão ruim assim que eu não vou receber nenhum comentário?? Sabe acabei de ver que agora eu tenho 14 acompanhamentos e 10 favoritações, mas só 5 pessoas comentam... Não sejam tímidos, eu não brigo e respondo todos os comentários, pode ficar de boa ;)
Alguém tem alguma fic para me recomendar??? Prefiro as que estão terminadas porque eu sou muito curiosa, mas se não tiver não tem problema, eu gosto assim mesmo :)
Ahh, eu adoro vocês!!! (Eu já disse isso?)
Até logo :)