Broken Strings escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
Ponto crítico


Notas iniciais do capítulo

AVISO: EU NÃO ODEIO A MIRA!!! NÃO QUERO NINGUÉM ME XINGANDO NOS REVIEWS!!! GENTE AS COISAS SÃO MAIS DENSAS DO QUE PARECEM, ENTÃO CALMA E NÃO FIQUEM NERVOSOS!!!
Sobre as outras fics, Protect me está 95% pronto, Impressão 40%, Back to home 80%. Então não se descabelem, eu postarei assim que possivel. Sou vestibulanda, a vida tá facil nao!! Ah, essa fic já tem cinco caps prontos!

Boa leitura!



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Broken Strings

Ao fazer coisas inesperadas, não devemos temer os resultados. Pontos de ruptura, pessoas magoadas, amizades que terminam... E quando damos por nós o mundo está completamente diferente, não pelas coisas que mudaram, mas sim pelas nossas próprias mudanças. Nada como tempo para amenizar as dores e dar a chance de recomeçar, só porque velhas cordas ruíram, não significa não poder criar novas ou talvez mesmo reatar as antigas.

Capítulo I – Ponto crítico

Aquela com certeza seria uma noite memorável no Guildhall, mas infelizmente os motivos não. Ao colocar os pés no salão, Laxus jamais imaginaria o que estava por vir e demorou alguns minutos antes de se situar. Todos ao redor estavam chocados e não podiam crer que Fried Justine estava atacando abertamente seu ídolo e chefe com uma fúria desmedida.

Uma ação como aquela era esperada de Natsu, talvez Gajeel... Afinal, ninguém estranharia qualquer um deles desafiando Laxus assim na maior cara dura. Só quem o fazia era o mago de runas sob efeito de uma ira suprema. Todos estavam tão assustados que nem mesmo Evergreen e Bixlow se mexeram para contê-lo.

Em algum lugar entre o susto e os golpes, o Dreyar passou a reagir, não porque queria lutar com seu melhor amigo, mas sim para não apanhar, sua postura era totalmente defensiva, o que se mostrava um trabalho difícil visto que o Justine não estava minimamente para brincadeiras.

- MAS QUE PORRA É ESSA, FRIED? – gritou Laxus quebrando um golpe dele com seus raios –

- QUEM DEVERIA FALAR ISSO ERA EU, SEU DESGRAÇADO!

Okay, agora é que todos ficaram ainda mais chocados, makarov sobre o balcão já estava prestes a intervir quando olhou para Mirajane atrás de si quebrando uma caneca com a mão e tremendo balbuciando palavras que não podia compreender. Virando levemente o rosto viu Cana sentada, impassível, tomando seu vinho e assistindo a luta com uma expressão inlegível. Seus instintos mandaram que ficasse quieto e deu um olhar significativo para Erza que pretendia fazê-lo.

Uma sequência de golpes foi desferida seguida por uma onda de destruição do salão, houve mais insultos e um raio de potência astrônomica estava para ser desferido quando um grito feminino ecoou seguido do som de saltos batendo no assoalho.

- PAREEEMMMMMMMM!!

Os olhos da albina estavam marejados e os dois homens a encaram, sendo que um deles a olhava com profundo desprezo. Os ânimos de luta se acalmaram, mas nem de longe a tempestade se findara.

- Parem com isso vocês dois!

- Que bom, Mirajane, resolveu se juntar a nós! Por que, afinal, somos um trio, não é mesmo?

Nesse momento, a expressão do mago do raio passou da raiva de ser atacado para o mais completo pavor, indo até a mulher que olhou-o com um misto de medo e culpa. Oh meu Kami, não era possível que estava acontecendo aquilo.

- Fried, calma, vamos conversar... Aqui não é lugar para isso! Todo mundo está olhando!

- Ah, agora resolveu se preocupar... Pois eu já estou pouco me importando com o que vão achar! Então Mira, onde mesmo que estava ontem depois que a guilda fechou?

- Oe, pare com isso! Você não quer fazer isso Fried!!

Ralhou o loiro tentando usar sua autoridade para acabar com aquilo antes que fosse tarde demais, entretanto, não houve efeito. O Justine continuou.

- Quem é você para dizer o que eu quero ou não fazer?? Cala essa boca que minha conversa agora é com ela! Vamos Mirajane, responda! Por que fica aí fazendo cara de choro? Engula essa droga e fale!!

Elfman não assistiria ninguém ser indelicado com sua Nee-chan e logo sua figura apareceu atrás dela com uma cara de poucos amigos, só que isso não intimidou o mago das runas! A albina tremia incontrolavelmente e apertava as mãos frias como se tentasse buscar nisso a resposta.

- OE! UM HOMEM NÃO TRATA UMA MULHER ASSIM!

O olhar de fúria de Fried fez um arrepio correr a espinha de Elfman, mas este não recuou, não permitiria que aquilo continuasse, mas antes que pudesse falar, foi interrompido pelo mago de runas.

- Então já que não quer falar, eu falo, Mira-chan! – disse ironicamente o nome dela – Sabe onde sua irmãzinha estava ontem depois que a guilda fechou, quando me ligou dizendo que já estava na hills?

- Não, Fried! Não!! Por favor!! Não faz isso!! – a maga se desesperou para a incompreensão do irmão que não podia imaginar – Por favor!! Para agora! Eu sei que está com raiva, mas não precisa fazer isso!

- Não estava preocupada com isso ontem enquanto transava com o Laxus na adega!

O Dreyar fechou os olhos  em frustração e Mira começou a chorar mais. Burburinhos começaram a correr pela guilda e o irmão dela deu dois passos para trás meio zonzo com aquela informação.

- Pois é, enquanto o namorado idiota aqui estava em casa decidindo como presentearia sua namorada perfeita com um anel de compromisso, ela estava dando pro meu melhor amigo que coincidentemente também é comprometido!

Makarov fechou os olhos e suspirou, mas os abriu rapidamente para ver Cana, a outra envolvida daquela situação, e a morena continuava bebendo impassível enquanto assistia o circo pegar fogo. Com certeza ela não ficou sabendo daquilo agora.

- Eu não acredito que eu quase ferrei a minha vida por sua causa! – agora a fúria do Justine voltou ao loiro – Você era meu ídolo, o tipo de pessoa e mago que eu queria ser! A gente era amigo, seu desgraçado! Amigo!!!! Sabe o que significa isso?? Eu era capaz de confiar minha vida a você, ou melhor, capaz de morrer por você e é transando com a minha namorada que me agradece???

- As-as coi-coisas não são desse jeito...

Queria explicar que não era daquele jeito, mas não havia como não ser. Tinha sido pego no flagra e justo por uma das pessoas que mais considerava e podia dizer que a reciproca era verdadeira porque jamais havia visto o amigo daquele jeito.

- Como não são?? Então não estavam transando ontem e sabe-lá-quantas-outras-vezes?? Não traiu minha confiança, destruiu toda nossa amizade e agiu como um filho da puta traira enganando a mim e a sua namorada?

- PARA!!PARA!! PARA DE FICAR REPETINDO ISSO!!

Mirajane gritou cobrindo os ouvidos.

- Para Fried, por favor, não é assim! Eu amo você, foi... foi... foi só um erro de percurso! O Laxus ama a Cana e eu amo você!

- Lava essa boca suja antes de vir falar de amor para mim, sua vadia!

O guinchar do choro da maga Takeover subiu e então o até então namorado ou ex, ainda não se sabe, saiu andando com ela atrás querendo um tempo para se explicar e pedir perdão. Os dois membros remanescentes da tribo do trovão saíram atrás do amigo e um clima pesado ficou na guilda. Os olhares agora caíram sobre Cana, ainda sentada no balcão.

O mago louro a fitou e com um suspiro foi em sua direção sem saber o que esperar, afinal, depois de ver a pessoa mais calma e educada que conhecia gritando, brigando e xingando, esperava qualquer coisa. Sentia os olhos que o seguiam, esperando talvez um novo ataque de histeria. Parou diante da até então namorada que bebericou seu vinho e nada disse.

O silêncio dela era a pior tortura, ou melhor, preferiria seu silêncio depois que ela falasse.

- Não vai falar nada?

E então um silêncio mortal se fez para que ouvissem sua resposta.

- E quem você acha que contou ao Fried da sua excursão na adega ontem?

O mago quase engasgou e ficou sem saber o que falar, então será que foi ela quem viu? Mas tinha certeza que ela já estava em casa... E de qualquer maneira havia decidido junto com Mira que aquilo não aconteceria de novo. Não era para ninguém nunca ficar sabendo.

- Cana, eu...

- Totalmente esperado. – disse a mulher colocando a taça sobre o balcão – Eu não poderia esperar uma ação menos vil de alguém como você, Laxus. Realmente, nem um pouco surpreendente.

- Na-nani?

- Trair a namorada não é exatamente o pior crime do mundo, revela fraqueza e um leve desvio de caráter, mas agora enganar seu melhor amigo, o homem que praticamente te endeusa, que lutou contra uma guilda inteira em seu nome, por seus objetivos... Realmente, garotão... – pausa dramática – Mas sabe o que dizem, uma maçã não cai muito longe da árvore.

- O... O que quer... dizer com isso?

- Hum... Transar com a Mira te deixou burro? Pois bem, eu disse em outras palavras, que um traidor será sempre um traidor. Mas também neah... Sendo filho de quem é, não me surpreende mesmo.

E nesse momento o mago congelou no lugar que estava. Esperava ser insultado de todas as maneiras possível, mas não assim... Não com esse argumento! Não era um traidor! Não, não era!!! E muito menos era como o pai! Não!! Não!! Cana não estava falando isso para ele!! Não ela!!

Dentro de seu transe mental, mal notou o tapa que estalou e marcou seu rosto do lado direito. Ela havia acertado em seu ponto mais fraco da maneira mais dolorosa. Não acreditava que ela o via dessa maneira... Foi um deslize, não uma prova de caráter. E então ela o fitou, quase conseguia tocar em sua fúria...

- Eu espero mesmo, Laxus, que ame uma pessoa de verdade ainda... mas que ame ao ponto dela ser seu tudo e nada, para que então ela te quebre, estilhasse, dilacere de tal maneira que nunca mais na sua vida consiga amar mais ninguém. Quero que sinta a dor física de estar se partindo pedaços e não conseguir mais juntar. Espero que o seu mundo desabe, sua solidão o persiga, e que toda vez que se olhar no espelho depois disso, lembre-se mim e arrependa-se de sua filha-da-putagem de não ter respeitado meu amor por você.

Aquelas palavras soaram como uma praga e o eram.

Praga de uma mulher magoada.

- Mas se isso não acontecer, já fico satisfeita porque sabe lá no fundo que é e sempre será um vermezinho traiçoeiro que não merece nem a ponta da confiança que as pessoas aqui tem por você. E isso vai te perseguir para sempre, em cada dia, cada hora e quando pisar na bola, vai lembrar-se do tamanho de sua culpa por não ter conseguido se regenerar... Porque no fim, barro é sempre barro, e sua natureza é tão traiçoeira quanto qualquer inimigo da guilda.

Dito isso saiu pelas portas duplas deixando uma infinidade de pessoas perplexas e um mago completamente dilacerado. Makarov tentou chamar o neto para conversar, mas ele saiu em forma de raio para longe, ainda sob o impacto daquelas palavras. As coisas jamais voltariam a ser como antes...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bemmmmmmmm, eu peguei pesado hoje neah?? Eu nunca desenvolvi uma coisa de traição assim, eu sempre fiquei só no quase. Agora são vcs que votam... No futuro, Cana e Fried devem perdoar???? Me contem nos comentários!!
Kisskiss