The Cassandra Curse [cancelada] escrita por Marie Caroline


Capítulo 10
– Capítulo 9 –


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS POR FAVOR!
Gente, mil desculpas pela demora. Mas como eu já disse eu entrei na universidade agora e tá uma loucura. Eu passei essas último mês tentando me adaptar à rotina de trabalhar e estudar. Tá meio difícil, mas com o tempo eu me acostumo a fazer tudo. E com certeza não vou desistir da fic. A partir de agora vou postar com mais frequência, okay? Desculpas novamente e espero que vocês não desistam de mim rsrs. AH! QUERIA AGRADECER A TAH POTTER POR ME DAR UMA RECOMENDAÇÃO! MUITO OBRIGADA LINDAAH!



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Sentada no banco de trás do volvo de Edward com Jacob ao meu lado, pensei em como minha vida havia virado de cabeça para baixo em tão pouco tempo. Era verdade que havia sido eu a ir atrás de tudo isso quando contatei Edward e Bella. Entretanto, mesmo sendo tudo tão confuso e perigoso, eu sentia que estava fazendo a coisa certa. Por que não era sempre que minhas premonições podiam fazer algum bem no mundo, e eu me sentia bem em fazer algo de útil.

O casal na frente estava quieto. O silêncio era constrangedor agora que sabia que Jacob era apaixonado por Bella. Eu não conseguia entender que tipo de amor era esse que só fazia Jacob sofrer. Tá, tudo bem eu não entendia nada sobre amor. Mesmo assim era estranho. E mais estranho ainda era que eu não queria que Jacob fosse magoado. Experimentei uma raiva repentina: por que Bella não afastava Jacob de vez sabendo o que ele sentia?

O flash dos olhos dourados de Edward no retrovisor me fez parar de pensar nisso. Essa coisa de poderes de vampiros era muito irritante...

Nós passamos por algumas árvores e eu imaginei que a casa deles tinha que ser em um local afastado da cidade para não atrair especulações. Logo, estacionamos na frente de uma casa enorme, totalmente branca e revestida de vidros que davam uma visão nítida do que acontecia lá dentro.

Não pude deixar de estremecer ao ver quantos mais deles havia na casa. Nós saímos do carro, Jacob ao meu lado o tempo todo. Nós entramos na e eu fiz uma varredura rápida do ambiente antes de focalizar nos outros membros da casa. Havia quatro deles: um alto, louro, que não parecia muito mais velho do que Edward. Ao seu lado, uma mulher de rosto redondo e maternal e, mas atrás, uma loura estonteante, mas que tinha uma terrível expressão de desagrado. Por fim, uma garota baixinha e magra de cabelos espetados, que parecia a mais aflita de todos.

– O que aconteceu? – perguntou Edward sem cerimônias.

Eu me encolhi, mas para perto de Jacob.

– Eu não sei. – respondeu a baixinha. – Eu não vi nada.

– Bem, sorte a sua que temos alguém que realmente possa ser útil. – disse Edward grosseiramente. – Exatamente como você pôde não ver alguém entrar no quarto de Bella?

– Edward não fale assim com Alice – a mulher de rosto redondo o repreendeu.

Mesmo não conhecendo Edward direito, achei sua reação muito atípica. Ele era sempre tão educado...

– Bella poderia ter sido morta! – ele insistiu.

– Edward, pare com isso. – Bella murmurou, ao passo que ele não deu atenção.

A vampira chamada Alice se empertigou, parecendo tão irritada quanto Edward.

– Eu teria visto isso. Se eu não vi é por que não havia perigo!

– Não havia perigo? – Edward sibilou. Então ele se virou para mim. – Conte a eles!

Todos eles se viraram para mim. Senti-me extremamente pequena e exposta. Dei uma rápida olhada em Jacob e ele observava a cena toda parecendo quase entediado. Ele piscou para mim e sorriu. Pigarreei e tentei não olhar para ninguém em particular, focando-me em um ponto qualquer do chão.

– Hoje, mais cedo, eu vi alguém no quarto de Bella. Eu não tenho certeza de como eu sabia que era o quarto dela, mas...

Eu parei de falar. Minha garganta parecia incapaz de continuar a emitir sons; isso acontecia quando eu ficava nervosa demais. Jacob moveu sua mão e circulou meu pulso com seus dedos. Eu sabia que aquilo era para me tranquilizar, porém, o olhar de quase ultraje de Bella me fez ficar mil vezes mais nervosa. Se eu tinha dúvidas de que ela não gostava de mim, então agora eu tinha certeza.

Sem querer eu emiti um som meio estrangulado e continuei:

– Eu não consegui ver o rosto do intruso, mas vi que ele... ele meio que farejou as coisas. – eu disse me sentindo extremamente idiota. – E pegou uma blusa vermelha.

Arrisquei uma olhada para a outra vidente e ela estava com o maxilar trincado.

Nesse momento, duas pessoas entraram pela sala. Um louro também, mas com um porte menos elegante, meio rígido. E o outro me assustou para valer. Ele era grande como um urso.

Eles começaram a falar sobre coisas que eu não entendi bem. Falaram sobre seguir rastros e mencionaram nomes de pessoas que eu não conhecia. Bella expressou preocupação sobre seu pai, e eu o inclui a lista de pessoas que eu iria vigiar no futuro. As pessoas não deveriam ter que perder nenhum dos pais.

Edward olhou para mim e acenou brevemente, agradecimento e empatia gravado em seus olhos.

Eu perdi boa parte do resto da conversa simplesmente por que eu tinha a tendência a não prestar atenção. Não era de propósito, só acontecia.

Sobressaltei-me quando o louro alto falou comigo. Acho que o nome dele era Carlisle.

– Seu nome é Cassandra, certo?

Eu assenti.

– Edward me falou que você já tinha conhecimento sobre a existência dos vampiros. Importa-se de nos contar como? Seria realmente útil para nós se você tivesse alguma informação sobre o que está acontecendo nos arredores da cidade no momento.

– Eu... eu não tenho certeza se eu sei tanto assim...

– Por mais irrelevante que a informação possa parecer para você, eu peço que nos conte. Se não for incômodo, é claro.

– Tá... Tudo bem.

Então nós sentamos no sofá e Carlisle falou:

– Nós desenvolvemos a teoria de que esses ataques em Seattle estão sendo causados por recém criados, que é como chamamos os vampiros novos. Você por acaso viu algo sobre isso?

Então eu me lembrei daquela primeira notícia que vi na TV. A do rapaz que havia desaparecido.

– Sim. – eu disse com entusiasmo. – Eu não tive nenhuma visão, mas... É difícil explicar. Às vezes eu sinto algo forte sobre certos acontecimentos, como se eles fossem mais importantes do que deixam transparecer. Eu venho acompanhando as notícias dos ataques e tenho certeza de que tem tudo a ver com vampiros.

Todos prestavam atenção em mim, mas não me importei. Finalmente estava podendo revelar tudo o que sabia. E se os Cullen pudessem fazer aquelas mortes parar, então minhas informações seriam de muita utilidade.

– E tem um rapaz – agora eu me esforçava para me concentrar no rapaz, para enxergar algo sobre ele. – O nome dele é Riley Biers. Definitivamente tem algo sobre ele. Eu não sei bem, mas... acho que ele está vivo.

– Você o viu? – perguntou Edward.

Balancei a cabeça e fechei os olhos.

– Não. Mas... ele é importante. – o rosto dele apareceu em minha mente. Tinha mais alguém. Uma mulher. Mas não dava para ver...

– Cass. Para.

A voz de Jacob me tirou do transe. Abri os olhos e percebi que estava apertando a cabeça com força. Jacob me olhava com preocupação nos olhos.

– Tá legal. – ele se levantou. – Chega disso. Eu vou dar uma vasculhada na floresta com eles, mas vou te levar para casa antes. Essa coisa de ficar explorando o seu dom não é nada legal.

Edward se levantou também.

– Jacob, eu posso garantir que ninguém vai abusar da boa vontade dela.

Eu poderia jurar que tinha visto Bella revirar os olhos, entretanto Jacob me tirou a atenção.

– Não. Eu é que vou garantir isso.

Levantei-me.

– Para com isso. – disse a Jacob sem entender por que ele estava agindo assim. – Eu sei o que estou fazendo.

O rosto dele franziu em uma expressão de impaciência.

– Não, você não sabe. Isso aqui não é assunto pra uma menina.

Agora a minha voz se elevara.

– Dá licença, eu acho que você não é muito mais velho do que eu.

– Sou sim. Tecnicamente eu sou. – ele pegou meu braço. – Agora anda.

Plantei meus pés no lugar.

– Você. Não. Manda. Em. Mim.

Eu tinha muita consciência de que estávamos fazendo uma cena na frente de todo mundo, e mesmo assim não liguei. Jacob era extremamente teimoso, e eu não iria deixá-lo achar que eu ia sempre fazer as suas vontades.

Ele bufou, levou alguns segundos para se acalmar e depois largou o meu braço.

– Será que pode, por favor, vir comigo? – ele disse como se cada palavra fosse um terrível esforço, o que só me fez rir.

– Não foi tão difícil assim, foi?

***

Por fim, Jacob me levou para casa. Estávamos caminhando na estradinha ao longo do jardim que levava a porta da frente, quando me lembrei de que saíra de manhã sem avisar aos meus tios. Na certa eu teria que enfrentar uma Jane e um Gary bem irritados quando entrasse. Mas por enquanto eu não precisava pensar nisso. Não quando estava sentindo o braço de Jacob encostado ao meu. Eu não sabia o que tinha nele que me deixava desse jeito. E talvez eu não devesse descobrir.

Jacob parou de caminhar, e eu me virei para encará-lo.

– Eu falei sério quando disse que isso não era assunto para você.

– É meio tarde para isso. – murmurei.

– Não, não é. – ele rebateu. – Você viu o tipo de vida que eles levam, não viu? Se você se envolver vai acabar se machucando. Eu já tenho que cuidar de uma humana cabeça oca. Não preciso de mais.

Eu sabia que ele falava de Bella e isso só me deixou com mais raiva.

– Eu não estou pedindo nada de você!

Ele deu um passo à frente, de modo que sua estatura cobriu toda a minha.

– Você vai ficar fora disso.

– Eu não posso! Experimenta você ficar tendo visões de pessoas morrendo o tempo todo e não poder fazer nada sobre isso!

Isso o desarmou. Jacob respirou fundo e olhou nos meus olhos.

– Eu sei que é difícil, mas vai piorar se você ficar se metendo com esse tipo de coisa.

– Você não tem como saber disso.

Nós nos encaramos por um bom tempo. Nenhum querendo desviar o olhar. Eu estava furiosa, e Jacob, pelo jeito também. Mas ficamos tanto tempo daquele jeito que já estava ficando ridículo. Então ele riu e de uma maneira o riso dele me contagiou. Não consegui segurar e ri também.

– Você não vai desistir mesmo, não é? – ele disse.

Dei de ombros.

– Não mesmo. Se eu tiver meios para ajudar, então é o que eu vou fazer.

Jacob me olhou dividido entre o riso e a impaciência.

– Tá legal. Amanhã depois da escola você vem comigo para a reserva e a gente resolve tudo isso.

– Resolver?

– Bem, se você vai compartilhar suas informações com o sanguessugas, então vai compartilhar com a gente também.

E com a promessa de que nos encontraríamos amanhã, ele se despediu. Entrei em casa e não deu outra: tia Jane e tio Gary me encheram de perguntas e eu só pude dizer que havia ido visitar uma amiga e mesmo assim não tive como responder por que eu havia saído tão cedo e sem avisar. Antes que eles ficassem mais desconfiados eu escapei para o meu quarto, querendo evitar me enrolar mais ainda.

Mais tarde, depois do almoço, tia Jane veio ao meu quarto. Pensei que ela iria voltar com uma nova rodada de perguntas, mas quando abri a porta ela disse algo que eu nunca esperaria:

– Tem alguém querendo ver você.

– Quem? – perguntei, sem poder evitar pensar em Jacob.

– Ela disse que o nome dela é Bella Swan.


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Notas finais do capítulo

Comenteeeeeeem please _*
P.S.: Alguém, não me lembro quem, comentou pedindo que tivessem capítulos mais longos. Gente, esqueci de dizer, mas essa fic é uma oneshot. Ou seja ela é curtinha mesmo. Bem diferente do Outro lado da lua que era uma saga e tals. Essa aqui é uma estória mais leve (tipo os pais dela morreram, mas é super leve). Nunca quis fazer nada muito longo, só queria esclarecer isso pra vocês :)