Sonhos E Delírios De Uma Mente Insana escrita por Capitã Sparrow


Capítulo 10
Iniciando as Investigações


Notas iniciais do capítulo

Olá pudins da Capitã!!!! >< Sentiram saudades??
Voltei com cap fresquinho pra vcs não ficarem bravos com meu sumiço ^^ ashuahsuhaushau
Dedico esse cap a diva musa Catrine que recomendou a fic o/ Obrigadaaa :3



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Camila colocou o medalhão, deixando-o escorregar por dentro da blusa. Já tinha cumprido sua parte no acordo, agora precisava descobrir se os rumores sobre vampiros andando no sol eram verdadeiros. A ruiva sabia que existiam clãs de vampiros com habilidades especiais, mas nunca ouvira falar de tal coisa. Andar no sol era algo impossível para eles.

Pegou outro taxi e seguiu o endereço que a japonesa lhe dera e parou em frente a uma pequena loja de doces e cupcakes na parte leste da cidade. Um cartaz na porta indicava uma vaga disponível. Provavelmente a antiga contratada recebera uma visitinha de um dos subordinados da vampira albina. Camila odiava trabalhar em parceria com tais seres vis, mas sabia que sem Tamily seria muito mais difícil alcançar sua vingança. E depois que terminasse com ele, poderia exterminar todos os outros também.

Graças ao medalhão sentia-se livre para pensar, visto que ele bloqueava quaisquer tipos de manipulação mental, incluindo leitura de mente, o que era comum entre muitos vampiros.

Tirou o casaco e entrou na loja, encontrando uma garota com cara de ressaca limpando o balcão. Seu cabelo tingido de loiro era bem curto, no estilo Joãozinho e ela tinha diversas tatuagens pelo corpo, as que mais chamaram sua atenção foi uma de cereja na parte superior da mão esquerda e outra no pescoço, imitando um colar de renda preta. A garota tinha grandes olheiras que não conseguiram ser disfarçadas pela enorme quantidade de pó que usava. Ia falar com ela, quando outra surgiu pela porta lateral. Camila ficou enfeitiçada com os cachos da garota negra. Eram muito bem cuidados e brilhantes, combinavam perfeitamente com o rosto fino da garota. Assim que viu Camila, a garota sorriu largamente.

— Você deve ser Camila, certo? A entrevista irá começar em alguns minutos, se quiser sentar ou conhecer a loja, fique a vontade. Meu nome é Amanda e aquela mal-humorada é a Mia. Qualquer coisa estarei na cozinha. — a garota piscou para ela e foi até a porta que ficava atrás do balcão.

A ruiva observou a loja, reparando em cada pequeno detalhe. Nas laterais estavam alguns doces expostos e no centro várias mesinhas altas e coloridas. Camila sentou em uma cadeira roxa e aguardou.

Passados vinte minutos a porta lateral foi novamente aberta. Uma mulher um tanto bronzeada saiu de lá segurando um caderno médio. Seu cabelo escuro estava preso em um coque realçando seus grandes olhos castanhos. Ela ergueu os óculos vermelhos que começavam a escorregar e olhou pela loja notando Camila sentada.

— Olá. Meu nome é Fernanda e eu sou a dona dessa loja. — disse durante um formal aperto de mão. — Vamos fazer a entrevista?

Camila apenas sorriu em resposta e foi conduzida até a porta de onde a mulher havia saído.

***

Em dez minutos de entrevista, a ruiva já havia conquistado Fernanda e saiu de lá contratada. Começaria no dia seguinte, então aproveitou a oportunidade para conhecer melhor o território, começaria sua investigação. Conversou com algumas pessoas da vizinhança que disseram que aquele era um bairro muito tranquilo, com poucas ocorrências de assaltos e outros pequenos crimes. Era um lugar bom para se morar, bom demais. Camila não estava satisfeita com os relatos, precisava contatar os informantes de Tamily, assim poderia seguir melhores rastros.

***

Tamily andava de um lado para o outro, inquieta. Muitos planos se arquitetavam em sua mente, estava ficando louca de ansiedade. Queria descobrir o mais rápido possível do que aqueles vampiros eram capazes.

— Ele está pronto para recebê-la, minha senhora. — Enzo a tratava com muito respeito e cuidado, sabia do que a vampira era capaz e precisava ter muito cuidado. Ele ergueu os olhos encarando-a. Viu que a japonesa segurava sua wakizashi. A espada curta tinha um pequeno entalhe de dragão na lâmina afiada.

Tamily apontou a lâmina para ele que permaneceu imóvel. Com um golpe rápido fez um corte no pescoço do homem a sua frente. Ele sequer se moveu, apenas sorriu limpando seu sangue com um lenço branco. Ela sorriu satisfeita, a wakizashi ansiava por sangue.

— Vamos então. — Ela estendeu a mão para que Enzo a guiasse. O mesmo pegou sua mão com delicadeza e a conduziu até o subsolo, onde Adam estava.

O vampiro estava preso por correntes de prata presas ao chão. Estava magro, sujo de terra e sangue e seus olhos sem brilho pareciam implorar por ajuda. Tamily se aproximou do homem com passos lentos e nenhuma palavra saia de seus lábios. Um sorriso malicioso se formou e deu mais um passo enfiando a lâmina no peito do homem, que gritou sofridamente. A lâmina de prata fazia sua pele arder como se estivesse derretendo sob o sol, apesar disso, seu sangue escorria frio pela sua pele pálida.

Sem cerimônia, a vampira arrancou o coração de Adam, e abandou seu corpo sem vida.

— Qual era a habilidade dele? — questionou a albina encarando- curiosamente.

— Controlar a mente.

— Humana?

Enzo sorriu e concordou.

— Mas também podia controlar vampiros mais fracos que ele.

A vampira olhou para o coração e fez uma pequena reverência.

— Obrigado Adam, sua ajuda será essencial para meus planos.

Então levou-o aos lábios e o comeu.


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Notas finais do capítulo

Tamily canibal de coração @.@ E agora??



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