Stardust - The Falling Star escrita por Tothless


Capítulo 1
Prólogo - The Falling Star


Notas iniciais do capítulo

Olá olá pessoal! ~
Aqui estou eu novamente postando uma nova fanfic que já está em andamento faz um tempinho.
Resolvi posta-la porque estou simplesmente apaixonada por esse projeto, então não me matem.
Espero que gostem do prólogo e deixem o comentário de vocês com suas opiniões! ~ ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409315/chapter/1

“ Berk; uma cidadezinha distante da capital com um pouco mais de dois mil habitantes. Belas camponesas, jovens aristocratas, vista para o mar e um lindo por do sol eram as coisas que os habitantes sempre se orgulhavam de falar. Apesar do nome estranho, Berk era uma boa cidade, mas ninguém sabe ao certo o motivo do nome e nunca se perguntaram, pois todos que ali chegavam sabiam a história que a fundou.

Um velho muro feito de pedra cerca toda Berk, fazendo barreira com um bosque à frente que ninguém nunca atravessou. Todos dizem que, ao atravessar o muro, a pessoa é automaticamente transportada para outro mundo. Ninguém sabe como, mas também nunca se perguntaram, já que o importante é manter a distância do lugar para a própria segurança.

E exatamente nesse momento um jovem diferente que conversava com o guarda do muro, no meio da noite, estava tentando convencê-lo a abrir passagem para o outro lado.”

– Essa passagem é vigiada há anos! Vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, quatro semanas do mês e doze meses do ano. – O velho guarda comentou seriamente, coçando o bigode loiro enquanto encarava-o. Bocão guardava o muro havia anos, mas o jovem em sua frente não estava se importando com isso no momento.- E você está me pedindo para passar? – A voz do velho Bocão se alterou ao responder o jovem em sua frente, que confirmou com a cabeça em um aceno simples.

– Estou. – Bocão cobriu o rosto com uma mão, indignado. – Porque, vamos ser francos, é um bosque! – O jovem acenou para o outro lado do muro, indicando as arvores. – Olhe, está vendo algum outro mundo? Não, está vendo um bosque. – Os dois olhavam para o bosque enquanto o jovem falava. – Está vendo alguma coisa que não seja humana? Não, e sabe por quê? – Os olhos de Bocão se voltaram para ele, cansados daquela conversa estranha. – Porque é um bosque, simples e normal como qualquer outro!

– Mais uma palavra e levarei você ao conselho do povoado. Me desculpe Soluço, mas regras são regras. – Bocão respondeu, olhando-o casando e pousando uma mão no ombro do rapaz. – São momentos assim que fazem os outros falarem sobre você. Volte para casa e pense um pouco.

O velho guarda sorriu quando viu o jovem dar as costas e suspirar alto, começando a caminhar em direção à Berk.

Enquanto Soluço virava as costas para voltar para casa, algo acontecia em outro lugar, do outro lado do muro.

Soluço mal sabia que se realmente atravessasse o muro, estaria pisando em outro mundo, cheio de magia e criaturas extraordinárias; o fabuloso reino de DunBroch.

E é em um vilarejo próximo ao muro que conheceremos outro jovem um pouco problemático. Em uma taberna chamada “O Príncipe Amaldiçoado” várias criaturas e seres bebiam, comiam e conversavam, ou seja, uma bagunça total. Quem procuramos está sentado em um canto solitário, observando a briga de uma turma com um grande sorriso no rosto.

A pouca paciência que tinha estava se esgotando ao ter que continuar ouvindo os grunhidos altos e raivosos da mesa em sua frente. Aquilo não era um bom sinal, normalmente ninguém se atreveria a reclamar com Yetis sobre sua língua.

Só que, como tudo que há do outro lado do muro, ele não é de fato normal.”

– Espero que não destruam tudo com esse traseiro enorme de vocês. – Comentou a pessoa sentada em uma mesa próxima a parede, lançando um sorriso irônico para duas criaturas absurdamente grandes e peludas. – Gosto muito daqui e seria uma pena se vocês destruíssem o lugar. – Um dos Yetis grunhiu algo, apontando o dedo em direção dele, parecendo furiosa. – Uga-uga pra você também, macacão.

Em um segundo a mesa que o jovem usava foi esmagada pelo soco de um dos Yetis; madeira estilhaçada voou para todos os lados, chamando a atenção de todos para o que estava acontecendo. O jovem ainda sorria quando foi pego pelo pé e jogado contra a parede de madeira.

– Já volto! – Gritou e seu corpo atravessou a parede como se não tivesse forma sólida, o que fez todos do lugar olharem confusos para o lugar que ele havia atravessado. Uma das criaturas se aproximou da parede, pousou a mão na madeira fria e se virou, olhando para o companheiro sem entender o que havia acontecido.

Todos que estavam próximos da cena gritaram de susto quando a cabeça do rapaz reapareceu através da parede, soprando um vento frio no rosto do Yeti e vendo os pelos da criatura congelar automaticamente.

– Poxa, está com frio? – Perguntou, atravessando a parede e ficando frente a frente com o Yeti de rosto congelado. – Acho que seu amigo vai ter que fazer uma grande fogueira pra derreter isso.

– Jack Frost, quantas vezes já disse pra não incomodar os outros clientes? – Um grande coelho gritou, saindo de trás do balcão lotado de cliente e aparecendo na cena da briga. – Ótimo! Já é o segundo que tem o rosto congelado nessa semana! – O coelho resmungou ao ver o rosto do Yeti congelado.

– Ele quebrou sua mesa e me jogou contra a parede, não venha reclamar comigo Canguru! – O rapaz disse, erguendo as mãos segurando o cajado. – Foi auto-defesa! – Viu o dono da taberna cobrir o rosto com uma pata, suspirando e parecendo muito irritado.

– Saia. – O coelho olhou para Jack, extremamente sério. Suspirou quando viu o jovem dando de ombros e indo em direção da saída. - Não volte aqui tão cedo, preciso recuperar o dinheiro que me fez perder durante um mês inteiro de concertos!

– Tanto faz! – Jack gritou, atravessando a porta com o cajado apoiado no ombro.

“Para complicar ainda mais as coisas, no exato momento em que Jack Frost se retirou do “O Principe Amaldiçoado”, algo terrível acontecia no palácio da família real dona do reino inteiro; Fergus, o rei de DunBroch, estava falecendo.

Sua esposa estava ao seu lado na cama, lhe segurando a mão perto do rosto enquanto chorava. Aparentemente estava grávida novamente e aquela notícia havia alegrado a todos, mas tudo havia piorado quando, em uma manhã, Fergus saiu para cavalgar e voltou com uma ferida no peito.

Incurável, os médicos e curandeiros diziam sem conseguir decifrar o que havia causado o ferimento. E só havia uma pessoa ali, naquele palácio, que sabia o que estava por trás daquilo. Daquela ferida que sugava a vida do rei.

Então, conheceremos a princesa que chorava enquanto seu pai se despedia de sua mãe. Ele estava partindo, sem ter cura ou chance de lutar contra a morte. E ela não podia ficar quieta, era a princesa das chamas! O fogo ardia dentro de si.

Por coincidência, o ultimo ato de Fergus mudaria o destino da filha para sempre. E por uma força maior, o destino da princesa mudaria tudo.”

– Elinor, venha cá. – A voz do rei era rouca e baixa, mas a esposa foi ao seu encontro imediatamente depois de trocar o curativo do marido. – Eu queria espera-lo. – A mão de Fergus se pousou na barriga da esposa, sorrindo.

– Você vai espera-lo, não se preocupe! – A rainha falou, passando a mão pelos cabelos do rei. – Vamos conseguir cura-lo! – Ao longe, a princesa estava sentada, observando a cena. Observando o pai morrendo aos poucos.

– Elinor, o trono deve ser passado para o herdeiro homem da família real. – Os ouvidos atentos da princesa se prenderam à conversa dos pais assim que ouviu tal frase. – Não quero deixar Breu governar Dunbroch. Elinor, ele não pode. Ele irá destr- – A tosse rouca de Fergus interrompeu o discurso que fazia para a mulher sobre o meio-irmão que estava vivo e que herdaria o trono.

Os olhos da jovem princesa arderam, denunciando que lágrimas cairiam muito em breve. Seu pai não havia tido filhos homens, só havia ela; uma princesa condenada a ser uma dama da corte, já que não herdaria o trono por ser mulher.

– Eu posso herdar o trono, mesmo sendo uma mulher. – Cochichou para si mesma, vendo a mãe começar a chorar depois de outra crise de tosse do marido. – Eu posso! – Aumentou a voz sem perceber, chamando a atenção dos pais para si. – Eu posso governar DunBroch!

– Essa é minha Merida, em chamas. – O pai a olhou, então percebeu que realmente estava em chamas. Tinha o péssimo habito de descontrolar o fogo típico da família real e acabar pegando fogo sem perceber. Sorriu para o pai, vendo ele a chamar com a mão livre. – Venha cá. – Caminhou até ele, apagando as chamas para se sentar ao seu lado. – Não pude mudar essas malditas regras, me desculpe. – Segurou a mão da filha fracamente. – Vou ter que resolver isso de um jeito incomum.

Ainda segurando as mãos da filha e da esposa, Fergus fechou os olhos se concentrando em suas ultimas forças. O colar em seu peito se iluminou, fazendo a pedra vermelha ali pendurada ficar branca, começando a flutuar em frente a eles. Não poderia deixar Breu reinar, ele não era digno do trono.

– Quem conseguir pegar o rubi da família real, governará o reino, independente de seu sexo. Assim declaro, em meu nome. – Sussurrou o encantamento para apenas as duas escutarem. O colar ainda flutuava, Elinor sabia o que Fergus estava fazendo e Merida voltou a pegar fogo. – Boa sorte, minha filha.

“O colar saiu voando pela janela do rei, parecendo um cometa, na mesma hora em que o mesmo veio a falecer. Para a infelicidade de Merida, ele atravessou o céu, sumindo de vista enquanto chorava pelo pai.

Só que a princesa não esperava que, de fato, o colar tivesse virado um cometa. Muito menos que realmente tivesse atravessado o céu inteiro, acertando uma das estrelas que assistiam a cena da morte do rei. Um clarão gigantesco no céu surgiu quando a estrela se chocou contra o colar, caindo a quilômetros e quilômetros por hora.

Caindo em direção da terra.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Opiniões sinceras, por favor.