Já esta anoitecendo estou arrumando-me para visitar Katniss, a minha amada Katniss. Depois de um banho dos pés a cabeça eu visto uma camiseta polo verde escuro (sua cor favorita), uma jaqueta preta e calça jeans. No caminho passo em uma floricultura para comprar-lhe um buquê da sua flor predileta.

Assim que entro à recepção do hospital as recepcionistas tentam me impedir de visita-la alegando que o horário de visitas avia sido encerrada já fazia três horas. Só consegui entrar quando mostrei meu distintivo de chefe de segurança máxima de Panem e ordenei que me deixassem entrar.

Segui para seu quarto e entrei sem bater.

– quem é você? - Pergunta ela acendendo a luz do quarto.

– não se lembra de mim mais Catnip? – digo sorrindo, ela só não estava me reconhecendo.

– Gale? – ela se surpreende.

– e ai Katniss. – sorrio e me sento na poltrona perto da cama.

– puxa como você está velho. – ela diz fazendo uma careta.

– ah, mas estou em forma. – ajeito a gola da camiseta. – e a senhora, já se olhou no espelho? – brinco com ela, mas logo me arrependo do que disse.

– estou criando coragem. – ela disse – estar nos quarenta é novidade pra mim.

– que isso Catnip. – pego suas mãos e olho bem em seus olhos. – você continua linda como sempre.

Coloco uma mexa solta de seus cabelos e coloco-a atrás de sua orelha direita e ela sorri. Não um sorriso qualquer. O meu sorriso. O sorriso que somente eu recebia enquanto estávamos na floresta.

– soube que se tornou chefe de segurança máxima de Panem, quanta evolução. – ela larga minhas mãos e desvia seu olhar.

– pois é, foi como um premio pela a “minha bravura” na guerra. – faço aspas com as mãos.

– parabéns. – ela diz animada.

– embora eu tenha aceitado não acho assim tão bom. – digo desanimado.

Ela me olha com um ar interrogativo.

– mas por que Gale?

– porque tive que me mudar para o 2.

–e isso não é bom.

– é sim, mas...

– mas... – ela incentiva.

– mas morando no 2 eu fico longe da mulher da minha vida.

– e quem é.

Quando esta prestes a dizer que era ela, ela era e sempre foi a mulher da minha vida Prim entra no quarto.

– Gale? O que faz aqui? O horário de visitas já acabou faz horas.

– droga! – murmuro para mim mesmo. – eu queria vê-la Prim.

– viesse amanhã. – ela diz irritada – e como as recep... – ela se interrompe e estreita os olhos. – eu não acredito que você fez de novo! Poxa Gale. – ela explode. – não é porque você é o Manda-Chuva do país que você tenha que agir como um Bambambã se achando o dono da lei.

– Prim eu...

– não interessa Gale, regras são regras você não pode sai por ai esfregando seu distintivo na cara dos outros.

– calma cunhadinha, não é pra tanto.

– não é pra tanto? Não é pra tanto? – ela aumenta a voz. – Gale eu não suporto mais essas suas atitudes.

– e eu não sei como o meu irmão te suporta cunhadinha. – dessa vez eu que acabo me irritando. – que saber que se dane pouco me importo. – me levanto entrego as flores para Katniss e lhe dou um beijo em sua testa.

Quando passo por Prim eu a encaro e ela também me encara.

– passar bem Primrose Everdeen. – digo entre os dentes.

– igualmente Gale Hawthorne. – ela faz a mesma coisa.

Saio do quarto bufando.

– ei Gale, espera ai que eu quero falar com você. – diz Prim me seguindo.

Paro e espero-a vim até mim.

–o que você quer? – pergunto ríspido.

– te da um alerta. – ela diz fria.

– um alerta? – zombo – tudo bem me ê o alerta.

– eu sei muito bem quais são seus planos, mas eu só te falo uma coisa eu não vou permitir , você ta me ouvindo? – ela aponta o dedo na minha cara – ela já escolheu o Peeta uma vez e pode muito bem escolher outras vezes.

Seguro seu pulso bem forte e a encaro bem nos olhos.

– veremos.

É só o que eu digo então eu saio e ela volta para o quarto.