Me Encontre Na Biblioteca escrita por Nayh


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK, BITCHES!

Cá estou eu com mais um capítulo e dessa vez narrado INTEIRO em 3ª pessoa, como se fosse um teste. Por isso me diga o que acharam dele, okay? Okay. Vejo voês lá embaixo!

ENJOY!

— Pichu -



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''A Burrice não tem limites, como a zueira.''

Capítulo 21.

P.O.V. Autora

O dia estava calmo. Os passarinhos cantavam, as flores estavam em seu auge e as arvores balançavam conforme o vento passava. Percy dormia tranquilamente em sua cama, até sua mãe entrar em seu quarto e começar a sacudi-lo. O moreno nada contente em ser acordado, resmungou algo inaudível e virou para o outro lado, na falha tentativa de voltar a dormir.

— Para de ser mal educado, Percy! Temos visitas e nunca se deixa uma visita esperando!

— Ah, fala pra voltar mais tarde, agora eu estou ocupado.

— PERSEU JACKSON! Levante agora esse seu traseiro da cama, jogue uma água na cara, troque de roupa e desça para receber sua visita! Eu quero você lá embaixo em 10 minutos.

— Okay. Espere mais uns minutinhos...

— O aviso está dado. 10 minutos, sem atraso ou as consequências serão graves. – Sally saiu do quarto do filho, ainda brava pela teimosia do filho.

Percy conhecendo sua mãe e sabendo que as consequências, realmente, poderão ser graves, tratou de levantar rumo ao banheiro. Depois de ter sua higiene matinal feita e estar apresentável, Percy foi até a sala, onde sua visita estaria a sua espera. Devemos mencionar que o moreno ficou bastante surpreso. Blue Ivy estava sentada no sofá, conversando calmamente com sua mãe. Oras! O moreno estava irado, Blue não era mais nenhuma visita e poderia esperar mais alguns minutos, para que ele pudesse descansar. Sally percebendo a presença do filho pediu licença e se retirou, para que os amigos pudessem conversar a sós.

— Então, Blue, o que te trás a minha humilde residência?

— Vim lhe convidar para sair comigo e uns amigos meus hoje à noite.

— Precisava vir até minha casa e me acordar?

— Sim, Perseu. Tinha que garantir que o senhor iria.

— E como tem tanta certeza que eu vou, só porque você está na minha casa?

— Simples, conversei com sua mãe. – Cheque Mate.

Ela realmente sabia como convencer o moreno ou se preferir, como convencer dona Sally, que convenceria o filho mais tarde. Percy revirou os olhos, mas fez um acenou a cabeça positivamente, como em um gesto de que confirmava sua presença. Blue tinha um sorriso de vitória estampado em seu rosto e alguns pensamentos um tanto... Maléficos.

— Passo aqui as oito em ponto. – E assim saiu da casa da família Jackson.

Apesar de não conhecer Blue há muito tempo, tinha total confiança na jovem, que se mostrou presente mesmo nos momentos mais difíceis. Não só ele, mas muita gente que estava ao lado da menina, sabia muito pouco sobre sua vida. Poderia ela ser uma “garota misteriosa” ou ela apenas tinha um passado e presente sombrio?

Manhãs ensolaradas eram raras, por isso Percy decidiu aproveitar o dia... Preso em seu quarto, jogando vídeo game. Ele havia conversando por breves minutos com Annabeth, que já estava ciente da saída do moreno à noite. Apesar de não gostar muito da idéia, o que ela poderia fazer? Nunca houve um real pedido de namoro, ela não poderia controlar a vida dele, nem exigisse que a levasse junto. Perto das 7 horas o jovem começou a se arrumar.

Uma calça jeans, uma camiseta Pólo azul marinha e seu fiel All Star preto. Desarrumou os cabelos e estava pronto. Estava esperando Blue, sentado no sofá da sala, quando a mãe do moreno aparece, com os olhos brilhando de orgulho do filho. Uma buzina é ouvida, indicando claramente que era a deixa do moreno. Ele beijou a testa da mãe e saiu, levando sua carteira com documentos e seu celular.

Blue estava no carro, olhando pela janela Percy ir caminhando em sua direção. Assim que ele entrou no carro e colocou o sinto de segurança arrancou com o carro, para sabe-se os deuses para onde. Depois de longos minutos e de varias curvas, finalmente chegaram em seu destino. Estavam estacionados em frente a uma casa de campo mal cuidada. No horizonte e a sua direita havia mato os cercando, a rua onde estavam, era deserta.

Percy não estava com medo, mas estava atento, ele não diria que esse era o tipo de lugar que Blue frequentava. A jovem estava tranquila, parecia familiarizada com esse tipo de ambiente e caminhava sem maiores preocupações. Os dois adolescentes entraram na casa “mal assombrada” e o moreno se surpreendeu. O local estava cheio de jovens, mas estes estavam quietos, cada qual em seu canto. Uma cortina de fumaça impedia que Percy observasse o lugar e seguisse seu caminho sem tropeçar. Blue parecia estar lidando bem com toda essa fumaça, pois sabia exatamente aonde ir e não dava passos em falso hora alguma.

Depois de alguns minutos sem visibilidade alguma, Percy conseguiu finalmente enxergar algo. Estavam no fundo da casa, que era ao ar livre, havia mais jovens lá fora e Blue seguia em direção a um, que estava particularmente mais afastado que os outros. Iluminados pelo luz da lua, o moreno não consegui prestar muita atenção na fisionomia do rapaz, mas estava claro que era um adolescente, assim como ele.

— Percy, este é Fred. Fred, este é Percy, um amigo meu.

— Fala ai cara. Você usa que tipo?

— Hã... Como?

— Fred, ele é novato, não o assuste. Me dá o de sempre.

Fred entregou dois pacotinhos para Blue, que entregou o menor para Percy. O mesmo estava confuso com tudo aquilo... Aqueles adolescentes pareciam estar fumando e não era algo fraco. Blue tirou um isqueiro do bolso e logo estava fumando algo ainda não identificado por Percy. A droga parecia não ter nenhum efeito sobre Blue, por isso o moreno resolveu seguir seu exemplo e logo estava na mesma vibe que suposta “amiga”.

Horas se passaram, mas pareciam apenas alguns minutos. Cadê vez mais o local estava cheio de jovens e os olhos de Percy já tinham se acostumado com toda aquela fumaça. Ele estava se sentindo tão calmo, livre de todos os problemas que lhe atormentavam, tinha que se lembrar de agradecer a Blue depois. Não havia mais medo ou preocupação, tudo que lhe era oferecido o moreno aceitava de bom grado. Blue já não estava mais em seu campo de visão, que havia drasticamente diminuído.

–/-

Passaram-se algumas semanas e Percy continuava a frequentar o mesmo local, sempre à noite e acompanhado de Blue. Chegava em casa de madrugada, quando todos estavam dormindo, ia para seu quarto e ali ficava trancado até a noite seguinte. Seus pais estavam ficando preocupados com os sumiços do garoto e seus amigos não poderiam auxiliar-lhes, pois estavam tão no escuro quanto os mesmo. Annabeth, mesmo não sendo de fato sua namorada, ainda era sua amiga e tinha leve suspeitas que Blue tinha uma certa ligação com o estranho comportamento de Percy.

O moreno já havia entendido como as coisas funcionavam ali e estava cada vez mais dependente das drogas, que a cada vez se tornava mais destrutivas para sua sanidade e seu corpo. Blue, mesmo vendo a situação do moreno e a preocupação de seus amigos e pais, continuava a levá-lo para o “caminho feliz”, segundo ela mesma. Em uma dessas noites, a quantidade de droga consumida pelo moreno foi tão grande, que o mesmo caiu no chão da casa, sem ninguém para socorrê-lo. Os presentes que viram a cena, ou pegaram seus pertences ou a droga que ainda estava na mão de Percy.

Ele acordou desnorteado, em um quarto branco e em uma cama nada confortável. Estava rodeado de aparelhos, que produziam o único som audível no ambiente, e sua mente dava cambalhotas, produzindo uma forte dor de cabeça. O ambiente lhe era um tanto familiar. Olho para seu lado esquerdo e sentada em uma cadeira se encontrava Blue. Afinal, alguém havia lhe socorrido.

— Oh! Mas veja quem acordou... a Bela Adormecida!

— Fale mais baixo... Minha cabeça está a ponto de explodir.

— Já imaginava... Mas parece-me que alguém exagerou noite passada...

— Noite passada... Já está de dia?

— Sim e eu ainda não avisei seus pais, isso fica por sua conta. Só quem sabe é a sem sal da Thalia, que deve estar lá fora. – Percy gemeu em desaprovação. Não seria nada fácil conversar com Thalia. — Alias, alguém roubou sua carteira e seu celular.

Agora o moreno estava realmente irado. Estavam sem dinheiro, documentos e sem seu celular. Não havia nem como inventar alguma desculpa para seus pais... Ou tinha? Passaram-se alguns minutos de silencio e a porta foi aberta, passando por ela um furacão, ou seria a Thalia? Só sabemos que Percy estava realmente com medo.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam dele? Curtiram ele em 3ª pessoa ou preferem que eu faça em 1ª pessoa?

Eu sei que esse capítulo ficou bem diferente do meu normal, porque ele não tem comédia em si, apenas o humor negro, mas é o que tem para o próximos capítulo e.e

PS. O reviews de vocês é realmente importante para os próximos capítulo, enton eu quero a opinião de vocês, mesmo que só tenha lá "Preifiro em tals pessoa" THANKS!

PURPURINA AZUL PARA TODOS!

— Pichu -