Blood Moon - O Coiote e a Dama do Deserto escrita por LalaMarry


Capítulo 12
Empregados em uma boate


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples!
Eu pensei, pensei e decidi postar apenas esse trecho, o capítulo ia ser bem maior, porém o trecho que vinha depois de onde parou está na minha outra casa e como eu não sei quando vou voltar e eu queria atualizar a história, acabei postando. Então o capítulo vai se passar apenas no tempo presente.
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/408163/chapter/12

–Aonde vamos? – perguntei curiosa, sentando no banco do carona. – A propósito, belo carro.

Ele sorriu misterioso enquanto retirava o carro da garagem do prédio.

– Como acha que eu consegui esta belezinha? – ele acariciou a lateral do carro- Apesar de sermos o que somos também temos que integrar em algo na sociedade para ganhar a vida. Sei que você não deve ter tido muita experiência nesse ramo, já que nunca foi carente de recursos.

Decidi ignorar novamente seus comentários, até porque havia verdade em suas palavras. Eu nunca precisei arranjar um emprego até dois meses atrás e o máximo que eu havia feito fora me arriscar em algumas lanchonetes de beira de estrada como garçonete para manter algum dinheiro no bolso.

Permaneci em silêncio até ele estacionar em um beco, nos fundos de algum estabelecimento. Um homem estava postado em frente à porta de saída ao lado de onde estacionamos. Seus braços estavam cruzados sobre o peito, flexionando os músculos cobertos por sua roupa preta de segurança.

Eu mal havia tirado o cinto e o homem já estava fora do carro conversando com o segurança, de onde eu estava podia ouvi-los.

–Sumiu ontem à noite, Lindsay até pensou em ir atrás de você – o segurança havia possuído uma posição mais descontraída, encostando-se no batente da porta, porém sem descruzar os braços.

–Eu tive alguns contratempos e...

Sai do carro, batendo a porta com força um pouco excessiva, mas eu não me incomodaria se ela acabasse quebrando.

–Desculpe-me – dei um sorriso envergonhado.

Troquei um rápido olhar com ele antes de virar-me para o segurança que me encarava.

–Sou Molly, prazer. Cheguei à cidade ontem à noite e ele me achou. – gesticulei para o homem parado, lançando-me um olhar não muito amigável. – Está me mostrando a cidade e eu estava contando para ele como cheguei aqui. – completei com um sorriso, apenas erguendo os lábios.

Ele assentiu com olhar levemente arregalado para o ser ao meu lado.

–Sou Duncan e trabalho como segurança da boate, minhas primas também trabalham aqui, então isso aqui é basicamente minha casa, além da garagem onde eu fico nas horas livres. – terminou dando uma piscadela.

–Vamos entrar – o homem disse já impaciente.

Duncan rapidamente abriu a tranca da porta com a chave que estava presa em seu pulso por uma corrente.

–Primeiro as damas. – falou dando passagem.

Entrei logo depois sendo arrastada para o lado do homem enquanto Duncan tomava a frente.

–O que deu em você? – sibilou em voz baixa.

–Nada, apenas estou me sentindo incomodada com alguns de seus comentários. Além disso, você não é meu líder nem nada. –desvencilhei-me dele, mantendo certa distância.

–Mas você ainda precisa da minha ajuda.

–Eu sei... Mas afinal, por que uma boate?

Um sorriso zombeteiro surgiu em seus lábios.

–Como sempre sua curiosidade é surpreendente, porém acho esta pergunta aceitável. Bem, ser alfa de uma cidade grande como esta não é algo simples ou fácil, não há como eu estar em todos os cantos ou becos ao mesmo tempo. E uma boate é um lugar alvo para seres suspeitos, então quando julgamos necessário, podemos retirá-lo sem deixar vestígios e sem é claro, escapatória fácil. – indicou Duncan.

–Então alguém que vem curtir à noite pode acabar num interrogatório correndo risco de vida?

–Muitas das vezes nem é necessário. – comentou uma voz desconhecida.

Havíamos saído de um corredor escuro e agora estávamos num salão com mesas e cadeiras empilhados em uma parede, no centro havia uma espécie de palco com postes de pole dance e uma mini-passarela, havia escadarias de ambos os lados do palco que davam para o segundo andar, onde havia alguns sofás de couro e mesinhas baixas encostados num canto. E do lado oposto ao palco havia um balcão de vidro com as mais variadas bebidas, todas elas alcoólicas.

Uma menina que não parecia passar dos dezessete e que, apesar da minha baixa estatura, ainda era menor que eu, estava polindo alguns copos de drink atrás do balcão.

– Eles ficam tão bêbados que acabam falando sem nem ao menos perguntar. – a voz viera dela.

Ela soltou o coque que fizera no alto da cabeça quando terminou, os cabelos negros caíram em volta de sua face branca, e aproximou-se.

–Este é Lindsay, ela é responsável pelos drinks da casa. – apresentou Duncan. –Lindsay, esta é a Molly, ela é novata aqui na cidade.

–Espero que ela não nos causa nenhum problema, já temos o bastante para encher a cabeça. – olhou sugestiva para o segundo andar, só então reparei no garoto que estava varrendo, era o mesmo do beco, suas mãos tremiam tanto que parecia estar tendo uma convulsão.

Deu um abraço rápido no homem e depois se afastou de cabeça baixa, voltando para detrás do balcão e arrumando algumas garrafas espalhadas.

–Bem, tenho que voltar ao meu posto, nos vemos mais tarde. Espero que você se de bem com as minhas primas. – Duncan voltou para fora, lançado um último sorriso antes de desaparecer no corredor escuro.

–Também espero. – o homem pronunciou um tanto pensativo.

Senti algo de estranho com relação aquilo, porém deixei passar, o garoto estava me preocupando mais naquele momento.

–Ele está bem?

Ele acompanhou meu olhar.

–Está apenas um pouco em choque por ontem à noite, mas ele vai superar.

Arrastou uma mesa e duas cadeiras para nos sentarmos. Olhei de relance para o balcão.

–Não se preocupe. Não vou me intrometer na conversa de vocês. – Lindsay largou o pano que segurava e saiu.

–Ela não parece gostar muito de mim.

Ele fez um gesto como que para eu esquecer aquilo.

–Já que não aconteceu nada de anormal por aqui, acho que temos um tempo para você retornar ao que estava contando antes da boate abrir.

Assenti vagarosamente. Estávamos em uma das partes que eu menos gostava.

–--------------------------------------x--------------------------------------


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, vocês tem alguma noção do que aconteceu? hehe Eu pessoalmente estou um pouco ansiosa em apresentar as primas do Duncan, eu gosto delas, eu tenho essa coisa de cismar com alguns dos meus personagens. e.e
Espero que tenham gostado!
Kissus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blood Moon - O Coiote e a Dama do Deserto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.