Juntos Pelo Acaso escrita por Thais
Notas iniciais do capítulo
Então gente, como vão??
A história ta quase acabando já :cccccc *cries* E esse cap ainda ta triste :cc Ás vezes da vontade de matar o Cato, mas ai eu lembro que ele é lindo/gostoso e tudo de bom, ou seja, não da.
Acho que só vai ter mais dois capítulos e o epilogo. Mesmo assim, muito obrigada pelos reviews! Amo vcs muuuuitão!
Boa leitura e até lá!
No dia do jantar de ação de graças...
Clove estava meio estranha, era obvio que ela estava um pouco nervosa. A maioria dos vizinhos estava ali. Cashmere e Johanna estavam de mãos dadas enquanto engajavam uma conversa animadora com Effie. Johanna insistia em dar olhares perigosos a quem se atrevesse a tocar na loira.
Glimmer e Marvel conversavam com Gloss. Glimmer o olhava de cima para baixo com seu típico olhar de segundas intenções. Pobre Glimmer, mal sabia que o boy magia era gay.
Em um canto mais reservado estavam Madge e Gale, sempre aos beijos e carícias. O amor dos dois era tanto que algumas vezes irritava Clove.
Quando sentiu mãos fortes e quentes ao seu redor, Clove sorriu pensando que poderia ser Cato. Mas não era. Finnick sorriu para ela e deu um beijo em sua testa.
– O que você está fazendo? – perguntou Finnick, provando um pouco.
– É um refolgado. Minha mãe me ajudou um pouco no preparo. Você sabe, não é? Ela é meio doidona por essas coisas.
– E ela tem razão. É muito bom.
– Não precisa de mais pimenta? – perguntou Clove. Ela odiava quando seus pratos ficavam errados, ainda mais quando a sala estava cheia de pessoas famintas.
– Ficou ótimo, Clo.
A campainha tocou e Clove sentiu suas pernas se amolecerem de repente. Era ele, só podia ser ele. – Deixa que eu atendo. – falou Clove, saindo em disparada para a porta.
Quando a abriu se deparou com Cato. Ele estava lindo, aliás, nunca precisou de muito para ficar lindo. Cato olhou para Clove e sorriu. Ela estava linda.
– Oi – disse ele.
– Oi.
– Feliz ação de graças.
– Para você também. – falou Clove meio sem graça.
– Ah, eu trouxe um vinho. Espero que goste.
– Obrigada.
Cato entrou na sala provocando suspiros na mulherada. Ele sorriu e acenou para todos em volta, fazendo Glimmer e Effie discutir, dizendo que o aceno era para apenas uma das duas.
Cato logo fez questão de ir conversar. – Então caras, o que vocês andam fazendo? – perguntou Cato.
– Eu e Gale estamos fazendo karate para casais. Muito irado cara, você tem que ver as gostosas que tem lá. – respondeu Brutos.
– Ótima chance para dar umas voadeiras na sua mulher de vez em quando. Eu duvido que ela não te estresse às vezes, não é?
– Qual é seu retardo cara? – falou Gale, visivelmente irritado com o que Marvel falou.
Finnick entrou na sala e logo viu Cato. Ele não era o maior fã do loiro, mas tinha que tentar melhorar as coisas entre os dois ao menos uma vez.
– E ai, Messer. – falou Finnick.
– Oi doutor, como vai?
– Bem, bem. Que bom que veio.
– Bom, obrigado. Se bem que, a casa é minha também, então estou feliz que você tenha vindo.
Finnick riu sem graça. – Pois é, eu sei que é meio estranho.
– Não é estranho.
– Claro que sim. É esquisito. – comentou Brutos, tomando um longo gole de sua cerveja.
– Todos somos parte dessa casa, especialmente você. – disse Finnick.
– E o jantar de hoje é uma ótima forma de nos despediremos dela. – completou Gale.
– Eu estou fora de alguma coisa? – perguntou Cato, mas ninguém o respondeu.
Ele saiu da sala e rumou direto para cozinha. Sabia que estaria ela lá e sabia que ela iria dizer a verdade. Quando ele entrou na cozinha, fechou as portas atrás de si e a fitou.
– Você vai vender a casa? Quando é que você iria me contar sobre isso? – perguntou ele.
– Depois da nossa reunião com o CT. – disse Clove. – É muito caro manter uma casa desse tamanho. Você sabe.
– Eu to pagando a minha parte!
– E eu agradeço. Mesmo assim não da.
– Você devia ter me pedido Clove!
– Ah, assim como você me pediu para ir pra Fênix? – Clove arqueou uma sobrancelha, mostrando que estava tão irritada quanto o loiro.
– Você não vai vender a casa! A nossa casa.
– O que eles queriam era que a casa fosse criada por nós dois. Mas você para variar um pouco, fugiu da sua obrigação.
– E você não esperou dez segundos para colocar um “Cato substituto” dentro de casa!
– Aé? Agora você vai me fazer sentir mal só porque você foi embora? Poupe-me.
Clove não dava muita bola, mas Cato insistia em falar. – Desde o começo você queria fazer tudo sozinha, mas você nunca teria conseguido sem mim. Por isso depois que eu saí você logo encontrou um substituto
– ELE NÃO É UM SUBSTITUTO! – gritou Clove.
Enquanto lá na sala, todos ouviam o que os dois falavam. – Da pra ouvir tudo aqui. – Effie comentou.
– Escuta aqui ele não tem nada a ver com você! – agora Clove o encarava. – O FINNICK NÃO TEM NADA A VER COM VOCÊ! Ele é carinhoso, gentil e não foge assim que vê uma coisa seria.
– É, EU FUGI SIM. Meu melhor amigo morreu e do nada eu tinha uma casa e um bebê. Desculpa se eu...
– DESCULPA SE O QUE?
– Se eu tive medo!
– Eu você acha que eu não tive?!
– Mas era mais fácil para você, Clove! Você sempre quis ter a vida parecida com a deles!
– Mas não do jeito que eu ganhei. Cato, não era assim que eu queria! E com certeza com alguém que não me amasse.
– Mas eu amava!– disse Cato seriamente, segurando seu braço. – Clove, eu ainda amo.
Clove se virou apoiando as mãos no balcão. As lágrimas já cortavam seu rosto e ela odiava essa sensação. – Você tem razão. – murmurou ela. – A gente tava só fingindo. Sabe, a gente precisava um do outro para poder passar por tudo aquilo. Agora, a gente não precisa fingir mais, não é? Eu não quero brigar com você Cato, por favor.
– Eu vou voltar para Fênix. Você pode cuidar da Enobaria. Parece que você faz as coisas melhor sem mim. – falou Cato, dando as costas para ela.
Antes de sair, deu um longo abraço em Prim e acenou para todos. Agora, sozinho na rua, Cato chorava como uma garotinha menstruada.
Clove entrou na sala e todos a olhavam, fingindo um sorriso. Ela estava com a cara um pouco borrada. – Vocês já podem comer. – disse ela.
POV CLOVE
Para minha sorte toda aquela gente já havia ido embora. Eu estava controlando a vontade de esfaquear alguém ou começar a chorar feito uma otária.
Finnick estava no outro lado da sala. Seu olhar já não era um dos melhores.
– É, aquilo foi uma merda. – falo.
– Eu acho que a gente foi rápido de mais. Você ainda tem alguma coisa com ele, Clove.
– Não, não. Cato e eu no máximo nos dávamos mal nos melhores dias. E olha que não eram muitos.
– Se eu e Annie brigássemos assim, ainda estaríamos juntos.
– Sabe, antes do acidente de Peeta e da Katniss você era o tipo de cara que eu queria. Eu nem sabia o seu nome, mas não parava de pensar em você.
Finnick deu um beijo em minha testa e se afastou. – Vou sentir falta de vocês.
Peguei Prim no colo e subi as escadas. Agora sim eu chorava como uma garotinha otária. Merda!
– Mamãe. – Prim falou. – Mamãe.
Segurei-a e sorri. – Sim meu amor. Eu sou sua mamãe.
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