Sougo estava na porta do shopping, esperando impacientemente a Yato faziam alguns minutos, mas para a ansiedade dele era uma eternidade.

“Cheguei, desculpe o atraso.” Uma voz conhecida falou atrás do policial, fazendo ele se virar e ficar chocado. Kagura estava com seu clássico vestido vermelho com uma abertura na perna, mas sem seus enfeites de cabelo e com ele solto, e um batom extremamente claro. Mudanças mínimas, mas nos olhos do capitão sádico deixavam a garota muito mais linda do que já era.

“Alo! Alo! Terra para rei dos idiotas! Você está vivo?”

“Hein o que?”

“Você está bem?” Como resposta, Sougo agarrou a ruiva e lhe deu um beijo até ambos ficarem completamente sem ar.

“Agora eu estou ótimo.” Okita sorriu maliciosamente.

“Idiota... Não... Me... Agarre no meio de tanta gente...” Kagura falou enquanto ainda recuperava o fôlego.

“Não seja chata. Vamos, eu vou te levar no sushi bar, é melhor ser grata.”

“Eu sou sua namorada, é sua obrigação me fazer feliz.” A garota corou um pouco, ainda era estranho se referir aquela pessoa como seu namorado. Seu rosto ficou mais vermelho ainda quando sentiu a mão de Sougo se entrelaçando a sua e a puxando para dentro do shopping.

“O que está fazendo?”

“Do que está reclamando agora? Só estou te levando até o sushi bar.” o rapaz falou de um jeito neutro, trazendo a ruiva mais pra perto e passando o braço na cintura dela.

Apesar da vergonha, Kagura não reclamou, apenas acompanhou Sougo até um belo restaurante. Os dois sentaram um ao lado do outro, e fizeram seus pedidos.

“Ei china, eu queria te pedir uma coisa.”

“Se falar qualquer coisa sobre algemas, chicotes ou algo do tipo, esse sushi vai passar pelo seu sistema digestivo ao contrario.”

“Não é isso... Ainda não. É que aconteceu algo e eu preciso da sua ajuda.” Sougo explicou tudo sobre a competição com o Mimawarigumi, e depois perguntou. “O que me diz? Pode participar e me ajudar a convencer a chefa, a amiga dela, aquela stalker maluca e a garota de Yoshiwara a participarem também?”

“COMO SE EU PUDESSE DIZER NÃO! AQUELA VADIA MALDITA NÃO MORA NO SHINSENGUMI NEM POR CIMA DO MEU CADAVER!” foi o que Kagura queria dizer, mas ela se limitou a um pequeno sorriso irônico. “Tsc, o que posso fazer? Se o pobre garotinho precisa da ajuda da grande e maravilhosa Kagura-sama, eu não posso negar. Mas é melhor me recompensar por isso.”

“Pode ter certeza que sim. Já terminou de comer?”

“Já sim.” Kagura apontou os vários pratos vazios na sua frente. “Vamos indo que eu quero alguma coisa de sobremesa.”

“Tsc, desse jeito eu vou acabar falindo.” Sougo se levantou, indo até o caixa pagar a conta. Ambos saíram do restaurante, mas no meio do caminho para a saída do shopping, a ruiva parou.

“Algum problema china girl?”

“Não eu só...” O rosto da garota ficou vermelho e se contorceu um pouco, como se ela tentasse falar algo. “Obrigada pelo almoço, foi divertido.” ela falou rapidamente, ficando completamente vermelha. “Não se ache muito, só recebi educação o suficiente para saber agradecer.”

“Não foi nada. Eu sou muito mais educado que você para saber aceitar um agradecimento sincero com tanta educação.” Aquilo tinha virado mais uma competição entre os amantes-rivais.

“Então eu vou agradecer de um jeito melhor ainda!” Sem pensar direito, Kagura avançou para cima de Okita e lhe beijou, até perceber o que tinha feito e esconder o rosto na blusa do sádico de tanta vergonha.

“Tudo bem china, dessa vez você ganhou.” Sougo falou num sussurro, exageradamente próximo ao ouvido da garota.

“E-Eu a-acho que vou querer um sorvete de sobremesa? E você?” Ela tentou mudar de assunto.

“Já decidi também, inclusive está aqui perto.” Okita falou maliciosamente, mas a ruiva não percebeu.

“Sério o que é?” A resposta veio com outro beijo, muito mais longo que os outros.

“Tem certeza que não quer pedir a mesma coisa que eu china?”

“BASTARDO EU VOU TE MATAR!”

“Violenta e fofa ao mesmo tempo, é por isso que eu te amo tanto sabia?” Sougo sorriu do seu jeito sádico de sempre, e segurou a mão da garota.

“O que?” Kagura corou completamente, e Okita também por ter conseguido falar aquilo tão facilmente.

“Eu ainda não tinha mencionado isso? Eu te amo china girl, e isso é mais do que obvio, não precisa desse espanto todo.”

“I-I-diota.” Ela iria deixar a estupidez dele passar dessa vez. “Não fique dizendo essas coisas toda hora.”

“Porque não? Você sempre fica muito mais compreensiva quando eu uso meu maravilhoso romantismo.”

“CALADO!”

“Alem do mais, não é como se eu estivesse mentindo.” O sádico de cabelos cor de areia discretamente beijou o pescoço da garota, fazendo ela se arrepiar.

“Estamos... Num local publico sádico!”

“Saco, se não deixar eu terminar minha sobremesa aqui, eu vou ter que mandar embrulhar pra viagem e terminar no meu quarto.”

“MALDITO MORRA!” E desse jeito, eles começaram a brigar/destruir tudo por ali, como já era previsto.