Depois de alguns dias, finalmente tinha chegado o dia que o Mimawarigumi iria para o Shinsengumi, mas eles logo perceberam que essa chance de infernizar os policiais não seria tão interessante assim. Maki, Nobume, Isaburo e Celeste estavam observando um treino completamente furiosos.

“Comandante nós temos que ir embora desse maldito inferno! Ficamos num hotel ou qualquer coisa parecida até a reforma acabar.”

“Não podemos fazer isso Celeste.”

“Porque não Nobume-san? Aqui nem tem banheiros privativos, eu tive de esperar até duas horas da manhã para poder tomar um banho sem ter nenhum desses macacos no banheiro comunitário, e alguns que estavam de plantão ainda ficaram me olhando de pijama quando voltei pro quarto.”

“Eu tenho que concordar com a Celeste dessa vez. Além do mais, vocês viram a comida que servem aqui? Como vamos manter nossa dieta adequada comendo aquelas nojeiras cheias de gordura? E eu tive de me sentar do lado daquele maluco Vice-Comandante ontem no jantar, quase vomitei com aquele cheiro horrível de maionese e ainda levei um tiro de bazuca.”

“Isaburo, você pode explicar a essas duas que...” Antes que Nobume terminasse o celular do Comandante ficou em pedacinhos.

“Que tipo de maldito lugar... Não tem sinal de celular?”

“Eu já tinha percebido isso, em algumas horas do dia o sinal fica inexistente por aqui. Então agora vamos embora hein, hein?”

“Eu adoraria dizer isso Maki, mas não podemos desistir. Aquele Hijikata-san nos ridicularizaria a vida inteira.”

“Bem, se me dão licença, eu vou matar Okita Sougo, e a única coisa interessante que se tem para fazer aqui.” A mulher de cabelos azulados seguiu para o quarto do capitão da primeira divisão, ele provavelmente estaria se escondendo das patrulhas lá, e praticamente derrubou a porta, encontrando Sougo parado no meio do quarto, com uma cara ansiosa.

“Nobume-san, espero que esteja disposta a me pagar uma porta nova.” O sádico falou com um tom entediado.

“Sádico, quem está ai?” A voz de Kagura ecoou de algum ponto escondido do cômodo.

“Deixe de enrolar e saia logo china girl.”

“Eu não quero fazer isso!”

“Aposta é aposta meu amorzinho, agora anda logo que eu estou curioso.” Uma cortina improvisada se abriu e mostrou Kagura com um uniforme escolar de animes shoujo (na verdade uma versão muito mais curta deles.). “Isso valeu cada centavo que eu usei para ganhar aquela prova.” Okita disse com uma cara pervertida, e logo sentiu um espada tentando cortar seu pescoço.

“Oy garota o que pensa que está fazendo? Eu já deixei bem claro que a única pessoa que vai matar esse inútil sou eu!” Uma aura negra se formou em volta da Yato.

“Desculpe, uma garota que tem medo da própria força não tem direito de dizer o que eu posso ou não fazer. Agora se me dá licença, minha espada está querendo o sangue dele faz tempo.”

“Você é surda ou o que? A única coisa que vai perfurar a carne desse bastardo são minhas balas!”

“Oy bando de malucas, eu já disse que não vou deixar ninguém me matar.” Sougo se intrometeu na discussão.

“Sougo, como assim você não vai deixar eu te matar?” Kagura fez uma cara excessivamente fofa e usou uma voz doce e arrastada (ainda não tinha se esquecido da dica de Otae para conseguir coisas do namorado), que fez ele ter uma hemorragia nasal.

“Tudo bem droga. Mas se continuar falando assim vai acabar me matando mais cedo do que imagina.” O rapaz tentou conter o fluxo de sangue para parar de sujar o chão e puxou a ruiva pelo braço, saindo do quarto. “Nobume-san, esse lugar está muito lotado para o tipo de luta que eu quero ter com a china girl, então eu já vou indo. Quem sabe outra hora pode tentar me matar.”

“Oy sádico me compre dangos!” Kagura falou enquanto os dois iam embora.

“Tsc, tudo bem...”                

“E ramen!”

“Quem sabe...”

“E alguns onigiris, e sushi e um sorvete e...”

“Oy china eu não sou um maldito caixa eletrônico.”

“Qual é, gaste um pouquinho dos impostos que vocês roubam para saciar minha fome.”

“Saciar a fome de um monstro alien? Eu ia precisar de todo o dinheiro do maldito universo.” Depois disso, os dois deixaram o Shinsengumi.

“Nobume-san, você não ia atrás do tal Okita Sougo?”

“É, talvez eu não mate mais ele Maki.”

“Porque, não me diga que se apaixonou por ele?”

“Não seja estúpida. Ele só não é o que eu esperava. Qualquer pessoa que se apaixone não é digna de ser meu rival. Mas eu encontrarei alguém melhor.”