O Amor Coloriu escrita por Melissa
Notas iniciais do capítulo
Oie Gente Saudades??
então eu tava Morrendo de saudades de Vcs ♥ e Como eu so uma Pessoa Legal Vo Postar 3 Cap Hoje Para Vcs.
Espero que Gostem :)
– Vamos, Gabriel. Por que os gays demoram tanto pra se arrumar?
O Lucca estava apressando, íamos sair juntos para jantar fora.
– O Vitor ainda está lá em cima.
– Por isso disse gays no plural, Lia.
Eu ri e os dois desceram.
– Pensei que iam ficar lá em cima pra sempre, estavam se arrumando juntos?
– Cala a boca, Dinho.
O Vitor foi zuado o dia inteiro quando os meninos descobriram que ele andava pensando no Gabriel.
– O Vitor estava me ajudando arrumar minha blusa.
O Gabriel brincou.
– Sai de perto de mim, Biel.
– Parem de discutir e vamos logo.
– Vou agradecer eternamente a você.
O Vitor comentou enquanto saíamos.
– De nada, amor.
Ri da cara dele e fomos para o carro. Fomos para um restaurante um pouco chique, mas nem tanto.
– O que você vai pedir, Vitor?
Perguntei, já estávamos sentados para fazer nossos pedidos.
– Acho que não tem Gabriel no cardápio.
O Gui comentou e todos riram.
– Se ele me quisesse nem precisava pedir, era só avisar.
– Lia aquieta seus amigos antes que seja levado para uma delegacia depois daqui.
– Parem de zoar meu namorado e Gabriel aquieta o cu.
– Foi você quem começou mais cedo...
– Não perguntei, Dinho.
– Nojenta!
Ele disse fazendo uma careta pra mim e eu tive que rir.
– Vocês que são idiotas! Pede pra mim, vou ao banheiro.
Disse para o Vitor e saí, o restaurante era bonito. Olha o James ta aqui, continuei andando para o banheiro. Pera, o James ta aqui, porra! Sinto cheiro de merda no ar e não é do banheiro. Quando terminei o que tinha pra fazer, saí de fininho, olhei para a mesa onde o James estava e parecia esperar alguém, corri para a minha mesa.
– Que é isso, Lia? Foi atacada no banheiro?
O Lucca perguntou devido a minha correria.
– Biel... James... ta... aqui... Caralho, como estou sedentária.
Disse respirando fundo.
– Onde esse puto com o irmão mais fabuloso do universo está?
– Ali, Biel.
Apontei para a mesa, não dava para ver direito.
– Aquele é o filho da puta? - O Vitor perguntou. - Com todo o respeito a sua mãe, Biel.
– Não estou ofendido, a mãe dele era uma putinha de beco mesmo, somos irmãos apenas por parte de pai.
– Estamos perdidos.
Os meninos disseram e lembrei que eles não sabiam de nada.
– O Biel tem um irmão que se acha O macho e não aceita ele por ser gay.
– Tudo se resume em: inveja.
O Biel acrescentou.
– Acho que ele ouviu porque está procurando alguma coisa.
Olhamos para a mesa de novo e ele parecia procurar alguém e mesmo não tendo uma visão muito boa seu olhar bateu com o nosso.
– Tretas.
Gui comentou assim que a expressão do James mudou para raiva e ele se levantou e veio andando na nossa direção.
– Se ele encher hoje bato nele.
– Eu faço esse favor, to querendo bater em alguém para descontar a raiva que vocês me fazem.
Vitor disse e rimos.
– Está onde você gosta não é Gabriel? No meio de um monte de macho, você já deu pra todos eles?
James disse com um sorrisinho.
– Não, esse sonho é seu.
Sorri e ele me encarou com raiva.
– A vadiazinha machuda de novo?
– Vadia é um soco meu na sua cara, filho da puta.
– Filho da puta é você, otário.
E o Vitor e o James já estavam se encarando.
– Quer ver o otário lá fora?
– Só se for agora, vou te quebrar pra deixar de ser tão valente.
– James vai procurar o que fazer e deixa a gente em paz.
O Biel disse.
– Você não vai brigar com ele, Vitor.
Sussurrei apenas para ele.
– To vendo que jogam todos no mesmo time do Biel, não é? Essa bicha filha da puta, acho que anda contaminando o resto do mundo.
E nessa hora o Vitor levantou da mesa e saiu caminhando para o lado de fora com o James ao lado dele.
– Porra, porra, porra.
Resmunguei me levantando da mesa e indo atrás deles assim como os outros, mal chegaram no estacionamento os dois começaram a socar.
– VAI VITOR!
O Biel gritou e os outros meninos estavam eram se divertindo.
– Seus imprestáveis.
Fui para cima separar os dois e levei um empurrão do James o que me deixou morta de raiva e o Vitor mais puto, ele bateu tanto no James que fiquei com medo de acontecer uma desgraça, mas ele também apanhou.
– Venham aqui seus idiotas.
Chamei os meninos que vieram me ajudar e separam os dois.
– EU AINDA VOU ME VINGAR DE VOCÊ, FILHO DA PUTA! PRESTA ATENÇÃO.
O James gritou para o Vitor e saiu com raiva.
– E aí cara, ta tudo bem?
O Lucca chegou perguntando.
– Saiam da minha frente, seus merdas. Na hora da briga vocês estavam era se divertindo, vão lá pra dentro que daqui a pouco eu entro com o Vitor.
Expulsei e eles entraram de cabeça baixa, são uns imbecis mesmo.
– Você tá bem?
Perguntei analisando o Vitor, acho que ia ficar com um olho roxo e a boca que sangrava um pouco.
– Eu to legal, já apanhei mais.
– Você não devia brigar com ele, não conhecemos o irmão do Biel, não sabemos do que ele é capaz, Vitor.
– Quero que ele vá dar o cu no inferno, se eu ver esse cara de novo não me responsabilizo pelos meus atos.
– Você tem alguma coisa para cuidar desse ferimento no carro?
– Não.
– Então vamos em uma farmácia, me empresta seu celular pra avisar para os meninos.
Disse mexendo nos bolsos dele.
– Meu celular não ta no bolso.
Meti a mão em um dos bolsos e achei uma camisinha.
– Então você não tem um celular, mas tem uma camisinha no bolso?
– Toda hora é hora, né?
Ele disse com um sorriso, eu ri e devolvi a camisinha para o bolso dele.
– Vou lá dentro avisar para os meninos para eles jantarem que a gente vai lá, vai indo para o carro.
– Ok.
Fui até o restaurante e avisei para os meninos, peguei minhas coisas e quando caminhava de volta para o carro vi o James com alguém, uma garota. Tive a impressão de já ter visto ela em algum canto, analisei melhor e acho que não. Continuei a caminhar para o carro.
– Pensei que tinha parado para jantar antes.
– Como você exagera.
O Vitor dirigiu até a farmácia mais próxima, comprei as coisas e fiz o curativo dele ali mesmo no carro.
– Ai isso dói.
– Com certeza. - Limpei o machucado da boca enquanto ele estava com um sorvete no olho. Tudo desnecessário, além de ter se machucado tá desperdiçando um pote de sorvete.
– Você reclama demais, Lia. Eu hein? Vou te largar aqui.
– Você teria coragem de me deixar aqui e ir pra casa, Vitor?
Perguntei terminando de limpar o machucado.
– Teria.
O olhei e ele ria, desafio aceito. Guardei as coisas pelo carro e saí ficando na calçada da farmácia.
– O que você ta fazendo?
Ele perguntou abrindo a janela.
– Vendo se tem coragem mesmo.
– Deixa de frescura e entra no carro. Você ta parecendo uma prostituta e eu um cliente interessado.
Eu abri minha boca chocada e ele riu.
– Quero ver se tem coragem mesmo, Vitor.
– Lia entra aqui ou eu vou embora mesmo.
Cruzei os braços, o encarando. Ele me olhou, colocou o pote de sorvete no outro banco e quando menos esperei deu partida no carro. Que filho da mãe! Olhei ao meu redor e só tinha um beco escuro atrás de mim e a farmácia na esquina, realmente eu estava parecendo uma prostituta, não acredito que o Vitor me deixou aqui, vou matar ele. Não sabia o que fazer aqui sozinha, não acredito nisso mesmo. Me sentei em um banquinho perto do beco para eu pensar, o Vitor vai morrer, aquele corno viado desgraçado...
– Quanto tá o programa?
Um velho parou o carro onde o Vitor estava antes e sorriu.
– Quem gosta de velho é hemorroida, cara. Vai procurar um asilo.
– Puta.
– Seu cu.
Ele parecia ser rico, o carro era muito caro. Ele saiu mal humorado e eu mostrei o dedo caso ele olhasse pelo retrovisor.
– Muitos clientes?
O Vitor apareceu abrindo a janela e rindo da minha cara.
– Você é o pior namorado do mundo.
– Isso se chama amor, gata.
Ele desligou o motor.
– Você sabia que pessoas matam por amor também?
– Só se for de prazer.
Ele piscou.
– Não, é com uma arma, uma faca ou qualquer outra coisa que dê pra tirar a vida do parceiro que tantos amamos.
– Vem, vamos embora.
– Agora você quer me levar pra casa? Desista, decidi virar puta, já pensou? Ganhar pra fazer sexo e você sabe que vou ter vários clientes, porque eu sei das putarias.
– Deixa de graça, Lia.
Ele riu e desceu do carro.
– Não me trisque, sou uma prostituta de luxo, uma hora é uma fortuna.
– Você vai cobrar pra fazer sexo comigo?
Me levantei e fui recuando enquanto ele se aproximava com um sorriso malicioso.
– Eu sou tão maravilhosa que devia cobrar por estar falando com você.
– Vamos pra casa antes que decida pegar você aqui mesmo.
Quanto mais recuava mais entravamos no beco escuro.
– Você faria sexo ao ar livre?
– Sim.
– Tá, vamos embora.
Quando ia sair ele me empurrou na parede.
– Tarde demais.
E me beijou. Fazer sexo com o Vitor em um beco é algo sujo e emocionante ao mesmo tempo, pensar que você pode ser pego por alguém a qualquer momento é excitante.
– Por favor, não pense no Biel.
Zoei enquanto ele beijava meu pescoço, o que o fez parar na hora e me olhar.
– Ajoelha!
– Hãn?
Perguntei confusa.
– Vou colocar sua boca, que só fala merda, para fazer algo que preste.
E eu entendi. Me ajoelhei, sorte que o chão não machucava meus joelhos, ou eu não ia fazer isso. Quase não precisei abaixar a calça dele, ele já usa no pé praticamente. Olhei para o Vitor que me olhava com um olhar totalmente safado, sentia que a qualquer momento ele me atacaria, sorri e abaixei sua cueca. Ele já estava bastante excitado, segurei no seu pau e passei a língua devagar olhando para o rosto dele, agora eu pareço uma puta, mas quem liga? To fazendo sexo em um beco, mas é com meu namorado. O Vitor apoiou suas mãos na parede e sua cara só me deixava mais excitada, logo senti que ele estava para gozar e eu estava certa. Quando terminei, me levantei lambendo os lábios e o olhei.
– Acho que você teria muitos clientes mesmo.
Ele me beijou e acho que isso não ia demorar, ele foi logo tirando minha calcinha por debaixo do vestido e pegou a camisinha no bolso.
– Viu? Mais útil que o celular.
– Você é um idiota.
Disse rindo e o ajudando a colocar, logo ele já estava me penetrando, passei minhas pernas ao redor de seu quadril e ele continuou com os movimentos rápidos.
– Vitor...
– Não geme alto, lembre que estamos na rua.
Mordi o lábio para que abafasse, mas seus gemidos fracos no meu ouvido não me ajudavam a me concentrar. Logo gozamos os dois juntos. Nos arrumamos e eu não consegui achar minha calcinha.
– Vitor onde você colocou ela? Vou ter que ir pra casa sem e ainda vou deixar uma prova do que fizemos aqui.
Disse e o Vitor só ria.
– Você não vai precisar dela mesmo, quando chegar em casa tem segundo round.
– Idiota!
Ri e desisti de procurar, fomos para o carro.
– Você tem um boca maravilhosa tanto para falar merda quanto para outros serviços.
O Vitor disse assim que entramos.
– E imaginar que estaria fazendo esses outros serviços em um velho rico caso aceitasse o programa.
Acrescentei gargalhando com o Vitor, até que alguém bateu na janela do lado dele.
– Moça você esqueceu sua calcinha.
Um mendigo veio me entregar, o Vitor me olhou sorrindo enquanto eu queria um buraco para enfiar minha cara.
– Você estava vendo isso?
– Moça, isso é muito frequente aqui, eu moro naquele beco.
Abaixei minha cabeça colocando a mão no rosto, agora eu realmente queria um buraco pra enfiar minha cara e o resto de mim. Escutei o Vitor rindo do meu lado.
– Obrigada por devolver a calcinha, toma uma grana pra você ir comer, sua vida não é muito fácil.
– Poxa, obrigado irmão, Deus te pague.
Disfarcei e vi o cara indo embora.
–Vitor liga logo esse carro e vamos sair daqui.
– Você tinha que ver sua cara.
Ele disse rindo e pendurando minha calcinha no retrovisor.
– A gente transou para um mendigo e você tá rindo, seu puto.
– Ele já está acostumado.
– Vamos embora logo.
Rimos e ele deu partida no carro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram??? Comenteem ;) La pelas 13 eu Posto Outro