Nós fomos para o meu quarto.

– O que aconteceu?

Eles perguntaram ao me ver entrando com o Vitor.

– Nós fizemos as pazes.

Disse rindo deles.

– Que bonitinho.

A Sophia disse e veio nos abraçar, mas antes deu um tapa na cara do Vitor.

– Isso foi por ter ficado do lado daquela vadia escrota, seu viado.

Ela disse e ele riu.

– Também te amo, sua sapata.

Nós nos abraçamos, daí veio o Biel e o Gui também e demos um abraço grupal.

– Tem uma mão na minha bunda, diga que não é sua Gabriel.

O Vitor disse enquanto ainda estávamos abraçados.

– Opa.

O Biel  disse rindo.

– Na minha tem duas.

A Sophia disse e o Gui e o Vitor riram.

– Na minha tem três.

Disse, a Sophia  e o Vitor riram.

– De quem é a terceira?

O Vitor perguntou e o Gui nos soltou e riu.

– Seu desgraçado, você tava pegando na bunda da minha namorada?

O Vitor disse e eles rolaram no chão brincando.

– Ta bom, chega!

Ri e separei eles dois.

– Vocês são tudo safado, vamos assistir o filme.

Sentamos e voltamos a assistir. O filme já tava quase no fim e eu caindo de sono.

– Gente eu acho que depois vocês assistem o fim do filme, eu to com sono.

– Você vai dormir comigo, né?

O Vitor  disse me dando um beijo na bochecha.

– Não, vou dormir com a Sophia e o Biel.

– Você vai dormir comigo.

Ele afirmou dessa vez.

– Eu deixo você ser feliz, Lia. Vai lá dormir com esse viado.

A Sophia disse rindo.

– Você é minha sapata favorita.

Ele disse dando um beijo na bochecha dela.

– Vou deixar o Gui fazendo companhia para vocês então, beijos e boa noite.

Disse dando um beijo na bochecha de cada um e saindo com o Vitor.

– Anda que eu to com sono.

Disse puxando ele.

– Quem disse que vamos dormir agora?

Ele perguntou me empurrando para dentro do quarto e me abraçando enquanto fechava a porta com o pé.

– Eu to com sono, Vitor.

Me queixei, tava com sono, mas não era tudo isso.

– Você pode dormir... depois.

Ele me encostou na parede do quarto dele me pressionando, sorri pra ele e passei meus braços ao redor de seu pescoço agarrando seu cabelo.

– Acho que seria melhor se dormíssemos.

Sussurrei fazendo nossos lábios roçarem.

– Eu acho melhor não.

Suas mãos desceram até minha coxa apertando-as. Puxei seus lábios para os meus, foi um beijo com desejo, muito desejo. Ele segurou na minha cintura por dentro da blusa a puxando devagar até que tirasse. Tirei a sua também e o levei até a cama deitando por cima dele, suas mãos apertaram minha bunda.

– Ai Vivi.

Disse depois de separar nossos lábios.

– Eu apertei para doer mesmo.

E realmente tava doendo.

– Quero mais não, ta doendo.

Saí de cima dele e fui até a porta.

– Eu tava só brincando.

Ele disse me abraçando por trás e beijando meu pescoço. Ele andou um pouco, fazendo com que eu fosse mais para frente e trancou a porta.

– Hoje ninguém nos interrompe.

Ele disse no meu ouvido e depois me virou bruscamente para ele e puxou minhas coxas para que subisse no seu colo, assim fiz. A virada tinha sido tão rápida e forte que bati na porta e fez um barulho alto. Lhe beijei e separamos nossos lábios pela falta de ar, ele passou a beijar meu pescoço e desceu para os meus seios onde ele deu uma mordida forte.

– AI, SEU...

Gritei, mas ele riu e me beijou. Eu ainda vou descontar, ele vai ver só. Ele me levou para a cama e se deitou por cima de mim. Aproveitei e passei minhas unhas com força nas suas costas.

– AI LIA!

Ele gritou e eu ri.

– Descontei.

– Ah isso não vai ficar assim.

Ele disse e eu o empurrei me levantando.

– Você começou e eu descontei, fim da história.

– Mas doeu.

– Eu fiz para doer mesmo.

Disse rindo e imitando ele.

– Não quero saber, vem aqui para eu descontar.

Ele disse pulando por cima da cama e eu sai correndo esbarrando em tudo o que tinha na frente fazendo com que caísse no chão, o Vitor não tava diferente.

– Desisto!

Ele disse deitando na cama, eu tava dentro do closet e tava tudo bagunçado, tudo mesmo.

– Já desistiu, Machado?

Perguntei rindo e ele olhou para mim.

– Já, você me cansou.

– Então não vai nem me querer?

Disse colocando um boné dele na cabeça e fazendo uma dancinha.

– Você eu quero.

Ele disse dando um sorrisinho.

– Então vem buscar.

Disse mordendo o lábio inferior. Ele se levantou da cama e veio até mim, me beijando. Ele saiu me puxando para a cama, mas acabou tropeçando nas roupas e nas coisas que tinha no chão, caindo e eu caí por cima dele.

– SERÁ QUE DÁ PARA VOCÊS FAZEREM ISSO MAIS BAIXO?

Um dos meninos gritou na porta.

– DESCULPA!

Gritei de volta e eu e o Vitor  rimos.

– Isso que dá ser escandalosa.

– Eu?! Você que começou me mordendo e judiando de mim.

Disse inconformada.

– Shhh...

Ele disse me beijando, me virou ficando por cima de mim.

– Olha, ficou a marca.

Ele disse rindo e dando um beijo no meu seio onde ele tinha mordido.

– Cadelo.

Disse rindo, ele voltou a me beijar e começou a tirar meu short, ajudei ele empurrando com os pés. Tirei um pouco da sua bermuda e empurrei o resto com os pés também. Levantei um pouco as costas para que ele tirasse meu sutiã e assim fez jogando ele pelo quarto. Puxei sua boca para a minha novamente, enquanto o beijava a mão que não estava em seu cabelo desceu pelo seu abdomem e foi para dentro de sua cueca. Segurei em seu membro e comecei com movimentos de vai e vem. Ele separou nossos lábios e começou a beijar meu pescoço. Tirou minha mão de dentro de sua cueca e puxou minha calcinha. Peguei uma camisinha dentro de sua gaveta que tinha várias e o ajudei a colocar, mal terminei e já senti ele dentro de mim. Suas entocadas eram rápidas e fortes, comecei a gemer e ele me beijou. Depois separou nossos lábios.

– Não geme alto, tem o pessoal aí fora.

Ele disse no meu ouvido, passei minhas unhas pelas suas costas que com certeza já estava marcada. Mordi seu ombro abafando meus gemidos. Tava tão bom que não demorou para gozasse assim como o Vitor.

– Minhas costas estão doendo.

Ele disse ainda em cima de mim.

– É? Onde você mordeu também e por incrível que pareça em outras partes minhas também.

Disse passando a mão no pescoço, ele riu e me deu um selinho. Se levantou e eu fiz o mesmo, me olhei em um espelho que tinha em seu closet e percebi que tinha manchas por todo o corpo, tinha uma grande no pescoço e onde ele havia mordido antes, daora minha vida. Peguei minha calcinha vestindo-a, assim como meu sutiã e peguei uma das blusas do Vitor no chão e vesti.

– Ta muito feio?

Ele perguntou já de cueca e de costas para mim.

– Suas costas? Ta horrivel.

Disse abraçando ele, lhe dei um beijo no ombro e ele se esquivou de mim.

– Ai, doeu.

Ele disse passando a mão onde eu havia beijado.

– Culpada.

Disse levantando a mão.

– To todo machucado.

– Olha isso aqui meu filho - disse abrindo sua blusa de botões que havia vestido - to reclamando?

– Ta linda.

Ele disse rindo e me abraçando.

– Vamos dormir que agora realmente to com sono.

Disse dando o selinho nele que vestiu uma calça de moletom. Fomos nos deitar e logo pegamos no sono. Quando acordei o Vitor não tava na cama.

– Vitor?!

– No banheiro.

Ele disse e eu me levantei indo até lá.

– Bom dia.

Disse dando um selinho nele.

– Você ta linda.

Ele disse rindo e analisando meu cabelo.

– Haha.

Amarrei meu cabelo em um coque e lavei o rosto, sequei e me olhei no espelho.

– Minha nossa, olha isso.

Disse vendo que as manchas estavam pior que ontem.

– Olha isso.

Ele disse se virando e suas costas estava toda arranhada e vermelha.

– Bem feito.

Ri da cara dele. Fui procurar meu short, até que o achei e vesti, mas continuei com a blusa do Vitor.

– Isso ta uma bagunça.

O quarto tava todo revirado.

– Uma bagunça que você vai arrumar.

Ele disse rindo.

– Sonha.

Disse e saímos abraçados descendo as escadas.

– Olha o casal selva acordou.

A Sophia brincou, todos estavam sentados para o almoço. Eles riram da piada dela e a Luana me olhou de cara feia.

– Muito engraçado, alguém viu meu celular?

O Vitor perguntou.

– Deve estar na sala.

O Dinho disse e ele se virou para ir buscar.

– CARALHO!

O Gui disse rindo e todos riram com ele.

– Lia?!

O Biel  disse me olhando maliciosamente.

– É foi ela.

O Vitor disse rindo, na luz assim as costas dele parecia pior.

– Ta vamos comer.

Disse querendo mudar de assunto.

– Eita que negocio tava bom, olha o tamanho da mancha no pescoço dela.

O Lucca  disse e eles riram mais.

– Isso porque você ainda não viu o quarto.

O Vitor disse voltando.

– Ta bom, parem de discutir sobre minha noite com o Vitor e vão comer.

– Perdi a fome!

A Luana disse levantando e subindo.

– Vá com Deus.

Dei tchau.

– Vou lá, ela tem que se alimentar pelo bebê.

O Vitor disse.

– 5 minutos.

Disse e ele revirou os olhos saindo.

– Dormiram bem?

Perguntei ao Biel  e a Sophia, enquanto pegava as coisas do almoço que eles ainda não tinham pego.

– Não melhor que você.

A Sophia disse rindo.

– To falando sério.

Lhe mostrei a língua.

– Acho que todos só dormimos depois que você e seu namorado se aquietaram.

O Biel disse e os meninos concordaram.

– Desculpa então.

Ri, coloquei as coisas na mesa.

– Nossa, ta doendo?

A Sophia disse apertando com o dedo a marca no meu seio que havia aparecido quando me abaixei para colocar o prato dela.

– Ai Sophia, cachorra.

Disse saindo de perto dela que riu. Terminei de arrumar as coisas e a Luana apareceu com o Vitor.

– Ela voltou.

O Vitor disse sorrindo para mim.

– Que legal. Uhu!

Disse fingindo animação, mas sem nem sorrir.

– Quanta alegria!

A Luana disse revirando os olhos.

– Pois é, ela é uma pessoa bem animada.

O Vitor  disse piscando e eu ri.

– Ta, vamos comer porque esse papo de vocês terem a noite calorosa e selvagem me cansou já.

Ela disse e eu a olhei.

– Ta, né?!

Coloquei a macarronada que a Nina  tinha feito na mesa e fui me sentar, e o Vitor se sentou do meu lado.

– Nunca tinha visto essa casa tão cheia.

O Gui  disse observando todos sentados.

– E mesmo assim ninguém dessa mesa se salva.

Rimos do que o Lucca  disse. Todos comemos conversando e rindo o clima tava até legal, tirando o fato de que a Luana  ficava com cara de bunda o almoço todo. Lavamos a louça e combinamos de ir para a piscina, mas a Sophia e o Gabriel ainda iam em casa.

– Voltem logo.

Disse dando um abraço nele e eles foram embora, os meninos já estavam se trocando, e fui para meu quarto fazer isso também.

– To entrando.

O Vitor disse depois de eu já ter tomado banho e tava me olhando no espelho já vestida.

– Não vou ficar assim na frente deles.

De biquíni dava para ver muito mais as marcas.

– Que nada, você ta linda.

Ele disse rindo e me abraçando.

– Porque foi você quem fez elas, se não fosse estaria achando ruim.

Disse fazendo careta.

– Lógico.

Vesti uma blusa e coloquei meus óculos.

– Vamos, seu besta.

Puxei ele comigo para fora do quarto.

– Que bom que chegaram.

O Lucca disse chegando perto do Vitor e lhe dando um tapa leve no ombro, bem onde eu tinha mordido, aposto que foi de propósito.

– SEU. VIADO.

O Vitor  disse calmo e respirando fundo.

– É só porque somos quase irmãos, dude. Se não fosse, te tratava bem melhor.

Ele disse rindo e se afastando.

– Eu um dia mato eles.

– Não faça isso.

Disse rindo.

– Lia me faz um favor?

O Vitor perguntou com uma cara suspeita.

– Claro amor, o que você quiser.

Disse me fazendo de fofa.

– Vai lá chamar a Luana para vir para cá.

– Menos isso.

Disse ainda com a carinha fofa.

– Por favor, eu vou ajudar os meninos e ela ta com raiva.

– Ta bom, faço esse sacrifício.

Revirei os olhos e me virei para ir.

– Hey.

Ele me chamou.

– Quê?

– Obrigado.

Ele disse me dando um selinho.

– Obrigado nada, você vai ficar me devendo.

Subi e fui até o quarto dela, bati, mas ninguém me atendeu. Abri a porta devagar e escutei o barulho do chuveiro, entrei no quarto e comecei á fuçar as coisas dela. Peguei seu celular e comecei a mexer nas mensagens e li a que mais me encantei, isso sim era boa noticia, para mim é claro. Dei uma risada baixa.