Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 21
Cap. 21- Would You Do That For Me?


Notas iniciais do capítulo

A Jennifer evaporou!!!!!!!!!!!!!!!!!! sjfnjeeokkdnfjjoapakfjr
Brincando.

Esse é, uma reconciliação, o frango na gaiola e... Momento Carl e Sam como é claro. xbjgijhohkouenogkaiofdg
Espero que gostem, e... Esperem!

Boa leitura.



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Cap. 21- Would You Do That For Me?

             Acordei, me sentindo... Esticada? Pestanejei várias vezes, tentando colocar meus braços para baixo, mas estavam amarrados lá bem no topo por correntes, tentei me movimentar. Onde estava? Tentei me localizar, olhando em volta, um colchão podre, facas e armas doutro, e ao meu lado uma janela. Olhei para os meus pés, estavam soltos, olhando em volta, o Governador estava sentado numa cadeira atrás de mim, observando minha miséria.

             -Vejo que acordou.- Descruzou as pernas, fechando o livro e se erguendo. Não lhe respondi, tentando cerrar meu punho de fúria- Não é preciso ficar com essa cara. Olhe que a Jenny gostava.- Fechei a cara de nojo. Então essas correntes eram dela. Oh jesus. Vou vomitar. Não gostava dela então agora...

             -Me solte e eu te deixo ir.- Mas que diabos? Sou estúpida? Isso é palavra de ignorante

             -Se eu fosse a você, fechava a boca.- Pegou numa faca e eu me abanei mais. O governador colocou o bico do punhal na ponta do indicar rodando lentamente- Eu gosto muito de você Sam.- Apontou aquela lâmina se aproximando de mim, e eu tentava me afastar, sem resultado. Começava a tremer e a ficar com medo- E talvez, considerando melhor, Jennifer já não era preciso. Afinal, sempre tenho você.- Senti aquela lâmina me passando pela minha barriga descoberta, por causa da t-shirt que tinha ficado curta, passando até meu umbigo

             -Eu nunca irei fazer o que você quer. Me mate logo.- Sorri com algum receio, suando frio, tentando encará-lo

             -Eu sei.- Apertou mais a faca contra meu abdómen, e eu mordi meu lábio inferior enquanto sentia minha pele rasgando aos bocadinhos. Ele mirou a faca que estava com algum sangue, tocando com o dedo indicador, na minha barriga

             -Tenho barriga de quê? De tela?- Ele riu e eu respirava fundo, tentando me acalmar. Alguém abriu a porta bruscamente, era Carl com Daryl e Rick. Suspirei fundo de alívio, mas foi um pouco cedo demais, ele apontou a faca para meu pescoço.

             -Baixe a faca, está em desvantagem.- Essa palavra. Ele baixou e Carl me tirou as correntes, apenas esfregava meus pulsos enquanto Rick amarrava os do Governador com algemas

             -Está bem?

             -Sim.

             [...]

             Dia seguinte, peguei na minha tigela de arroz com perna de esquilo e fui para o telhado e vi Carl. Droga. Ainda não tínhamos resolvido nada apesar de termos apanhado o bastardo, ele agora estava numa das celas, trancado, Rick ainda não sabia o que fazer com ele.

             -Bom dia.- Afirmei um pouco baixo, indo para o lado contrário, ficávamos de frente em frente e eu comecei comendo. Nem me tinha respondido, talvez tivesse chateado. O mirei algumas vezes, querendo falar algo, mas não saia absolutamente nada da minha boca

             -Quando tempo?- Parei de levar aquela colher até à boca, o observando ainda em silêncio- Há quanto tempo tem estado sobre a chantagem?- Questionou, claramente irritado e eu engoli seco

             -Não sei, não muito tempo, talvez quando eu estava com Jennifer no telhado, desde aquele dia.

             -E porque não me contou nada?- Não foi claro, uma chantagem

             -Eu tinha medo que vocês ficassem em perigo.- O mirei, queria lhe perguntar sobre Jennifer, mas se tivesse fazendo merda?- Carl, você...?- Posei a colher na taça, engolindo seco- Você matou a Jennifer?- Ele me observou por um tempo e depois se ergueu. Senti meu coração ficando menor, como? Talvez naquele momento em que vi os dois andando para um lado qualquer. Me levantei, poisando a taça e indo correr atrás dele, lhe agarrando no braço- Porquê?

             -Me deixe ir.- Falou seco, isso até me magoava

             -Primeiro me explique.- Carl me olhou como se tivesse furioso, largando o braço bruscamente me dando costas e continuando a andar- Eu te perguntei algo!- Gritei frustrada. Ele se voltou para mim em passos rápidos e meus pés automaticamente foram andando para trás até me encostar na parede

             -Eu não te devo nada, entendeu?- Ia abrir a boca, mas ele bateu com seu punho na parede, aproximando seu rosto, sua respiração tocava no meu rosto, não sabia se me apaixonada ou se ficava com raiva, ou simplesmente arrependida por tudo o que fiz. Uns minutinhos em silêncio, como estátuas e depois ele deu as costas

             -Eu só quero saber a verdade.

             -Só quero saber a verdade? Isso me faz lembrar os momentos em que você mentiu para minha cara.- Fechei a minha- Eu a matei, mesmo assim, estou vazio. Nem sei se todo esse seu carinho por mim é real. Se você é real. Seus beijos, suas palavras “Eu te amo”.- Parou, me mirando e deu as costas de novo. Agora sim estava irritada, andei atrás

             -Não me chame de vadia, não atire tudo para mesma sacola!- Ele continuou me ignorando e eu peguei no seu braço para me encarar- Não questione o que eu sinto por você! Se eu não sentisse nada, eu não te iria proteger, eu não iria ter acabado comigo.

             -Eu preferia morrer por causa de você, do que ter você me protegendo. Sam, nós pensávamos isso em conjunto.

             -Em conjunto? Está vendo! Você não entende. Qual conjunto? Todas as vezes que nós estávamos lá, ele estava lá e sabe-se lá deus como. E se ele descobrisse que estava planeando algo atrás das suas costas, ele iria jogar uma bala no seu cérebro. Eu não queria, nem quero isso. Eu preferia mil vezes que fosse eu. Além disso eu te amo. Eu te amo, não questione meu amor por você. Eu faria de tudo só para ficarmos juntos.

             -Sério?- Cruzou os braços me mirando de baixo a cima- Você mataria o Hayden para me salvar?- Coitado. Mas...

             -Como você matou Jennifer. Sem dúvidas.- Ele se aproximava mais de mim, me encostando na parede- E você, matava alguém por mim?- Ele deu um sorriso macabro, mesmo assim, eu gostava dele

             -Não é óbvio?

             -Não sei porquê, mas eu gosto de você assim.- Sorri de lado, mordendo o lábio inferior. Não sei porque fiz isso, mas por alguma razão, gostava dessa situação

             -Então concordamos em algo.- Me deu um beijo se afastando- para a próxima vez que me mentir, te atiro para um poço.

             -Parece justo, quer ir para o telhado?

             -Vamos só dar beijos?- Estávamos andando para lá

             -Está frio lá em cima, por isso sim. Você me aquece, me abraçando.

             [...]                                                                                                              

             Mais tarde, estava passando pelo Governador, o observando com um sorriso. Era tão bom vê-lo assim, mesmo assim, queria ele bem longe dessa prisão, fora desse país, se for preciso.

             -Gostando do que vê?- Questionei ele com um sorriso de boca aberta. Apenas dei um riso, assim que vi seus dentes, Daryl com os seus murros com anéis de aço e diamantes, lhe partiu a maioria deles- Você, seu pai, seu irmão, sua mãe.- Parou, suspirando fundo e eu apenas dei os ombros, agora que estava bem com Carl, por mim até podia falar de meus futuros filhos, se tiver. Pensando bem, acho que não, nem quero, e Carl também não deve querer- Seus descendentes, todos ratos, entendeu!

             -Sim, sim. Adeus Philipes.- Dei as costas, descendo as escadas. Agora estava curiosa, mas é algo que nunca vai acontecer comigo, eram logo pilulas de aborto, quanto mais nesse Apocalipse. Olhei para aqueles que jogavam cartas na mesa, tinham-se esquecido de Jennifer

             Fui para fora, no pátio, indo ter com as meninas, que como sempre observavam os rapazes, seca. Rolei os olhos, vendo, só faltava se babarem- Oi?- Continuavam sem me responder- Olhem ali o Carl.- Todas ficaram atentas olhando logo- Desgraçadas.- Cochichei me sentando

             -Ah, Oi Sam.- Ela mirou meus olhos- Pôs maquilhagem?- Mas...

             -Não, não pus.- Outra quase gritava, era Sophia, essa sim, era a histérica

             -Você!- Me apontou o dedo indicar como se fosse um questionário- Você, é mulher.- Todas fizeram caras estranhas e eu comecei rindo- Você já não é menininha não! É uma mulherzona!- Começou uma gargalhada maquiavélica e todas as outras me miraram

             -Conta tudinho.- Droga.

             [...]

             -Hoje quer dormir na mesma cama?- Questionou Carl e eu considerei, olhando para elas duas

             -Não.- Me deitei na minha- Estou melhor sozinha

             -E se o Governador te vier pegar, será um problema.- Afirmou

             -Não, eu fico...- Carl pegou na sua faca, espetando no meu colchão e depois se virando para mim

             -Vamos dormir?- Assenti subindo e ficámos bem apertadinhos debaixo do cobertor- Assim eu gosto.- Me abraçou como se fosse uma boneca de pano

             -Nós ainda vamos cair.

             -Não faz mal.- Me abraçou ainda mais- Vamos os dois.- Fechei os olhos, sentindo algo macio tocando na minha testa- Boa noite.

             -Boa noite.- Respondi de volta fechando definitivamente os olhos

Governador:

Só para vocês.                                                        P.S. Com muitos beijinhos, de Samantha Scherbatsky


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Notas finais do capítulo

Que acharam?
Ainda decidindo o que fazer com o Governador, vou acabar com ele já, por estou farta dele provocando minha Samanthazinha.
O próximo desafio será... Será... Bem, vão ter que continuar a ler.

P.S. Hmm... Agora notando, isso parece um diário, é quase. A sobrevivência, o romance, a acção de Sam. Mesmo assim, não mudo o pov dela, porque acho engraçado falar como ela pensa. Mas se quiserem mudar, podem sugerir o que quiserem.

Menos que deixe de comer chocolate!



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