Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 16
Cap. 16- Italian Mafia


Notas iniciais do capítulo

Este, hmmm... Algumas coisas novas que claramente Sam se esqueceu de apresentar no capítulo anterior, não foi erro da autora.
Alguns erros, me desculpem, estava com preguiça de rever.

Muitos momentos Carl e Sam e algumas ideias das minhas leitoras, mesmo assim, melhor para o fim. Se é que me entendem.



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Cap. 16- Italian Mafia

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             Encarando Jennifer, eu apenas via o seu olhar assustado e apenas sorri. Vingança é um prato que se serve frio, apenas dei volta na cadeira onde ela estava sentada, enquanto ela me olhava de lado, ouvia a sua respiração pesada, apenas dei um riso.

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             -O que tem graça?

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             -O facto de sua burrice.- A encarei de frente cruzando os braços- Vai protege-lo assim. Sério? Conte logo.

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             -Não há nada para contar.- Falou praticamente soletrando

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             -Parece-me bem.- Voltei-me para o carrinho, tirando um alicate, encostando-me ao carrinho- Sabe que é isso?- Ela não respondeu, apenas suspirava fundo, tentando se controlar- Eu te digo. Está vendo, não é assim tão mau? Está aprendendo. Chama-se alicate universal.- Continuou não me respondendo

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             Apenas me agachei ficando de frente para seus dedos, olhando para ela que arregalava os olhos, meu coração palpitava de alegria, como um sonho tornado realidade. Enquanto ela se abanava na cadeira, eu coloquei o alicate na unha do dedo indicador.

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             -Não quer falar?- Demandei de novo e ela apenas tremia- Ok.- Colocando bem o objecto, fui puxando lentamente, estava um pouco difícil de sair. Jennifer apenas mordia seus lábios para não gritar, apenas fiz aquilo até ver a parte debaixo da unha que estava já com sangue. Ela chorava, seus pés ficavam em pontas, mesmo assim estavam amarrados.

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             E depois abanei o alicante juntamente com a sua unha, empurrando para trás e para frente e Jenny soltou um gemido e assim que parei, ela descansou, suspirando fundo. Levei minha mão ao seu queixo, para me olhar

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             -Vai me contar ou não? Posso fazer isso o dia todo.- Ela deu uma gargalhada, enquanto respirava pesadamente abanando a cabeça negativamente, apenas revirei os olhos, arrancando o resto da unha e ela gritou, batendo com os pés várias vezes no chão- Vamos passar para a próxima etapa ou...

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             -Cala a boca sua vadia!- Apenas entreabri os olhos, colocando meu dedo indicador na boca para fazer silêncio

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             -Shhh! Boca suja. Fala isso para sua mãe também?- Me virei com as mãos na cintura, depois peguei num conjunto de anéis pegados colocando nos dedos e assetando

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             -Que está pensando fazer agora?

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             -Isso.- Me virei lhe dando um murro. Ela se virou, tinha o nariz sangrando e o olhos tremendo, talvez tentando parar a sua visão tremida, lhe dei outro na outra bochecha que ficou com um corte em que sangrou. Peguei-lhe pela gola lhe dando outro murro e depois a larguei

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             -Você é mesmo patética Sam. Sério? Você é uma desgraçada, está se vingando, vingando do seu pai. Né? Seu querido pai. Está se sentindo melhor? Se parecendo comigo, e aquele que você mais despreza, o Governador.

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             -Cala a boca.

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             -Sabe que estou dizendo a verdade, sabe porquê?- Fechei os olhos, apertando alguns objectos em cima da mesa- Porque você e eu somos mais parecidas do que você pensa.- Rapidamente peguei no alicate, apertando-lhe a mandíbula com força e retirando um dente seu

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             -Sua puta! Não me compare com você!- Lhe apontei o alicante enquanto ela cuspia sangue- Nunca vou ser! Porque a diferença entre nós é imensa. Eu não sou vadia. Eu não traio quem me salva. Pelo contrário, eu piso você. Você é aquilo que vejo todos os dias, ignoro. Você é um bicho.- Praticamente soletrei, ainda furiosa e ela me cuspiu sangue para a cara

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             -Não se iluda.- Apenas limpei o sangue da minha cara, lhe dando outro murro no olho- Continue! Acha que eu me importo? Você diz todos os dias que um dia nós todos vamos. Eu já fui, há muito tempo. Você também já morreu. E sabe porquê?- Apenas revirei os olhos- Porque nãos nos resta nada, absolutamente nada. Carl, Lucas, idiotas que acreditam na esperança.

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             -Não, você não tem nada.

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             -Acha mesmo? Lá bem fundo, você tem vontade de me matar aqui e agora. Mas você não o faz, porque quer brincar. E isso nos torna diferentes, porque?

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             -Porque eu o faço por uma boa causa, qual brincadeira?

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             -Sammy, Sammy, você realmente não sabe o que diz, não sabe o que faz. Inteligente, forte, bonita.

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             -Bonita? Desculpe, mas eu não sou muito para esses lados.

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             -Se nos uníssemos, tornávamos essa prisão num santuário, eles em escravos, trabalhando para nós as duas, até podíamos ter alguma diversão, o Carl, Hayden, Daryl se quiser. Gostando desses todos, gozando a vida louca. E os walkers morreriam de vez. Imagine.

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             -Parece interessante.

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             -Me solte, podemos sempre fazer um trato, discutir e dividir as coisas a meias.- Eu a encarei, sorrindo um pouco

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             -Então é isso que você quer.- Ela estranhou unido as sobrancelhas- Você quer ter a prisão para si própria. Mas não só você, a pessoa que você também está protegendo.- Ela começou negando com a cabeça- Você quer matar todos, não, a pessoa com quem você está agora...- Comecei ligando as peças- Oh meu deus. Você está apaixonada.

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             -O quê?- Tentou negar

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             -Você simplesmente me surpreendeu. Jennifer Moreau tem sentimentos? Eu pensava que só tinha um buraco negro ai dentro. Mas afinal você sente e está protegendo ele. Interessante. Mas se for assim, nós podemos ajudá-lo, dividimos a ...

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             -Cala a boca! Pare de mentir! Tantas mentiras atrás de mais. Acha que eu não sei o que vocês fazem? Você. Aliás, vocês não o aceitariam, nem por sombras. O matariam assim que tivessem a chance.

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             -Então seu namoradinho é o Governador? Ele te ajudou a trazer os walkers para cá dentro?- Comecei a ficar um pouco nervosa, ter esse psicopata nessa prisão. Ela não me respondeu- me responda vadia.- Agarrei nas suas bochechas com força

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             -Não, não é ele.- Olhei bem no fundo dos olhos dela

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             -Não me minta.- Lhe dei um murro- Não me minta!

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             “-Sam, você está aí dentro?- Questionou Carl do lado de fora” Mirei Jennifer. A soltava? Ou mentia para Carl? Olhei para a puta, estava prestes a gritar, lhe tapei a boca.

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             -Sim, já vai!- Respondi- Um minutinho.- Me virei para a vadia com uma faca- Faça barulho e eu cuido de você num instante.- Ela assentiu com a cabeça, tirei o avental colocando em cima do carrinho empurrando para um canto qualquer, fora da vista, desamarrando ela- Se o Carl perguntar, estávamos lutando, entendeu?- Peguei na cadeira com a fita adesiva atirando para outro canto escuro.

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             Abri o portão e ela saiu comigo. Ele a mirou chocado

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             -Que aconteceu com você?

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             -Estávamos lutando, ela caiu por umas escadas aí.- Bocejei- Estou com sono.- Esfreguei meu olho- Vou dormir, não me quer acompanhar?

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             -Claro.- Fomos andando até lá, olhei para trás e Jennifer ainda estava ali com algum receio, apenas sorri para ela

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             No dia seguinte, Carl estava jogando futebol com o resto e eu vestia minha roupa, ainda estava escolhendo. Hmm... Escolhi uma t-shirt branca e um macacão de ganga curto, uns ténis para correr, se for preciso e, estava sol. Peguei no boné de Glenn

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             -Bom dia.- Cheguei lá em baixo, toda a gente estava em volta de Jennifer- Ok.- Servi minha taça de arroz, comendo.

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             -Que falta de respeito Sam, alguém magoado e você comendo.

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             -Ok, vou jogar futebol. Há um bom tempo que não o faço.

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             -Como isso aconteceu com você?- Perguntou Carol, Jennifer olhou para mim que a olhava de lado

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             -Caí.- Aí. Eu tenho mesmo jeito para ser da máfia

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             Fui lá para fora, as garotas estavam brincando a algumacoisa sentadas e os garotos jogavam futebol.

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             -Então, que fazem?- Questionei me sentando na mesa com elas

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             -Vendo o Peter, ele é muito bonito.- Desde que quando é que isso virou uma daqueles filmes estúpidos americanos?- Ou então o Carl.- Tossi para a outra e elas deram um riso- Ou então o Hayden.- Sorri novamente

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             -Não querem jogar futebol?

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             -Ele não nos vão deixar. Além disso é muito mais interessante vê-los.- Me apoiem na mesa com meu cotovelo colocando minha mão na bochecha, que desinteressante

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             -Não, não, não. Vou jogar.- Sai dali e fui para o meio do campo- Será que posso...?- A bola vinha direito para minha cara, desviei- Quem foi o filho da mãe?- Carl se aproximou

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             -Estamos jogando futebol, depois nos vemos.- Falou

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             -Eu quero jogar.- Eles riram- Que foi? Eu quero jogar. Não me ouviu?

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             -Sam, não.- Disse Peter. Os dois eram praticamente melhores amigos.

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             -Me deixem tentar.- Ele assentiu com a cabeça- Está na equipa do Peter.

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             -Me parece bem.- Dei os ombros.

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             Fui no centro fazer serviço e depois o jogo começou. Não vos vou dizer tudo. Apenas que ganhámos e foi graças aos meus pés de ouro

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             -O que disse sobre as garotas? Chupa!- Comecei rindo alto- Ganhei! Na sua cara.- Coloquei meu dedo indicador na ponta de seu nariz

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             -Sorte de principiante?

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             -Principiante? Eu arrasei com seu coiro. Além disso eu jogava futebol lá na escola. Ainda me lembro. Pegava no boxers do Luquinhas e ia jogar.

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             -Não usava calças?

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             -Não, tínhamos uniforme lá.- Já vos disse que temos uma professora? Um pouco surpreendente, mas é verdade. Era de Woodbury e costumava ensinar as crianças de lá e eu até gosto de ser ensinada. Também, sou inteligente. Fomos para biblioteca. Ela nos deu um livro de exercícios.

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             -Não entendo o porquê disso.- Falou Marcos- Porque temos de estudar se estamos no Apocalipse, do que nos servirá?

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             -Sabedoria nunca é demais.- Disse Maria. A professora- Vocês deviam agradecer, pelo menos não morrerão burros.- O silêncio permaneceu. Pelo que saiba, ela tinha perdido seu filho no dia dos ataques dos zumbis

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             -Meus pêsames.- Falou Jennifer. Olha, apareceu. Mas estava bem longe de mim, que fria. Que foi que lhe fiz? Ela me mirou, desviando logo olhar

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             -Hoje vamos falar de matemática.- Falou, matemática...

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             No fim, nós os dois fomos para topo do edifício.

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             -A Jennifer está muito estranha.- Disse Carl

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             -É, muito.- Olhei para o nada, falando como se me importasse.

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             -Sam.- E pronto, esse tom de voz. Está desconfiado de mim- Ontem naquele contentor, algo aconteceu?- Apenas pus os pés em bico lhe dando um beijo simples

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             -Ela disse que caiu das escadas.- Nossas caras estavam próximas e eu mirava suas feições

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             -Por isso é que ela tinha marcas vermelhas na mão. Sam, eu não sou cego. Você fez algo a ela, e agora está aterrorizada. E eu quero saber o que é.

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             -Eu lhe digo o que aconteceu.- Fiquei fria- Eu cuidei dela.- Dei as costas para ele- Ela causou esse drama todo. Graças a ela, o filho da Maria morreu, ele e mais 11 pessoas, nelas, meu pai. E ela ainda enche a boca para dizer que não foi ela.- Me virei novamente para ele

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             -E por isso você agiu como agiu.

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             -Não olhe para mim com esse olhar, como se fosse assassina. Ainda está de pé pelo que saiba.

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             -E se eu não tivesse interrompido, ela estaria?- Não.

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             -Você não me entende.

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             -Eu perdi minha mãe, graças ao Governador e eu não fui atrás dele atrás de vingança.

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             -Claro que não, você não é suicida. Eu não sou suicida, tenho o rato dentro da gaiola. E queria arranjar maneira de tirar as informações dela. Ela não está sozinha.- Ele me deu as costas, colocando a mão na cintura e outra passando pela boca

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             -Supomos que você tem razão, quem é a pessoa?

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             -Minhas suspeitas são o governador. Ela o deve amar, o suficiente para o manter aqui.

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             -Como...

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             -Como viveria aqui? A Jennifer deve estar lhe dando os alimentos, tudo o que ele necessita. Ele deve se ter escondido, matando cada um de nós. Imagine se ele quer nos separar, virar nós todos uns contra os outros?

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             -Não podemos sair daqui.

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             -Também não quero. Não quero sair daqui. Tudo construído até agora destruído por ele.- Apertei os lábios para conter o choro e Carl me abraçou

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             -Não vamos, garanto.- Tentou me consolar e me mirou me dando outro beijo- Não vamos.- Nos encarámos intensamente, e ele me beijou novamente, outra junção de lábios para arrepiar, me agarrou firmemente, me encostando à parede, me continuando a beijar, diferente dos outros, mas bom. Ele fez um percurso de beijos pelo meu pescoço, meu coração batia fortemente e estava irrequieta, segurando na nuca de Carl.

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             Ele percorreu sua mão pelo meu corpo de perfil, senti uma corrente eléctrica e de repente a porta se abriu, empurrei Carl me recompondo e segurando num papel no meu bolso, fingindo que lia.

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             -Oh, Glenn.- Ele trocava olhares entre mim e Carl, um pouco confuso-Que se passa?

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             -Era só para dizer que o Carl tem de ir à cidade.

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             -Estou indo.- Falou e esperei que os dois se fossem. Deslizei na parede, até ao chão, peguei na gola da minha t-shirt, abanando de trás para a frente. Pensando no que iriamos fazer......................... Ahhhh! Nós, nós... Abanava cada vez mais a camisa, até que levei as mãos quase batendo nos meus olhos, esfregando elas pela minha cara, confusa. Só me apetecia gritar!


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Notas finais do capítulo

Hmmmm... O que acharam de Sam hoje? Um pouco... Como irei dizer? É como a Dora a Exploradora, mas ela explora os sentimentos dela.

Bye People! Vemo-nos no próximo episódio de.... Esperem!................................................................................................ "Sweet Nothing".



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