Adotada Pela Loucura escrita por Lena


Capítulo 51
Capítulo 51- Itália


Notas iniciais do capítulo

HANIWA GUYS!
Lena- Acho que essa não é a minha fala... Só acho.
???- Ninguém liga Lena, vai tomar seu xarope.
Lena- Aquilo pode ser Zalgo em forma liquida tentando me possuir, MENOS, XAROPE!
???- Ninguém mandou ficar anêmica.
Lena- SHHH' ELES VÃO DESCOBRIR.
???- Eles já sabem, encare os fatos.
Lena- Okay.
???- Pra quem não sabe, a idiota que não sei como vocês gostam, está doente, e eu vou ter que postar. Mas tipo não resfriado, tipo... Doente mental, anêmica, bipolar... e ela tá se assustando fácil demais.
Lena- Blá-blá-blá, dá pra avisar eles logo?
???- Tá, então. A Tia Lena tá mal, e só eu que vou postar e responder vocês...
Lena- Não toque nas mensagens. Te mato quando sair daqui.
???- "We don't care."
Lena- Só fala que você vai postar esses capítulos buldega!
???- Tá... Vocês entenderam, os últimos capítulos EU IREI ESCREVER MUAHAHAHAHA.
Lena- E se ficar uma bosta é só falar, depois eu mato ela.
???- Enfim, podem me chamar de... Tia.
Lena- Tia o que? FALA SEU NOME GENIA!
Giovanna- Tia Giovanna?
Lena-... Pode ser tia picles.
Giovanna- ENFIM, ESCOLHAM AÍ.
Lena- TCHAU!



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Aviso- Eu não sou a Lena, ela pediu pra escrever e eu não conheço direito sápoha. Ela está doente mesmo, então decidi postar por ela por que... bem, ninguém mais vai querer postar por ela. Então, não reclamem se a estória ficar ruim, obrigada.

[...]

Eu e Lena nos sentamos numa poltrona verde-musgo, enquanto Jane e Jeff conversavam.

Lena se sentou meio encolhida, olhava pra todos os lados a cada segundo e batia os dedos seguidamente no braço da poltrona.

– Ahn... A g-gente deveria ir embora.- Ela disse.

– Por quê? O que ouve?

– Não gosto de hospitais... Eles vão vir me buscar.

Eu olhei pra Jeff, que estava desconfortável.

– De quem...- Eu iria continuar mas ela segurou meu braço com força e os olhos arregalados.

– Deve estar me achando louca não? Eles vão vir, os homens de branco, eles tem que vir. Eles vieram pra mim, e viram pra você!

Eu pulei do sofá, e senti as unhas dela rasparem em meu braço graças a força.

Ela tinha se encolhido, como se fosse uma bola. Ficou murmurando " Malum in se" em outra língua que não reconhecia. De repente, ela parou, e começou a falar normalmente.

– Não se preocupe pequena criança, eles viram te matar. Medo não irá ajudar, rezar não irá te salvar. Eles são da escuridão e irão te matar, tem ódio, irão te encontrar, tem nojo, irão te torturar, mas não se preocupe minha pequena criança, um dia a luz te ajudará...- Ela parou no meio do nada, fazendo uma pausa dramática.- A menos que se vire para a escuridão, e esperem eles te levarem...- Ela repetiu fora do ritmo, parecia um pouco mais calma agora. ( N/a: Lena~~ Fato número um que vocês não sabem sobre mim 1- Quando menor, na minha casa podia ouvir sussurros, barulhos, respirações e de tudo mais. Eu ficava assustada, e minha mãe, me ensinou a não ter medo do sobrenatural, e sim o enfrentar de cara, pois nós somos os demônios. Isso, é a música que ela cantava pra mim quando tinha medo. A parte da escuridão, ela falava mesmo, sem ritmo e tudo mais. Depois de algum acontecimento estranho, ela parou do meio do nada de agir como antes, sem ser a mãe que eu conhecia. E agora, ela não fala sobre o sobrenatural, e tem medo, mas eu não.~~)

Jeff tinha se levantado e foi pra perto de Lena, se agachou e passou a mão em sua cabeça.

– Tá tudo bem, eles não vão vir. Faz muito tempo...

– E se eles vierem? Eu sei que viram!

– A gente te ajuda.- Ele olhou pra Jane que balançou a cabeça negativamente.

– A Jane não vai fazer isso, ela me odeia.- Ela disse como se estivesse com raiva.

– Então, eu e Malennie te ajudamos.

Ele olhou pra mim com uma cara " Se não aceitar tá fudida." Eu olhei pra cara dele fixo e fiz uma arma, apontando pra cabeça. Ele revirou os olhos.

– Podemos ir logo...?

– Claro.- Ele se levantou e Jane saíram do quarto ela começou a rir.

– Onde está a graça?- Eu disse.

– Ah, como são patéticos. Isso só foi um plano meu. É só uma forma de capturar uma memória de Jeff.

" Vadia. Vadia. Vadia!"

– E como vai fazer isso? Ele não te deu a lembrança dele.

– Deixe me te explicar uma coisa.- Ela se levantou com as mãos para trás.- Sentimentos, podem ser exalados pelo ar. Qualquer tipo, Raiva, Amor, Dor, Desprezo. Só que não é capaz de ser capitado pela mente humana, apenas por animais, como cães. Por isso, a muito tempo, eu fiz o trato com Zalgo. Ele me deixaria livre de você, e me daria as lembranças em troca...

– De mim.- Eu respondi.- Certo?

– Ah, garota esperta. Você me ajuda muito assim.

– Não há de que.- Eu sorri e fiquei de frente pra porta.- E se... algo acontecesse e Jeff descobrisse?

– Bem, eu provavelmente saberia quem é a culpada...- Eu sorriu e eu sai da sala as pressas, não correndo, mas andando.

Vi Jane e Jeff saindo do hospital e acelerei o passo, ouvindo o barulho de Lena andando, a alguns metros de mim.

– Não corra. Eu vou te matar...- Ela disse um pouco baixo, num tom ameaçador.

– Tente.

Eu sai correndo e abri a porta, ela tinha corrido atrás de mim, e eu fechei a porta antes. Fiquei segurando a porta.

– JEFF. EM CASA. PRECISO. FALAR COM VOCÊ. A SÓS!- Disse cansada, e ele apontou com a cabeça pra Lena, fiz que sim e ele entrou no carro.

Soltei a porta e Lena arranhou minha cara.

– Eu. Avisei.- Ela disse baixo, e entrou.

– Não passa dessa noite.- Eu disse. Jane se aproximou de mim e deu um sorriso de canto.

– É por isso que eu não gosto dela. Vem, em casa eu cuido disso.- Ela esticou a mão e eu segurei.

Jeff olhou surpreso pra gente.

– Vocês não vem?- Jeff disse.

– Não, Preciso ficar a sós com a Annie.

" Annie? Ela realmente disse isso?"

– A sós?- Jeff disse sem ânimo, como se eu estivesse sendo roubada dele.- Bem... boa diversão pra vocês.

– ESPERA JEFF!

Ele foi embora e não esperou eu dizer o que queria.

– Espero que seja bom o passeio a ponto de deixar Jeff bravo comigo.- Eu disse enquanto ela caminhava comigo pra perto de casa.

Passamos pela praça, na onde torturei aquele garoto... Doces lembranças. Por incrível que pareça, ainda existia um pouco de sangue naquele local.

Ela me parou na frente dela e abaixou, ficando de joelhos. Ela pegou a bolsa dela e de dentro tirou um passaporte.

– Que merda é essa, Jane?- Eu disse arregalando os olhos.

– Eu já comprei a passagem, a gente vai pra Itália.- Eu abracei ela e senti ela batendo as mãos nas minhas costas. - Só estou fazendo isso, por que acho que você tem o mesmo sentimento que eu, tentando conhecer sua família.

– Brigada.- Eu sai do abraço.- Mas, espera, e meu passaporte? As garotas do orfanato ficaram com ele.

– Aprenda uma coisa. Nem tudo na sua vida precisa de uma solução, apenas do caminho com a fórmula.- (N/a: Lena~~ Mais uma das frases patéticas que eu escrevo no meu caderno. São criações? São, mas eu uso elas? Depende.)- E, outra coisa, eu sou sua mãe. Eu vou dar um jeito.

Ela sorriu e se levantou, continuamos caminhando pra casa.

– Quando iremos, então?- Eu disse tentando quebrar o silêncio.

– Amanhã.

– AMANHÃ?!

– Sim. Não quero que fale pra Jeff, ele não vai querer sair daqui. Ele odeia viajar. Está bem?

– Ok...- Eu disse baixo.- Não seria uma crueldade?

– Não... Posso te dizer uma coisa?

– O que?- Eu disse olhando pra ela, que parecia estar completamente séria.

– O seu irmão, bem... ele tem riscos de não nascer. Mas é tipo, 40%. Então, pode ser.

– Já sabe quando vai nascer?

– Não...

Estávamos na frente de casa, e ela parecia abandonada. Nem um barulho, apenas o som do vento.

Jane veio na frente, e abriu a porta. Ela ficou parada por um tempo, ocupando o espaço.

– O-que...

Eu entrei no meio dela e senti meu corpo congelar.

– Mas... o que diabos...

Ela não vai passar de hoje, eu tinha garantia disso. Eu sei disso.

[...]


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Notas finais do capítulo

Então? Espero que tenha ficado bom. Não sei escrever, desculpem a demora por causa da anêmica, mas enfim. Eu vou responder qualquer pergunta que vocês tiverem sobre a Lena, e tals. É isso... Tchau!



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