Adotada Pela Loucura escrita por Lena


Capítulo 5
Capítulo 5 Já acabou o sonho?!


Notas iniciais do capítulo

HEY! Demorei para postar, então em compensação, o capítulo vai ser grande :P



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Eu já estava a ponto de enlouquecer, com aqueles testes. Era bizarro o jeito e tom de voz que aquela coisa, me perguntava. Já estava pensando em desistir, mas lá vêm o teste de novo.

-Vamos ao terceiro teste... está feliz, em não ter que me ver novamente depois deste teste Sra. Malennie?

-1- Eu não consigo ver sua cara, 2- Estou feliz por não ter que ouvir sua voz nunca mais, 3- Eu te odeio, quero te matar!

- Hahaha... Fique calma minha pequenina, logo,logo esse pesadelo seu, acabará.

- Oque... você DISSE? -Eu odiava, quando as pessoas me chamavam de pequena. Era como uma ofensa.- NUNCA MAIS ME CHAME DE PEQUENA FILHA DA MÃE! Eu te mato, se eu te ver... 

- Tão jovem, e já brava... Sabia que isso dá rugas?

- I Don't Care! Vamos logo com o teste!

-Claro!  Isso envolve sua vida e o bem de toda a terra. Se o mundo todo, precisa-se de você, mas sem vida, oque você faria? Mataria a todos, menos a você mesma. Nunca dando sua vida para o nada, ou, você se mataria para o bem de todos?

- Hum... é... Be-bem... Você poderia mostrar como seria eu nessas duas opções? Como... num sonho?

- Como quiser, Sra. Malennie...

No primeiro sonho, eu chegava na casa, triste. Parecia que tinha perdido algo importante em toda a minha vida. Eu só olhava para o teto, enquanto ouvia pessoas do lado de fora, gritando, e falando coisas horríveis para minha pessoa. Eu sentia um vazio estranho em mim, eu tranquei a porta do quarto, e voltei para minha cama. Agora sentada, ficava olhando a uma comoda, com apenas uma gaveta. 

- Annie, não fica assim, eu sei oque você tá sentindo. Eu já passei por isso. Só... tenta ficar bem, ok?

-Tanto faz... Eles me odeiam mesmo, para que vale apena minha vida?

-Você ainda pergunta? Eu preciso de você, afinal é minha filha.

- Palavra de pai, não vale.

- E de mãe?

- Desde quando ela se importa comigo?!

- Bem, nós te tiramos daquela merda de orfanato, acho que ela merece.

-Tá bem, quem sabe mereça. Mas ainda assim, eu não sei o porque minha vida é útil.

-...

-É como se as pessoas a minha volta, tentassem apontar meus defeitos, sem saber o delas. É uma dor insuportável. E ainda, te deixa com vontade... de...

- Matar alguém, e blá, blá blá.

-Como sabe?

- Eu disse eu sinto isso! Já senti com a mesma idade que você.

- E como fez para superar?

- Não superei no começo. Mas você se acostuma. Eu consegui, pois parei de pensar merda!

- Ha-ha... Só você para me animar...- Ele começou a rir, por trás da porta.

- Mas, Annie. Eu quero que você se lembre de uma coisa, eu sempre vou gostar de você. Seja de sangue ou não, tá bem?

- Uhum.

Eu vi uma corrente, com um coração, e uma foto minha, de quando ainda era um bebê. Eu não pude conter, deixei uma lágrima sair, e acabei colocando a corrente.

- Annie, se você fizer, oque eu estou pensando. Nunca se esqueça, eu te adoro, pirralha...

- Eu também Pai...

Eu ouvi seus passos, e ele indo para a parte de baixo da casa. Eu comecei a olhar novamente a gaveta daquela comoda. Eu puxei a gaveta, e tinha uma faca. A que ganhei de Jeff. 

- Se é isso que eles querem. É isso que vão ter... Me desculpe pai... 

Eu me esfaqueei na barriga, e bastante sangue, se alastrou em minha camiseta branca, que já estava vermelha, de tanto sangue.

- Vamos logo com isso, Annie!

Eu dei mais outra, com muito mais força, e agilidade. Dessa vez, foi certo. Eu gritava de dor, e ouvi ele chorando, quando ele foi dar a notícia a todos lá fora, eles estavam felizes. E eu ainda com dor, falei a mim mesma, que fiz a coisa certa.

Volta ao teste, depois do sonho...

- Hum? Já acabou?! 

- Já '-' 

- Am... tá né.

-Vamos ao próximo, você não têm muito tempo para responder!

O outro sonho, era completamente diferente. Eu estava feliz. Com um sorriso estampado em minha face. Eu subi as escadas com toda a velocidade possível.

- PAAAAAAAAAAAAAAAAI!

- Que foi caralho?

- Eu esfaqueei um garoto na escola!

Ele só ficou me encarando, com cara de surpreso.

- Fala como se sente! AGORA!

-Me sinto... livre! FELIZ! 

- Mas... e as pessoas lá fora, pedindo sua morte?

- Que se dane! Eu estou me sentindo perfeita!

- Tá né...

-Isso é completamente normal, a minha primeira vítima, também foi assim.- Disse Jane, com um sorriso bem longo em sua face.

Eu estava feliz, até o momento, em que ouvi várias pessoas arrombando a porta do fundo da casa. 

- Corre pra cozinha! Pega o máximo de facas que você aguentar!- Jeff disse já preocupado.- Eu e a Jane, cuidamos disso!

Eu desci correndo, e peguei uma bolsa que estava jogada no sofá. Enchi ela de facas de todos os tamanhos e formas. Peguei sacolas e enchi, com suprimentos. Achei que seria útil. E peguei Água também. Vi eles todos sujos de sangue, e pegando as coisas que consegui pegar. 

- Aonde a gente vai? 

- Apenas me siga, e não chame a atenção!

Saímos correndo, e por um bom tempo, achamos uma casa abandonada, decidimos, acampar talvez por alguns dias, ali. Acabei sendo treinada. Sabia aonde matar pessoas, tortura-las, e ainda mais, como não chamar atenção delas. Muito tempo se passou. Já estava totalmente pronta para matar a qualquer um. Meus pais me davam ajuda. Cada pessoa que eu matava, me sentia melhor, cada dia me sentia especial. Acabei conseguindo ganhar de meu pai em uma briga. Já estava melhor do que eles. E nada ia me impedir de matar mais gente...

Volta aos testes, depois do sonho...

- Então? Gostou Malennie?

- Gostei...

- Qual sua decisão? Faça com a maior calma do mundo! Se você escolher o ruim, sua vida vai ser ruim, e a boa, sua vida vai ser boa... Você sacou né?

- Sim mais, uma hora você tinha falado para mim que não tinha todo o tempo do mundo, ou algo assim!

- Tanto faz!

- Tanto faz o caralho! Vai começar a me confundir, seu merda!

- Ah, fala logo que caminho você escolhe, e você vai embora!

- Eu escolho o...

Algo começa a chamar meu nome, e me balançar. 

- AAAAAAAAAAAAAAAA! Você tava no meu sonho! E você também! E EU TÔ COM FOME!- Eu disse, enquanto apontava para eles dois.

- Você me dá medo. E esse é o divertido em você. Enfim, tanto faz oque você sonhou.

- Tanto faz? TANTO FAZ?! Eu ia fazer uma escolha boa ou ruim, e você me acordou! EU VOU TE MATAR FILHA DA PUTA!

- Você quer comer ou não?

- Comida? You say FOOD?! YEY!

[...]


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Notas finais do capítulo

"You say FOOOOOOOOOOD?!" haha, então, o capítulo foi grandinho, (Claro, só com 1165 palavras, e é grandinho Lena ¬.¬) E para não deixar a curiosidade para vocês, já tô quase indo escrever o próximo... ATÉ!