Troca De Favores escrita por imyourvenus


Capítulo 1
01. Então vamos começar essa história pelo começo.


Notas iniciais do capítulo

Heey gente, como vão?
Então, aqui está o primeiro capítulo. Espero que gostem!



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Scorpius Malfoy.

Se alguém tivesse falado que isso aconteceria á algumas semanas atrás, eu com certeza teria rido.

Ou achado que essa pessoa tinha ficado louca.

Ou os dois.

Quero dizer, quem poderia dizer que Rose sem graça Weasley não era tão sem graça assim?!

Eu sei, eu sei, essa é uma novidade digna da primeira página do Profeta Diário.

Mas imagino que você deve estar totalmente perdido, então vamos começar essa história pelo começo.

Era uma vez quatro bruxos poderosos que decidiram criar uma escola para jovens bruxos, e essa escola foi batizada de Hogwarts.

Hogwarts era um castelo enorme e também o lugar mais seguro de todo o mundo bruxo, embora talvez você pudesse esbarrar com um cão de três cabeças ou uma cobra enorme que podia simplesmente te matar se você a olhasse nos olhos. Nada de mais.

Ok, ok, vou parar com isso, afinal, quem está interessado em histórias chatas, de pessoas velhas chatas que esbarraram em monstros gigantes chatos?

Tudo começou em uma bela manhã ensolarada – nossa, que gay – quando Albus viu Alice.

Sempre essa Alice.

Ele era mortalmente obcecado por essa menina.

Não que ela fosse feia, longe disso. Mas mesmo assim, ela era filha do nosso professor de Herbologia!

Mas tudo bem, não estou aqui pra julgar as paixões esquisitas de Albus, por mais que isso me intrigue.

Alice Longbottom era filha de Neville Longbottom. Sim, o mesmo Neville que lutou na guerra e blablablá.

Sinceramente? Eu nunca cheguei a entender o que Albus viu em Alice.

Ele sempre preferiu as gostosas sem cérebros, por que era mais fácil de pegar e sair fora.

Mas com certeza Alice não se encaixava nesse perfil, ela era bonita e tinha seus atrativos, mas não pensava só no que vestir ou em como se maquiar. Ela era inteligente, aplicada, doce e muito simpática.

Talvez tenha sido por isso... Mas vamos voltar à história.

- Scorpius, eu acabei de ter uma ideia genial. – Albus falou enquanto abocanhava mais um de seus vários bolinhos.

- Acho meio difícil algo ‘genial’ vir de você, mas prossiga. – Pedi.

- Como você talvez saiba, eu tenho uma quedinha por Alice... – Ele começou.

- Uma quedinha? Eu diria um abismo, um tártaro, um penhasco, um precipício, um...

- Chega – o mal-educado me interrompeu – o negócio é o seguinte, Alice vive colada na Rose, certo? Sim, eu sempre estou certo. Então eu pensei que você pudesse convidar a Rose pra ir à próxima visita a Hogsmeade com você, e eu convido Alice, e nós podíamos ir em casais... É bem mais provável que ela aceite assim.  – Ele disse calmamente, como se aquela fosse a ideia mais brilhante que alguém poderia ter.

- Ok, me deixa ver se entendi. Você está me propondo um encontro em casais, você com a menina que é apaixonado a séculos e eu com a sua prima sem graça. Sendo que eu tenho que convida-la com uma grande chance de levar um fora.

- Exatamente isso. – Ele falou e fez o sinal de positivo com as mãos.

- Eu topo. – Falei enquanto enchia meu copo com suco de abobora.

...

A manhã daquele dia se passou lenta e tediosamente, mas graças a Merlin tínhamos um tempinho para descansar antes do almoço.

Eu estava caminhando próximo ao lago pensando nos exames que pareciam estar vindo voando de vassoura, por que era só você piscar e eles pareciam ainda mais próximos.

Quando todos aqueles pensamentos começaram a me dar dor de cabeça decidi voltar ao castelo e arrumar alguma coisa mais simples pra fazer.

Pois é, essa vida de gente que pensa definitivamente não foi feita pra mim.

Eu já estava dando meia-volta quando avistei a Weasley.

Bom, alguma hora eu teria que colocar o plano em prática e convida-la. Então por que não agora?!

Respirei fundo e dei uma leve corrida até onde ela estava.

Weasley estava sentada embaixo de uma árvore grande que ficava enfrente ao lago e estava lendo um livro muito grosso que não parecia ser nada fácil de entender, já que ela estava fazendo vários tipos de caretas.

- Hey Rose, como vai? – Perguntei enquanto me sentava ao lado dela.

- Weasley. – Ela falou, sem desviar sua atenção do livro.

- Hãm? – Perguntei debilmente.

- Não me chame de Rose, me chame de Weasley. – Ela falou bem devagar, como se estivesse explicando uma coisa muito difícil de entender para uma criança de cinco anos retardada.

- Hum, ok... Então, como vai Weasley?

- Vou com os pés, e você? – Ela perguntou ironicamente.

Argh, qual era o problema daquela garota? Ela nunca tinha ouvido falar na palavra simpatia, não?!

Se ela já estava me tirando do sério em poucos segundos de ‘conversa’, imagine ter que passar um dia inteiro com ela!

- Eu vou bem, obrigado. Muito legal esse seu livro dessas... dessas coisas. – Falei apontando para os símbolos que estavam estampados na página que ela estava lendo.

- São Runas, Malfoy. Runas Antigas. – Ela falou enquanto fechava o livro com força, revirava os olhos e me encarava. Não necessariamente nessa ordem.

- Não sei como você consegue entender essas coisas... Eu praticamente me mato pra aprender a fazer uma poção das mais simples, e você lê esses livrões, tira notas altas e é sempre a melhor aluna. Deve ser muito legal ser inteligente. – Falei com sinceridade. Nesse ponto eu admirava Rose, com certeza ela tinha puxado sua inteligência da mãe, Hermione Granger Weasley.

Ela me olhou hesitante por um minuto, como se estivesse analisando tudo o que eu tinha falado.

- Obrigada, eu acho. Mas vamos direto ao ponto Malfoy, o que você quer? – Ela perguntou enquanto me lançava um olhar inquisitório.

- O que te leva a pensar que eu quero alguma coisa? – Perguntei com um tom falsamente indignado.

- Ah, faça-me o favor Malfoy. Nós dois sabemos que você não viria falar comigo se não quisesse nada. Então desembucha ,o que você quer? Um trabalho, uma poção, pergaminhos resumidos...

- Não, não é nada disso. Eu quero que você vá comigo na visita a Hogsmeade no próximo final de semana.

- Você quer que eu vá com você na visita á Hogsmeade? Explica isso direitinho.

Eu ia jogar uma cantada ou inventar uma desculpa boba, mas os olhos dela deixavam bem claro que ela sabia que não era só aquilo e que havia sim interesses por trás daquele convite.

Além de inteligente, Rose era astuta.

Não entendo como ela caiu na Grifinória e não na Sonserina.

Desisti de inventar qualquer coisa e resolvi abrir logo o jogo.

- Acho que você sabe que Albus gosta da Alice – ela assentiu com a cabeça e eu continuei – então, ele quer convida-la para a próxima visita a Hogsmeade.

- Ok, até aí tudo bem. Mas onde você entra nisso? Ou melhor, o que eu tenho a ver com isso?!

- Ele acha que se eu e você formos juntos podemos sair em casais. E que vai ser bem mais provável que ela aceite se você também for.

- Até que ele não é tão burro quanto eu imaginava... Mas me diga, o que eu ganho com isso? – A ruiva perguntou com indiferença.

Bom, além de poder admirar minha beleza de perto e ter o privilégio de ter a minha maravilhosa companhia?!

Mas é claro que eu não dei voz aos meus pensamentos, não queria que ela desistisse antes mesmo de ter aceitado.

- A felicidade da sua amiga e do seu primo. – Falei e rezei internamente para que a ‘bondade Grifinória’ dela falasse mais alto.

Mas como Deus provavelmente não vai com a minha cara, não deu certo.

- Então quer dizer que induzir a minha melhor amiga a ter um encontro com um dos caras mais galinhas de Hogwarts sendo que provavelmente no dia seguinte ele nem se lembrará mais do nome dela, a deixaria feliz?! – Ela perguntou e levantou uma das sobrancelhas, como se me desafiasse a responder.

Ela falava como se aquilo fosse uma coisa desprezível.

E talvez fosse mesmo, eu nunca tinha parado pra pensar daquela forma.

- E Albus não conta? – Perguntei enquanto imitava seu gesto, levantando uma só sobrancelha.

- Sejamos sinceros, Albus ficaria feliz com qualquer vadiazinha por aí.

Ok, aquilo não era totalmente mentira, mas mesmo assim eu achava que o que Albus sentia por Alice era mais que atração.

E o que eu não faço por meus amigos?!

- Tá bom, Weasley. O que você quer? – Perguntei.

- Primeiro me responde uma coisa: Por que você tá fazendo isso? – Ela perguntou novamente com aquele tom inquisitório, como se não visse nenhum motivo para estarmos tendo aquela conversa.

- Eu sei que Albus realmente gosta da Alice, e eu quero fazer esse favor pra ele por que eu sei que ele também faria por mim. – Respondi revirando os olhos, aquela garota sabia como irritar!

- Causa nobre, gostei – quando eu estava começando a me animar por achar que ela iria aceitar, ela continuou – mas eu ainda não sei o que vou querer.

Sério que depois de eu praticamente fazer um discurso de paz e amizade ela ainda iria querer alguma coisa em troca?!

- Pensa e amanhã você me diz. Mas vem cá Weasley, tem certeza que você não caiu na casa errada não? – Perguntei já me pondo de pé e fazendo a forma de uma cobra com a mão.

Ela deu uma risadinha fraca e disse:

- Talvez.

E então ela reabriu seu livro e eu fui em direção ao castelo, se desse sorte o Salão Principal ainda estaria vazio e eu poderia colocar Albus a par das novidades. 


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Notas finais do capítulo

Eaí, gostaram??
Gente, vocês sabem que reviews são essenciais não é? Favoritações e recomendações são ótimas também *---*
— x -
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