Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 69
Mudança


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!!!
Finalmente consegui responder todos os reviews de vcs!!!!!! *palmas para mim*
Bom, não tenho mto o que falar sobre esse capitulo... na vdd não tenho mto pra falar sobre nada então leaim e me falem oq acharam!!!
Bjos e até semana que vem!!!
Ah! E Feliz Natal (adiantado) para vocês!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



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– James! Atende a porta! – Uma voz veio do andar de cima da casa.

– Porque eu? – James resmungou deitado no sofá.

– Porque eu estou falando!

– Já está tarde! Quem é?

– Eu não sei, James! Por isso estou falando para você abrir a droga da porta! – O tom de voz aumentou consideravelmente.

– Mas, mãe...

– Anda logo, James!

Ele levantou mal humorado do sofá, resmungando baixo a chutando o chão contrariado caminhou até a porta e a abriu com uma cara nada satisfeita.

– Merlin, Pads! – Exclamou quando viu o amigo no batente de entrada. – Eu sei que você me ama, mas... o que foi? – Perguntou estreitando os olhos ao ver a expressão do amigo.

– Eu... eu...

James olhou dele para o chão, o malão de Hogwarts e uma mochila estavam largados no chão ao lado dos pés de Sirius, e voltou rapidamente a encarar o rosto dele, agora preocupado.

– Entra. – Falou rápido pegando a mochila do chão e arrastando o malão.

Sirius deu um passo meio hesitante para dentro da casa e parou no hall olhando fixamente para James.

– Eu fugi de casa. – Informou.

James confirmou com a cabeça e correu até o pé da escada.

– Mãe! Pai!

– O que foi, James? – Dorea perguntou, em um tom de voz já meio irritado.

– Desçam aqui!

– O que você...?

– Por favor!

Sirius o olhava, incomumente quieto, sem, na realidade, saber o que falar. A casa dos Potter tinha sido o primeiro, e único, lugar que passou pela cabeça dele enquanto ele descia as muitas escadas do Largo Grimmauld arrastando o malão. Ele respirava ainda meio ofegante no meio do hall.

James ouviu o movimento dos pais e saiu de perto da escada, olhando ao redor procurando por Sirius.

– O que você está fazendo parado ai? Vem para a sala logo.

– Eles...?

– Vem logo.

James se sentou no sofá, apoiando os braços nos joelhos e esfregando as mãos ansiosamente, mas Sirius continuou em pé, olhando fixamente para o alto da escada e quando Charlus e Dorea apareceram ele não mais desviou o olhar deles.

– Sirius, querido, o que você está fazendo aqui? – Dorea perguntou assim que o viu.

– Eu... er... eu... desculpe...

– Ele fugiu de casa. – James interrompeu se levantando e trocando olhares preocupados com os pais.

– O que? – Charlus exclamou. – Seus pais sabem disso?

– Charlus, se ele fugiu é obvio que os pais dele não sabem. – Dorea respondeu revirando os olhos.

– Bom, eles podem...

– Eles não sabem. – Sirius falou balançando a cabeça.

Os quatro ficaram em silencio na sala ampla e bem iluminada, se encarando meio nervosos. Nenhum deles sabendo qual seria o próximo passo.

– Vem, eu vou fazer um chá para você. – Dorea falou finalmente, passando o braço pelo ombro de Sirius e o levando até a cozinha.

– Ele pode ficar aqui, não pode? – James se virou rápido para o pai quando os outros dois sumiram pela porta.

– Claro que pode. – Charlus respondeu em um tom de voz que mostrava o quão idiota a pergunta do filho era.

James deu um breve sorriso e andou rápido até a cozinha, o pai o seguindo. Sirius estava sentado à mesa, olhando para o nada enquanto Dorea colocava agua no fogão para ferver. James se sentou a frente do amigo, o olhando fixamente no mesmo momento em que a mãe começou a cantarolar uma musica alegre com a boca fechada.

– Ah... Dorea. – Charlus chamou, como se advertisse que aquilo talvez não fosse a ação mais apropriada para o momento.

– O que foi? – Ela perguntou virando a cabeça para trás para olhar os três. – Esse silêncio é opressivo.

O único som que se ouviu na cozinha enquanto a mulher preparava o chá e enquanto Sirius o bebia era a canção cantarolada. A respiração se Sirius foi normalizando pouco a pouco e sua expressão se abrandando lentamente.

– Está melhor, querido? – Dorea perguntou quando ele pousou a xicara no pires.

– Sim. – Respondeu em voz baixa. – Obrigado.

– Ah... – Charlus começou. – Você... pode nos falar o que aconteceu?

– Só se você quiser. – A mulher completou rapidamente. – Senão pode nos contar depois.

– Tudo bem. É... é só o de sempre. Mesmas coisas de sempre.

James concordou com a cabeça e se ajeitou melhor na cadeira, finalmente desviando o olhar de Sirius, mas os pais continuavam olhando para o amigo, aparentemente ainda queriam mais informações. Mas para James só aquilo bastava, ele já sabia o que tinha acontecido. Na verdade ele já sabia o que tinha acontecido quando viu o malão aos pés de Sirius na porta.

– Eles e a mania de pureza de sangue deles! – Sirius exclamou levantando um pouco a voz. – Aquelas ideia ridículas de superioridade e... e concordando com o que Voldemort está fazendo e...

– Tudo bem, Sirus. – Charlus o parou, percebendo o quão nervoso o garoto estava ficando. – Nós entendemos.

Sirius fechou a boca, concordou com a cabeça e passou a encarar a xicara vazia a sua frente.

– Eu... eu posso ficar aqui? – Indagou em voz baixa.

– É por isso que você e o James são amigos. Os dois são idiotas. – Charlus falou balançando a cabeça.

– E esse é o jeito do Charlus de dizer “É claro que sim!”. – A mulher confirmou.

– Obrigado. – Sirius sorriu levantando a cabeça e olhando para os pais do seu melhor amigo. – Eu vou procurar um lugar para eu ficar e ir embora o mais rápido que eu...

– Você não vai para lugar nenhum!

– Não, não, não! Você vai ficar aqui!

Sirius olhou para James que apenas ergueu rapidamente as sobrancelhas, sorriu e balançou os ombros.

– Acha mesmo que vamos deixar um garoto de quinze anos ir morar por ai em qualquer lugar? – Dorea exclamou um tanto nervosa. – Não! De jeito nenhum!

– E, além disso, temos bastante espaço sobrando aqui. Não é como se fossemos ter que colocar você para dormir numa casinha de cachorro no quintal.

– Não que ele fosse ficar bem confortável em uma. – James falou em voz baixa, abaixando a cabeça e Sirius sorriu.

– Você pode ficar no quarto do lado do de James. – A mulher informou. – Pode arrumar todas as suas coisas lá. E se precisar de algo pode nos falar.

– Obrigado. – Ele sorriu ainda mais.

– Er... Sirius... – Charlus chamou. – Mas você vai precisar falar para seus pais onde você está.

– Qual o ponto de fugir de casa se ele tem que mandar uma carta para os pais falando onde está? – James protestou nervoso.

– Seu pai está certo, James. – A mãe concordou. – Você precisa dizer para eles que está aqui, querido.

– Tudo bem. – Sirius deu de ombros. – Não é como se eles fossem vir correndo até aqui me buscar. Eles devem estar muito agradecidos que eu fui embora. Além disso, vir até aqui me buscar acabaria em um grande escândalo e vergonha para a Família Black.

Dorea se levantou, andou até a cadeira de Sirius, bagunçando ainda mais o cabelo de James no caminho, e segurando com as duas mãos a cabeça de Sirius, depositou um beijo sobre o cabelo comprido dele.

– Agora pegue as suas coisas da sala e coloque no seu quarto. E depois os dois vão dormir, amanhã você escreve para seus pais, já está tarde agora. Subam logo. E nada de conversas até de madrugada.


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