Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeey amores!! Essa cena é meio bobinha, mas eu gostei dela. Espero que vocês gostem tb :) E deixa eu falar uma coisa... comecei um fic Vic/Ted :) Olhem lá!! É uma short-fic :) Bom é isso. Comentem, recomendem, favoritem e me deixem feliz!!! Bjoooo
P.O.V. Gina
Abri a porta de casa e tudo que ouvi foram os gritinhos finos de Lily misturados com grandes gargalhadas.
– Parem! Parem! – Ela ria e gritava ao mesmo tempo. – James! Para, papai! Al!
– Isso é o que você ganha por comer o resto do bolo, Lils! – James disse.
– Vocês que são bobões e deixaram lá o resto! Parem!
Ok. Acho que aqueles três estão matando minha filha. Melhor ver logo o que está acontecendo. Cheguei na sala e os quatro estavam jogados no chão. Harry, James, e Albus seguravam e faziam cocegas em Lily, que ria e tentava se soltar.
– Mamãe! – Ele gritou quando me viu na porta. – Socorro!
– Eu não posso sair meia hora que vocês já tentam matar minha filha! – Ri enquanto a pequena finalmente se soltava e corria até mim.
– Mamãe, eles fizeram isso só por que eu comi o resto do bolo que você deixou.
– São todos uns gulosos, Lils! – Falei a pegando no colo.
– Eu sei!
James e Albus correram até mim também.
– Onde você estava, mamãe?
– É! Quando a gente acordou o papai falou que você não estava.
– Estava n’A Toca e depois dei uma passada no Profeta para arrumar umas coisas de trabalho.
– Eu disse isso para vocês. – Harry disse.
– Mas a gente achou que a mamãe pudesse ter fugido. – James falou como se fosse uma coisa obvia.
– Por que eu fugiria?
– Por que eu não arrumei o quarto antes de dormir. – Albus disse.
– Al se eu fosse fugir cada vez que o quarto de vocês fica bagunçado...
Até por que é praticamente impossível manter a casa organizada com essas três crianças correndo de um lado para o outro o dia inteiro aqui dentro. Agora faz sentido por que minha mãe nunca conseguiu manter a casa perfeitinha.
– Mamãe, eu estou com fome... – Lily informou.
– É mesmo, Lily? Mesmo depois de todo o bolo que você comeu?
– Só tinha uma fatia pequena sobrando dentro do forno, papai!
– A gente pode sair para jantar? – Albus disse. – Vamos no Caldeirão Furado! E depois tomar sorvete na Florean Fortescue!
– Podemos chamar o Ted também? – James perguntou.
– Sim. Nós passamos na casa dele antes de ir então. – Harry disse.
– Tudo bem, tudo bem! Mas vão se vestir logo então. – Concordei colocando Lily no chão, que logo saiu correndo em direção as escadas junto com os meninos.
– Ei! Potter! Você deixou mesmo uma menina de cinco anos mexer no forno sozinha?
– Eu não deixei... – Ele murmurou. – Eu não vi. Estava lá fora jogando quadribol com os meninos e a Lily estava dormindo no sofá.
– Se ela tivesse se machucado eu ia matar você. Voldemort não seria nada perto de mim.
– Não duvido.
Eu ri e subi até nosso quarto para tomar um banho rápido e me arrumar. Harry estava deitado na cama quando sai do banheiro.
– Acho que ainda temos um tempinho antes das crianças ficarem prontas. Então... o que será que podíamos fazer? – Ele perguntou com um olhar malicioso.
– Nada. Aposto que eles já estão prontos.
– Duvido.
– Harry se você fala para eles que vamos sair para comer eles se arrumam mais rápido do que se você dissesse que a casa está pegando fogo.
– Bom, mas nenhum deles apareceu ainda. – Ele disse e levantou da cama, colocou as mãos na minha cintura e me beijou.
– De novo não! – James e Albus apareceram na porta.
– Vamos logo!
Os dois saíram correndo e pulando pelo corredor.
– Eu disse. – Falei me separando de Harry. – Deixa eu me trocar logo.
– Eles vão dormir cedo, não vão?
– Provavelmente. É só dar um monte de sorvete para eles.
– Certo. Vamos comprar a Florean Fortescue então?
– Nós vamos comprar a sorveteria? – Lily entrou no quarto e perguntou de olhos arregalados e um grande sorriso no rosto.
– Não, Lils. Eu... eu estava só brincando.
– Por que, papai?
– Ah... nada não. Deixa quieto.
– Tudo bem. Nós já podemos ir?
– Já. – Disse pegando minha capa do cabide.
– Vou falar para o James e o Al.
– Acho que precisamos trancar essa porta.
– Ou ensinar eles a bater antes de entrar.
Entramos no carro, onde os três ficaram falando alto o tempo inteiro no banco de trás e logo chegamos na casa de Andrômeda. Desci do carro enquanto eles esperavam e bati na porta.
– Oi, tia Gina! – Ted abriu a porta.
– Oi! Nós vamos jantar no Caldeirão furado. Quer ir?
– Claro. Deixa só eu pegar meu casaco e deixar um bilhete para a vovó. Ela foi até A Toca.
– Pode dormir lá em casa se quiser.
– Ah. Então vou colocar umas roupas na mochila.
– Te espero lá fora no carro.
– Ok. Cinco minutos.
Pouco depois estávamos mais uma vez no caminho para o Caldeirão furado. Ted brincando com as crianças como se tivessem a mesma idade e mudando a cor do cabelo e o formato do nariz para diverti-los. Como não lembrar de Tonks?
– Mamãe por que eu não consigo mudar meu nariz também? – Lily perguntou enquanto eu tirava ela do carro quando chegamos.
– Por que você não é metamorfomaga, Lils.
– Eu posso virar uma?
– Não. Você tem que nascer assim.
– Ah, o Ted nasceu assim então?
– É. A mãe dele era metamorfomaga.
– Onde ela está?
– Já te expliquei isso, Lils.
– Eu sei, mamãe, mas eu não entendi para onde ela foi depois que...
– Falamos disso depois, ok?
– Tudo bem.
Jantamos e tomamos sorvete rindo e conversando o tempo inteiro. Harry comprou mais sorvete do que normalmente compraria para as crianças. Acho que ele levou minha sugestão de enchê-los de sorvete muito a sério.
Mesmo assim eles continuaram com a mesma energia no caminho para casa. Acho que o Harry deu café para eles durante o dia. Ótimo, eu saio ele deixa uma menininha de cinco anos mexer no forno sozinha e ainda dá café para os três quando eu vivo falando para não dar.
– Ok. Chega! Agora está na hora de vocês irem dormir logo! – Disse quando chegamos em casa e os três entraram correndo em casa.
– Eu vou dormir mesmo. - Ted disse bocejando. – Acordei cedo para ir com a vovó no Beco Diagonal comprar o material desse ano. Boa noite, tia Gina. – Ele me deu um beijo na bochecha. – Boa noite, tio.
– Boa noite, Ted. – Harry disse. – E vocês três para a cama, também!
– Mas, pai...
– Não. Já está tarde, James, vamos logo.
– Quem vai me colocar na cama? – Lily disse esfregando os olhos.
– Eu levo você, Lils. – Albus disse.
– Mas eu quero o papai ou a mamãe!
– Mas eu sei cobrir você!
– Eu também! – James disse.
– Então por que vocês dois não levam ela até o quarto e depois eu vou lá te colocar para dormir, Lily? – Eu disse.
– Tudo bem.
James e Albus seguraram na mão de Lily e subiram as escadas.
– Você deu café para eles não deu?
– Pior que não. Eles só estão agitados mesmo.
– Hum. Daqui a pouco eles desmaiam.
– Sempre assim.
Um tempo depois subi e parei na porta do quarto de Lily. Ela, James e Albus estavam deitados no tapete no centro do cômodo dormindo.
– É... acho que eles desmaiaram. – Harry falou me abraçando pelas costas.
– E nem trocaram de roupa.
– Eles até parecem crianças tranquilas dormindo assim.
– É. – Confirmei sorrindo para a cena. – As vezes parece que a guerra foi a tanto, tanto tempo, não é? Como se fosse em outra vida. Ou outra pessoa que tivesse vivido tudo aquilo.
– Também acho isso, ás vezes. Parece que tudo foi em um passado muito distante. Séculos atrás. Não parece que a só quinze anos estávamos no meio de tudo aquilo.
– E ás vezes dá medo de tudo ser só uma fantasia. Que de repente algum barulho vai me chamar para a terra de novo e eu vou estar mais uma vez na guerra.
– Tudo está bem agora, Gina. – Harry disse beijando meu ombro enquanto eu ainda olhava meus três filhos dormindo tranquilos no chão do quarto.
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