Scenes Of Our Lives escrita por EvansPotter


Capítulo 35
Greengrass


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeey amores!!!!!
Só queria declarar aqui que estou feliz com vcs pq vcs estão comentando bastante e toda semana aparece alguem que nunca tinha comentado e deixa um review :D Continuem assim!!!
Espero que gostem!!!!
E leiam minhas outras fics... vcs vão gostar pq vcs me amam u.u



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P.O.V. Astoria

Já era inicio da noite quando Draco finalmente chegou na minha casa e bateu apresado na porta.

– Você está atrasado. - Disse antes mesmo de terminar de abrir a porta.

– É, mas eu te trouxe flores. - Ele sorriu.

– Acha que pode me comprar com flores, Malfoy? - Perguntei levantando uma sobrancelha, mas já sorrindo e pegando as flores que ele me entregava. Idiota.

– Acho. - Ele riu.

– Babaca.

– Vamos indo? - Ele perguntou ainda com um sorriso nos lábios enquanto eu colocava as flores em um vaso.

– Vamos. Só vou pegar a minha bolsa.

Em menos de cinco minutos estávamos em uma rua estreita perto do meu apartamento desaparatando. Surgimos na rua principal de Hogsmead e meio caminhamos meio corremos até o Três Vassouras. Meus pais e Daphne já estavam sentados a uma mesa no canto do pub.

– Que demora, Astoria. - Mamãe disse assim que me viu. - Daphne chegou aqui há mais de meia hora.

– É? Que bom, mãe. Assim você e papai tiveram companhia por toda essa eternidade que eu levei para chegar.

– Er... na verdade a culpa foi minha. - Draco disse. - Eu que me atrasei para chegar na casa da Astoria.

– Draco, querido – Minha mãe começou sorrindo enquanto eu me sentava já irritada na cadeira bem a frente dela. – Não precisa assumir a culpa, todos nós sabemos que Astoria é bem... despreocupada com horários.

– Não! Fui eu mesmo que atrasei e...

– Esquece, Draco. – Falei bufando para ele. – Não adianta.

– Daphne acabou de nos contar que foi promovida, Astoria. – Papai mudou de assunto. – E... er... como você está no seu trabalho?

– Ótima, papai!

– Não precisa ficar irritada, só perguntei como vai seu trabalho.

– E eu disse que está tudo bem e que não fui promovida.

– Você está muito agressiva hoje, Astoria. – Minha mãe me falou severa e segundos depois se virou para Daphne. – O que vai fazer no seu novo cargo, Daphne?

– Ah, agora vou cuidar mais ainda de alguns assuntos administrativos do Gringotes, o salário aumenta bastante e o trabalho é bem mais interessante.

– Parabéns pela promoção, Daphne, mas será que agora posso falar por que eu marquei esse jantar?

– Pode, Astoria. Assim que sua irmã terminar de contar sobre o novo cargo dela.

Estava prestes a respondeu para onde eu queria que Daphne e o novo cargo dela fossem quando Draco segurou minha mão por debaixo da mesa e, pelo canto do olho, vi que ele estava me observando atentamente.

Daphne começou um monologo que meus pais ouviram atentamente sobre como ela poderia agora assumir a incrível e heroica tarefa de assinar papeis que não teriam a menor importância para o banco. Mas como papai e mamãe pareciam completamente fascinados tive que ficar quieta ouvindo tudo por mais de meia hora.

Draco ao meu lado estava realmente mais interessado no mosquito voando pelo pub do que nas intermináveis palavras de Daphne, o que não é nem um pouco estranho, já que até observar uma corrida de lesmas é mais emocionante do que ouvir minha irmã falando.

– E é basicamente isso. – Ela finalmente terminou.

– Parece ótimo, Daphne! Estamos muito orgulhosos de você. – Minha mãe disse batendo palmas.

– De novo, parabéns, Daphne, posso contar a minha novidade agora?

– Astoria, você tem que para de ter inveja da sua irmã. – Meu pai disse com um tom de voz como se estivesse falando apenas sobre o tempo lá fora.

– Inveja? Inveja de que? Ela passou de guarda da entrada do banco para secretária do duende chefe!

– É um ótimo cargo! – Mamãe exclamou.

Meu cargo no Ministério é um ótimo cargo! Não, não fui promovida, mas quando eu for promovida vou me tornar chefe do departamento já que é o único cargo acima do meu no Departamento de Transportes Mágicos!

– Não precisa se mostrar desse jeito, Astoria. – Papai disse.

– Ah! Pelas barbas de Merlin! Acho que vou embora logo para não estragar a comemoração de vocês pela promoção da Daphne! – Falei já me levantando da cadeira.

– Pare de ser infantil! – Minha mãe disse revirando os olhos. – Sente logo e já que insiste tanto conte logo sua novidade.

– É, realmente estamos no clima para novidades agora. – Draco resmungou, mas acho que só eu ouvi.

– Vamos comer logo primeiro. Não quero falar nada agora. – Falei emburrada.

– Já disse para parar com a infantilidade...

– Não é infantilidade, mãe, eu só...

– Astoria, conta. – Draco disse me olhando e tive plena certeza de que ele omitiu o final da frase “assim podemos ir embora logo”.

– Viu, todos querem que você para que com a infantilidade. – Meu pai falou.

– Não acho que ela esteja sendo infantil, só acho que é melhor ela contar logo para podermos... er... por que foi para isso que viemos aqui. – Draco respondeu.

– Conta logo, Torie. – Daphne interrompeu revirando os olhos.

– É, falo logo por que marcou esse jantar, nesse lugar que eu sinceramente não gosto, e para o qual você, mais uma vez chegou atrasada. – Mamãe completou gentilmente.

Respirei fundo para não responder exatamente como gostaria para nenhum deles e fechei os olhos por alguns segundos. Draco segurou minha mão outra vez e quando abri os olhos olhei diretamente para ele que tinha uma expressão entre bravo e feliz ao mesmo tempo.

– Nós vamos nos casar. – Falei ainda olhando para ele, sem me preocupar em virar para ver a reação da minha família.

– Ah! – Mamãe exclamou. – Que boa noticia! Parabéns, Draco!

– Parabéns, Draco! – Meu pai e Daphne disseram ao mesmo tempo sorrindo.

– É. Uma ótima noticia mesmo. E agora que já cumpri o que eu queria desse jantar eu já posso ir embora. – Falei me levantando rápido e extremamente irritada. – Vamos, Draco.

– Vamos. – Ele se levantou de um salto, me abraçou pela cintura e saímos rápido do Três Vassouras.

Só voltei a falar já dentro do meu apartamento, tirando os sapatos e jogando a esmo em qualquer canto.

– Dá para acreditar nisso? – Quase berrei.

– Não. – Draco falou me segurando pela mão, me puxando para o sofá e me sentando no colo dele.

– Eles são... são... eles...ah!

– Eu sei.

– Tudo isso por que eu não fui para a Sonserina? Qual o problema deles! Alias que pessoa em sã consciência ficaria feliz em passar meia hora ouvindo a Daphne discursar sobre como assinar papeis?

– Então era disso que ela estava falando? – Ele perguntou enquanto acariciava lentamente meu cabelo. – Eu estava prestando atenção na parede na minha frente ou no mosquito voando pelo bar.

– Percebi. – Disse rindo. – Pode ter certeza que estava mais interessante que o monologo da minha irmã.

– A Daphne provou que pode ter uma conversa mais tediosa que Pansy Parkinson.

– Se lembrou muito da Pansy hoje, Malfoy? – Virei a cabeça para ele com as sobrancelhas erguidas, mas ao mesmo tempo sorrindo.

– Para você ver como estava divertido ali.

Ri batendo na perna dele e me acomodei melhor sobre o peito do loiro já deitado no meu sofá.

– Mas pelo menos eles pareceram felizes com o nosso casamento.

– Claro. Astoria finalmente está fazendo algo certo na vida. Finalmente algo que não teremos vergonha de contar em publico. Finalmente Astoria tomou juízo e está fazendo um bom casamento. Um casamento respeitável com alguém de uma boa, antiga e pura família. – Bufei.

– Bem, eles não estão errados, sabe. Eu realmente sou um ótimo partido. – Draco falou rindo e me apertando mais forte nos braços dele.


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