– COMO PUDERAM SE ESQUECER DE ME MOSTRAR ALGO TÃO IMPORTANTE? - Gritou o doutor de olhos arregalados, olhando para o pequeno fóssil em suas mãos.
Seus olhos brilhavam de emoção. Era como se ele nunca tivesse visto um pessoalmente.
– Nos desculpe. Com a confusão que houve aqui esquecemos completamente.
O doutor tentou conter o próprio ânimo, que com certeza era bastante.
– Tudo bem. - Ele disse retomando seu fôlego e ajeitando o crachá em seu jaleco.
– Isso é realmente impressionante. Não se encontram vestígios de fóssil Pokémon desde... - Forest deu uma pequena pausa. Ele olhou para seu irmão, que completou:
– Desde que a Equipe Rocket, antiga organização de Kanto, foi vista pela última vez há 13 anos atrás.
– E onde foi que o acharam?
– Nas antigas ruínas da civilização de Pokemópolis. Mas na verdade, foi a R.I.G que o achou. - Rick respondeu da forma mais sutil possível a fim de evitar mais surtos.
– As rúninas... - Mark sorriu - Foi incrível a época em que as ruínas foram descobertas. Mas continue, o que a R.I.G queria com isso?
– E o que mais seria? É óbvio que criar mais um de seus projetos idiotas. - Mylla responde - Primeiro eles o reviveram com os poderes de algum tipo de artefato sagrado, sei lá. Depois o evoluíram com algum tipo de máquina. E por fim, me fundiram com aquela... coisa, mas por sorte tudo deu errado. - Mylla suspirou aliviada.
– Eu pensei que os poderes dos artefatos fossem para trazer Pokémons antigos, mesmo que nunca confirmado. Nunca imaginei que... poderia reviver um Pokémon fóssil. Além disso, todos os dados já descobertos para trazer os fósseis à vida foram apagados há muito tempo. Com certeza alguém da R.I.G já planejava isso muito antes da Equipe Rocket desaparecer de vez.
– Se não tivesses aparecido, algo pior teria acontecido com esse Pokémon. Então pelo menos nisso estou contente de ter sido "cobaia" pro experimento. Mas o que não entendo é que... eles já fizeram esse tipo de experimento uma vez, com o pai do Rick. Então, por que iriam querer fazer isso novamente?
– Bem, parece que como sempre, a R.I.G tem seus mistérios. E estão um passo de nós.
– Um? Bote dez passos. - Eles riem.
– A Equipe Rocket já tentou algo uma vez, mas foi um fracasso. - Brock revela.
O doutor olhou para ele espantado, chegando até mesmo a intimidá-lo.
– Como você soube disso?
– Digamos que... eu tenha ajudado à detê-los 13 anos atrás. E, você... está me assustando. - Ele disse se afastando um pouco.
– Haha! Desculpe. As vezes esqueço que não trabalho mais para eles há muito tempo.
– A R.I.G não para, e nós também não devemos.- Rick fechou os punhos.
– Bem, então deixe o fóssil e vamos logo. - A garota disse se virando.
– Infelizmente, não temos como. - Forest os surpreendeu com sua resposta rápida.
– Se fossem algumas semanas atrás, eu sugeria deixá-lo no museu, mas... ele foi completamente destruído quando o vírus começou a se espalhar. Os fósseis que conseguimos resgatar foram levados para a Ilha Cinnabar, com um velho amigo nosso que também é líder do ginásio de lá. - Brock disse completando mais uma vez seu irmão.
– Ilha Cinnabar? Já estive lá quando era pequeno, mas... já faz muito tempo mesmo. - Rick contou ao mesmo tempo em que contemplava o pequeno fóssil - E então, o que fazemos?
– Fique com o fóssil.
– Ficar?
– Brock tem razão. - Mark o entregou nas mãos do garoto - Talvez você tenha a oportunidade de restaurar o fóssil algum dia, e ele venha ser útil. Eu até poderia ajudar, mas infelizmente como disse, não temos mais os dados para isso. Eu até poderia criar algo que ajudasse, mas... os fundos financeiros do meu instituto estão cada vez mais baixos. Os danos deixados pelo ataque da R.I.G e daquele criminoso mascarado foram grandes, e embora o instituto receba apoio das empresas Virtucon, não é suficiente. Recentemente eles também estão tendo problemas devido os recentes movimentos da R.I.G, então temos que nos virar por conta própria.
– Entendo. Bem, obrigado. Farei o melhor que puder para cuidar desse fóssil - O garoto respondeu com brilho no olhar, olhando sem parar para o pequeno artefato em suas mãos.
– Impeça que a R.I.G o pegue novamente, e tentem ficar o maior longe possível de confusão. Ainda não estão prontos para... o que o mundo espera vocês.
– E por que logo você fica com ele? - Mylla o intimidou.
– Eu não sabia que você queria. Tome! - Ele sorriu ao entregar, fazendo a expressão de Mylla mudar de furiosa para espantada.
Um Flashback passou na mente da garota, fazendo lágrimas escorrerem por seu rosto.
– Não, fique com ele. Engula se assim quiser, eu... Argh! - Lágrimas escorreram por seu rosto. A garota se virou cobrindo os rosto.
– Mylla? - Ele se aproximou delicadamente, tocando-a no ombro.
– Eu estou bem, me deixe. - Ela disse o empurrando enquanto saltava para o outro lado.
– Desculpem a Mylla, ela... tem sérios problemas de dupla personalidade. Os recentes acidentes com a R.I.G e com os zumbis parecem tê-la abalada.
– Nós entendemos. Então, vá atrás do grande amor da sua vida.
Eles riram deixando-o envergonhando.
Rick tornou a agradecer pelo "presente"e então saiu logo atrás ainda envergonhado pelo último comentário.
–x-

Estando do outro lado, o garoto a alcançou, obviamente provocando mais intrigas. O que ele não sabia é que nessa intriga algo muito inesperado iria acontecer, para a tristeza dele.
– Eu já disse que não quero essa porcaria.
– Então por que ficou assim de repente?
– Grrr! Ahrn! - Mais lágrimas escorreram por seu rosto. Ela começou a se acalmar enquanto enxugava suas lágrimas.
– O que foi?
– Não é nada. É só que...depois do que houve na escola, eu... não me sinto confortável, sabe? Eu tento esconder isso desde que saímos em jornada, mas devido os recentes acontecimentos, eu não consegui mais controlar. Você diz que gosta de mim, mas... eu não consigo acreditar que você é diferente das outras pessoas. E até agora, praticamente você tem me salvado de todas as situações. Eu me sinto como uma inútil, por que foi sempre assim que eu fui vista. Estou cansada disso. - Ela se sentou à beira de uma árvore, sendo acompanhada pelo garoto.
– Como assim?
– Eu... sempre fui excluída e julgada pelas pessoas, antes mesmo que me conhecessem.
– Talvez seja por causa dessa sua atitude. Não são todos que sabem aproveitar bem suas qualidades.
– Qualidades? - A garota desabou em risos - Só pode estar brincando comigo. Eu realmente não acredito que você esteja interessado em mim.
– Eu já disse que estou, mas... isso mudaria algo entre nós?
Alguns segundos de silêncio tomaram conta do ambiente, então finalmente Rick decidiu quebrá-lo.
– Me responda uma coisa, por que você acredita em tudo o que te dizem? A vida seria mais fácil se você erguesse a cabeça e seguisse em frente sem se prender ao que as pessoas dizem. E sabe o que eu acho? Acho que você mesmo está procurando por isso.
Ela respirou fundo e então começou:
– Eu nem sempre fui assim.
– Nem sempre?
– Exatamente. Alguns anos atrás, mas necessariamente quando eu estava na quarta série, eu conheci um garoto, o nome dele era Gabriel, enfim, nós andávamos sempre juntos, éramos ótimos amigos, mas aquele sentimento de amizade foi crescendo e logo se tornou paixão, ou melhor, "amor".
Rick ouvia atentamente cada palavra da garota.
– Nós contávamos tudo um pro outro, tudo mesmo, até que chegou o dia em que eu sabia que era hora de revelar meu segredo para ele. Naquela época eu era muito ingênua e me jogava de braços em um sentimento. Enfim, era um trabalho de escola, nós éramos uma dupla, e nós estávamos conversando. Eu ficava meio nervosa, mas contei para ele. No começo ele ficou um pouco espantado, mas logo depois então, tomando minhas mãos ele disse: Eu senti que você também queria isso! Tome!. Foi quando ele... Me beijou... Ela parou por um segundo olhando para Rick. - Foi por isso que eu fiquei assim. Porquê você me fez lembrar disso.
– T-te beijou? - Foi a única coisa que ele conseguiu perguntar.
– A-ahm... S-sim... Ela desviou o olhar envergonhado. Eu já estava planejando contar para ele, eu adiava e adiava, mas naquela vez eu não pude mais adiar. Eu me arrependo até hoje, depois daquilo ele nunca mais olhou na minha cara! E foi aí que comecei a me isolar. Se eu contasse para alguém... Mais algumas lágrimas incontroláveis caíram sobre suas bochechas, enquanto ela tentava desesperadamente limpar as mesmas.
– Mylla... - Ele a abraçou, pegando-a de surpresa - Me desculpe mesmo, eu...
– Então! Ela se levantou ás pressas desfazendo o abraço. É por isso que não quero criar laços profundos com ninguém! Senão vão todos embora, me deixando sozinha... Como ele fez, como meus falsos amigos fizeram, como minha FAMÍLIA fez. Eu sempre fui pisada, e é por isso que odeio as pessoas. - Ela disse com frieza na voz. - Meus pais adotivos eram as últimas pessoas que eu tinha no mundo, e agora... estão mortos. E com isso, fui criada por meus tios. Mas eu os odeio, e é por isso que decidir ir nessa jornada, para fugir deles. Isso não tem só haver com a R.I.G.
– Pais adotivos? Você não me contou isso. - Ele disse se levantando as pressas e olhando no fundo dos olhos de sua amada, que transmitiam toda a tristeza e, ao mesmo tempo, a raiva que ela sentia. - Como foi que eles morreram?
– Não quero falar sobre isso - Ela desviou novamente seu rosto - Eu não confiaria vida vida a você como eu acabei de... Meu Deus, o que eu fiz! - Ela pôs as mãos sobre a cabeça a balançando negativamente.
– Mylla! Nem todos são assim! Se você me desse uma chance de provar...
– Chance? - Ela se virou para ele com sarcasmo no olhar - Haha! Chance? Só pode estar brincando. Você não representa nada pra mim. Sem você ou com você, minha vida não faz diferença... - Os dedos de Rick a calaram.
– Eu quero sentir isso pessoalmente. Ele deu um passo á frente, segurando levemente os braços da garota, e roçando seus lábios com os dela.

Mylla ficou imóvel por um momento, como uma estátua. O garoto sentiu que, no começo ela parecia corresponder, mas... Não, instantaneamente Rick levou um chute nas... suas bolas. Ai!
– VOCÊ É MESMO UM IDIOTA! Ela se afastou do garoto limpando os lábios com a blusa. - Eu tinha razão, você é mais uma dessas pessoas idiotas. Vamos seguir logo em frente, quanto mais rápido isso acabar, mas rápido me livro de você. Sou uma idiota por ter aceitado vir com você. Espera, eu não escolhi... VOCÊ VEIO ATRÁS!
– Ah qual é, você estava correspondendo! - Ele disse gemendo.
– Correspondendo o cacete! - A garota sai andando com passos rápidos.
– Mylla, espere! - Ele tentou alcançá-la com bastante dificuldade.
De repente, Mylla parou. Seus instintos ferozes diziam que havia perigo por perto.
– O que foi? - Ele perguntou, ainda se recuperando do chute que levara.
– CUIDADO! - Ela o segurou, saltando para o lado a fim de evitar o ataque que vinha em suas direções.
– Isso foi um...ataque do tipo fogo. Estou tendo aquela sensação de novo, aquela sensação de quando tem mutantes por perto. - Disse ele, olhando em volta a fim de encontrar alguma pista.
Ambos saíram correndo ao ouvirem gritos vindos de não muito longe.
– NIDORAN ♂ USE O SUCKER PUNCH (SOCO MEDONHO)!
–NIDORAN ♀ USE O SKULL BASH (QUEBRA CRÂNIO)!
– Está vindo desse lado. Vamos! - Uma curta corrida os levou até o local. Dois treinadores estavam com um pequeno Growlithe caído a seus pés, bastante ferido. - Ei idiotas.. - Ela provocou, chamando a atenção - Cuidado com esses ataques. Quase nos atingiram!
Os dois treinadores eram jovens robustos, de aparência jovem. O mais novo, que aparentava ter 16 ou 17 anos, possuia cabelos castanhos escuros e olhos azuis. Usava um casaco preto sobre sua camisa de mesma cor, além uma calça também da cor preta. Ele usava um Nidoran ♂, enquanto o mais velho, que aparentava ter entre 18 ou 19 anos, possuía o cabelo coberto por uma bandana azul e óculos escuros cobrindo seus olhos, mas deixando aparecer a cicatriz em seu olho esquerdo. Possuía uma camisa preta de manga curta e uma calça jeans escura.Usavam Nidoran ♀. Ambos não tinham uma cara muito amigável. Ao verem Growlithe sendo colocado dentro de uma jaula, Mylla perguntou furiosa:
– O que estão fazendo com esse Growlithe?
– Hum? Desculpe mocinha, mas não temos que dar satisfação para você. - Afrontou o mais velho cuspindo no chão.
– Não se metam onde não são chamados. - O mais novo se aproximou com cara de poucos amigos.
– Ui, fiquei com medinho agora. - A garota instantaneamente disparou eletricidades de suas mãos contra os malandros.
– Mylla, não!
No mesmo instante, o chão começou a tremer. Uma onda de pedras surgiu para receber os ataques da garota.
– Como suspeitava, são mutantes. - Rick disse engolindo em seco.
– Exatamente, e vejo que vocês também. Interessante, a R.I.G vai gostar de saber disso.
– R.I.G? Então vocês trabalham pra R.I.G? Argh! Depois dessa aí que não vamos deixar vocês saírem daqui mesmo. - O garoto se enfureceu.
– Então pelo jeito vocês estão contra a R.I.G, certo? - O mais velho perguntou olhando com desprezo.
– Claro, e vocês também deveriam. Somos todos da mesma espécie, por que estão os ajudando?
– Por acaso não sabem o que eles fazem com coisas como nós? - A garota disse se preparando para atacar novamente. Mas percebendo que seria inútil, ela desfez seu ataque.
– Quando era a velha Equipe Rocket que controlava Kanto e Johto, as pessoas não se preocupavam tanto como agora, pois sempre tinham aqueles que conseguiam impedir. Mas agora é diferente. A R.I.G está dominando todas as regiões existentes, e também seus objetivos estão se cumprindo a cada dia. Assim como vocês, somos experimentos deles. Muitos de nós tentaram resistir ao controle deles, mas foram destruídos. É inútil tentar lutar. A R.I.G está crescendo cada dia mais. Várias regiões acabaram sendo destruídas, e eles não param. Então temos apenas dois caminhos: Lutar e morrer, ou nos rendermos e fazermos o que eles querem. Só assim teremos chances de sobreviver quando o apocalipse mutante surgir completamente. - Continuou ele.
– Guarde as palavras colega, eles sabem muito bem disso.
– Para começar, não temos certeza se somos mesmo experimentos da R.I.G. Este é um dos motivos de nossa jornada, descobrir como nossos poderes surgiram e tentar arrumar uma cura para isso.
– Interessante! - O mais velho disse se virando - Se nos dão licença, temos que levar esse Growlithe que caçamos para eles antes que cansem de esperar.
– O que eles dão em troca desse trabalho sujo? Deixam vocês viverem? Abram os olhos, eles estão enganando vocês. Assim que vocês não forem mais úteis serão mortos como todos os outros que não prestam para eles. - Rick tentou explicar, mas nenhum dos dois lhe deram atenção.
– Agora já chega dessa ladainha.
Outra onda de pedras e areia se levantou contra eles.
– Grrr ah! - Mylla usou seus poderes caninos para saltar e desviar. Rick usou seus poderes temporais para desacelerar o tempo e desviar.
– Ótimo, mutantes que podem controlar a terra. O que mais falta para esses otários inventarem?- O garoto disse sarcasticamente.
– Nidorans, ataquem.
– Então isso já virou uma batalha Pokémon? Pidgey, saia e use o Brave Bird (Fúria dos pássaros). - Mylla logo lançou sem hesitar.
– Spearow saia também e use o Sky Attack (Ataque aéreo). - O garoto a acompanhou.
Os quatro Pokémons colidiram um contra o outro, sendo lançados para trás.
" Nidoran ♀, o Pokémon agulha. As fêmeas de Nidoran possuem chifres menores. Embora pequena, deve se ter muito cuidado com os espinhos venenosos de seu corpo. Ela não gosta muito de lutar. "

" Nidoran ♂, o Pokémon agulha. Ele endurece suas orelhas para sentir o perigo. Com elas, consegue escutar o mais leve dos sons. Quanto maior for o seu chifre, mais venenoso ele será. "

– Então devemos ter cuidado com os chifres. Spearow ataque com Fury Attack (Ataque de fúria).
Spearow avançou contra a Nidoran fêmea dando-lhe bicadas e arranhões. A habilidade Rivalry dela foi ativada, aumentando seu poder base em 25%.

– Nidoran, use o Poison Sting (Picada venenosa). - O inimigo revidou sem nenhuma preocupação.
Vários espinhos foram lançados em sincronia contra o pássaro.
– Evasiva!
Spearow desviou, mas Nidoran continuou atacando e e ela acaba sendo acertada.
– Use o Sky Attack (Ataque do céu).
– Nidoran bloqueie com o Skull Bash (Quebra crânio)!
Os dois colidiram sendo jogados para trás.
– Scratch (Arranhão)!
Nidoran pulou sobre ela, onde começou a arranhá-la.
– SPEAROW! - Gritou o garoto desesperado.
–x-
– Nidoran ♂, use o Peck (Chifrada).
Nidoran macho se apoiou sobre as rochas, onde foi saltando de árvore em árvore até chegar em Pidgey.
– Pidgey, rápido! Use evasiva.
Pidgey foi atingido de raspão.
– Aproveite a proximidade e use o Gust (Tornado)!

Aproveitando a proximidade, Pidgey criou um tornado contra Nidoran, que fincou suas pequenas garras no chão sendo apenas arrastado para trás.
– Sucker Punch (Soco Medonho)!
Nidoran saltou contra Pidgey com seu punho coberto por sombras e o atingindo em cheio.
– PIDGEY! - Gritou a garota ao ver seu Pokémon cair.
– Agora Nidoran ♂ acabe com eles usando o Shadow Claw (Garras das sombras)!
– Nidoran ♀ use o Thunderbolt (Choque do trovão)!
Uma sombra em forma de garra foi levada até eles, enquanto um raio elétrico era disparado logo em seguida.
– Pidgey ataque com Sand- Attack (Ataque de areia) seguido por Tackle (Investida)!
– Spearow rápido, use o Sky Attack (Ataque do céu) para sair do meio da tempestade e então use o Leer (Encarar)!
Pidgey bateu suas asas levantando poeira e dificultando a visão de ambos Nidorans e seus treinadores, fazendo-os errar seus golpes. Spearow voou para o alto com a ajuda de seu ataque do céu e então desceu cobrindo-se de uma camada de vento.
– Nidorans evasiva rápida! - Os adversários ordenaram quase ao mesmo tempo, desesperados.
Antes que pudessem desviar, Spearow lançou um olhar encarado contra eles que permaneceram imóveis em seus lugares.
– Idiotas, nós mandamos desviar. ARGH!
Os Pokémons adversários foram atingidos. Eles foram lançados contra seus próprios treinadores.
– Grr.
– Spearow finalize isso com o Peck (Bicada).
– E você Pidgey, finalize com o Brave Bird (Fúria dos pássaros).
– Nidoran ♂ vamos atacar com Sucker Punch (Soco Medonho) força total.
– Nidoran ♀ use o Skull Bash (Quebra crânio) e acabe de vez com eles.
Nidoran macho investiu contra os oponentes com sua pata coberta por uma aura sombria enquanto a fêmea investiu com seu corpo arrodeado por uma luz branca. Spearow giriu no ar para dar ainda mais força para o seu golpe, e Pidgey fez o mesmo com seu corpo coberto por uma chama azul. Os quatro Pokémons colidiram criando um brilho intenso que os lançou completamente fora de combate contra o chão.
– Retornem.
– Agora que acabamos de vez com vocês, soltem já esse Pokémon. - Mylla gritou furiosa.
Os dois rapazes riram com uma força tremenda, despertando Growlithe que começou a observar o que estava acontecendo.
– Hahaha! Vadia, acha mesmo que você nos derrotou? - O mais velho piscou para ela retirando outra Pokéball de seu bolso.
– Do que você me chamou? GRR - Furiosa, Mylla avançou contra eles.

Continua...