Pokémon Apocalipse- Os Cinco Poderosos escrita por Ricky Etwel


Capítulo 1
Prólogo- A vinda para à terra


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Para ver a lista de personagens e o texto com imagens acesse o meu blog oficial: oscincopoderosos.blogspot.com



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Fazenda Recanto do sol- Aproximadamente 1:00 AM


–Amor, volte pra dentro! Já está tarde. –Disse uma voz fraca vindo de dentro da casa.

–Já vou querida! –Respondeu o marido, enquanto se dirigia para o celeiro.

Conforme ia avançando, um clarão era visto lá de dentro. Ele abriu a porta e se deparou com algo no chão.

–Um... bebê? –Disse, o segurando nos braços.

–Querido, o que... –A mulher se espantou ao entrar e ver um bebê nos braços de seu marido. –O que um bebê faz aqui? –Perguntou.

–Alguém deve tê-la abandonado! –Ele olhava para a criança com um olhar carinhoso enquanto esta segurava sua mão.

–Que horror! Não me admira que o mundo esteja assim hoje. Não podemos deixá-la assim! –A mulher tomou o bebê em seus braços, com seus olhos cheios de compaixão.

–Tem razão. Como vamos chamá-la?

A esposa pensou por algum instantes, e sorrindo respondeu:

–Mylla! Era esse nome que daria se eu...tivesse uma filha.

–Mylla...é um belo nome.

–Vamos, vamos entrar querido. Já está tarde e esse vento frio não faz bem para nenhum de nós.

Ambos se dirigiram juntos para dentro da casa, mas chegando perto da porta a mulher o parou e perguntou fixando seus olhos em direção ao celeiro:

– Como ela foi parar lá?

– Eu não sei querida, eu não sei.

O homem então envolveu seu braço em torno do pescoço de sua amada e os dois entraram juntos.

Cidade Veridian, casa da família Desmond- Aproximadamente 7:00 PM

–Vamos dar graça á esse alimento. Amor se importaria? –Perguntou a esposa.

–Não! –Respondeu o marido, cheio de orgulho. –Pai nosso que estás o céu, santificado seja o vosso nome.

A oração foi interrompida com barulhos de pedras que eram jogadas contra a janela.

–Crianças, nunca mudam. Continuando! –Ele limpou á garganta antes de continuar. –Venha a nós o vosso reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão... –Outra vez pedras atingiram a janela, forçando-o á parar.

–Agora já chega! –Gritou, se levantando furioso e se dirigindo para fora. –AHHHHHH! – Sua mulher e filha, Myrian, correram para onde ele estava quando estes ouviram-no gritar.

–O que foi papai? –Perguntou Myrian, chegando mais perto.

–Um...bebê! –Respondeu, apontando para uma pequena criança nos pés da escada.

–Então aquelas pedras que eram jogadas em nossa janela não eram crianças, mas sim seus pais tentando chamar nossa atenção. Coitadinha! Não podemos deixá-la assim. – A sra. Desmond tomou-a em seus braços.

–O QUÊ? EU NÃO QUERO TER UMA IRMÃ! –Gritou a garota enfurecida.

–Myrian, não podemos deixá-la assim. Com certeza os pais dela não deviam ter condições de cuida-la, e como somos á família mais rica de Kanto confiaram á nós essa missão. –Respondeu o sr. Desmond.

–Mas pai, esse é mais um motivo. Essa criança é fruto da probeza. E também não é nossa responsabilidade isso. –Continuou com a cara emburrada.

–MYRIAN! –Repreendeu a mãe. –Em primeiro lugar se fala POBREZA e não PROBEZA. Em segundo lugar, se torna nossa responsabilidade quando esta é abandonada em nossa residência.

–Sua mãe tem toda razão. E também você estará treinando para ser mãe com sua irmãzinha. –Brincou.

–Mas eu só tenho 8 anos e... Ah, esquece. - Rendeu-se por fim. - (Eu não gosto de você sua vaquinha mal amada, prepare-se para sofrer á cada vez que te deixarem sozinha comigo.) –Pensou a menina, olhando para a pequena criança com ódio.

A criança emburrou-se como se tivesse entendido o que a nova irmã acabara de pensar. De repente o tapete foi puxado sob os pés de Myrian, derrubando-a.

–Filha, nossa! O que houve? –Perguntaram os pais enquanto ajudavam-na a se levantar.

–ESSA PIVETE PUXOU O TAPETE! –Gritou furiosa.

–Filha, não diga besteiras. Como ela faria isso? Você estará de castigo à partir de amanhã mocinha. – Disse o pai olhando-a seriamente.

–Mamamamamas...odeio você. – Resmungou, enquanto corria para dentro.

–Vamos chamá-la de...Juliet. O que acha querido?

– Um lindo nome, como sempre amor! E veja, olhe a carinha dela. Parece que gostou do nome. Você gostou do seu novo nome, Juliet? - Perguntou sorrindo para a criança.

– Gugu...dada..

Cidade Pallet- Aproximadamente 4:00 PM

–Yaaaaa! –Seus punhos iam de encontro com Machoke.

–Machoke machoke ma –O Pokémon se defendia de todos os ataques de Jennifer, um por um.

–Bom trabalho Machoke. –Elogiou a treinadora.

Os dois ouviram um choro vindo de trás de uma árvore, e imediatamente correram até lá.

– O que é isso? Um... bebê!? –Jennifer olhou para os lados, e como não viu ninguém o tomou em seus braços.

–Machoke ma... - O pokémon se aproximou, fazendo gracinhas para o pequenino.

A criança não gostara nadinha e logo começou a chorar, parecendo mais um berro. A intensidade do mesmofez Machoke voar para longe.

–MACHOKE! –Gritou o Pokémon ao colidir com uma rocha.

–Céus...o que foi isso? –Perguntou a moça completamente assustada. –Vou te levar para um orfanato, desculpe pequenino, não posso cuidar de você. Sou muito nova para isso.

A criança aumentou a força de seu choro, fazendo tudo tremer.

–PARA! PARA!!! TUDO BEM, EU CUIDO DE VOCÊ! –Gritou, rendida.

O pequenino logo sorriu ao ouvi-la dizer isso.

–Ufa! Você tem um choro potente, hein? Vou chama-lo de...hum...Bryan. Esse será seu nome. O que achastes? –Perguntou.

Ele sorriu.

–Sabe, você até que é bonitinho.

Bryan arrotou enquanto Jennifer falava.

–Mas é porquinho. –Riu.

Cidade Pallet- Aproximadamente 4:30 PM

–Bulba, bulbasaur saur.

–Ei Raito, o que você...-O jovem rapaz observou seu Pokémon brincando com uma pequena criança. –Tudo bem pequenino? Cadê seus pais? –Perguntou se abaixando.

O pequeno Bulbasaur se aninhou junto deu seu mais novo amiguinho.

–Amor, vêm cá. –Chamou o rapaz.

–Que foi querido? –Perguntou ela ao se aproximar.

–Raito encontrou esse bebê. E não parece ter ninguém por perto. O que você acha?

–Bebê? BEBÊ? EU SEMPRE QUIS TER UM! VAMOS CHAMÁ-LO DE RICK! – A garota o segurou nos braços enquanto corria para dentro.

–Mas...Ok! –Ele retornou Raito e seguiu para dentro, animado com seu "filho".


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Notas finais do capítulo

Para acessar meu blog oficial: http://oscincopoderosos.blogspot.com.br/



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