I Miss You. escrita por Lux


Capítulo 5
Obrigado... Por me amar.


Notas iniciais do capítulo

Hm.. Olá. Estou um pouco nervosa. Essa é minha primeira tentativa de escrever um capítulo com drama. Percebi que não é nada fácil. Então, por favor, me digam com sinceridade como eu me sai, ok? Arigato e boa leitura *u*



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– Quer dançar? – Sasori pergunta, meio sem jeito, vendo o rosto de Sakura corar.

Droga, Sasori! O que está fazendo? É pra você se desapegar e não convidá-la para dançar, sua consciência lhe repreendeu imediatamente, mas ele não deu ouvidos. Seria só aquela dança e nada mais. Pelo menos era o que ele repetia em sua mente como desculpa.

Em um canto escuro perto dali.

Ninguém pareceu reconhecer o moreno durante toda a festa e ele agradeceu a Kami por Karin não ter comparecido, sem dúvidas ela faria um escândalo se o visse ali. Depois desse pensamento, Sasuke balançou a cabeça para tentar afastá-lo, em seguida voltou a olhar aquele ponto rosa que tanto se destacava no seu campo de visão e que estava a três mesas de distância dele.

– Mas o que significa aquilo? – O garoto exclamou arregalando os olhos ônix – Não pode ser!

Sasuke não queria acreditar no que estava vendo. Maldito Sasori! Você não perdeu tempo, não é mesmo?

Desde que colocou os pés dentro do ginásio, o moreno sabia que corria o risco de ver algo como aquilo. Pode não parecer nada de mais, a maioria das pessoas diriam: “Eles só estão indo dançar e blábláblá”, mas para um coração frio que se manteve fechado por tanto tempo e só se deixou invadir pela garota que agora estava com os braços em volta do pescoço de outro homem... Aquilo era o bastante para perder a fé e se fechar novamente, quem sabe, definitivamente.

Sasuke sentiu um gosto estranho de ferrugem na garganta e seu estômago doeu como se tivesse levado um soco. Dizem que o amor dói, mas será que era dessa maneira? Ele não tinha certeza, só sabia que não desejava aquilo a ninguém. Seus olhos marejaram, mas ele logo tratou de se concentrar para que nenhuma lágrima imbecil aparecesse.

Seu corpo estava tenso e ele não percebeu que estava curvado para frente, quase se pondo de pé. Seu olhar reprovando o que via.

Mantenha a calma, Sasuke!, uma voz familiar dizia dentro da sua cabeça. Você sabe que ele está te observando. Sasuke paralisou, sentiu seu corpo suar frio, achou estranho e tentou se lembrar de onde conhecia aquela voz, mas sua mente não estava cooperando, simplesmente não conseguia se focar naquilo no momento.

Respirando fundo ele se encostou melhor na cadeira e cruzou os braços, fechando os olhos em sinal de indiferença. Uma indiferença muito falsa por sinal.

Já passava das três da manhã. A última música estava chegando à metade e um número muito pequeno de pessoas ainda se mantinha ali, a maioria já estava do lado de fora procurando por seus carros ou por seus amigos para que pudessem ir para casa.

Foi quando aconteceu algo que agradou muito a Sasuke.

Uma senhora de idade estava parada na porta do ginásio com as mãos na cintura. Ela está de... Pantufas?, Sasuke pensou, achando estranho e um tanto engraçado. Ela parecia procurar por alguém em especial e parecia muito zangada. Seu rosto enrugado virava de um lado para o outro, seu olhar era desconfiado. Graças ao numero reduzido de pessoas não demorou muito para que ela achasse quem estava procurando, traçou uma direção e começou a andar em passos lentos e pesados.

Sasori e Sakura dançavam normalmente, apesar da rosada ser uma negação para dança. Eles balançavam de um lado para o outro em sincronia. Sakura estava um tanto desconfortável com as mãos de Sasori a tocando na cintura. Eles eram amigos, mas nunca tiveram esse tipo de liberdade. Ambos não se olhavam, encaravam qualquer outro ponto ao seu redor que lhes parecesse interessante, menos os olhos um do outro.

Sakura tentava evitar o pensamento de que aquele no lugar do ruivo poderia ser o seu moreno, que aqueles braços que a seguravam com firmeza poderiam ser os de Sasuke. As coisas poderiam ser perfeitas, se não tivessem sido uma ilusão, um conto de fadas que já havia terminado e agora ela precisava viver a cruel vida real.

Sasori, por sua vez, estava tendo mais uma de suas crises de consciência, e aquela definitivamente não era uma boa hora para isso. Ele tinha que se decidir rápido, mas não sabia se agia de acordo com a razão ou se ouvia o seu coração. O ruivo tomou coragem, fechou os olhos com força e entrelaçou seus dedos nas costas de Sakura, que por consequência se aproximou mais dele. Seus corpos se tocaram e aquilo desencadeou um impulso em Sasori. Quando o corpo pede é quase impossível negar. Ele abriu imediatamente os olhos e se deparou com aquelas íris verdes lhe fitando, não sabia dizer se ali se encontrava questionamento, confusão ou duvida, mas não se importava com isso naquele momento.

Seus rostos se aproximavam devagar.

Involuntariamente, quase em câmera lenta, aqueles lábios o chamavam. Ele já podia sentir a respiração dela tocar seu rosto.

Nada mais importava, nem os Uchihas, nem Deidara, nem o Baile, nem...

– Sa-so-ri!

Ele ouviu aquela conhecida voz dizer cada silaba do seu nome em tom autoritário e congelou no mesmo instante. Seu corpo enrijeceu e ele se afastou da rosada, que ficou confusa e olhou por cima do ombro do ruivo para ver quem o chamava. Ela encarou surpresa, uma mulher de cabelos grisalhos que parecia ser um pouco menor que ela. A senhora tinha um olhar reprovador, aparentava estar com sono e com raiva.

– Chiyo-baa-sama? O que está fazendo aqui? – Sasori perguntou incrédulo, ainda de costas para a mesma. O ruivo tinha uma expressão de pânico estampada no rosto.

         Então sem mais nem menos a velha o puxou pela orelha e saiu dizendo alguma coisa, que Sakura não conseguiu decifrar, enquanto arrastava o ruivo consigo. Inevitavelmente aquilo causou risadas e cochichos das pessoas que ali estavam.

A rosada ficou parada no meio da pista de dança, observando completamente espantada Sasori ser levado para fora pela velha senhora. Confusa. Essa era a única palavra que a definia naquele momento.

Sasuke não pôde ouvir nada do que se passou só percebeu que a situação era benéfica a ele quando viu aquela senhora baixinha de pantufas puxar Sasori dali para fora. Por instinto resolveu se levantar. Ele não tinha certeza, porque de onde estava não conseguia ver muito claramente, mas podia jurar que Sasori e Sakura se beijaram e aquilo não lhe agradava nem um pouco. Muito pelo contrário, seu sangue parecia ferver dentro de suas veias. Ele estava com ódio e precisava ter certeza disso. Começou a andar na direção da rosada.

Não faça isso, Sasuke!, a voz avisou com urgência. Mais uma vez aquela maldita voz. Ele ainda não sabia de onde a conhecia e isso também o irritava. O moreno quase desistiu quando a ouviu, mas já era tarde para isso.

A última música chegou ao fim.

– É isso ai pessoal, ótima festa! Até a próxima! – O DJ se despediu de todos.

Sakura voltou a si e olhou em volta procurando por alguém conhecido. Não achou. Seus amigos provavelmente estavam esperando por ela lá fora no estacionamento, então resolveu ir procurá-los. Ainda tentava assimilar o que tinha acabado de acontecer enquanto caminhava em direção a saída, quando de repente sentiu seu corpo estremecer, um arrepio subiu pela sua espinha. Isso de novo?, ela pensou, irritada. Não entendia o porquê de isso estar acontecendo com ela. Já era a terceira vez naquela noite. A principio ela imaginou ser uma reação do seu corpo a Sasori, (as evidências apontavam para isso) chegou até a imaginar que estava começando a gostar dele involuntariamente, mas ao sentir aquele perfume ela teve certeza que não. Seu corpo só reagia daquele jeito na presença de uma pessoa. Mas como? Não é possível que...

– Sakura... – Ele a chamou parando a dois passos dela.

A rosada estava de costas para ele, e por um momento ela esqueceu como se respira. Seu coração palpitou. Levou uma mão tremula ao tórax e a apertou ali, abaixando a cabeça com a expressão totalmente estagnada. Para Sakura aquela voz era uma ilusão, uma brincadeira de mau gosto da sua mente tentando puni-la por quase beijar Sasori há alguns instantes atrás.

Aquele tom de voz baixo, aquele perfume... Era quase uma tortura.

Algumas lágrimas rolaram daqueles olhos verdes.

– Sakura? – O moreno a chamou mais uma vez, sua voz era firme e ele se mantinha totalmente frio.

– Vá embora... – Ela suplicou baixinho, sem se mover. Mas Sasuke pôde ouvi-la claramente. As lágrimas agora desciam pelo rosto da rosada sem nenhum controle. – Você é só uma ilusão. Não me torture assim, por favor.

Aquelas palavras acertaram o moreno em cheio, como um gancho de direita. Seu olhar se alterou instantaneamente, passou de ódio para dor e culpa. O que eu devo fazer agora?, ele pensou confuso e mordeu o lábio inferior. Devo deixá-la em paz e ir embora sem olhar para trás ou devo confortá-la de algum modo?

O garoto nunca se viu em um dilema mental maior do que esse. Ele não podia mais confiar em seu tio, havia perdido seus pais, não podia contar com seu irmão e agora estava machucando a única pessoa que o amava e se importava de verdade com ele. (Pelo menos que ele soubesse.) O moreno cerrou os punhos, abaixou a cabeça e só voltou a levantar o olhar quando decidiu o que fazer.

Sasuke deu dois passos à frente, se aproximando da rosada ao ponto de quase tocá-la. Respirou o doce aroma daqueles cabelos cor de rosa, como se quisesse fixá-lo para sempre na memória, e com isso vieram as boas lembranças, mas Sasuke logo tratou de afastá-las. Seu corpo clamava por um toque, necessitava tocá-la mais do que nunca. Ele levantou uma das mãos, mas hesitou. Sua mente o repreendia. Um nó se formou em sua garganta, as palavras não queriam sair, e só o que ele conseguiu falar foi:

– Sakura... – Sasuke sussurrou e a viu reagir ao som da sua voz. – Arigato.

Ele queria dizer a ela o quanto a amava, o quanto precisava dela. Queria explicar porque a estava machucando daquele jeito ao deixá-la, seu coração almejava dizer que era necessário, que era para seu próprio bem, mas nada disso foi pronunciado pelos lábios do moreno. Ele apenas sentiu seu ar faltar e respirou com dificuldade, seu peito doía, literalmente e figurativamente.

Vendo que não suportaria mais aquela situação, Sasuke se afastou da rosada, colocou as mãos nos bolsos da calça e começou a caminhar em direção a saída a passos longos, sem dizer mais nada e sem olhar para trás.

Sakura estava inerte, aquela voz teimava em permanecer em sua mente dizendo aquelas coisas. Ela não estava mais aguentando. Foi quando, como que por instinto, resolveu levantar a cabeça e abrir os olhos. Então o viu. Apenas de costas, mas foi o suficiente para provar a ela mesma que ele era real, que não era uma alucinação causada pela saudade e pela culpa. Um sorriso triste se formou em seu rosto e quando deu por si já estava correndo atrás dele. A rosada sentiu um vento frio cortar seu rosto molhado pelas lágrimas e só então percebeu o quanto tinha chorado. Suas pernas estavam tremulas e seus pés desengonçados, por sorte manteve concentração suficiente para não tropeçar. Ele está aqui, ele está aqui mesmo!, foi a única coisa que a rosada conseguiu pensar.

Sasuke controlava seus sentimentos como ninguém, conseguia se manter completamente neutro mesmo estando despedaçado por dentro, mas em uma fração de segundo toda sua barreira foi ao chão. Braços frágeis o agarraram por trás e o seguraram com firmeza e urgência.

Ele suspirou profundamente, paralisado de susto.

– Sasuke-kun, por favor! Por favor, não me deixe! – Sakura suplicava, o apertando mais contra seu corpo. Suas lágrimas molhavam as costas do Uchiha.

– Sakura, já é tarde. Vá pra casa. – Ele disse friamente, mas quase se entregando ao abraço dela.

– Não, Sasuke-kun, você não pode me deixar. Eu não vou suportar. Se você for eu não terei nada. Será que não consegue se lembrar do tempo em que estivemos juntos? Não significou nada pra você?

– Não. – Sasuke respondeu no mesmo tom de frieza de antes, fazendo Sakura se espantar.

– Então... Por que veio até aqui, Sasuke? – A rosada perguntou, confusa e triste, mas não o soltou nem por um segundo. – Veio só pra me ver sofrer mais uma vez? É isso? Por que você não me diz o que está acontecendo?

O moreno tinha a resposta para todas aquelas perguntas e a maioria delas começava com um pedido de desculpas, mas ele não podia fazer aquilo, então se soltou dos braços da garota e voltou a andar, deixando-a mais uma vez parada o observando por trás. Então ele disse severamente:

– Eu já disse que meus assuntos não interessam a você. Fique fora do meu caminho.

– Mas Sasuke... Por quê? – O tom de voz suplicante da rosada cortava o que restou do coração do moreno em dois.

Ele tomou fôlego e virou o pescoço para trás, mas não a olhou nos olhos, sabia que não conseguiria encará-la sem fraquejar.

– Porque você me irrita! – Sasuke completou e andou mais depressa em direção a um carro preto estacionado do outro lado da rua.

Sakura estava em prantos enquanto o observava entrar no carro e assim que ele fechou a porta ela se pôs a correr atrás do mesmo. Simplesmente não conseguia deixar de amá-lo, mesmo com tudo o que ele fez e disse, mesmo a abandonando daquela forma.

O carro deu a partida. Sakura não pensou, apenas continuou correndo e enquanto o via se distanciar mais e mais ela sentia sua felicidade escapar dentre seus dedos como se tentasse segurar um punhado de areia na palma da mão. As lágrimas se acumularam em seus olhos verdes, embaçando a visão da rosada, que caiu de joelhos no chão, os ralando contra o asfalto.

– SAKUKE-KUN! – Ela gritou a plenos pulmões, sem saber o que fazer.

Aquele grito foi ouvido por todos no estacionamento. Os amigos de Sakura reconheceram a voz e se desesperaram.

– Sakura-chan!? – Naruto olhou em volta procurando de que direção vinha o som.

– Ali! – Hinata exclamou apontando.

Eles a viram, caída no meio da rua, os cabelos rosados cobriam seu rosto. O Uzumaki foi o primeiro a correr para acudi-la, os outros foram logo atrás dele. Quando a alcançou, o loiro colocou a mão no ombro da amiga, que o olhou surpresa. Vendo o estado que a rosada se encontrava, ele teve certeza de quem havia aparecido ali, o que o deixou intrigado. O que aquele Teme veio fazer aqui? Sem perder tempo, Naruto a colocou de pé lhe dando apoio para que caminhasse até a calçada. Ela se sentou ali e depois de se acalmar contou aos amigos o que havia acontecido. Todos ficaram boquiabertos.

– Já está tarde – Sai avisou olhando no relógio do celular. – Temos que ir. Vou deixar vocês em casa.

E assim fizeram.

Ao chegar em casa, Sakura se jogou na cama e logo adormeceu pelo cansaço emocional que a invadia por completo, mas não conseguiu dormir direito, teve o mesmo sonho a madrugada toda.

Modo sonho - on

Sakura caminhava tranquila por um campo amplo e verde enquanto sentia o sol aquecer seu rosto, e seus pés descalços tocarem a grama. Olhou para baixo e percebeu que no sonho ela se encontrava em sua forma de criança. Sorriu satisfeita e começou a correr de braços abertos, sentindo o vento bagunçar seu cabelo, do mesmo modo que ela gostava de fazer quando era pequena.

O campo parecia não ter fim. Mas de repente uma fenda se formou aos seus pés, ela se assustou e por algum motivo queria muito chorar. A pequena rosada foi se afastando conforme a rachadura a sua frente ia aumentando, se transformando em um buraco enorme que parecia dividir todo o campo no meio. O céu que antes era azul agora se encontrava cinza e cheio de nuvens. Um vento terrivelmente forte e frio alcançou Sakura e trouxe com ele chuva, raios e trovões. Ela estava sozinha e não tinha onde se proteger. Entrou em desespero. Então uma silhueta se formou do outro lado da rachadura. Um garoto. Ele estava abaixado, parecia ter medo da tempestade e parecia ter a mesma idade que ela, mas Sakura não conseguia reconhecê-lo, pois o pequeno estava de cabeça baixa e segurava seus próprios braços como se estivesse com frio. Ela o analisou por alguns segundos.

– Ei, garotinho! – A pequena Sakura o chamou enquanto acenava para ele.

Ao ouvir a voz dela o garoto gemeu de dor, levou as mãos na cabeça e começou a gritar em desespero.

Sakura não conseguia se mover, apenas olhar. E seu sonho permanecia assim até que ela acorda-se assustada e suando.

Modo sonho – off

– E então? Como foi a noite? – O motorista perguntou ironicamente para Sasuke.

– Não pense que eu sou idiota – Ele respondeu com ódio no olhar. – Eu sei que você estava me seguindo desde que sai de casa... Kabuto.

– Hm... Então você me notou – Kabuto respondeu ajeitando os óculos no rosto. – Muito bem.

O moreno pôde ouvir o grito agudo de Sakura chamando seu nome e mordeu o lábio inferior, abaixando o olhar. O que não passou despercebido por Kabuto.

Tinha sido um erro ir ao baile e Sasuke teve que descobrir do modo mais difícil. Mas agora o Uchiha mais novo só tinha certeza de uma coisa: tinha que esquecê-la.

Assim que entrou naquele maldito carro ele se transformou em um novo Sasuke, aquele que seria a partir de agora. Frio, calculista, sem piedade, sem sentimentos e principalmente... Sem laços.


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Notas finais do capítulo

Musica tema Sasusaku:
Ashes Remain - Right Here

Até o próximo *-*
xx



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