New Future - Percabeth escrita por Mila Valdez


Capítulo 25
Café?


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpe de novoooooo.
Eu fiquei abarrotada de prova. Abarrotada.
E ainda viajei no fim de semana retrasado e fiquei os meus tres dias livres sem internet e sem tempo pra escrever.
Infelizmente ta chegando no final da fic :( mas ainda tem muita confusao pra acontecer.
Eu vou tentar escrever outro cap esse fim de semana/feriadão e já vou avisando que semana que vem eu não vou poder postar pq eu vou viajar e tals.
SE eu puder, eu tento escrever no meio da semana, ok?
Espero que gostem do cap ;)



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Uma semana depois da minha conclusão eu estou uma pilha de nervos à espera do resultado do teste de DNA que virá daqui a dois dias. Thalia entregou o teste ao Nico e ele disse que faria tudo como um caso pessoal, já que ele tinha acesso as máquinas de testes. Num caso pessoal os médicos seriam os únicos, além do “paciente”, a ter acesso a qualquer informação.

Nico tinha me visto no dia do parque e eu tinha feito ele praticamente jurar que só ele teria veria o resultado. Thalia completou a fala de seu marido, me dizendo que ele provavelmente teria que abrir o documento para checar se as informações estavam de acordo, então ele já saberia o resultado antes de mim. Eu simplesmente falei que, contando que ele não me falasse nada, ele poderia ver o resultado sim.

Naquele dia eu voltei para casa com um Jared exausto e dormindo no banco de trás do carro, o que me deu um tempo para pensar em minha vida, meu trabalho, Luke, Percy... enfim.

Ao chegar em casa Luke me perguntou o motivo da demora e eu joguei um “tarde das garotas” e me tranquei no banheiro para tomar um banho demorado.

Depois do dia do parque eu comecei a ficar mais esperta quando se tratava de Luke. Parei de dar explicações, algo que não parece não ter incomodado ele. Eu também parei de chamar ele para as refeições, fazendo com que aparecesse umas duas horas mais tarde e esquentasse a comida ou fizesse um sanduíche.

Jared estranhou. Me fez perguntas do tipo “por que você está tão feliz?”. Eu só ria e beijava ele na cabeça.

Percy viajou para uma conferência no estado em fronteira com NY, então o ponto alto da minha semana foi Thalia ter me ligado avisando da data de entrega do teste, o que me fez ficar hiperativa pelo resto do dia.

–x-

Sentada no sofá da sala de Thalia eu estou com um copo de água na mão. Dois dias para o resultado do teste. Na verdade, dois dias não mais, só mesmo o final da noite e o próximo dia inteiro. Hoje sendo quinta de noite, o teste estando disponível para retirada no sábado de manhã.

–Aqui está – Thalia sai da cozinha trazendo meu chá para, segundo ela, “acalmar meus nervos”. Eu aceito o copo quente, aproveitando e aquecendo minha minhas mãos.

A temperatura tinha caído muito durante uma semana e as conferências de Percy tinha sido canceladas por conta disso. Ele tinha me ligado mais cedo me convidando para um café da manhã no sábado. Sábado. Sábado.

E como eu explicaria que não poderia ir para o café da manhã depois de uma semana sem ver ele por conta do teste de DNA que eu estava esperando a resposta há semanas? O teste de DNA que, por acaso, confirmava ou não que Jared era filho dele?

Logo após a ligação eu corri para a casa de Thalia vomitando palavras para cima dela. Foi aí que ela teve a ideia de fazer um chá para mim e desapareceu na cozinha por muitos minutos, me deixando sozinha na sala com a televisão no mudo.

Thalia era uma pessoa muito extrovertida e falava tudo que vinha em mente. Mas tem horas que ela simplesmente se cala e fica pensando por um bom tempo antes de responder algo. Foi o que ela tinha feito.

15 minutos depois ela está sentada do meu lado no sofá. Sem fazer um som. Eu olho para ela de relance enquanto tomo um gole do chá. Ela está visualmente tensa. Eu refaço e cena da minha entrada e acabo constatando que ela estava tensa até mesmo antes de eu ter chegado.

Decido começar a falar para tentar quebrar o gelo.

–Thalia, o Percy me ligou e me convidou para um café bem na hora da retirada do teste de DNA. Eu não sei o que fazer. Posso até adiar um pouquinho o horário do café e pegar o teste prim-

É então que eu sou interrompida por Thalia. Ela tem os olhos marejados.

–Para Annbeth! Eu sei que temos lidado com seus problemas nas últimas semanas mas será que dá pra dar um tempo? – ela levanta a voz e sai bruscamente do sofá só pra ficar andando de um lado para o outro.

–Desculpa Thalia. Mas se você ficar aí só andando e não me falar qual é o seu problema eu não vou poder te ajudar. Já basta que eu vim aqui pra conversar com você e você fica assim.

–Não é meu problema se eu também não fico 100% do tempo alegre Annabeth!

–Então me fala o que houve! – eu insisto

–Não dá pra você esperar não?

–Com você fazendo birra? Não. – eu falo e coloco a caneca na mesinha da sala.

Thalia se vira para mim e uma lágrima escapa. Ela passa a mão violentamente impedindo a lágrima de descer no rosto dela.

–Se quiser pode ir então, Annabeth.

Eu me levanto com raiva e vou até ela.

–Eu não quero ir. Mas não tem nexo você ficar emburrada aí comigo sentada no seu sofá tomando chá olhando pro nada. Enquanto eu não tenho nada para fazer você fica se torturando se deve falar pra mim ou não. Eu sempre falo tudo pra você.

na cara que você não quer ficar nem me ouvir, Annabeth. Só vá. – ela fala balançando negativamente a cabeça - Por favor.

Eu me viro e pego minha bolsa que está no sofá com uma certa raiva e caminho até porta. Giro a maçaneta e abro a porta com força. Vou até o elevador e aperto estressadamente o botão repetida vezes. Me olho no metal das portas e consigo distinguir alguma lágrimas descendo no meu rosto, mas não faço nada para limpá-las

Thalia vem em passos pesados até a porta e tira minha atenção do elevador. Ela fecha a porta com força, mas depois abre uma brecha e coloca a cabeça para fora.

–Eu estou grávida.

–x-

Depois de uns 10 minutos batendo na porta dela implorando para que ela abrisse eu decido ir embora. Aperto exaustamente o botão do elevador, que chega quase imediatamente. Durante a “viagem” até o térreo eu me pergunto; o que seria tão péssimo em estar grávida?

–x-

Ao chegar em casa, relativamente cedo, eu sento em frente à TV desligada e fico pensando sobre Thalia e depois sobre Percy e o café da manhã. Minha cabeça está explodindo de dor por conta da choradeira, então eu levanto do sofá, pego um remédio e vou até a cozinha.

Após tomar o comprimido eu coloco um despertador no meu celular para 18hrs, horário qual eu teria que pegar Jared na escola, que ficou até mais tarde devido a uma atividade realizada de tarde.

Em poucos segundos eu caio no sono.

Acordo com o alarme me chateando. Desativo o mesmo, e vou até meu banheiro. Me olho no espelho contemplando meus olhos vermelhos e inchados e solto um resmungo. Tento aliviar com um pouco de maquiagem e até que funciona.

Troco de roupa para algo mais confortável, acho as chaves do carro e saio.

Não demoro muito para chegar na escola, que está infestada de pais encontrando seus filhos no meio da bagunça. Adentro a bagunça e me esbarro com alguém com muitos cachos, que reconheço, depois de alguns segundos, serem de Hazel.

–Olá! – ela fala me abraçando – Já achou seu pequeno?

Eu rio com o apelidinho para Jared e digo que não. Eu procuro alguém familiar grudada nas pernas dela e não encontro.

–Vejo que também não encontrou a sua. – eu falo

–Não. – ela responde e ri

Nós vamos juntas até o parquinho, onde achamos os dois, Jared e Emily, juntos nos balanços. Nos aproximamos e eles, finalmente, nos veem, correndo em nossa direção.

Fico mais alguns minutos conversando com Hazel, Emily e Jared. A única coisa que penso é em como é bom ter um pequeno ou pequena você andando pela casa, crescendo para ficar igualzinho, ou não, a você. E Thalia. Por que ela estava tão transtornada sobre estar grávida

–x-

A minha manhã de sexta foi resumida em mim pensado sobre o café. O café.

Eu não poderia abrir o resultado do teste e simplesmente sair depois para um café com Percy. E ainda tinha Thalia. Eu não podia abrir o teste sem ela do meu lado. Ou sem ninguém. Minha única opção seria Nico, que era um amigo, mas não quem eu queria.

Thalia não atendia nenhuma ligação minha nem respondia nenhuma mensagem de texto. Eu liguei para Nico, que me assegurou que ela estava melhor e que não tinha ideia do porquê de ela ter brigado comigo, e me perguntou se eu sabia. Eu disse que ela estava muito estranha e brigamos porque ela não queria me falar o motivo de estar tão calada.

Percy também me ligou, confirmando o café. E eu disse que sim. Iria. O que me forçou a abrir o teste depois do encontro.

Suspiro olhando pro relógio vendo que já tinha passado da hora de pegar Jared e me arrumo apressada para ir para casa.

–x-

Nico estava na frente da clínica me esperando. Era como se eu tivesse marcado uma consulta, então ele me levou pro escritório dele e me sentou na cadeira, dizendo que já voltava.

Eu sento lá olhando o consultório e depois a mesa dele. Tem no máximo umas dez fotos dele e de Thalia ou só de Thalia espalhadas pela sala, que me faz sorrir. Eles são um casal lindo e uma criança cairia bem aos dois.

Daí Nico entra na sala com uma pasta na mão e senta na cadeira dele, de frente para mim.

–Annabeth. O teste foi feito com sucesso. – ele fala balançando a pasta – sei que ás vezes eles precisam de outro para confirmar mas eu ouvi dos doutores que o resultado estava muito explícito.

–Obrigada – eu falo quase abraçando ele. – Não tenho nem como te agradecer, Nico.

Ele sorri para mim.

–Na verdade você tem sim. Me conte o que a Thalia tem ou então resolva essa briga e tenta fazer ela me contar. Ela está horrível, Annabeth.

Meu sorriso cai e eu balanço a cabeça à medida que Nico fala.

–Eu vou tentar, Nico. Foi meio que uma briga intensa. – eu falo – Mas eu posso te dizer uma coisa; a notícia dela vai mudar o rumo de suas vidas. – completo, pegando o teste de DNA nas mãos e enfiando na bolsa.


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Notas finais do capítulo

Esse cap ficou maiorzinho que os outros pq eu tb quis compensar por vcs terem ficado tanto tempo sem um cap novo.
Obrigada pelos comentarios e por lerem
Bjs :*
(Att: A proposito, obrigada pelas leituras da minha one shot, percabeth tb, que eu postei. :))