A liberdade tem um preço! escrita por Coriolanus Grimes


Capítulo 29
A arena - Dia 06!


Notas iniciais do capítulo

Está aí pessoal. Já quero avisar que o próximo capítulo pode demorar. Tenho que fazer uma trabalho de geografia muito chato, e estou ajudando a minha tia a montar um blog. Por isso já deixo avisado que se eu demorar muito é por causa disso, ou mais alguma coisa. Vou tentar postar em até uma semana, se eu demorar demais já sabem: MORRI.



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Charlotte Winters acorda ao lado de Jefferson e Reyna e percebe que nada de perigoso aconteceu.

- Viu Charlotte? A gente ta bem… - ela então vira para o lado onde Charlotte Jenkins estava e leva um susto quando vê que não há ninguém ali. - Jefferson! Acorda!

- O que foi Lotte? - pergunta Jefferson quando é obrigado a acordar por conta dos empurrões e balanços de Charlotte.

- A outra Charlotte! Ela...eu acho que algo pegou ela.

- Como assim “algo pegou ela”?

- Sei lá Jeff! Acho que algo a matou e a levou ou coisa assim! - responde Charlotte Winters já com lágrimas nos olhos de desespero.

Jefferson analisa a pequena casa abandonada que estão e percebe o que ocorreu, e numa voz sarcástica retruca com Charlotte.

- Ah, então estas coisas a mataram, e aí ela resolveu levar uma mochila pra fazer um lanchinho no além não é?!

- O que? Como assim Jefferson? Olha, para de brincadeira que..

- Ela fugiiu Charlotte! Ela fugiu, só isso! E a infeliz ainda levou uma das nossas mochilas.

- Ei, calma aí. Uma das nossas mochilas não, uma das delas. Lembra? Ela pegou duas mochilas e juntou com as nossas três.

- Ah, dane-se! Mas deixa! Vamos sair logo daqui. Reyna acorda!!!

Jefferson a da algum empurrões também e ela logo está de pé. Reyna Mackenzie vai na frente e quando chega a porta da um grito.

- O que aconteceu Reyna? - pergunta Jefferson enquanto acaba de dobrar o saco de dormir e colocá-lo dentro da mochila.

- Vem aqui!! Agora!!!! - grita Reyna. Jefferson se aproxima da porta seguido por Charlotte. Quando os dois tem a visão do que Reyna viu, ficam boquiabertos e se arrepiam totalmente. A cidade está simplesmente repleta de...pessoas!

- Como isso é possível? - pergunta Charlotte - Ontem mesmo não haviam.

- São bestantes! - diz logo Jefferson - Passem despercebidos.

Os três vão andando em meio a multidão, mas é meio difícil pois todas tem o aspecto de roupas de faroeste. De repente uma mulher os vê, e com uma voz rouca e estranha grita: “TRIBUTOS”.

Imediatamente os olhos das pessoas se projetam nos três e eles começam a correr desesperados. Eles percebem uma coisa, aqueles bestantes não carne e osso, eles são projetados. Toda vez que eles encostam em algum deles eles simplesmente atravessam, mas levam um choque elétrico imenso que percorre toda a corrente sanguínea do corpo. Os choques vão acontecendo, as pessoas vão entrando na frente e se juntando apenas para os dar mais dor e sofrimento. Charlotte cai uma ou duas vezes, mas Jefferson sempre a ajuda. Os sofrimento parece não acabar e as pessoas só vão aparecendo cada vez mais. São mais pessoas, mais choque e mais dor, até que eles finalmente ultrapassam a linha que acaba a cidade e num piscar de olhos tudo desaparece. A cidade continua intacta, normalmente, mas volta a ser deserta. Os bestantes “não-reais” que estavam ali agora a pouco não estão mais. Por um momento eles imaginam que tudo aquilo foi algum pesadelo ou alguma visão da Capital. Mas logo a adrenalina sai de seus corpos, duplicando a dor que estavam sentindo. Eles olham uns aos outros e a si mesmo, e vêem que estão cheios de marcas roxas. Eles foram mesmo eletrocutados!

Catarine chegou a uma montanha. Ela não era e ainda nem é lá muito fã de montanhas, além do mais sua amiga Joanne foi morta ali. Mesmo assim Catarine se convence a permanecer ali. Ela sabe que não vai ter muito sucesso em outros locais na arena, e as montanhas são por enquanto um dos lugares mais seguros.

Catarine senta em uma pedra que se encontra na arena e começa a arrumar suas mochilas. Está tudo indo bem quando ela ouve um barulho saindo de uma moita, e o que sai dela não é nada normal: Um coelho de terno.

- Ahn, bem. Olha, meu nome não é Alice não! - diz ela - Isso só pode ser brincadeira, devem ter drogas nessa comida.

O coelho então começa a chamá-la. Catarine vai receosa. Tudo parece “não-normal” até que Catarine chega a um lugar onde há um buraco no chão, ao lado de uma árvore.

- Ta bem Catarine, tudo bem! - repete ela a si mesma - Isso é só o efeito do medo de morrer na arena.

Catarine se aproxima do buraco e tenta olhar fundo, mas não consegue por ser escuro demais. Ela se aproxima mais e mais, e quando menos espera, pelo ao menos 10 colehos a atacam com unhas e dentes literalmente. Eles a estão mordendo e a arranhando e a tentando jogar no buraco. Catarine se mantêm forte e reluta, pois sabe que se cair naquele buraco, nada a promete voltar a superfície, e a morte certa a espera.

Raphael Gost ainda está na floresta, e está prestes a atirar em uma ave para a janta quando um barulho o chama a atenção. O barulho é bastante parecido com o de uma águia, só que a algo diferente naquele som, um som um tanto..artificial. Raphael então se prepara pra atirar novamente quando mais um som bem artificial o chama atenção. de repente vem um terceiro som, e Raphael decide esperar eles acabarem enquanto os conta. Vem um quarto som, um quinto, um sexto, um sétimo, um oitavo, e por último um nono som. Raphael sabe distinguir pra cada animal pertence a maioria dos sons, mas não todos. Ele ainda não entende pra que todos aqueles sons servem. Ele então tenta esquecer isso enquanto ao invés de apontar a flecha para o pássaro que pretendia caçar, aponta para um pássaro que está voando mais alto nas nuvens. Ele aperta os olhos e tenta reconhecer o pássaro e então leva um susto: O pássaro é uma águia, mas não uma águia normal. Esta águia tem 3 vezes o tamanho de uma águia normal. Quando Raphael pensa em atirar ele hesita e sabe que melhor não. Agora eles tem bestantes, e desta vez eles são bem reais!!!


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