A Escolhida escrita por Pandora


Capítulo 40
Capitulo 43: Mulher cruel


Notas iniciais do capítulo

Desculpem mesmo a demora!
Mesmo!!!!!!!!

Bem tenho dois comunicados, EI VOCÊ QUE ODEIA LER AS NOTAS INICIAS, VOLTE AQUI, EU SUGIRO QUE LEIA ISSO!

Bem, primeiramente KEEP CALM AND....LEIA A FANFIC COLEGIO INTERNO!

Pessoal! Há algum tempo eu descobri um tesouro!

Uma fanfic! Você quer ler uma história que tem um monte de humor ironico, faça você rir, e ainda faça você salivar pelo proximo capitulo?
Então pegue um babador e leia a fanfic, colegio interno!
http://fanfiction.com.br/historia/369744/Colegio_Interno/

Eu realmente não estou brincando, a fanfic é boa mesmo! Não quer ler, okay, mais tente dar uma olhadinha apenas no 1 capitulo. Não vão se arrepender.
A história é A lá Clarisse Lispector. Não, não é o que vocês estão pensando. Eu to falando que a garota consegue misturar leveza e brutalidade. Ela mantêm essa balança e faz com que a história seja, imensuravelmente boa!

2- Pessoal! Meus amados, minhas amadas, tenho um breve comunicado.
Esse capitulo está meio diferente por causa da minha escrita, eu to tentando desenvolver meu lado descritivo.
Ainda tem mais, eu vou escrever uma fanfic além da 2 temporada de A escolhida!
E eu espero que vocês estejam comigo lá também!
Obrigada pela atenção!
Desculpem os erros de grafia! E comentem!!!!! Estamos quase nos mil comentários, faltam so 300!



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Anteriormente em reven..ops! história errada...

Anteriormente em A Escolhida...

“Por um momento, seu olhar ficou aturdido, e triste, como se ele tivesse a certeza que eu diria um sim, foi apenas um tremor, um leve batida descompassada, nada com o que me preocupar...então, para finalizar com chave de ouro, com minha postura petulante e rapidamente defensiva, me aproximei mais de seu rosto, e chegando aos seu ouvido disse-lhe o que daria um ponto final a isso, arrancando-lhe as estribeiras da sanidade, por meio de um sussurro.

–Pois, como já lhe disse, querido, esse homem não é você.”

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POV Mason

“...querido, esse homem não é você”

“...querido, esse homem não é você”

“...querido, esse homem não é você”

“...querido, esse homem não é você”

Aquelas palavras.

Aquelas palavras soltadas por aquela mulher que juro gostar, me machucou de tal forma...eu fui rejeitado. Porém meus sentimentos em relação àquela pessoa dormindo ao meu lado, não mudava. Sua face era tão simples e calma, como se tivesse conseguido algo bom, como se estivesse sonhando com alguém que ama.

Então, depois dela me rejeitar e machucar de tal forma, ela esta lá, sonhando ao lado do homem que acabou de ferir. Tão pacífica. Tão calma. Tão feliz. Tão implacável.

Mulher cruel...

Espero que quando tudo isso acabar, ela entenda meus motivos. Minhas razões. Que ela me perdoe, não quero ter obstáculos, como culpa e olhares arrasadores de minha parte e da dela.

Porém eu sabia, que uma hora ou outra, a verdade viria à tona, e o caos começaria. Illéa se tornaria um cenário de guerra, e toda sua doutrina tinha risco de cair.

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POV America

“ Eu estava correndo.

Meus pés batiam de encontro ao chão e depois voltavam, várias vezes. Maxon corria atrás de mim, com um belo sorriso no rosto, sua blusa azul-bebe, estava com os dois primeiros botões abertas, seu cabelo totalmente desordenado, e suas mãos estavam prontamente estendidas para me pegar.

Meu vestido azul-cobalto feito sob medida até o joelho, e com mangas soltas, finas e quase transparentes, voando com seu azul bem claro, me davam acesso à uma corrida confortável e totalmente divertida.

Meu cabelo batia contra minha face, sempre que Maxon gritava meu nome, e eu olhava para trás.

De uma hora para outra, Maxon consegui me alcançar, puxando minha cintura para ele, fazendo ambos rolarmos no chão, em evidente confronto com a terra.

Ele ficou do me lado, apoiado em um único cotovelo, e com a outra mão, tirou da minha face uma mecha ruiva a colocando atrás de minha orelha.

Seus lábios se abriram em um sorriso, e então de sua boca saíram aquelas palavras, tão inusitadas e atordoadoras.

Ele traçou um dedo pelo contorno do meu lábio inferior, e em um sussurro, falou, falou o que eu esperava uma eternidade para ouvir.

–Casa comigo?

–Si-”

–America, acorda, chegamos.

Um leve sacolejar no meu ombro esquerdo, e uma voz em meu ouvido, pois fim ao meu doce sonho. No qual Maxon me pedia em casamento. No qual eu dizia sim.

–Chegamos-Falou Mason.

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O palácio tinha um belo jardim, com vários chafarizes, e flores que nunca imaginei que existissem, cada uma exalava um cheiro totalmente diferente e doce, do mais puro aroma, e mais pura cor. Parecia um paraíso particular.

O céu azul contrastava bem com as flores extremamente verdes. As copas das árvores balançavam num ritmo suave, no compasso de uma dança nova, sendo que cada folha estava sendo levada pelo vento, em um compasso binário que só existia em seu ecossistema.

Fechei meus olhos tentando me concentrar apenas na brisa suave que soprava. Meu cabelo com fios avermelhados voava para longe do meu rosto, de acordo com o vento. Sentia minha pele sendo acariciada pelo vento. Parecia que mil beijos estavam sendo espalhados por meus braços e meu rosto. A sensação era maravilhosa.

–Bem-vindas à minha casa.

Abri meus olhos e vi Mason em frente a todas nós, com os braços abertos, demonstrando o belo lugar que era sua casa.

Seus cabelos negros voavam pelo seu rosto, e ele nem tentou ao menos tira-los da sua face.

mi casa es tu casa*

Suas tentativas de piadas estavam cada vez mais péssimas. Porém, ao ele falar aquilo percebi um leve sotaque em seu tom de voz.

Adentramos mais o jardim, e subimos as escadas para adentrar a residência. As portas eram de vidro com detalhes desenhados de mogno puro. Tudo ali transpirava calma, natureza e delicadeza. Olhei para a direita, e vi ao longe um pomar, feito de maneira organizada na ala leste daquele lindo jardim.

Alguns guardas levaram nossas malas para dentro, e Mason manteve a porta aberta para que passássemos.

E assim que entrei, simplesmente não conseguia assimilar aquela beleza de uma vez só. Olhei para todos aqueles detalhes e poderia jurar que minhas sobrancelhas estavam no teto, e meu queixo na ponta da minha bota.

Os jarros eram da mais pura porcelana, e reluziam com a luz natural do lugar. Havia quadros de artes que eu nunca havia visto antes, com respingos e traços que emitiam cor e sentimento. Porém todos representavam felicidade. Aquele era um lugar leve e alegre.

O chão era da porcelana mais pura e branca que poderia imaginar, havia detalhes naturalmente cinzas nela, mais isso não o deixava parecendo sujo. Na verdade, era tão limpo, mais tão limpo, que estava com medo de sujar eles, já estava cogitando a ideia de ficar descalça para não por meus pés imundos naquele terreno que até parecia sagrado.

Havia uma escada dupla de cada lado do espaço em que estávamos. Elas eram encobertas por um tecido azul-escuro que aparentava ser de veludo, com espaços sobrando feitos de porcelana branca pura. Seu corrimão era de vidro, e havia flores de uma extremidade à outra.

No meio delas havia uma linda estátua de vidro, com vários girassóis, detalhamente esculpido, e com lindas flores naturais de muitas cores, cercando sua raiz desenhada.

Já ia me dirigir à ela, para toca-la e sentir a obra de arte que estava em minha mãos. Porém algo me deteu, uma voz.

–Selecionadas, quero lhes apresentar minha mãe.

Então eu olhei para onde a voz veio, e vi uma bela mulher com cabelos negros e olhos azuis que também me lembravam o céu, eles eram calmos, e serenos, me transmitiam paz. Ela usava um vestido branco com amarelo, de rendas foram feitas suas mangas, e suas barras também eram decoradas com este rendado. Seus cabelo estava meio preso, meio solto, por um grampo amarelo muito luxuoso.

Ao lado dela estava um homem, com a barba bem feito, aparentava ter uns 40 anos, e parecia ser uma pessoa simpática, pelos seus traços leves e seu olhos bondosos. Alguns cabelos grisalhos já faziam parte de seu cabelo negro. Seu traje se resumia num terno branco, com a blusa interna amarela, sem gravata. Seus sapatos eram lustrados, e eram tão brilhantes que chegava a doer se olhássemos muito para eles.

E eu me perguntei, naquele momento, como pessoas que pareciam tão calmas, poderiam ter um número tão grande de rebeldes atacando.

Nós, selecionadas, nos dirigimos a eles, e fizemos uma reverencia completamente elaborada, como Silvia havia nos instruído.

–Sejam muito bem-vindas.

A rainha falou, e sua voz era tão bela e tão doce, que parecia uma suave canção.

–Eu sou Clear- ela continuo- e esse é meu marido, e rei Will- ela apontou para o homem com poucos cabelos grisalhos ao seu lado- e estamos muito felizes que vocês estejam aqui conosco- O rei Will, apenas acenou com a cabeça, como um cumprimento para nós.

Seu sorriso era tão amplo e clamo, que nossa, fiquei com vergonha de sorrir perto de uma mulher tão bela quanto ela. Eu parecia tão imunda comparada àquele lugar, na verdade, todas as selecionadas também pareciam, pois todas estavam tentando de maneira discreta arrumar as rugas e qualquer fiapo de sujeira que poderia existir em suas roupas.

Celeste fingiu coçar o nariz, para poder passar os dedos nos dentes para tirar qualquer sinal de sujeira. Assim que acabou, se dirigiu até o rei e a rainha, querendo claramente ser a primeira a se apresentar entre nós quatro.

–Olá rainha Clear, meu nome é...-sua voz naquele momento ficou doce, mais para mim, parecia amarga como sempre foi.

– Celeste Newsome- A rainha Clear a interrompeu.

– Você é Kriss Ambers- ela segurou a mão de Kriss. Virou-se para Elise.

–Você é...Elise- ela foi para o lado de Elise, segurando sua mão.

–E você...-ela veio para o meu lado espreitando os olhos, e com um sorrisinho no rosto, segurou minhas mãos entre as suas com firmeza e doçura, acariciando com seu polegar o parte externa da minha mão-...você é America Singer, casta 5, agora casta 3, Carolina. Meu filho falou tanto de você! Como você é linda!

Sua palma se projetou em meu roto, enquanto ela o analisava, com toda certeza, ela era uma mãe superprotetora.

–Deixando o melhor para o final, mamãe?

Mason falou, encostado em uma pilastra, que eu não havia percebido que tinha ali. Sua extensão era branca, feita inteiramente de mármore, com plantas verdes se enrolando por boa parte de sua extensão.

A rainha Clear e eu lançamos um olhar repreendedor à Mason. Ele soltou uma risada, se encolhendo falsamente. Ergueu as mãos em falsa rendição.

–Okay, okay, parei. Mulheres cruéis- ele fingiu medo.

Dessa vez quem soltou uma fraca risada foi o rei Will, reagindo às palavras de Mason.

A rainha Clear olhou para o rei Will, sem soltar minhas mãos.

–Até você Will?

Seu tom de voz era desolador, porém o sorriso nos seus lábios evidenciavam sua brincadeira.

Ele ergueu os braços em rendição, e esperou Clear se virar para mim de novo para olhar para Mason. Como estava de frente para Clear, podia ver pelo ombro dela, o que Will fez a seguir.

Mulher cruel, entendi ele sussurrar para o filho, que soltou uma sonora gargalhada, junto do pai, das quais Clear ignorou, provavelmente já sabendo que eles iam fazer alguma piada assim que ela virou as costas.

–Deixe-me vê-la.

Clear segurou meu queixo com o indicador e o polegar, o virando para um lado, e depois para o outro. Sentia seus olhos azuis jorrando em mim, me examinando, me lendo.

Ela tinha olhos capazes de ler almas.

–Er...o-obrigada- gaguejei perante examinação tão minuciosa- hã...porque esta fazendo isso?

–Você é tão bela.

Num dos lados que ela mexeu minha cabeça, vi Kriss me olhando. Bem todas estavam me olhando, provavelmente se corroendo por eu ser a única que fui chamada de bonita, ou foi examinada pela rainha. A diferença é que ela continha um brilho de contentamento no olhar, como se estivesse amando aquela cena, o que eu não entendi.

–Bom, vocês devem estar cansadas. Daqui a pouco o almoço será servido, descansem até lá.

Clear se pronunciou enquanto soltava delicadamente meu rosto.

–Mason, gostaria de conversar com você- a rainha pronunciou. Will olhou para ela e depois para o filho, e como se tivesse percebido o que eles iam falar, pronunciou-se.

–Vamos filho. Mais antes, acompanhe as garotas até seus quartos.

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Era um corredor enorme, as portas eram uma de frente para a outra, e havia uma grande janela que se estendia do teto até o chão. A lá princesas. (N/A: Creditos da minha amigona Sou hibrida.)

Mason nos acompanhou até nossos devidos quartos, e quando chegamos lá, nossas malas já estavam à postos.

–Então, de que parte do castelo mais gostou...até agora?

Pronunciou-se assim que chegamos à ultima porta do corredor, que estava com minha mala na frente.

–De muitas coisas, quer dizer, tudo.

Sorri só de lembrar as belezas que havia visto.

–Você gostou do tapete azul na escada?

Adentrei mais o quarto com Mason em meu encalço, me fazendo perguntas.

–Gostei, porque a pergunta?

Ele adentrou também arrastando minha pequena mala.

–Nada, b-bem, não que eu t-tenha ligado p-p-edindo para trocarem de ultima hora, p-p-p-por causa de voc-e-e.- ele bufou como se aquela fosse a ideia mais tola do mundo- quer dizer, isso seria muito estranho.

Ele gaguejou?

–Mais você certamente não...

–Eu preciso ir- ele pronunciou-se rapidamente, como se tivesse medo do que eu tinha a falar.

–Meu pai e minha mãe querem conversar comigo, e eles já estão me esperando.

–Ah tá- falei de costas, já nem ligando para a conversa, apenas me perguntando se aquela cama estava chamando meu nome, ou se eu estava ficando louca.

Eu ouvi a porta fechar atrás de mim, e não pensei duas vezes antes de andar rumo à minha perdição: a cama.

Ela aparentava uma maciez sem igual. Deitei de uma só vez, de costas.

Ali, naquela cama, comecei a me lembrar de tudo que aconteceu hoje. Clear e Will aparentavam ser muito bondosos, mais havia algo cercando essa casa. Um segredo. Algo que eles guardam, e mesmo que eu prezasse a bondade deles, eu queria descobrir aquilo, e eu vou.

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Pov Mason

Olhei para aquelas pessoas à minha frente, e comecei a me perguntar quando aquela sala começou a ficar tão apertada e sufocativa.

–Mason, você está bem?

Minha mãe perguntou pela...quarta vez, eu acho, a mesma coisa.

–Estou- consegui emiti apenas esse som.

–Olha filho, eu sei que você não quer conversar sobre isso, quer esquecer, mais precisamos saber se você está bem com relação a isso- falou meu pai.

–Eu estou, estou. Vai ficar tudo bem.

–E aquela garota, a America, parece te fazer bem.

–Ela faz.

–E eu sei que amanhã vai ser difícil para você, mas peço que aguente firme. Pelo menos tente.

–Tudo bem.

–Os pesadelos pararam?- falou Clear.

–Sim, mais tenho medo que voltem - sussurrei.

–Justamente amanhã- continuei.

*minha casa é sua casa


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