James E Lilian - Efeito Veela escrita por Mary Stones


Capítulo 8
Desespero


Notas iniciais do capítulo

Espero que me perdoem por não ter publicado nada neste últimas messes, mas não tinha inspiração. Obrigada aos meus fantasmas. Será que podiam comentar a história?
Bom, eu vou estar algum tempo sem publicar nada, altura de testes, mas assim que terminar publico um capítulo nas minhas três histórias



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JARDINS DE HOGWARTS, 4 DE NOVEMBRO DE 1977, ÀS 7:54 DA MANHA

Lilian Evans corria o mais depressa possível pelos belos jardins de Hogwarts. Sabia instantaneamente o sítio onde James estaria e também sabia o que iria acontecer se nada fizesse. Como sabia? Bons os sonhos tinham-na avisado.

Lilian tinha sonhado com James a cometer o suicídio no Lago Negro, mas como é que ela poderia imaginar que el fosse mesmo fazer isso? Nada dava a entender que ele iria por fim à sua própria vida. Ele parecia cada vez mais sorridente, principalmente porque depois de cinco anos a tentar com ele, ela finalmente aceitar o seu pedido. Mas depois do que Sirius lhe contará? Bom, ela já conseguia ver motivos para que James “ Pontas” Potter para colocar um fim à sua curta vida.

Lilian tinha lido num livro, por mera casualidade, que se os veelas que ainda não tinham realizado o vinculo vissem sua companheira, ou alguém a passar-se por ela, tinha tendências suicidas ou nas raras vezes onde não conseguiam suicidar, ficavam loucos, perdendo os seus poderes e no seus aniversario de dezoito anos morriam, geralmente com um sorriso nos lábios. Haviam pessoas que dedicavam a sua vida ao estudo dos veelas machos, achavam que o motivo de eles morrem com um sorriso era que a ultima lembrança era a da sua companheira.

Mas por causa de ignorar os seus sonhos, James estava a fazer essa loucura. Avistou o Lago Negro e James sentado nas suas margens, provavelmente a contemplar o seu último por de sol. Viu a levantar-se e a olhar em direcção ao castelo. Aproveitando esta oportunidade de o chamar à razão, Lily gritou:

– JAMES! NÃO FAÇAS ISSO! – Pareceu, por breves instantes que James a tinha ouvido, mas ele virou-se e começou a andar em direcção ao sol que estava a começar a aparecer, entrando no Lago.

Começou a correr. Ainda a correr, lançou um feitiço para respirar de baixo de água, para poder mergulhar sem precisar de voltar à superfície para colocar mais oxigénio nos pulmões. Assim que chegou ao Lago, James já tinha desaparecido. Vendo que não tinha mais hipótese, Lily mergulhou no Lago.

Tinha que agradecer ao pai pelas aulas que sabiamente tinha pagado para que ela e a sua irmã apendessem a nadar e a fazer reanimação em caso de afogamento quando a ruiva tinha treze e a irmãs catorze. Na altura não achava que aquelas aulas iriam servir para alguma coisa, mas agora, pareceria que o pai tinha visto o futuro ou pelo menos adivinhava que pelo menos as técnicas de reanimação iriam servi-lhe para alguma coisa.

Nadou durante alguns minutos que mais pareciam anos, nadando à procura de algum indício de que James estava por ai. Nadou um pouco mais para baixo, vendo dentre as algas, nas grutas e em qualquer outro sítio que lhe parecesse que um corpo inconsciente poderia estar. Depois de ter praticamente varrido aquela zona de cima a baixo, viu o que tanto procurava.

Nadou cinco metros para baixo e doze para a esquerda, e viu um grande numero de sereias ao redor o corpo de James. Possivelmente acharam que era uma presente de Natal que Dumbledore lhe mandara por não terem comido nenhum aluno. Pegou na varinha e falou:

– Everte Statum. – O feitiço ao atingir uma das sereias fez com que essa sereia lançando-a pelo ar, fazendo-a dar piruetas na água, afustando e afugentado as restantes companheiras, que nadaram rapidamente em direcções opostas
à ruiva.

A ruiva nadou um pouco mais, pegou o corpo de James pelos ombros e começou a nadar para a superfície, tendo não demorar muito tempo para realizar esta tarefa, já que James não tinha o mesmo feitiço que ela para poder respirar debaixo de água.

Assim que eles se encontraram nas margens do rio, desfez o feitiço e começou fazer a reanimar James. A cada quinze massagens sobre o peito, fazia uma respiração boca-a-boca. Já se tinham passado três minutos desde que começara a fazer isso, e ainda não havia qualquer sinal de que James iria voltar a si, mas não podia perder a Esperança.

– Depois de tantos anos … – fez uma massagem cardíaca – depois de tantas cantadas … - fez mais uma – depois de todos aqueles pedidos … - e mais uma – vais desistir agora? – E mais outra e outra – Agora que eu percebi que eu acho que te amo Potter? – Não ligando aos seus actos deu um murro no peito dele.

James estava ainda na linha que dividia a morte da vida, quando sentiu que estava fora do Lago. Talvez algum dos seus amigos se tenha apercebido dos seus planos e tinham decidido que não o deixaria fazer tamanha loucura. Ou mesmo algum professor que estava a passar por ali. Quem sabe?

Mas quando ouviu o seu misterioso salvador a começar a falar, percebeu que o seu sofrimento ainda agora estava para começar? Porque é que Lilian Evans o tinha tirado do Lago? Para lhe poder dizer que sempre esteve apaixonada pelo Ranhoso e que só aceitara ser seu amigo para se vingar das partidas que pregara ao Ranhoso? Pu para dizer o quanto se divertiu a vê-lo fazer figura de otário, durante dos últimos sete anos, ao correr atrás dela como um cão? Não sabendo quais das situações em que se encontrava, James deixou-se se estra na dele, na esperança de que ela se cansaria de o trazer de volta para depois o torturar com aquelas palavras ácidas e sem sentimentos dela.

Estava quase atravessar a barreira da morte quando sentiu-o um murro no seu peito. O murro fez com que se dobrasse e obrigou os seus pulmões a deitar para fora toda a água que ingerira do Lago.

Assim que abriu os olhos reparou que a ruiva que estava ao seu lado tinha os olhos cheios de lágrimas e um sorriso no rosto. Mas mesmo assim ainda conseguia ver preocupação no rosto e os olhos verdes dela.

Lily a ver os olhos castanhos-esverdeados de James abriu não se conseguiu conter e deu um abraço nele. Tinha sido por pouco. Se tivesse demorado mais um bocadinho de tempo, provavelmente ele teria morrido e nunca mais poderia ouvir as cantadas deles, o seu riso, ver o seu sorriso maroto ou a fazer alguma traquinice para levantar os ânimos.

Depois de algum tempo, nunca nenhum dos dois foi capaz de dizer quanto tempo se passou, Lily soltou-o. Fez com as suas roupas e cabelos se secassem, assim como os cabelos e roupas dele. Colocou a cabeça dele nas suas pernas e, automaticamente, começou a passar a mão nos cabelos rebeldes dele. Suspirou. Sabia que em algum ponto do futuro iria ter esta conversa com ele, então preferiu que esta conversa fosse agora. Abriu os olhos e encarou os olhos castanho-esverdeados dele e disse:

– Precisamos de falar James.


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Notas finais do capítulo

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