Soba Ni Iru Né... escrita por JúhChan


Capítulo 6
Capitulo seis – Os nossos pedidos


Notas iniciais do capítulo

Oii!! Tudo bom? Espero que sim... xD demorei muito? *se esconde das leitoras* kkkkkkkkk' brincadeira... Tá' eu sei que demorei com esse capitulo e não tenho uma justificativa muito boa... só digo que o capitulo sete tá' pronto, mas não está aquela coisa maravilhosa... só enchi linguiça... kkkkkk'
Espero que gostem desse capitulo que eu fiz com tanto carinho... se tiver alguma palavra com asterisco, me avisem que no próximo eu explico...
Boa leitura e desculpa se tiver alguma erro ou incoerencia... estou com preguiça de revisar, qualquer coisa pergunte o que você não entendeu... ^^' Até lá em baixo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/402418/chapter/6

-Pronto! – colocou a calda de uva na raspadinha. –Karin, a sua raspadinha está pronta! – gritou da cozinha.

-Um minuto Sáh! Suigetsu no telefone. –respondeu gritando.

Deu de ombros e foi até o congelador, e de dentro do mesmo tirou um pode de sorvete de napolitano.

-Itachi tem sorvete, você quer? – gritou mais uma vez, agora chamando pelo moreno.

-Quer parar de gritar dona Sakura? – gritou Karin irritada, por causa do grito da Haruno ela não conseguiu ouvir o que Suigetsu havia dito.

Ignorando a ruiva, Sakura pegou duas taças para sobremesa e colocou quatro bolas em cada uma delas, logo em seguida jogou chantilly. Lambeu os lábios, depois de andar pela cidade debaixo de um sol quente, nada mais justo que repor as energias gastadas com sorvete.

Colocou as duas taças de sorvetes e a raspadinha em uma bandeja com três copos de água e foi andando feliz até a sala onde as duas figuras que a deixaram louca estavam acomodadas.

Entregou a raspadinha à ruiva junto com um copo de água, que em agradecimento sorriu e mandou um beijo à Haruno. Sorrindo foi até o sofá onde o Uchiha estava sentando vendo um filme que passava na tevê a cabo, mas quando viu sorvete desviou sua atenção do filme e sorriu como uma criança de cinco anos que acabara de ganhar um doce.

-Interesseiro! – balançou a cabeça em reprovação.

-Eu apenas dou atenção àquilo que me desperte interesse.

-Isso tem nome, e chama-se interesseiro. – sentou-se no sofá e colou a bandeja na mesa de centro.

-Até chantilly você colocou! É por isso que eu sou seu amigo. – pegou uma das taças e levou a colher cheia de chantilly à boca.

-Interesseiro! – o chamou mais uma vez.

Eles se encararam e começaram a rir. A sensação de leveza tomou conta da rosada. Como era a bom ficar assim com amigos.

-Qual o motivo da graça? Eu também quero saber! – a voz da ruiva soou alegre. –Espera um pouco, você comprou sorvete e chantilly, serviu o Itachi e você disso e me deu uma raspadinha? Que tipo de amiga é você dona Sakura? – indagou indignada.

-Oras Karin! Você ficou me enchendo o dia inteiro dizendo que queria comer raspadinha e quando eu faço você reclama? Eu que pergunto: que tipo de amiga é você dona Karin? – fingiu estar ofendida.

-Uma amiga de confiança que sempre vai fazer você rir e se irritar todo o dia. – respondeu empinando o nariz.

Elas se encaram e dois segundos depois estavam gargalhando acompanhadas de Itachi. Realmente ela tinha amigos que poderiam virar comediantes.

-Vou lá fazer o seu sorvete já que esse é o seu desejo agora. – levantou-se e saiu da sala.

~~*~~*~~*~~*~~

O primeiro dia em Konoha fora exausto para a turma do Uchiha, todos eles estavam jantando em um restaurante tradicional da cidade. Para terem mais privacidade pediram um lugar mais afastado, e agora todos estavam no segundo andar do restaurante em uma sala japonesa de jantar. Ou seja, todos sentados no chão e comendo um bom rodízio de sushi* e sashimi* acompanhado de sakê para os adultos, e sucos naturais para Akemi e Temari, esta última por estar grávida.

E mesmo assim o clima pesado reinava naquela sala. Todos ali estavam estranhos, pareciam que acabara de ver um fantasma, cada um divagando em seus próprios pensamentos.

O Uzumali pegou pedaço de peixe cru e molhou no shoyu e levou à boca, aquele clima estava o deixando inquieto. Quando engoliu o pedaço de peixe não agüentou.

-Qual é desse silêncio de velório? Até parece que alguém morreu!

-Naruto! – repreendeu Ino nervosa, as cenas de horas atrás ainda estavam frescas em sua memória.

Depois disso ninguém mais falara nada por quinze minutos.

-Mamãe, porque todos estão quietos? – a voz infantil de Akemi preencheu o local.

Tenten não sabia o que responder, e por isso olhou para Neji que também não sabia explicar o motivo daquele silencio.

-Tia Hina. – a chamou. As palavras ainda saíam de sua boca enroladas.

-Oi?

-Quietos, por quê? – perguntou inocentemente.

-Akemi-chan hoje ninguém está com vontade de conversar, mas se você quiser eu converso com você. – respondeu docemente.

-Não tia Hina, Akemi quer dormir. – disse e se jogou no colo da tia Hyuuga. Esta por sua vez a ajeitou melhor e logo a pequena Hyuuga sonhava com pôneis rosa.

E mais uma vez o silencio tomou conta do local. Vendo que cada vez mais a tensão aumentava Temari tomou as rédeas da situação.

-Eu não sei o que está acontecendo, então alguém pode me explicar? Antes que eu o meu filho nasça?

Todos, exceto Shikamaru engoliram em seco, mas nenhuma resposta veio.

-Então acho que vocês querem realmente que meu filho nasça por eu estar inquieta.

-A Sakura está aqui em Konoha! – falaram todos em coro.

E ficaram surpresos. Então quer dizer que todos coincidentemente se encontraram com a Haruno?

-Espera um minuto. Então quer dizer que todos viram a Sakura-chan? – perguntou Naruto.

-Bom, nós três a vimos em uma loja de moda feminina. – respondeu Ino surpresa, será mesmo que encontrou a amiga testuda?

-Eu e Ten a vimos no supermercado, nós estávamos na sessão de leite em pó e ela passou empurrando o carrinho enquanto conversava ao telefone.

-E nós três a vimos no estacionamento do mesmo supermercado junto com elas.

-Mas por que vocês estavam em um estacionamento de supermercado? – o Nara perguntou.

-Elas estavam demorando demais, e eu fiquei preocupado. Perguntei para o Sasuke e o Naruto se eles não tinham as vistos e o Naruto surtou querendo ir procurá-las. – após ouviu a última frase Hinata ficou corada, então quer dizer que o Uzumaki estava preocupado com elas? –Quando chegamos ao estacionamento do supermercado a encontramos saindo do mesmo fomos até lá, elas estavam paradas olhando para um ponto, apenas por precaução desviamos o olhar para lá e demos de cara com o cabelo rosa da Sakura. – terminou a narrativa.

-O que ela faz aqui? – Temari soltou a pergunta que todos queiram saber a resposta.

-Ela mora aqui, disso eu tenho certeza! – indagou Gaara.

Suspiros pesados foram soltos por todos. O único que ficara em silencio era o Uchiha. Será mesmo que era ela? Tinha o mesmo cabelo rosa dela, só estavam compridos, a silhueta esbelta era mesma, apesar de ser baixa, do mesmo tamanho que ela. Se ele soubesse a cor dos olhos...

-Alguém conseguiu ver a tonalidade dos olhos dela? – antes que percebesse, as palavras soltaram de sua boca.

E mais uma vez suspiros pesados foram soltos por todos.

-Eu consegui ver e era cor de mel. – respondeu Kohana.

-Então não é Sakura! – falou em um tom frio. Deixando todos tensos e indignados. Apenas Kohana sorria em satisfação internamente.

-Mas eu tenho certeza que é ela! – disse Hinata cabisbaixa.

-Eu também acho, porque a voz dela era a mesma do que da Sakura. – concordou Tenten.

E agora? Em quem acreditar? Na Shiroki que dizia que a rosada que todos viram essa tarde possuía olhos da cor de mel ou nas duas morenas que ouviram a voz igual a de Sakura, que ainda por cima possuía cabelo rosa? Sasuke, como todos ali estavam nesse dilema.

-A Sakura é formada em medicina, certo? – perguntou Shikamru quebrando o silencio.

-Sim. – respondeu Hinata.

-Podemos entrar no sistema dos hospitais da cidade e pesquisar se ela trabalha em alguns deles, a quantos anos trabalha, e onde ela mora.

-Isso seria considerado crime! – repreendeu Temari.

-Não quando eu tenho autorização, às vezes ser delegado há certos confortos.

-Esqueça isso Shikamaru. Você pode ser processado por invadir um sistema que sempre fica em sigilo. Se querem tanto encontrá-la façam vocês mesmos e não usando o trabalho. – a voz cortante de Sasuke soou por toda sala.

Já cansado de tudo isso, o Uchiha levantou-se e saiu. Não podia mais ficar nem um minuto naquela sala ouvindo bobagens. Sakura desapareceu, quando ele tinha encontrado alguma pista que o levaria até ela, um dia depois ele descobria que a pista era falsa. Quantas mulheres já pintaram o cabelo nesse país de rosa? Eram tantas, mas nenhuma delas possuía o cabelo natural dela.

Sentiu o vento de verão acariciando o seu rosto. Respirou fundo aliviado por ter saído daquela sala. Apalpou o bolso a procura de suas chaves e bufou, tinha se esquecido de pegá-las na bolsa de Kohana. Com o menor vontade de andar de voltar até a sala, ele começou uma caminhada para relaxar.

Com a mente em branco, andou até um parque, que esta hora estava deserta e quando se de conta ele estava sentando em banco de concreto com os olhos fechados, apreciando a música de uma noite de verão.

-Finalmente eu vou ter as minhas respostas? – perguntou para o vento.

~~*~~*~~*~~*~~

-Sakura diminua mais a temperatura desse ar-condicionado. – reclamou Karin levando à boca a última colher de sorvete de sua taça.

-Já está no mínimo. – respondeu.

-Então ligue o ventilado.

-Ligue você.

-Estou grávida!

-Isso mesmo está grávida, mas não inválida.

-Por favor, Sakura! – pediu manhosa.

A Haruno apenas deu de ombros.

De repente o som da campainha soou por toda a casa.

-Eu atendo. – levantou-se e foi até a porta.

Quando a abriu se deparou com uma mulher que aparentava ter vinte e nove anos, cabelos brancos com um pequeno toque de azul claro e olhos cor de mel, com um enorme sorriso moldurando os lábios.

-Cara*** eu me esqueci! – bateu na testa.

-Que consideração hein Sakura! – fingiu estar magoada.

-Desculpe Namie.

-Sem problemas rosadinha! – a abraçou carinhosamente.

-Mas eu comprei o vinho e alguns frios para acompanhar.

-Então vamos logo com isso por que estou com várias novidades.

Sakura deu espaço para Namie entrar.

-Namie? – sentira tanta falta daquela voz.

-Itachi! – sorriu, alegria transbordava de seus olhos.

Correu até o amado e pulou em seus abraços. Um pouco assustado, Itachi a segurou como se não quisesse soltá-la nunca mais.

-Por que não avisou que estava em Konoha? – sussurrou em seu ouvido.

-Eu cheguei ontem a noite, quase de madrugada. Queria fazer uma surpresa para você. – respondeu no mesmo tom.

-Senti sua falta. – e selou os seus lábios em um beijo apaixonante.

Foram interrompidos por um pigarrear.

-Eu sinto em dizer isso, mas não fiquem de agarramento pela casa, estou grávida e por causa disso eu estou muito sensível.

Os três riram.

-Karin! – soltou-se dos braços do moreno e foi até a ruiva abraçá-la com cuidado para não amassar a barriga da própria. –Como senti saudades de você sua chata! – beijou a bochecha direita de Karin.

-Pare de usar a sua gravidez como desculpa dona Karin.

-Você diz isso porque nunca engravidou. – a ruiva contrapôs, mas logo se arrependeu, pois mágoa estava nos olhos verdes da amiga. –Sakura, eu não quis... Foi sem querer. – tentava se desculpa. –Desculpe. – abaixou a cabeça, bateu-se mentalmente.

O clima na sala de estar estava ficando cada vez mais tenso. Karin a beira de lágrima por ter magoado Sakura, o casal alterava o olhar entre a ruiva e a Haruno e a mesma encarava um ponto com os olhos opacos.

-Desculpa Sáh! – as primeiras lágrimas escorriam pelo rosto da ruiva, foi até a Haruno e a abraçou.

Sentiu uma mão acariciando os seus cabelos.

-Está tudo bem Ká... Não tem problema, pois você não disse aquilo de propósito.  

Karin encarou a Haruno confusa, mas se surpreendeu com um sorriso que moldurava os lábios de Sakura. Sem dizer nada ela apenas correspondeu o sorriso.

-Vamos abrir o vinho, porque estou doida para contar as novas! – Namie falou animadamente em uma tentativa de deixar aquela tensão de lado.

-Ok! Itachi vá pegar as taças! – Sakura avisou já indo à cozinha preparar os frios e um copo de suco de laranja à ruiva.

~~*~~*~~*~~

Já era quase meia noite, quando Itachi e Namie resolveram ir embora para aproveitar o restante da noite. Karin dormia calmamente no quarto ao lado há um bom tempo, já que a grávida tinha se retirado mais cedo para descansar.

E ela estava deitada em sua cama sem nenhuma vontade de dormir, ou melhor, o sono não vinha. Já tinha contando carneirinhos, mas não adiantou. Continuou a leitura de um livro, mas parou por não estar entendendo nada do que as palavras diziam. Fora tomar o seu leite, mas desistiu quando estava descendo as escadas, porque se lembrou que tinha tomado sorvete e logo em seguida tomado três taças de vinho, seria sorte se amanhã ela não acordasse com uma tremenda dor de barriga.

Respirou fundo e levantou-se da cama em um pulo. Vestia a primeira coisa que viu pela frente, que era um short jeans claro e uma blusa de alça fina branca cavada.

Era verão, a noite estava abafada. Nada melhor que sair e tomar um ar fresco.

Andava sem rumo pela cidade iluminada pelos postes de luz. O que a estava incomodando?

O dia de descanso dela que não foi bem isso? Não! Sempre fora assim, ela já tinha se acostumado.

O que Karin havia dito horas atrás? Também não! Doera muito o quê a ruiva tinha dito, mas sabia que isso logo passaria.

Então era o calor insuportável que estava fazendo esse ano? Absolutamente não! Ela já tinha enfrentando calor pior quando morava em Tóquio.

De repente os olhos ônix voltaram para sua mente como um fantasma. E em um clique o quebra cabeça estava montando.

Eu sinto muito a sua falta! Itachi e Namie namorando, Karin e Suigetsu casados e prestes a ter o primeiro filho. E eu no meio deles atrapalhando-os.

Ai como queria se socar!

Uma farsa! – gritou a sua consciência. Lembre-se disso!

-Mesmo sendo uma farsa, eu queria míseros segundos para nós dois revivermos tudo aquilo que passamos juntos! Eu só queria você aqui. – disse para o vento. 

Uma brisa acariciou o rosto alvo da Haruno e ela percebeu onde seus pés a levaram, ao parque, que nessas horas estava vazio, apenas uma pessoa estava lá, sentado em um banco de concreto a encarado com surpresa estampado em seu rosto.

Ela arregalou os olhos, um nó se formou em sua garganta que estava seca e suas mãos umedeceram quando viu quem era. Mas não podia ser! Era uma brincadeira de sua imaginação fértil! Não era Uchiha Sasuke que estava sentado em um banco a encarando perplexo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Xi!! Agora ferrou... =X o momento espero por todas enfim chegou... mas eu sou má e terminei o capitulo bem aqui... (MUAHHAAA cof*cof*) não fiquem bravas... o próximo vai ser muito parado...kkkkkkkk'
Mas, o que acharam? Gostaram? Odiaram?
Comentem e deixe a autora baka aqui feliz... recomendações? eu ficaria muito mais feliz se vocês acharem digno de recomendação e recomendar leitura... ô/
Vou ficando por aqui... vou começar a pensar o que posso colocar no capitulo oito..até mais gente!! Beijos...